*Alexia Green narrando*

Eu estava completamente anestesiada com os contatos que tinha com a pele de Dean. Suas mãos percorrendo cada perímetro do meu corpo e era muito bom. Ele estava fazendo o que bem intendesse dele, era hora de eu tomar uma atitude. Eu também queria explorar todo aquele corpo lindo e forte.

– Vamos subir? - forcei minha voz, mas com todo o êxtase que estava sentindo, ela saiu como um sussurro.

– Claro. - Dean me respondeu olhando diretamente para meus olhos.

Seus olhos estavam em um verde vivido e sua boca estava bem mais rosada que o normal, me fez perceber que ele estava gostando tanto quanto eu.

Dean se levantou primeiro, interrompendo o contato que seu corpo tinha com o meu, me pegou pela mão e me virou de costas para ele, podia sentir cada perímetro de seu peitoral tocar minhas costas. Com uma de suas mãos, Dean tirou os fios de cabelo que estavam tampando meu pescoço e minha nuca, o levando para frente e, levou seus lábios até aquela região me fazendo arrepiar. Era incrível o que o toque dos lábios e das mãos dele causava em meu corpo. Nós subimos as escadas sem nos desgrudar e finalmente chegamos até o quarto que antes estava dormindo.

Dean me virou de frente para ele e me pegou pela cintura me beijando ferozmente. Nossa, como seu beijo me acendia. A cada vez que nossas línguas se tocavam, uma sensação incrível tomava conta de meu corpo. Percorri todo o peitoral nu de Dean com minhas mãos até que chequei até o cós de sua calça jeans. Ele me olhou como uma criança pidona e eu sorri.

*Música http://letras.mus.br/creedence-clearwater-revival/107104/traducao.html*

O conduzi até a enorme cama do quarto e o fiz deitar e logo depois me posicionado em cima de seu corpo. O corpo de Dean estava quente e seu cheiro era extremamente agradável. Me sentei em cima de seu corpo e viajei com meus olhos todo o corpo dele. Não consegui me conter com a imagem dele umedecendo seus lábios e logo os selei novamente. O gosto de seus lábios tinha um leve gosto de cerveja, deixando eles ainda mais sedutor. Pude sentir as mãos firmes de Dean percorrendo minhas costas, até que o ar foi requisitado em meu pulmão, então, fui até seu pescoço o beijando e o mordendo de leve. Fiz todo o caminho que antes ele fizera comigo. O contado de meus lábios com seu peitoral era incrivelmente sedutor e me acendia cada vez mais. Cheguei até seu umbigo e assoprei fazendo os pelinhos que tinha em volta se arrepiarem, pude ouvir até um gemido fraco saindo da garganta de Dean.

Fui até o cós de sua calça novamente, dessa vez para tirar o cinto e desabotoa-la, logo depois a tirando, deixando aparecer sua boxer preta com um grande volume ali.

...

Enquanto o estimulava, novamente pude ouvir um gemido saindo da garganta de Dean, só que dessa vez um pouco mais explicito.

– A... Alex - disse ele com uma voz rouca - Assim é golpe baixo.

Eu ri sabendo que estava conseguindo o que queria, até que Dean não aquentou mais e se levantou nos trocando de posição.

Com muita agilidade e rapidez, vi Dean sacando meu shorts e minha calcinha, eliminando todas a barreira que tinha entre nós, e me fazendo sua... Como era bom te-lo por completo. Meu caçador, meu herói. Meu Dean.

...

*Pausar a música*

*Dean Winchester narrando*

Aqui estou eu deitado em uma enorme cama, envolvido em um lençol com Alexia sobre meu peito.

Alex... uma mulher. Apesar de sua pouca idade, já passou por muitas coisa sozinha. Tenho uma leve impressão que eu e ela nos parecemos bastante, esse negócio de nos fazer de forme mas lá no fundo, esta totalmente triste e fraco.

Desde a primeira vez que a vi senti uma atração muito forte por ela, seu jeito misterioso, encantador e nervoso. Mas com o "envolvimento" que ela teve com o Sammy, eu meio que deixei pra lá, mas hoje, hoje sim foi uma noite sensacional.

Nunca pensei que sentiria uma coisa diferente com um mulher na cama, até porque eu já estou na ativa a muito tempo, mas com Alex eu senti algo diferente. Me senti totalmente envolvido e enlouquecido com seu pequeno corpo embaixo do meu, com suas pequenas e ágeis mãos percorrendo meu corpo. Todos seus toques e seus beijos era totalmente diferente de tudo que já tinha sentido. Ah, seus beijos... inocente mas envolvidos com sedução, tesão e calor. Seus lábios eram quentes, e senti-los percorrer meu corpo foi uma das sensações mais gostosas que eu já tive.

...

Devagar fui tirando Alexia de meu peito a deixando deitada de costas na cama e me levantei. Olhando ela assim, de longe, somente com o lençol branco a cobrindo, ela parecia tão frágil. Diferente de quando nós começamos a nos relacionar. Haha, era tão bom deixa-la irritada. Eu fazia de propósito só pra vê-la nervosa.

Quem olha ela assim, deitada, após uma noite incrível, cheio de prazer e paixão, não diria que ela seria a chave para um ritual macabro que deixaria Lúcifer mais poderoso.

Seu sangue, era isso que ela tinha me dito. Sempre foi seu sangue. Foi por ele que ela perdera sua família, amigos e com isso, perdeu a expectativa de ter uma vida normal.

Droga! Porque esse povo sempre tem que nós meter nesses assuntos? Nós somos humanos, não somos máquinas e tampouco soldadinhos de guerra.

Estou farto disso tudo. Não confio mais em meu irmão, não sei o que irá acontecer... Droga eu não confio nem em mim. Isso tem que parar.

Depois de me deslumbrar com as lindas curvas de Alex estirada na cama e sem nenhum sinal de que levantaria, vesti minha calça jeans que estava a metros de distancia da cama e desci as escadas e fui até a sala de estar a procura de minha camiseta. Alexia tinha tirado todas minha energias com suas brincadeiras, que não foi tão ruim assim, alias foi ó-ti-mo, então precisava de comer alguma coisa. Tava cheio de fome.

Abri a geladeira em busca de algo para comer. Eca! O que era aquilo verde? Brócolis?

Pequei tudo o que tinha para fazer um belo de um hambúrguer digno de um cara que mandou benzão... vocês me intenderam.

...

Eu estava perdidos em meus pensamentos, quando ouço paços atras de mim. Ao me virar, dou de cara com a melhor imagem existente no mundo: Alexia, com seus longos cabelos desgrenhados jogado sobre seus ombros, vestindo minha camisa xadrez que ficou mais para um vestido para ela. Seus olhos estavam marejados por causa do sono e tinha um sorriso encantador em seus lábios.

– Bom dia! - a cumprimente sorridente me encostando no balção atras de mim e cruzando meus braços só observando tamanha beleza.

– Bom dia... - disse ela ainda com o sorriso nos lábios - Acordou faz tempo?

– Não muito. Tava com fome então resolvi descer e preparar alguma coisa.

Ela se aproximou passando as mãos em seus cabelos tentando ajeita-los.

– Novidade você com fome... - disse ela brincalhona. - Ta fazendo o que?

– Hambúrguer.

– Claro que sim. - disse ela dando uma pequena risada.

Suas mãos tocaram delicadamente meu rosto. Como suas mãos eram macias. Automaticamente levei minhas mão até sua cintura e nos selamos com um beijo devagar e cheio de paixão, sem segundas intenções, só... Amor? Ah, que ótimo, estou mesmo gostando de Alexia. Como pode... deve ser a carência.

Nosso beijo ficou mais urgente quando Alexia encaixou sua perna esquerda no meio das minhas, nossas línguas dançavam freneticamente e cheio de desejo. Mas nosso beijo foi finalizado por leves selinhos. Nossos olhares se cruzaram, como seus olhos eram belos de perto, ainda mais transbordando tanto desejo.

Levei minhas mãos até a camisa xadrez e comecei desabotoar-la ainda com meus olhos em seus olhos, e quando consegui desabotoar o último botão pude ver, novamente, o quanto Alexia era atraente. Levei uma de minhas mão até seu rosto e com o polegar toquei seus lábios carnudos e rosados e logo os selei novamente com um beijo urgente.

Ao tocar seus seios, Alexia pendeu sua cabeça para traz me fazendo intender que ela estava tão acesa quanto eu. Minha mão esquerda passeava por suas curvas e, ao chegar em seu sexo, tive certeza que ela estava pronta pra me receber novamente.

Nos troquei de posição, deixando ela contra o balcão da cozinha e a fiz sentar ali, saquei sua calcinha preta e a estimulei.

– De..Dean...D.. - como era bom ouvi-la gemer meu nome, fazia com que eu tivesse certeza de que ela era minha.

Subi para sua boca e a beijei ainda mais urgente e cheio de desejo. Senti suas mãos irem até a barra da minha camisa e subi-la tentando tira-la, e com minha ajuda, ela o conseguiu.

Suas mãos agora passeavam pelos meus braços e meu peitoral, e seus lábio estavam em meu pescoço.

Ao sentir suas mãos descendo até o cós de minha calça e a desabotoando, tive certeza que ela precisava de mim, assim como precisava dela, ali, agora. Sem pensar duas vezes, a ajudei abaixar minhas calças junto de minha cueca e logo depois fiz dela minha a completando com fervura.

Minha guerreira, minha nervosinha, minha Alexia.

...

Abri meus olhos rapidamente e suspirei aliviado ao perceber que tudo o que vi não passara de um sonho, pesadelo para ser mais especifico.

Novamente sonhei com Sam dizendo "sim" a Lúcifer. Desde que Zacarias me levou até 2014, não tenho parado de sonhar com Lúcifer possuindo Sam, obviamente, não contei isso a ninguém pois já tínhamos muitas coisas com que me preocupar.

Ao tomar plena consciência, novamente me vi deitado naquela enorme cama envolvido em um lençol branco. Logo me veio a cabeça as cenas e as sensações que tive com Alexia nesse quarto. Porém, agora tinha um vácuo naquela enorme cama. Ao me virei para ver Alex dormindo como antes, eu não a encontrei.

Me sentei na cama e olhando para a porta escancarada do quarto comecei a chama-la.

– Alex? - disse naturalmente porém nenhuma voz foi ouvida em resposta. - Alex!! - chamei novamente só que mais alto e novamente nenhuma voz foi ouvida.

Achei estranho, onde Alexia estava?

Me levantei da cama e alcancei minhas calças e me vesti.

– Alexia! - disse ao descer as escadas. Aquela falta de resposta estava me dando nos nervos. - Onde você esta Alex?

Me desesperei totalmente ao ver que Alexia não estava na casa. Desci as escadas do porão e ao chegar lá embaixo, não vi o corpo de Constance que antes estava coberto com um pano branco.

Tem algo errado.

Alexia não iria levar o corpo de Constance para ser queimado sem me avisar, não seria justo, e mesmo que fosse, deveria ter ido com seu carro, porém, seu carro ainda estava estacionado na rua. Droga Alex!

Subi as escada correndo e pequei meu celular que apontava uma mensagem do numero de Alexia na caixa de voz:

"- Hei Dean! Não, eu não sou a sua namoradinha. Sou Constance... bom, não exatamente (risos). Se você esta ouvindo isso, é porque já acordou e não encontrou a doce caçadora ao seu lado (pausa e uma respiração fraca foi ouvida). Foi necessário, Dean. Alias, a culpa é de vocês. Com tantos caçadores nessa casa, um deles sendo requisitada por um demônio como Adfur, foi muita burrice não ter se protegido devidamente. (risos)"

Essa não. Adfur pegou Alexia. Sam, Bobby. Tenho que ligar para alguem.

Rapidamente disquei o número de Bobby e logo pude ouvir sua voz.

– Alô! - disse ele

– Bobby! Bobby! - minha respiração estava completamente descompassada - Onde vocês estão?

– Hei, calma. Já estamos voltando, Dean. Já estamos com o Martelo, sal puro e Castiel conseguiu o óleo santo.

–Bobby me ouve. - disse deixando o desespero transparecer em minha voz.

– Que foi menino? - disse ele irritado com minha fobia.

– Alex, ela... - não consegui terminar. Eu estava tomado de desespero e raiva.

– O QUE TEM ELA, DEAN! - disse Bobby nervoso. Bobby tratava Alexia como uma filha, assim como eu e Sam, é claro que se alguma coisa acontecesse com ela, ele ficaria irado.

– Um demônio... um demônio possuiu o corpo de Constance e a pegou.

– Como é? - pude ouvir o peso na voz de Bobby.

– PEGARAM A ALEX, BOBBY! UM DEMÔNIO UM DESGRAÇADO DE UM DEMÔNIO, SON OF A BITCH, PEGOU A ALEX! - disse em gritos.

Não ouvi uma resposta, um grito, uma bronca. Nada. Bobby não me respondeu. Mas podia ouvir sua respiração acelerada.

– Bobby! Fala comigo! - disse preocupado.

– Quando eu chegar, a gente conversa. - foi a unica coisa que Bobby disser antes de desligar o telefone.

Não pode ser verdade, tende ser um outro pesadelo. Alexia não pode estar com Adfur agora.

– O que eu faço? - disse sussurrando - O QUE EU FAÇO?! - gritei e taquei meu celular com toda a força em cima da cama que antes, era nosso playgroud.

Eu não posso deixar Alexia morrer. Droga! Como não nos previnamos?

Meus olhos se encheram D'Água e foi inevitável não deixa-las caírem e molharem meu rosto.

Agora esse Adfur mexeu com um Winchester, e um Winchester não deixa barato. Ele irá conhecer a fúria de Dean Campbell Winchester.