Rua 35 escrita por Keroro


Capítulo 26
População: Indefinida


Notas iniciais do capítulo

Okay, o capitulo saiu rápido. WEE (na base de ameaças rçrç) Mas eu estava empolgada pra escreve-lo logo e para contar o que aconteceu com o James (HU3)
Boa leitura -v-



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/249950/chapter/26

– Micki, você resolveu se juntar a nossa festa. Finalmente! – disse Kai.

– O que você quer dizer, Kai? – perguntou.

– Acho que você sabe bem o que eu quero dizer. Por um momento eu achei que você não viria.

– Você planejou tudo, não é?

– Claro que sim – disse ele, rindo – Você acha mesmo que essa criança conseguiria me enganar?

Kai foi em direção de James, que estava amarrado a uma cadeira. Ele puxou o cabelo do homem, fazendo com que ele levantasse a cabeça.

James tinha um corte acima da sobrancelha e um machucado no canto dos lábios.

– Talvez se você tivesse usado o loirinho, o tal de Sam, eu tivesse caído melhor na sua pequena armadilha.

– Você está brincando comigo? – gritou Micki.

– Talvez. – disse Kai, pegando sua arma e apontando para a cabeça de James – Agora, eu quero que você me escute com bastante atenção.

~ Flash Back on ~

Micki viu quando eles entraram no hotel e amaldiçoou internamente. Tinha que achar James o mais rápido possível, antes que algo de muito ruim lhe acontecesse.

Ela esperou um pouco antes de entrar correndo no motel.

– Acabaram de entrar aqui dois homens, um era um pouco mais alto que o outro. Em que quarto eles estão? – Perguntou para o recepcionista.

– Sinto muito, mas não posso lhe dar essa informação. – Respondeu.

– Eu acho que você não me entendeu. - Disse, desembainhando a katana – Eu não estou te dando uma opção de escolha.

– E-eles estão no quarto 128.

– Bom garoto. – disse, saindo. Mas parou, voltando logo em seguida – Se você tentar avisar a alguém sobre isso eu irei fazer uma pequena visita para certas pessoas. – falou, mostrando-lhe o celular. O homem olhou assustado para o objeto e assentiu.

Micki subiu as escadas praticamente aos pulos. Tinha que chegar o rápido até o quarto e não podia perder mais tempo.

~

– Então, por onde você quer começar? – perguntou Kai, ainda prendendo os pulsos de James.

– Então, é... – O mais novo tentou responder, mas não conseguia pensar em nada coerente para dizer.

– Que tal por aqui? – disse Kai, dando leves mordidas no pescoço de James. O mais novo prendeu a respiração. “Por favor, Micki. Chegue logo!” Pensou em desespero.

– Você não parece estar se divertindo, docinho. – disse Kai.

– E-eu estou. Mas acho que a bebida está fazendo efeito.

– Isso é bom. – falou Kai, lambendo o pescoço de James.

“Eu estou literalmente fodido! Alguém me tire daqui!”

– Que tal se formos mais rápido com isso? – disse Kai, olhando para James. Ele começou a aproximar o rosto do homem abaixo de si. Quando faltava pouco para que se beijassem Kai abaixou o rosto e começou a rir.

– Do que está rindo? – perguntou James.

– Dessa sua atuação ridícula. – disse Kai.

– O que?

– Você achou mesmo que eu cairia nessa brincadeira?

– Mas do que você está falando?

– Eu sei quem você é. Desde o começo. Porque você acha que eu te trouxe até aqui? É um lugar fechado, ótimo para uma emboscada.

– Então você sabia de tudo? – perguntou James.

– Claro que sim. Eu só não achei que você faria um papel tão ridículo como esse. Mas é melhor assim, por que tenho você e será bem mais fácil de capturar a Micki.

– O que você pensa que vai fazer com ela? – gritou James.

– Cala a boca! – gritou Kai de volta, dando um soco em James. – Eu vou fazer o que eu quiser com ela. Tenho certeza de que ela vai colaborar. Já que eu tenho você em minhas mãos.

– Você está enganado.

– Eu já disse para calar a boca! – disse, socando James mais algumas vezes, deixando-o quase inconsciente.

– Você vai ter o prazer de presenciar tudo que eu vou fazer com ela. Você gosta dela, não é, James? Isso com certeza vai acabar com você.

~

– James! – gritou Micki assim que entrou no corredor que dava para o quarto 128. Era o ultimo do corredor.

Micki correu em direção à porta, se atirando sobre a mesma. Com o impacto a porta foi aberta e Micki quase não conseguiu se manter em pé.

Ela olhou ao redor do quarto, procurando por James, mas antes de avista-lo ela viu Kai, sentado na ponta da cama, olhando para ela com um sorriso no rosto.

– Micki, você resolveu se juntar a nossa festa. Finalmente!

~Flash back off~

– O que você quer, Kai? – perguntou Micki.

– Você sabe bem o que eu quero.

– Você me quer?

– Sim e não. Obvio que não no sentido sexual da palavra. – disse Kai – Se bem eu disse ao James que ele teria um showzinho particular patrocinado por nós dois.

– O que nunca vai acontecer. – disse Micki.

– Eu não falaria isso quando tem alguém apontando uma arma para a cabeça do seu querido brinquedinho.

– James não é um brinquedo, Kai.

– Olha só quem diz isso. A garota que o mandou para uma missão suicida.

– Kai, diga logo o que você quer!

Pela primeira vez Micki fazia o papel de torturado. Depois de tanto tempo torturando.

Para Kai era quase comigo ver o olhar de desespero de Micki. Ela estava ali, praticamente indefesa e ele tinha uma arma que estava apontada para a cabeça da única fraqueza que ela tinha. Seria quase comico se não fosse tão trágico.

– Então, vamos direto ao ponto, não é? Eu quero que você me leve até a Rua 35.

– É o que? – perguntou Micki.

– É isso mesmo que você ouviu. Você vai me levar até a Rua 35. – disse Kai.

– E depois o que? Você mata todo mundo?

– Você ainda não entendeu. Eu estou do seu lado.

– Há, há! Que piada, Kai. Você ficou louco ou o que? – perguntou Micki - Acho que esse tanto de remédio que você consome não está fazendo bem para o seu cérebro.

– Isso não é uma piada. Você vai me levar.

– Eu não vou te levar. Para que você quer ir? Para chegar lá e matar todo mundo?

– Você acha que se eu quisesse matar alguém eu já não teria feito isso agora? – perguntou Kai – Eu poderia muito bem tê-lo matado antes mesmo de você entrar aqui. – disse, apontando com a arma para James – E posso muito bem atirar em você agora mesmo.

– Para que você quer ir até lá? – perguntou.

– Para que possamos conversar. Eu tenho uma coisa que vocês querem e vocês podem fazer algo que eu quero.

– O que nos podemos fazer que fosse do seu interesse? – perguntou Micki.

– Vocês podem acabar com Eles. E eu tenho as informações de que vocês precisam para isso. Façamos um trato: Eu o libero e te dou as informações e em troca você me leva até lá. Combinado?

Micki pensou no que poderia acontecer caso Kai estivesse mentindo. Tinha muito mais a perder do que a ganhar. Mas, se ele estivesse falando a verdade as informações que ele lhes daria seriam muito uteis.

– Combinado. – disse ela.

– Então, jogue a sua katana para perto de mim. Não posso correr riscos.

Micki colocou a katana no chão, chutando-a na direção de Kai.

Ele se abaixou e pegou-a do chão, usando a mesma para cortar as cordas que prendiam James, depois o empurrou na direção de Micki.

James foi cambaleando até chegar perto da mulher, que fez com que James se apoiasse nela.

– Vocês vão à frente. – disse Kai.

Micki começou a andar, indo na direção das escadas.

– Pelas escadas não. Pelo elevador. – falou Kai.

A loira mudou o curso e foi para o elevador, ajudando James.

Kai apertou o botão e o elevador começou a desce. Ele tinha guardado sua arma mais continuava segurando a katana, o que impossibilitava Micki de qualquer tentativa de ataque.

Quando o elevador parou e as portas se abriram Micki saiu primeiro, levando James consigo e Kai continuou vindo mais atrás. Eles passaram pelo jovem recepcionista, que olhou para Micki com um olhar assustado. Kai olhou para o homem e sorriu, dando um leve aceno.

– Ei, ligue para o Sr. Sr. Roderick para que ele venha nos buscar aqui. – disse Kai, quando eles saíram do motel.

– Por quê?

– Você prefere continuar arrastando o James por ai?

– Tudo bem. – falou Micki, pegando o celular e discando alguns números com certa dificuldade. Sr. Roderick atendeu no segundo toque.

– Tudo pronto? – perguntou ele.

– É, digamos que sim.

– Onde estão?

Micki deu as coordenadas do local e o Sr. Roderick disse que chegaria lá em poucos minutos.

Pouco tempo depois ele chegou como havia prometido.

– Micki, porque quem está nocauteado é o James e não o Kai? – perguntou ele.

– Sr. Roderick, é um grande prazer pode finalmente conhece-lo. – disse Kai.

– Micki, o que está acontecendo?

– Sr. Roderick, é uma longa historia. Só nos leve, por favor.

Eles foram quase à metade do caminho inteiro em silencio. Micki analisava os ferimentos de James. Não eram tão profundos. Ela deu uma tapa na cabeça do homem, furiosa.

– Como você deixou isso acontecer? – perguntou ela aos sussurros.

Kai ia no banco da frente, com o Sr. Roderick que estava dirigindo. Ela e James iam no branco de trás.

– Ai! – exclamou – Eu estou ferido e você ainda me bate? Cadê o carinho, cadê o amor?

– Estão em falta. – disse ela – Eu falei que isso daria errado.

– Na verdade quem falou isso fui eu.

– Tanto faz. Eu nunca pensei que daria tão errado assim. Olha o que aconteceu!

– Quem passou pela pior parte sozinho fui eu. – disse James

– Ele não fez nada com você, fez? – perguntou Micki.

– Não, não fiz. – respondeu Kai – Eu nem toquei nele.

– Mentira! Você me lambeu! – gritou James.

Micki e o Sr. Roderick olharam para Kai, esperando a reação do homem. Ele apenas riu.

– Não fiz nada, além disso. Nem pensei em fazer – disse Kai – E também, acho que não seria nem um pouco divertido se eu tivesse te fodido.

– O QUE? – gritou James.

– Você estava morrendo de medo de que eu fizesse algo, não é? Sinto muito, mas você não é o meu tipo.

– Então você não é gay? – perguntou Micki.

– Por quê? Você estaria interessada se eu não fosse? – falou Kai, rindo – Mas sim, eu sou gay. Mas James não faz o meu tipo. Você deveria ter pensado em mandar o Sam ou aquele ruivo. Damon, não é?

– Viu? Eu disse que você deveria ter mandado o Sam!

– Fique quieto, James. – disse o Sr. Roderick.

Eles foram calados pelo resto do caminho até chegarem perto da entrada para a Rua 35, havia uma placa onde estava escrito:

“Rua 35

População: Indefinida.”

– Por que população indefinida? – perguntou Kai.

– Porque será? – disse Micki, com ironia.

– Graças as Rebeliões os números nunca são os mesmos, estão sempre variando. Então eles não colocam essa informação.

– Ah, entendi.

– Bom, chegamos. – disse o Sr. Roderick.

– Então essa é a famosa Rua 35. – falou Kai.

– Famosa pelo que? Pelas mortes? – perguntou Micki, descendo do carro.

– Micki, me ajuda aqui. – disse James.

– Se vire sozinho. – falou, indo para a casa da Sra. Bracken, que era onde aconteciam as reuniões dos Observadores.

– Deixe que eu te ajude. – disse Kai.

– Não! Você não! Fique longe de mim! – exclamou James, descendo do carro e andando o mais rápido que conseguia atrás de Micki.

– Tudo bem, então. – disse Kai, seguindo-os.

O Sr. Roderick abriu a porta da casa e entrou indo na direção do sótão, sendo seguido pelos outros três. Sra. Bracken e os outros Observadores já estavam lá, esperando por eles.

– Que bom que chegaram. – disse ela. - Porque o trouxeram desse jeito?

– A situação foi um tanto quanto complicada. Mas ele concordou em nos ajudar. – disse Micki.

– Bom, sendo assim – disse a Sra. Bracken – Então, Kai. O que você tem para nos oferecer?

– Isso – disse ele, tirando um pequeno pen drive do bolso e mostrando-o a todos.

Ele foi até James e entregou o pendrive. James rapidamente o conectou ao computador, esperou que todos os arquivos fossem carregados e logo depois abriu a pasta.

Dentro dela havia vários arquivos. Fichas com fotos de todos os moradores de todas as Ruas. Dizendo tudo o que eles faziam ou já tinham feito. Qual era a profissão de cada um, se tinham filhos ou família. No meio delas Micki reconheceu a ficha do recepcionista, seu nome era Lee. Ela sorriu se lembrando da expressão que ele fez quando ela lhe mostrou a foto de sua filha e de sua esposa. Ela não iria fazer nada contra ela, mas era sempre bom estar prevenida para certas ocasiões. Por sorte o Sr. Roderick tinha conseguido aquela foto antes dela entrar no local.

– Você o ameaçou, não foi? – perguntou Kai, ao lado dela. Micki deu de ombros. – Foi bom finalmente te conhecer.

– O que? – perguntou ela, parando de olhar para a tela do computador e se virando para Kai.

– Você é muito famosa entre Eles. Nunca entendi o porquê, nem tenho essa informação. Só sei que Eles te consideram muito perigosa.

– Disso eu tenho certeza. – disse ela, rindo.

– É quase um milagre que você ainda esteja viva. Você vale uma grande recompensa. – falou Kai, encarando-a.

– Isso é uma coisa um tanto interessante.

– Droga! Eu não consigo achar o que estamos procurando! – disse James, frustrado.

– Você não procurou no lugar certo. – disse Kai, indo até James – Aqui, abra essa pasta. Agora invada o sistema e depois use essas informações aqui.

James fez tudo que Kai ia lhe dizendo. Seu susto inicial com Kai parecia ter passado.

– Pronto. Agora use esse código aqui.

Assim que James inseriu o código uma pagina foi aberta.

Todas as informações dos funcionários d’Eles estavam ali, diante deles. Os Observadores começaram a analisar cada ficha, de cada funcionário. No meio de tantas eles acharam a ficha de Clarisse.

– Eu sabia que essa vadia tinha ido se juntar a Eles. – disse Micki.

– Não é só isso. – falou Kai – Olhe essa ficha aqui.

James abriu o arquivo. A respiração de todos na sala quase parou.

– Vocês o reconhecem, não é? – perguntou James para Micki. Ela quase não acreditou que ele tinha se tornado o chefe d’Eles.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

BDKSAJLSKADSADSA REVIEWS?
E sim, teria lemon, maaas eu tirei c: