Rua 35 escrita por Keroro
Notas iniciais do capítulo
Então, mais um capitulo, yey. Demorei pra postar por motivos de ENEM, curso, provas e etc, enfim c:
Boa leitura~
– Eu não acredito que vocês deixaram isso acontecer! –Gritou o homem.
– Senhor, não podiamos fazer nada.
– Não podiam? NÃO PODIAM? – gritou mais uma vez, jogando tudo que tinha em cima da escrivaninha no chão – É claro que podiam! Podiam tê-los matado! Mas vocês fizeram ao contrario; deixaram que eles saíssem vivos.
– Não podíamos mata-los fora do Forte. O senhor sabe disso.
– Eu não sei de nada. A única coisa que sei é que um bando de incompetentes não cumpriram as minhas ordens.
Os outros três homens que estavam no local apenas abaixaram a cabeça diante do outro que os olhava de um modo estranho.
Ele caminhava de um lado a outro da sala decidindo o que ia fazer agora que seu principal segurança tinha sido “sequestrado” e estava nas mãos dos Observadores. O homem parou de repente na frente dos três.
– Saiam daqui antes que eu mesmo mate os três.
Os homens saíram apresados agradecendo internamente por terem sido poupados.
Ele então voltou a se sentar, passando a mão nos cabelos pretos de um modo nervoso.
Quando voltou a olhar para frente viu uma mulher loira encostada à porta. Ela estava com os braços cruzados e tinha um sorriso que esbanjava ironia.
– E você, o que quer? – perguntou ele.
– Vim apenas para dizer que eu te avisei. – disse ela, andando e se sentando na cadeira a frente dele. – Você foi apenas muito idiota e acabou entregando o Kai de bandeja.
– Kai não foi sequestrado. Ele se entregou.
– Hm. Eu sabia que ele ia acabar fazendo isso uma hora ou outra. Ele só precisava de alguém que o levasse até a Rua 35...
– Então a Micki aparecer e foi à oportunidade que ele precisava.
– Vai me dizer que não esperava por isso? Ela já vinha sequestrando vários seguranças.
– Então ela conseguiu o Alex. – Ele completou o raciocínio da mulher.
– Eu nunca confiei no Alex. Sabia que no primeiro apertão que ele sofresse ia contar tudo o que sabia. Bem, não adianta chorar pelo que já foi feito. Agora é só esperar e ver o que acontecer. – disse a mulher. Ela se levantou e saiu da sala, deixando apenas o homem no lugar.
Ela tirou um celular do bolso do casaco, depois discou alguns números e esperou a pessoa do outro lado atender.
– E então? – disse a voz do outro lado da linha.
– Ocorreu tudo como o planejado. Kai está na Rua 35.
– Ótimo. Clarisse, quando eu vou poder ver a minha filha? – Perguntou a mulher. Clarisse sabia pelo tom nervoso que ela usava que estava bagunçando os cabelos brancos.
– Ainda não tenho certeza. Avisar-te-ei quando tiver essa informação. – Respondeu, desligando o celular.
Ela continuou caminho até chega à saída do prédio, depois foi em direção a queimadora. Abriu a porta e sentiu o calor que vinha de lá. Rapidamente jogou o aparelho celular ali dentro e depois fechou a porta, voltando para dentro do prédio.
Um homem loiro observava toda a ação da mulher, encostado a uma arvore.
– Ah, Clarisse. Você não aprende mesmo. – disse para si, sorrindo.
~
– Será que eles já sentiram a falta dele? – Perguntou James, apontando discretamente para Kai, que conversava com o restante dos Observadores.
– Ele sumiu faz quase doze horas e não deu nem sinal de vida. É obvio que Eles investigaram para saber o que aconteceu.
– Então Eles virão até aqui?
– Acho que não. Eles também devem saber que ele veio por vontade própria. Em todo caso temos que nos preparar para tudo.
Micki continuou observando todos os movimentos de Kai. O analisava, tentando descobrir o porquê de ter o trazido até a Rua 35 e o porquê de ele querer tanto ser levado até ali.
– Ei, o que está olhando? – perguntou James, seguindo o olhar da mulher. Quando notou para onde ela olhava pegou-a pelo braço e a puxou para fora da sala até o corredor.
– James, o que pensa que está fazendo? – perguntou Micki.
James jogou a mulher de encontro a parede, fazendo com que ela batesse as costas na mesma. Depois colocou as mãos apoiadas na parede, uma em cada lado do rosto da loira.
– Não quero que fique olhando para ele. – disse, olhando a mulher nos olhos. Mesmo com a pouca luz no local era possível ver os olhos azuis dela brilhando.
– Hm. James, você está com ciúmes do Kai? – Perguntou Micki, sorrindo de lado.
– E se eu estiver? Qual é o problema?
– O problema é que você e eu não somos nada demais. Apenas amigos. – disse ela.
– Amigos que fodem?
– Amigos com pequenos benefícios. Agora, faz o favor de me soltar. E se eu estiver interessada no Kai? Aposto que não teria nada com ele, afinal, ele é gay.
– Isso não o impede de te foder.
– Ah, James! Pelo amor, pare de usar palavras tão grosseiras comigo, okay?
– Você não reclama quando as uso enquanto estamos fazendo sexo. – disse ele, mordendo o pescoço da loira. James começou a distribuir beijos e mordidas por todo pescoço da loira, que se controlava para não demonstrar que estava gostando das caricias do mais novo.
– Hm, James! Que droga! Temos que voltar para a sala, me largue. – Disse Micki, empurrando James com todo resto de força e sanidade que tinha. Mesmo que sua cabeça dissesse para arrastar o garoto até sua casa e continuar com o que estavam fazendo.
– Tudo bem. – Disse ele friamente, andando na direção da sala sem nem mesmo esperar pela mulher.
– Mas eu devo merecer mesmo. – Falou para si mesma e seguiu o homem.
~
– Como diabos isso foi possível? – Perguntou Micki.
– Apenas foi. Para tudo se dá um jeito. – Disse Kai.
– Então, que tal se nos déssemos um jeito no grupo d’Eles? Seria interessante.
– Você não sabe o que está dizendo. Acontece muita coisa dentro da base que Eles comandam. – disse Kai – Você acha que seria apenas isso? Invadir a base, matar o líder e então tudo acabaria?
– É exatamente isso que eu penso. E nós teríamos alguma chance se você nos ajudasse.
– Eu não vou fazer isso, porque seria condena-los a morte.
– Você sabe quantos aqui já queriam estar mortos? Você apenas faria um favor para muitos.
– E você sabe que muitos aqui têm uma grande chance contra Eles! Eu não posso simplesmente arriscar e deixar que uns bandos de crianças sem treinamento algum cometam suicídio em conjunto!
– Então, o que você sugere? – perguntou Micki.
– Que vocês treinem. E que tenham um bom plano, porque caso algo de errado, alguém terá que se sacrificar...
~
Giuliana~
– Kai! O que você está fazendo aqui? – gritou Alexcia, correndo como se não houvesse o amanhã e abraçando um cara que eu nunca tinha visto na minha vida.
– Alexcia! Pelo amor de Deus, eu achei que você tinha sido morta ou algo assim!
– Como pode ver, eu continuo viva.
– Até demais. – disse Lanna.
– Lanna, é bom ver que você continua viva também. Como vai?
– Muito bem, obrigada. É bom ver que infelizmente os Observadores não te mataram. Que sem graça.
– Okay, alguém me explica o que está acontecendo aqui porque eu não estou entendendo mais nada.
– Ah, Giu. Eu me esqueci de te contar que temos um novo “morador” na nossa rua. – disse Micki, fazendo aspas.
– Novo morador? Mas quando ele chegou? – Perguntei.
– Ontem à noite, é uma longa historia e não convém que saiba dela agora. Então, este é o Kai. Kai, acho que você já conhece todos aqui, não é? – perguntou Micki.
– Sim, sei tudo sobre eles. Principalmente sobre essa albina baixinha aqui. – disse Kai, bagunçando os cabelos de Alexcia. “Epa, e essa ousadia?”
– Então, qual o relacionamento de vocês dois? – perguntou James, olhando para Micki de um jeito estranho.
– Não temos nenhum relacionamento! – disse Alexcia – Kai apenas cuidava de mim, isso também é uma longa historia.
– Hm, então tudo bem.
– Lanna, Alexcia e Giu, nós temos que ir para o colegio! – gritou Annabell. Ela estava no carro nada discreto de Sam, e acenava para que nos fossemos com eles de carro.
– Vão escravas da escola, estudem! – disse Micki – Ah, Giu! De um abraço no Sr. Hayori por mim, okay?
– Abrace você mesma. Não quero ser morta tão cedo. – Falei, rindo.
~
Sam dirigia como um louco. Literalmente.
– SAM! Você acha que nos estamos fugindo de outra Rebelião? Vá mais devagar! – gritou Annabell.
– Bell, meu amor. Você sabe que não consigo ir mais devagar, então, por favor, não reclame. – disse Sam. Ele continuou dirigindo a toda velocidade até chega ao colégio. Parou na frente do lugar dando um cavalo de pau e eu pude ver a cara de espanto que alguns estudantes estavam fazendo.
Ele finalmente estacionou o carro no lugar apropriado e nos descemos. Alexcia parecia que ia vomitar até o que tinha comido na ceia de Natal. “Tadinha, não esta acostumada às loucuras do Sam.”
Quando nos estávamos entrando no prédio Sam me cutucou e apontou para a direita. Quando olhei vi Damon conversando com o projeto de sociopata que tinha me ameaçado há um tempo.
– Mas ele não perde tempo. – disse Anna.
– Esperava, ele não namorava a Giuliana? – perguntou Lanna.
– O pequeno gafanhoto e a suco de uva aqui tem um relacionamento um tanto “conturbado”. – Falou Sam.
– Sam, se você falar algo mais sobre Damon e eu na mesma frase eu vou te deixar sem um dos ovos. – falei.
– Giuliana continua o mesmo amor de sempre. Nada abala essa garota. – disse Damon, se aproximando. “Quando foi que ele chegou aqui? Já falei que também quero meu superpoder de tele transporte!”
– E você continua fazendo as mesmas burradas de sempre. – disse Anna, suspirando. – Vamos Giu, temos uma aula pra assistir.
Anna saiu de arrastando até a nossa sala de aula. Alexcia e Lanna já tinha ido para suas respectivas salas.
– Eu deveria ter matado ele quando tive chance. – falei, finalmente.
~
PDV – Sam
– Cara, que droga você acha que esta fazendo? – perguntei, dando um tapa na cabeça de Damon.
– Mas o que foi que eu fiz dessa vez?
– Tudo que não deveria, que tal? Primeiro você beijou a Giuliana, depois você a tratou mal e-
– Quando que eu a tratei mal? – Perguntou Damon, me interrompendo.
– Na historia da Clove, você a tratou mal. Depois pediu desculpas e ficou tudo bem. Até que você resolveu bancar o revoltadinho e brigar com ela de novo.
– Eu briguei com ela porque ela disse que eu não conseguia entender a dor dela!
– Mas você contou toda a historia, e a Anna me contou que ela até tentou pedir desculpas depois, mas você a ignorou.
– Não foi bem isso...
– Dane-se se foi ou não foi. Agora, eu namoro à amiga de Giuliana e você é meu amigo. Se o meu relacionamento com a Bell acabar por sua culpa eu vou te caçar até nos confins do inferno. – Falei e sai, deixando Damon sozinho refletindo sobre como a vida é linda e maravilhosa se você estiver vivo.
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TEVE MOMENTO JAICKI AI MDS ME SEGUREM DSHAJKDSKALLDADA /okchega
Sam ameaçando o Damon no final, hm. AMO/SOU q
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