Rua 35 escrita por Keroro


Capítulo 27
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Notas iniciais do capítulo

Então, mais um capitulo, yey. Demorei pra postar por motivos de ENEM, curso, provas e etc, enfim c:
Boa leitura~



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– Eu não acredito que vocês deixaram isso acontecer! –Gritou o homem.

– Senhor, não podiamos fazer nada.

– Não podiam? NÃO PODIAM? – gritou mais uma vez, jogando tudo que tinha em cima da escrivaninha no chão – É claro que podiam! Podiam tê-los matado! Mas vocês fizeram ao contrario; deixaram que eles saíssem vivos.

– Não podíamos mata-los fora do Forte. O senhor sabe disso.

– Eu não sei de nada. A única coisa que sei é que um bando de incompetentes não cumpriram as minhas ordens.

Os outros três homens que estavam no local apenas abaixaram a cabeça diante do outro que os olhava de um modo estranho.

Ele caminhava de um lado a outro da sala decidindo o que ia fazer agora que seu principal segurança tinha sido “sequestrado” e estava nas mãos dos Observadores. O homem parou de repente na frente dos três.

– Saiam daqui antes que eu mesmo mate os três.

Os homens saíram apresados agradecendo internamente por terem sido poupados.

Ele então voltou a se sentar, passando a mão nos cabelos pretos de um modo nervoso.

Quando voltou a olhar para frente viu uma mulher loira encostada à porta. Ela estava com os braços cruzados e tinha um sorriso que esbanjava ironia.

– E você, o que quer? – perguntou ele.

– Vim apenas para dizer que eu te avisei. – disse ela, andando e se sentando na cadeira a frente dele. – Você foi apenas muito idiota e acabou entregando o Kai de bandeja.

– Kai não foi sequestrado. Ele se entregou.

– Hm. Eu sabia que ele ia acabar fazendo isso uma hora ou outra. Ele só precisava de alguém que o levasse até a Rua 35...

– Então a Micki aparecer e foi à oportunidade que ele precisava.

– Vai me dizer que não esperava por isso? Ela já vinha sequestrando vários seguranças.

– Então ela conseguiu o Alex. – Ele completou o raciocínio da mulher.

– Eu nunca confiei no Alex. Sabia que no primeiro apertão que ele sofresse ia contar tudo o que sabia. Bem, não adianta chorar pelo que já foi feito. Agora é só esperar e ver o que acontecer. – disse a mulher. Ela se levantou e saiu da sala, deixando apenas o homem no lugar.

Ela tirou um celular do bolso do casaco, depois discou alguns números e esperou a pessoa do outro lado atender.

– E então? – disse a voz do outro lado da linha.

– Ocorreu tudo como o planejado. Kai está na Rua 35.

– Ótimo. Clarisse, quando eu vou poder ver a minha filha? – Perguntou a mulher. Clarisse sabia pelo tom nervoso que ela usava que estava bagunçando os cabelos brancos.

– Ainda não tenho certeza. Avisar-te-ei quando tiver essa informação. – Respondeu, desligando o celular.

Ela continuou caminho até chega à saída do prédio, depois foi em direção a queimadora. Abriu a porta e sentiu o calor que vinha de lá. Rapidamente jogou o aparelho celular ali dentro e depois fechou a porta, voltando para dentro do prédio.

Um homem loiro observava toda a ação da mulher, encostado a uma arvore.

– Ah, Clarisse. Você não aprende mesmo. – disse para si, sorrindo.

~

– Será que eles já sentiram a falta dele? – Perguntou James, apontando discretamente para Kai, que conversava com o restante dos Observadores.

– Ele sumiu faz quase doze horas e não deu nem sinal de vida. É obvio que Eles investigaram para saber o que aconteceu.

– Então Eles virão até aqui?

– Acho que não. Eles também devem saber que ele veio por vontade própria. Em todo caso temos que nos preparar para tudo.

Micki continuou observando todos os movimentos de Kai. O analisava, tentando descobrir o porquê de ter o trazido até a Rua 35 e o porquê de ele querer tanto ser levado até ali.

– Ei, o que está olhando? – perguntou James, seguindo o olhar da mulher. Quando notou para onde ela olhava pegou-a pelo braço e a puxou para fora da sala até o corredor.

– James, o que pensa que está fazendo? – perguntou Micki.

James jogou a mulher de encontro a parede, fazendo com que ela batesse as costas na mesma. Depois colocou as mãos apoiadas na parede, uma em cada lado do rosto da loira.

– Não quero que fique olhando para ele. – disse, olhando a mulher nos olhos. Mesmo com a pouca luz no local era possível ver os olhos azuis dela brilhando.

– Hm. James, você está com ciúmes do Kai? – Perguntou Micki, sorrindo de lado.

– E se eu estiver? Qual é o problema?

– O problema é que você e eu não somos nada demais. Apenas amigos. – disse ela.

– Amigos que fodem?

– Amigos com pequenos benefícios. Agora, faz o favor de me soltar. E se eu estiver interessada no Kai? Aposto que não teria nada com ele, afinal, ele é gay.

– Isso não o impede de te foder.

– Ah, James! Pelo amor, pare de usar palavras tão grosseiras comigo, okay?

– Você não reclama quando as uso enquanto estamos fazendo sexo. – disse ele, mordendo o pescoço da loira. James começou a distribuir beijos e mordidas por todo pescoço da loira, que se controlava para não demonstrar que estava gostando das caricias do mais novo.

– Hm, James! Que droga! Temos que voltar para a sala, me largue. – Disse Micki, empurrando James com todo resto de força e sanidade que tinha. Mesmo que sua cabeça dissesse para arrastar o garoto até sua casa e continuar com o que estavam fazendo.

– Tudo bem. – Disse ele friamente, andando na direção da sala sem nem mesmo esperar pela mulher.

– Mas eu devo merecer mesmo. – Falou para si mesma e seguiu o homem.

~

– Como diabos isso foi possível? – Perguntou Micki.

– Apenas foi. Para tudo se dá um jeito. – Disse Kai.

– Então, que tal se nos déssemos um jeito no grupo d’Eles? Seria interessante.

– Você não sabe o que está dizendo. Acontece muita coisa dentro da base que Eles comandam. – disse Kai – Você acha que seria apenas isso? Invadir a base, matar o líder e então tudo acabaria?

– É exatamente isso que eu penso. E nós teríamos alguma chance se você nos ajudasse.

– Eu não vou fazer isso, porque seria condena-los a morte.

– Você sabe quantos aqui já queriam estar mortos? Você apenas faria um favor para muitos.

– E você sabe que muitos aqui têm uma grande chance contra Eles! Eu não posso simplesmente arriscar e deixar que uns bandos de crianças sem treinamento algum cometam suicídio em conjunto!

– Então, o que você sugere? – perguntou Micki.

– Que vocês treinem. E que tenham um bom plano, porque caso algo de errado, alguém terá que se sacrificar...

~

Giuliana~

– Kai! O que você está fazendo aqui? – gritou Alexcia, correndo como se não houvesse o amanhã e abraçando um cara que eu nunca tinha visto na minha vida.

– Alexcia! Pelo amor de Deus, eu achei que você tinha sido morta ou algo assim!

– Como pode ver, eu continuo viva.

– Até demais. – disse Lanna.

– Lanna, é bom ver que você continua viva também. Como vai?

– Muito bem, obrigada. É bom ver que infelizmente os Observadores não te mataram. Que sem graça.

– Okay, alguém me explica o que está acontecendo aqui porque eu não estou entendendo mais nada.

– Ah, Giu. Eu me esqueci de te contar que temos um novo “morador” na nossa rua. – disse Micki, fazendo aspas.

– Novo morador? Mas quando ele chegou? – Perguntei.

– Ontem à noite, é uma longa historia e não convém que saiba dela agora. Então, este é o Kai. Kai, acho que você já conhece todos aqui, não é? – perguntou Micki.

– Sim, sei tudo sobre eles. Principalmente sobre essa albina baixinha aqui. – disse Kai, bagunçando os cabelos de Alexcia. “Epa, e essa ousadia?”

– Então, qual o relacionamento de vocês dois? – perguntou James, olhando para Micki de um jeito estranho.

– Não temos nenhum relacionamento! – disse Alexcia – Kai apenas cuidava de mim, isso também é uma longa historia.

– Hm, então tudo bem.

– Lanna, Alexcia e Giu, nós temos que ir para o colegio! – gritou Annabell. Ela estava no carro nada discreto de Sam, e acenava para que nos fossemos com eles de carro.

– Vão escravas da escola, estudem! – disse Micki – Ah, Giu! De um abraço no Sr. Hayori por mim, okay?

– Abrace você mesma. Não quero ser morta tão cedo. – Falei, rindo.

~

Sam dirigia como um louco. Literalmente.

– SAM! Você acha que nos estamos fugindo de outra Rebelião? Vá mais devagar! – gritou Annabell.

– Bell, meu amor. Você sabe que não consigo ir mais devagar, então, por favor, não reclame. – disse Sam. Ele continuou dirigindo a toda velocidade até chega ao colégio. Parou na frente do lugar dando um cavalo de pau e eu pude ver a cara de espanto que alguns estudantes estavam fazendo.

Ele finalmente estacionou o carro no lugar apropriado e nos descemos. Alexcia parecia que ia vomitar até o que tinha comido na ceia de Natal. “Tadinha, não esta acostumada às loucuras do Sam.”

Quando nos estávamos entrando no prédio Sam me cutucou e apontou para a direita. Quando olhei vi Damon conversando com o projeto de sociopata que tinha me ameaçado há um tempo.

– Mas ele não perde tempo. – disse Anna.

– Esperava, ele não namorava a Giuliana? – perguntou Lanna.

– O pequeno gafanhoto e a suco de uva aqui tem um relacionamento um tanto “conturbado”. – Falou Sam.

– Sam, se você falar algo mais sobre Damon e eu na mesma frase eu vou te deixar sem um dos ovos. – falei.

– Giuliana continua o mesmo amor de sempre. Nada abala essa garota. – disse Damon, se aproximando. “Quando foi que ele chegou aqui? Já falei que também quero meu superpoder de tele transporte!”

– E você continua fazendo as mesmas burradas de sempre. – disse Anna, suspirando. – Vamos Giu, temos uma aula pra assistir.

Anna saiu de arrastando até a nossa sala de aula. Alexcia e Lanna já tinha ido para suas respectivas salas.

– Eu deveria ter matado ele quando tive chance. – falei, finalmente.

~

PDV – Sam

– Cara, que droga você acha que esta fazendo? – perguntei, dando um tapa na cabeça de Damon.

– Mas o que foi que eu fiz dessa vez?

– Tudo que não deveria, que tal? Primeiro você beijou a Giuliana, depois você a tratou mal e-

– Quando que eu a tratei mal? – Perguntou Damon, me interrompendo.

– Na historia da Clove, você a tratou mal. Depois pediu desculpas e ficou tudo bem. Até que você resolveu bancar o revoltadinho e brigar com ela de novo.

– Eu briguei com ela porque ela disse que eu não conseguia entender a dor dela!

– Mas você contou toda a historia, e a Anna me contou que ela até tentou pedir desculpas depois, mas você a ignorou.

– Não foi bem isso...

– Dane-se se foi ou não foi. Agora, eu namoro à amiga de Giuliana e você é meu amigo. Se o meu relacionamento com a Bell acabar por sua culpa eu vou te caçar até nos confins do inferno. – Falei e sai, deixando Damon sozinho refletindo sobre como a vida é linda e maravilhosa se você estiver vivo.


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Notas finais do capítulo

TEVE MOMENTO JAICKI AI MDS ME SEGUREM DSHAJKDSKALLDADA /okchega
Sam ameaçando o Damon no final, hm. AMO/SOU q
Reviews? c: