Rua 35 escrita por Keroro
Notas iniciais do capítulo
Okay, o capitulo saiu rápido. WEE (na base de ameaças rçrç) Mas eu estava empolgada pra escreve-lo logo e para contar o que aconteceu com o James (HU3)
Boa leitura -v-
– Micki, você resolveu se juntar a nossa festa. Finalmente! – disse Kai.
– O que você quer dizer, Kai? – perguntou.
– Acho que você sabe bem o que eu quero dizer. Por um momento eu achei que você não viria.
– Você planejou tudo, não é?
– Claro que sim – disse ele, rindo – Você acha mesmo que essa criança conseguiria me enganar?
Kai foi em direção de James, que estava amarrado a uma cadeira. Ele puxou o cabelo do homem, fazendo com que ele levantasse a cabeça.
James tinha um corte acima da sobrancelha e um machucado no canto dos lábios.
– Talvez se você tivesse usado o loirinho, o tal de Sam, eu tivesse caído melhor na sua pequena armadilha.
– Você está brincando comigo? – gritou Micki.
– Talvez. – disse Kai, pegando sua arma e apontando para a cabeça de James – Agora, eu quero que você me escute com bastante atenção.
~ Flash Back on ~
Micki viu quando eles entraram no hotel e amaldiçoou internamente. Tinha que achar James o mais rápido possível, antes que algo de muito ruim lhe acontecesse.
Ela esperou um pouco antes de entrar correndo no motel.
– Acabaram de entrar aqui dois homens, um era um pouco mais alto que o outro. Em que quarto eles estão? – Perguntou para o recepcionista.
– Sinto muito, mas não posso lhe dar essa informação. – Respondeu.
– Eu acho que você não me entendeu. - Disse, desembainhando a katana – Eu não estou te dando uma opção de escolha.
– E-eles estão no quarto 128.
– Bom garoto. – disse, saindo. Mas parou, voltando logo em seguida – Se você tentar avisar a alguém sobre isso eu irei fazer uma pequena visita para certas pessoas. – falou, mostrando-lhe o celular. O homem olhou assustado para o objeto e assentiu.
Micki subiu as escadas praticamente aos pulos. Tinha que chegar o rápido até o quarto e não podia perder mais tempo.
~
– Então, por onde você quer começar? – perguntou Kai, ainda prendendo os pulsos de James.
– Então, é... – O mais novo tentou responder, mas não conseguia pensar em nada coerente para dizer.
– Que tal por aqui? – disse Kai, dando leves mordidas no pescoço de James. O mais novo prendeu a respiração. “Por favor, Micki. Chegue logo!” Pensou em desespero.
– Você não parece estar se divertindo, docinho. – disse Kai.
– E-eu estou. Mas acho que a bebida está fazendo efeito.
– Isso é bom. – falou Kai, lambendo o pescoço de James.
“Eu estou literalmente fodido! Alguém me tire daqui!”
– Que tal se formos mais rápido com isso? – disse Kai, olhando para James. Ele começou a aproximar o rosto do homem abaixo de si. Quando faltava pouco para que se beijassem Kai abaixou o rosto e começou a rir.
– Do que está rindo? – perguntou James.
– Dessa sua atuação ridícula. – disse Kai.
– O que?
– Você achou mesmo que eu cairia nessa brincadeira?
– Mas do que você está falando?
– Eu sei quem você é. Desde o começo. Porque você acha que eu te trouxe até aqui? É um lugar fechado, ótimo para uma emboscada.
– Então você sabia de tudo? – perguntou James.
– Claro que sim. Eu só não achei que você faria um papel tão ridículo como esse. Mas é melhor assim, por que tenho você e será bem mais fácil de capturar a Micki.
– O que você pensa que vai fazer com ela? – gritou James.
– Cala a boca! – gritou Kai de volta, dando um soco em James. – Eu vou fazer o que eu quiser com ela. Tenho certeza de que ela vai colaborar. Já que eu tenho você em minhas mãos.
– Você está enganado.
– Eu já disse para calar a boca! – disse, socando James mais algumas vezes, deixando-o quase inconsciente.
– Você vai ter o prazer de presenciar tudo que eu vou fazer com ela. Você gosta dela, não é, James? Isso com certeza vai acabar com você.
~
– James! – gritou Micki assim que entrou no corredor que dava para o quarto 128. Era o ultimo do corredor.
Micki correu em direção à porta, se atirando sobre a mesma. Com o impacto a porta foi aberta e Micki quase não conseguiu se manter em pé.
Ela olhou ao redor do quarto, procurando por James, mas antes de avista-lo ela viu Kai, sentado na ponta da cama, olhando para ela com um sorriso no rosto.
– Micki, você resolveu se juntar a nossa festa. Finalmente!
~Flash back off~
– O que você quer, Kai? – perguntou Micki.
– Você sabe bem o que eu quero.
– Você me quer?
– Sim e não. Obvio que não no sentido sexual da palavra. – disse Kai – Se bem eu disse ao James que ele teria um showzinho particular patrocinado por nós dois.
– O que nunca vai acontecer. – disse Micki.
– Eu não falaria isso quando tem alguém apontando uma arma para a cabeça do seu querido brinquedinho.
– James não é um brinquedo, Kai.
– Olha só quem diz isso. A garota que o mandou para uma missão suicida.
– Kai, diga logo o que você quer!
Pela primeira vez Micki fazia o papel de torturado. Depois de tanto tempo torturando.
Para Kai era quase comigo ver o olhar de desespero de Micki. Ela estava ali, praticamente indefesa e ele tinha uma arma que estava apontada para a cabeça da única fraqueza que ela tinha. Seria quase comico se não fosse tão trágico.
– Então, vamos direto ao ponto, não é? Eu quero que você me leve até a Rua 35.
– É o que? – perguntou Micki.
– É isso mesmo que você ouviu. Você vai me levar até a Rua 35. – disse Kai.
– E depois o que? Você mata todo mundo?
– Você ainda não entendeu. Eu estou do seu lado.
– Há, há! Que piada, Kai. Você ficou louco ou o que? – perguntou Micki - Acho que esse tanto de remédio que você consome não está fazendo bem para o seu cérebro.
– Isso não é uma piada. Você vai me levar.
– Eu não vou te levar. Para que você quer ir? Para chegar lá e matar todo mundo?
– Você acha que se eu quisesse matar alguém eu já não teria feito isso agora? – perguntou Kai – Eu poderia muito bem tê-lo matado antes mesmo de você entrar aqui. – disse, apontando com a arma para James – E posso muito bem atirar em você agora mesmo.
– Para que você quer ir até lá? – perguntou.
– Para que possamos conversar. Eu tenho uma coisa que vocês querem e vocês podem fazer algo que eu quero.
– O que nos podemos fazer que fosse do seu interesse? – perguntou Micki.
– Vocês podem acabar com Eles. E eu tenho as informações de que vocês precisam para isso. Façamos um trato: Eu o libero e te dou as informações e em troca você me leva até lá. Combinado?
Micki pensou no que poderia acontecer caso Kai estivesse mentindo. Tinha muito mais a perder do que a ganhar. Mas, se ele estivesse falando a verdade as informações que ele lhes daria seriam muito uteis.
– Combinado. – disse ela.
– Então, jogue a sua katana para perto de mim. Não posso correr riscos.
Micki colocou a katana no chão, chutando-a na direção de Kai.
Ele se abaixou e pegou-a do chão, usando a mesma para cortar as cordas que prendiam James, depois o empurrou na direção de Micki.
James foi cambaleando até chegar perto da mulher, que fez com que James se apoiasse nela.
– Vocês vão à frente. – disse Kai.
Micki começou a andar, indo na direção das escadas.
– Pelas escadas não. Pelo elevador. – falou Kai.
A loira mudou o curso e foi para o elevador, ajudando James.
Kai apertou o botão e o elevador começou a desce. Ele tinha guardado sua arma mais continuava segurando a katana, o que impossibilitava Micki de qualquer tentativa de ataque.
Quando o elevador parou e as portas se abriram Micki saiu primeiro, levando James consigo e Kai continuou vindo mais atrás. Eles passaram pelo jovem recepcionista, que olhou para Micki com um olhar assustado. Kai olhou para o homem e sorriu, dando um leve aceno.
– Ei, ligue para o Sr. Sr. Roderick para que ele venha nos buscar aqui. – disse Kai, quando eles saíram do motel.
– Por quê?
– Você prefere continuar arrastando o James por ai?
– Tudo bem. – falou Micki, pegando o celular e discando alguns números com certa dificuldade. Sr. Roderick atendeu no segundo toque.
– Tudo pronto? – perguntou ele.
– É, digamos que sim.
– Onde estão?
Micki deu as coordenadas do local e o Sr. Roderick disse que chegaria lá em poucos minutos.
Pouco tempo depois ele chegou como havia prometido.
– Micki, porque quem está nocauteado é o James e não o Kai? – perguntou ele.
– Sr. Roderick, é um grande prazer pode finalmente conhece-lo. – disse Kai.
– Micki, o que está acontecendo?
– Sr. Roderick, é uma longa historia. Só nos leve, por favor.
Eles foram quase à metade do caminho inteiro em silencio. Micki analisava os ferimentos de James. Não eram tão profundos. Ela deu uma tapa na cabeça do homem, furiosa.
– Como você deixou isso acontecer? – perguntou ela aos sussurros.
Kai ia no banco da frente, com o Sr. Roderick que estava dirigindo. Ela e James iam no branco de trás.
– Ai! – exclamou – Eu estou ferido e você ainda me bate? Cadê o carinho, cadê o amor?
– Estão em falta. – disse ela – Eu falei que isso daria errado.
– Na verdade quem falou isso fui eu.
– Tanto faz. Eu nunca pensei que daria tão errado assim. Olha o que aconteceu!
– Quem passou pela pior parte sozinho fui eu. – disse James
– Ele não fez nada com você, fez? – perguntou Micki.
– Não, não fiz. – respondeu Kai – Eu nem toquei nele.
– Mentira! Você me lambeu! – gritou James.
Micki e o Sr. Roderick olharam para Kai, esperando a reação do homem. Ele apenas riu.
– Não fiz nada, além disso. Nem pensei em fazer – disse Kai – E também, acho que não seria nem um pouco divertido se eu tivesse te fodido.
– O QUE? – gritou James.
– Você estava morrendo de medo de que eu fizesse algo, não é? Sinto muito, mas você não é o meu tipo.
– Então você não é gay? – perguntou Micki.
– Por quê? Você estaria interessada se eu não fosse? – falou Kai, rindo – Mas sim, eu sou gay. Mas James não faz o meu tipo. Você deveria ter pensado em mandar o Sam ou aquele ruivo. Damon, não é?
– Viu? Eu disse que você deveria ter mandado o Sam!
– Fique quieto, James. – disse o Sr. Roderick.
Eles foram calados pelo resto do caminho até chegarem perto da entrada para a Rua 35, havia uma placa onde estava escrito:
“Rua 35
População: Indefinida.”
– Por que população indefinida? – perguntou Kai.
– Porque será? – disse Micki, com ironia.
– Graças as Rebeliões os números nunca são os mesmos, estão sempre variando. Então eles não colocam essa informação.
– Ah, entendi.
– Bom, chegamos. – disse o Sr. Roderick.
– Então essa é a famosa Rua 35. – falou Kai.
– Famosa pelo que? Pelas mortes? – perguntou Micki, descendo do carro.
– Micki, me ajuda aqui. – disse James.
– Se vire sozinho. – falou, indo para a casa da Sra. Bracken, que era onde aconteciam as reuniões dos Observadores.
– Deixe que eu te ajude. – disse Kai.
– Não! Você não! Fique longe de mim! – exclamou James, descendo do carro e andando o mais rápido que conseguia atrás de Micki.
– Tudo bem, então. – disse Kai, seguindo-os.
O Sr. Roderick abriu a porta da casa e entrou indo na direção do sótão, sendo seguido pelos outros três. Sra. Bracken e os outros Observadores já estavam lá, esperando por eles.
– Que bom que chegaram. – disse ela. - Porque o trouxeram desse jeito?
– A situação foi um tanto quanto complicada. Mas ele concordou em nos ajudar. – disse Micki.
– Bom, sendo assim – disse a Sra. Bracken – Então, Kai. O que você tem para nos oferecer?
– Isso – disse ele, tirando um pequeno pen drive do bolso e mostrando-o a todos.
Ele foi até James e entregou o pendrive. James rapidamente o conectou ao computador, esperou que todos os arquivos fossem carregados e logo depois abriu a pasta.
Dentro dela havia vários arquivos. Fichas com fotos de todos os moradores de todas as Ruas. Dizendo tudo o que eles faziam ou já tinham feito. Qual era a profissão de cada um, se tinham filhos ou família. No meio delas Micki reconheceu a ficha do recepcionista, seu nome era Lee. Ela sorriu se lembrando da expressão que ele fez quando ela lhe mostrou a foto de sua filha e de sua esposa. Ela não iria fazer nada contra ela, mas era sempre bom estar prevenida para certas ocasiões. Por sorte o Sr. Roderick tinha conseguido aquela foto antes dela entrar no local.
– Você o ameaçou, não foi? – perguntou Kai, ao lado dela. Micki deu de ombros. – Foi bom finalmente te conhecer.
– O que? – perguntou ela, parando de olhar para a tela do computador e se virando para Kai.
– Você é muito famosa entre Eles. Nunca entendi o porquê, nem tenho essa informação. Só sei que Eles te consideram muito perigosa.
– Disso eu tenho certeza. – disse ela, rindo.
– É quase um milagre que você ainda esteja viva. Você vale uma grande recompensa. – falou Kai, encarando-a.
– Isso é uma coisa um tanto interessante.
– Droga! Eu não consigo achar o que estamos procurando! – disse James, frustrado.
– Você não procurou no lugar certo. – disse Kai, indo até James – Aqui, abra essa pasta. Agora invada o sistema e depois use essas informações aqui.
James fez tudo que Kai ia lhe dizendo. Seu susto inicial com Kai parecia ter passado.
– Pronto. Agora use esse código aqui.
Assim que James inseriu o código uma pagina foi aberta.
Todas as informações dos funcionários d’Eles estavam ali, diante deles. Os Observadores começaram a analisar cada ficha, de cada funcionário. No meio de tantas eles acharam a ficha de Clarisse.
– Eu sabia que essa vadia tinha ido se juntar a Eles. – disse Micki.
– Não é só isso. – falou Kai – Olhe essa ficha aqui.
James abriu o arquivo. A respiração de todos na sala quase parou.
– Vocês o reconhecem, não é? – perguntou James para Micki. Ela quase não acreditou que ele tinha se tornado o chefe d’Eles.
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BDKSAJLSKADSADSA REVIEWS?
E sim, teria lemon, maaas eu tirei c: