Sangue inocente escrita por Mandi Winchester


Capítulo 21
Preciso encontra-la


Notas iniciais do capítulo

PENÚLTIMO capitulo da fic SOS Cass!
Desde já agradeço a TODOS que deixaram Reviews, que leram, que compartilharam, que mandaram mentions no twitter me ameaçando (kkk), enfim, OBRIGADA A TODOS QUE ACOMPANHARAM A MINHA PRIMEIRA FIC DE SUPERNATURAL *...*



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A casa estava silenciosa novamente. Só podia se ouvir os passos de Dean de um lado para outro e sua respiração acelerada. Ele se culpava pelo sumiço de Alexia, pois sabia que poderia ter impedido."Como fui burro ao ponto de deixa-la desprotegida?" Pensava Dean.

...


Bobby, por sua vez, ainda estava na estrada com Sam, e estava realmente furioso...


*Flashback ON*

Há 2 horas atrás...


– Sam, nós já temos tudo? - perguntou Bobby sentado no banco do motorista.

– Bom... - começou Sam ao lado dele - já temos o sal puro, - levantou um saco de pano - Castiel consegui o óleo santo - dessa vez levantou um frasco de azeite - E nós temos o Martelo. Alias, eu nunca mais quero ter que procurar uma coisa desse tipo.

– Ah Sam, para de ser molenga. - provocou Bobby.


Sam não estava sento molenga pois, a procura do tal Martelo não foi muito fácil. Para começar, eles tiveram que consultar um médium para saber onde estaria o Martelo, e quando isso foi descoberto, eles o encontraram em um ninho de Ghouls. Para quem não sabe o que é um Ghouls, ou não se lembra, la vai um trecho do diário do pai de nossos herois, John Winchester.


"Os Ghouls são criaturas sobrenaturais da mitologia árabe, cuja principal característica é comer carne cadáveres e se apoderar da forma da última presa. Na América do Sul, os Ghouls recebem o nome de carniçais, sendo classificados como mortos-vivos (zumbis). Geralmente eles habitam os desertos, assalta túmulos e bebem sangue [...]"


Lendo esse trecho, deu para perceber que a caçada foi bem complicada para Sam e Bobby, mas nada do que um lança-chamas não desse jeito, não é mesmo?

...

A conversa entre Sam e Bobby sobre a última caça corria solta, o velho caçador estava muito satisfeito com seu trabalho. Poderia ser velho, mas Bobby Singer ainda sabia a "arte do negócio". Sam também estava satisfeito com a caçada, até porque seria três Ghouls a menos na Terra. Esse foi o primeiro caso que Sam e Bobby resolveram sozinhos, e cai entre nós, eles fizeram uma dupla e tanto.


A conversa foi interrompida por uma ligação, uma tanto quanto eufórica e desesperada, de Dean.


– Alô - disse Bobby ao atender o celular.

– Bobby! Bobby! - respondeu Dean do outro lado da linha. Parecia que o moço iria infartar a qualquer momento - Onde vocês estão?

– Hei, calma. Já estamos voltando, Dean. Já estamos com o Martelo, sal puro e Castiel conseguiu o óleo santo.

– Bobby me ouve.


Bobby pode perceber que algo estava errado, Dean não ligaria se não tivesse com

problemas. Não tão desesperado como aparentava sua voz.


– Que foi menino? - perguntou Bobby já agonizado pela euforia de Dean.

– Alex, ela... - Dean não terminou sua frase deixando o velho caçador ainda mais nervoso.

– O QUE TEM ELA, DEAN?

– Um demônio... um demônio possuiu o corpo de Constance e a pegou.

– Como é? - perguntou Bobby. A ficha do caçador ainda não tinha caído.

– PEGARAM A ALEX, BOBBY! - começou Dean aos gritos - UM DEMÔNIO.. UM DESGRAÇADO DE UM DEMÔNIO, SON OF A BITCH, PEGOU ALEXIA!


Nesse momento Bobby deu uma freada brusca, jogando Sam de em contro com o painel do carro e o fazendo preocupar-se com a noticia que seu parceiro recebera.

As palavras do jovem caçador pareceram como chicotadas no coração de Bobby. "Alexia não!" Pensou Bobby. Ele a tratava como uma filha... droga, ela É uma filha para o velho caçador. Tudo que ela sabia, ou pelo menos o básico do trabalho, foi ele que tinha a ensinado. Apesar de toda teimosia, Alexia era a pupila de Bobby. Ela não podia ir...


– Bobby! Fala comigo! - chamou Dean preocupado com o velho

– Quando eu chegar, a gente conversa. - Foi a única coisa que Bobby conseguiu soltar de sua garganta.


Bobby desligou o telefone atordoado com a noticia que acabara de receber e ficou ali, parado no meio da estrada sem dizer nada.


– Bobby! O que houve? - disse Sam mais uma vez chacoalhando o velho em busca de uma resposta - Bobby esta me ouvindo?

– Eu tô te ouvindo. Pare de me chacoalhar feito uma cacho de uvas. - finalmente Bobby respondeu, ranzinza como sempre.

– Era o meu irmão no telefone? O que aconteceu?

– Pegaram a Alex.

– O que? Como assim? Quem?

– Um demônio. Ela foi raptada por um demônio que serve Adfur.

– Droga! - disse Sam esmurrando o painel do carro á sua frente - Esta fazendo o que aqui parado, Bobby? Vamos logo! Temos que chegar em Atlebora o mais rápido possível.


Sam, vendo que Bobby não estava em condições de dirigir os 30 kilômetros até Atlebora, assumiu o volante e saiu cantando pneu na estrada.


*Flashback OFF*


Enquanto Bobby e Sam estavam a caminho de Atlebora, Dean, após seu momento de desespero e tristeza, resolveu tomar uma atitude.


– Cass! Não estou com saco para fazer uma oração fofinha, então aparece logo. - disse Dean extremamente bravo.

– Oi Dean. - disse o anjo anjo ao aparecer na sala de estar onde Dean estava.

– Você sabe o que aconteceu?

– É eu sei... - respondeu Castiel cabisbaixo

– E então... temos que arranjar uma forma de traze-la de volta.


Castiel não deu uma resposta, ele não poderia fazer nada pois seus poderes estavam sumindo a cada dia que passava.


– Você não pode fazer nada, não é? - perguntou Dean já sabendo a resposta e o anjo apenas assentiu. - ÓTIMO!


Dean estava mesmo nervoso, e com Castiel sem poder ajudar muito, seu desespero só aumentou. Ele pensava que o fato de Alexia ser raptada tinha sido culpa dele pois ele sabia como protege-la, porém não o fez.

O caçador não vendo saída, e por um impulso momentâneo, pegou as chaves do Impala e foi rumo a saída.


– Onde vai? - perguntou Castiel

– Trazer Alex de volta.

– Como? Você não tem as coisas para fazer o ritual e destruir o altar.

– E daí? - disse Dean voltando o olhar para o anjo

– E daí? Você vai morrer se ir lá!

– Eu não vou morrer, Cass. - disse o caçador indo em direção a saída novamente - E mesmo que eu morra, os anjos me trazem de volta, pois eles precisam de mim para parar a porcaria do Apocalipse.


Castiel, vendo o caçador irado indo em direção a morte, de certa forma, tomou uma atitude. Ele não podia deixar o amigo ir de encontro com uma morte certa, era loucura demais.


– Você não vai, Dean! - disse o anjo se colocando na frente do caçador o impedindo de sair.

– Por que não?

– Porque é loucura! Não vou te deixar ir a beira do precipício de olhos vendados. É pedir para um tragédia acontecer.

– Eu não tenho escolha, Cass! - disse Dean sem paciência.

– Espere o Bobby e o Sam chegar com o martelo, nós fazemos o ritual e destruimos o altar de Adfur. Ele vai ficar mais fraco, é mais fácil de detê-lo.

– Não posso esperar! Ela já esta com ele, talvez já até pegou o sangue dela. Droga! Talvez ela nem esteja mais viva! - as ultimas palavras de Dean soaram como facadas em seu próprio coração, mas era uma hipótese. Ele não poderia deixar de validar a possível morte de Alexia, por mais que doesse.

– E você acha que ela gostaria que você fosse ao encontro dela assim? Entregando os pontos? Não foi você que falou para ela não desistir?


Dean vendo que o anjo não iria desistir de não deixa-lo ir, voltou para o centro da sala e se sentou no sofá a espera de Bobby e Sam.

...


Já tinha se passado uma hora, e o carro dos caçadores ainda não tinham chegado, Dean estava subindo pelas paredes de tanta agonia por não poder fazer nada, até que o som de carro foi ouvido e um parou na frente da casa. Bobby e Sam, finalmente!


Bobby estava realmente nervoso com o que Dean disse a uma hora e meia atras, e passando pela porta da frente, já começou seu sermão.


– Onde está o filho da mãe que pegou Alex? - disse Bobby chegando na sala de estar com Sam atras dele.

– Ainda não sabemos - respondeu Castiel.

– E você não tiveram a gentileza de procura-lo? - perguntou o velho fuzilando Dean que estava estático em sua frente.

– O anjinho protetor aqui não me deixou. - respondeu Dean apontando para Castiel

– O anjinho tentou salvar sua vida te impedindo de cometer um suicídio. - rebateu Castiel.

– OK, essa discussão não vai nos levar a nada. - apartou Sam - Temos que ir logo com isso, amanhã a 00h00 Adfur vai estar pronto para fazer o ritual, temos que impedi-lo o quanto antes.

– Sam tem rasão. - concordou Bobby - Vamos logo com isso.


Ao chegarem até a cozinha da casa, Sam colocou uma caixa com o saco de sal puro, o vidro com o azeite santo e o marreta feita de ferro e prata. Dean foi até sua mochila pegar o sangue de Constance e Bobby abriu o livro velho de magias da avô de Constance de cor vermelha, tirou um pepel e começou a lê-lo.


– Como fazemos? - perguntou Sam

– Bom, aqui diz que devemos misturar os ingredientes e derramar em cima da marreta - respondeu Bobby.

– Só isso? - estranhou Dean e Bobby assentiu com a cabeça - Então vamos lá..


Bobby pegou uma vasilha feita de barro e misturou todos os ingredientes, deixando o sangue da bruxa por último, logo depois, pegou a marreta e derramou a solução em cima do mesmo.

Sam estranhou, pois não tinha acontecido nada, nenhuma explosão ou relâmpago. Nada.


– É isso? - perguntou Sam

– Parece que sim... - disse Bobby olhando a meleca vermelha que envolveu toda a marreta a deixando incrivelmente pesada.

...


– Temos que descobrir onde Adfur esta. - sugeriu Sam

– Nós já sabemos onde ele vai estar daqui a 28 horas. - respondeu Castiel - É só esperar.

– Eu não sei vocês, mas eu odeio esperar. - comentou Dean.

– E você pretende fazer o que, Senhor-odeio-filas? - provocou Bobby.

– Adfur vai estar daqui a 28 horas naquele galpão. Eu pretendo ir para lá e destruir o altar agora mesmo. - respondeu Dean

– Não pode fazer isso. - repreendeu Sam.

– Por que não?

– Porque, se Adfur descobrir que o altar já era, ele pode arranjar outro lugar para fazer o ritual e aí, esquece a vingança. - Sam explicou

– Ele esta certo - concordou Castiel - Temos que esperar.

– Ótimo... - suspirou Dean - vamos esperar. Amanhã nós vamos dar um jeito de acabar com o tal altar, matar Adfur e trazer a Alex de volta. Isso tudo, antes do ritual acontecer. Até lá, Alexia já poderá estar morta.


Bobby entendeu a sarcasmo de Dean. E o caçador tinha rasão, era muita coisa a ser feita em pouco mais de 12 horas, fora que no lugar onde o altar esta deve estar abarrotado de demônios o protegendo.


– Dean tem rasão. - começou Bobby - É muita coisa a ser feita em pouco tempo. Aquele galpão deve estar abarrotado de demônios, e matar um por um leva tempo.

– É isso que eu queria falar. - disse Dean sério.

– Então vamos por a mão na massa agora. - disse Sam - Algumas horas a mais, outras a menos... que diferença faz?


Os caçadores concordaram e começaram a se prepararem para mais uma batalha, dessa vez com demônios.

Galões de Água benta, faca, sal... tudo para pegarem e matarem o maior número de demônios naquele lugar. Mas Dean não tinha em mente matar todos... ele queria fazer uma abordagem, até porque, quem mais poderia saber a onde Adfur levara Alexia se não de um de seus servos?

...


No relógio de Sam já marcava 22h e Dean, Bobby e Castiel já estavam apostos para começar a batalha.

Dean olhando do banco do motorista para o grande galpão, pode contar três demônios do lado de dentro, e com certeza teria mais alguns.

...


Tudo estava quieto, nenhum demônio ia até a janela vazia uns bons vinte minutos, será que eles descobriram que estavam sendo vigiados? Se sim ou se não, era agora que os caçadores teriam que agir.


Sam, Dean, Castiel e Bobby desceram do Impala e seguiram até os fundos do galpão. Dean levava A faca e Castiel seus míseros poderes, enquanto Bobby e Sam tinha em punho armas de 12 milímetros com balas feitas de sal e água benta.


– Prontos? - sussurrou Dean ao chegar perto da porta e colocar suas mãos na maçaneta. Todos assentiram e Dean começou a contagem - 3,2,1 - Dean abriu a porta e rapidamente os homens entraram.


Era estranho, o galpão estava vazio? Onde estavam os demônios que os caçadores viram do lado de fora?

Os caçadores seguiram galpão a dentro na mesma formação, Dean e Castiel á frente, Bobby e Sam atras dando cobertura.

O lugar estava vazio, ou aparentava isso, e estava muito escuro, até que um feche de luz foi avistado nos fundos do grande pátio. Era o altar.


– Esta muito fácil. - comentou Dean em voz baixa para Castiel - Tem algo errado.


Os homens chegaram até o altar e Sam tirou a mareta da mochila, a pegando firmemente nas mãos.

Enquanto Sam se posicionou á frente do altar e se preparou para dar a primeira marretada, o primeiro demônio deu as caras.


– Vocês realmente acharam que seria tão fácil assim? - disse a mulher surgindo da sombra.

– Se for só você, coração, vai ser mais fácil do que eu pensei - provocou Dean

– Bobinho... Achou mesmo que eu viria sozinha? - a demônio abriu um sorriso esnobe e logo apareceram mais 4 demônios atras dela.

– Satisfeito? - perguntou Sam aos sussuros e se virando de frente ao time de demônios

– Era isso mesmo que eu queria... - disse Dean - que aparecesse todos os Vingadores.


A demônio se posicionou mais a frente e ainda se aproximando disse:

– Se afastem daí.

– Ou o que? - provocou Dean - Vai me esfolar vivo? Me mandar pro inferno? A questão é, vadia, eu já fui para o inferno e, acredite em mim, eu não vou voltar pra lá tão cedo.

– Ta se achando macho me chamando de vadia, Dean? Acredite, eu não sou como os outros demônios idiotas que vem com o mesmo lenga lenga. Comigo, o negócio é outro.

– Estou morrendo de medo. Se você se garante mesmo, cai dentro. - disse Dean pegando A faca com mais força nas mãos.

– Meninos! - disse a demônio e os quatro demônios, que antes estavam bem afastados, se aproximaram correndo até caçadores e a luta começou.


O primeiro demônio chegou bem perto de Bobby, que com a aproximação da criatura, começou a atirar o fazendo entardecer seus ataques e assim, o velho caçador pegou o demônio pelo pescoço e o exorcizou.


“Regna terrae, cantate deo, psallite dominio… Tribuite virtutem deo. Exorcizamus te, omnis immundus spiritus, omnis satanica potestas, omnis incuriso infernalis adversarii, omnis legio, omnis congredatio et secta diabolica…


Sam também conseguiu pegar e exorcizar o demônio que o atacou, porém Dean estava com problemas.

O demônio que atacou Dean era muito bom de briga e conseguiu pegar o caçador pelo pescoço o levantando alto.

Castiel estava muito fraco e estirado no chão, pois matou um demônio usando seu pouco poder que ainda o resta, porém não estava morto.


– Dean! - gritou Sam ao ver o irmão em apuros.

– Não se preocupe comigo. Quebre o altar. AGORA SAMMY!


Sam ouviu o irmão e se posicionou á frente do altar novamente e deu a primeira marretada fazendo faíscas saírem do concreto.


– NÃÃO! - gritou a demônio indo em direção a Sam o pegando por trás e o fazendo soltar a marreta

– BOBBY! - chamou Sam no intuito de pedir ao velho caçador que terminasse o serviço.

– Deixa comigo! - disse Bobby indo em direção a marreta e a pegando com dificuldade por seu peso.


Dean, por sua vez tinha trocado as posição com o demônio e estava quase o matando com a faca.

Bobby, com muita dificuldade conseguia dar marretadas no altar de Adfur, até que atingiu a parede de vidro dele fazendo espalhar cacos por todos os lados. Sam estava em uma luta incessante com a demônio, até que Dean conseguiu enfiar A faca no demônio com que estava lutando e foi dar uma mãozinha ao irmão. Dean chegou por trás da demônio a pegando pelos braços.


– Acabou pra você, vadia. - disse Dean após imobiliza-la.


Sam se levantou do chão rapidamente e ajudou Bobby a acabar com o resto do altar.

...


– Hum... - gemeu a demônio ao abrir os olhos e logo começou a se movimentar tentando se soltar da cadeira que estava ao centro da da chave de salomão.

– Se acalma... - disse Dean - nós só queremos saber uma coisa. E nós já sabemos que você sabe.

Esquece! Eu não vou falar nada! - gritou a criatura.

– Hei, se acalma, coração. Ainda não fiz nada pra você ficar bravinha... ainda. - disse Dean com um sorriso ameaçador.

– Pois se quer alguma coisa, vai ter que fazer algo... porque assim, eu não vou nem pensar em gastar minha saliva.


A demônio estava amarrada numa cadeira com cordas banhadas na água benta e presa no pentagrama, sem falar que estava totalmente vulnerável com três caçadores e um anjo a encarando, mas ela parecia que não ia dar o braço a torcer.


– Ela não vai dizer nada - disse Sam a Dean quando o segundo se afastou da criatura

– Ah ela vai sim. - respondeu o mais velho.

– Você não esta pensando em...

– É exatamente o que eu estou pensando, Sammy.

– Dean, você disse que não iria mais fazer isso. Você não pode. Nós vamos achar outra forma.

– Que forma, Sammy? Ficarmos aqui sentados e esperar a noticia da morte da Alex? Me desculpe, Sam, mas eu não vou fazer isso, não sabendo que ela precisa de mim.


Sam não queria nem imaginar o que Dean tinha em mente, mas ele também não poderia descordar que essa seria a melhor, e mais rápida, forma de conseguir noticias de Adfur e Alexia. Não tinha outro jeito.


– Se você acha melhor assim... faça - disse Sam indo em direção a saída acompanhado de Bobby, que também não gostou muito da ideia.


Castiel, ao ver Dean pegando uma faca, sal e agua benda de sua mochila, percebeu o que o caçador tinha me mente.


– Você tem certeza que quer fazer isso, Dean? - perguntou Castiel cauteloso.

– É a única forma. - respondeu Dean de uma forma ríspida.

– OK... faça o que achar melhor.


O anjo saiu do galpão, se juntando a Bobby e Sam, deixando Dean sozinho com a demônio.

A última coisa que o caçador queria fazer era isso, mas ele não via outra escolha.


– Qual é Dean, vai me torturar? Você mesmo não disse que não iria mais fazer isso? - disse a demônio debochando

– Sinta-se privilegiada. - disse Dean mergulhando uma faca de prata na água benta.

– Hum, olha que eu vou me sentir mesmo.

– É bom sentir... pois se não falar, não vai demorar muito para voltar pros quinto dos inferno - disse Dean se posicionando á frente da demônio e começando a tortura.

...


Do lado de fora do galpão, Sam, Bobby e Castiel, podia ouvir os gritos altos de dor da demônio, sem sombras de dúvidas, Dean estava pegando pesado.


– Será que ela vai falar alguma coisa? - perguntou Sam cabisbaixo entres os gritos incessantes da demônio.

– Não sei... - disse Bobby se encostando numa parede descascada.

– Tomara que sim. - comentou Castiel - se não, estamos perdidos.

...


Horas se passaram e Dean estava mais nervoso do que nunca. A demônio estava encharcada de sangue, mas com nenhum sinal de que iria falar alguma coisa.


– ONDE ESTA ADFUR? - perguntou Dean pela milésima vez.

– Já disse que não vou dizer, idiota! - respondeu a demônio.


Dean estava mesmo nervoso e sem nenhuma paciência, tomado pela fúria, alcançou A faca e se posicionou bem perto da demônio.


– Essa é a sua última chance antes de eu te matar. - Dean levou A faca até o pescoço da criatura - Me diga, onde está Adfur, ou eu enfio essa faca goela a baixo, vadia.

– HUHU! - a criatura riu baixo - Isso tudo só para resgatar a sua namorada? Que fofo. - a demônio encarou Dean com seus olhos na cor preta - Já passou pela sua cabeça, que a sua queridinha já esteja morta? Que Adfur já pegou ela e a picotou todinha deixando todo o sangue inocente dela se esvair-se para dentro de um balde?

– Você já esta me tirando a paciência - disse Dean sussurrando

– Ui... que medo. E você vai fazer o que, hein Dean? Vai fazer...


Dean a interrompeu a pegando pelos seus cabelos loiros e o puxando com muita força para trás e passando A faca em sua garganta de baixo a cima com força mas não força o bastante para mata-la, mas sim para faze-la sentir dor.


– AAAHHHHHHHH! - gritou a criatura, o maior de seus gritos até então.

– Vai falar, ou vai morrer? - perguntou Dean gritando - É contigo mesmo, escolhe logo. É só falar.

– EU FALO! EU FALO! - disse a demônio fechando os olhos e se contorcendo de dor.

– Então fala, fala agora!


Dean soltou os cabelos da demônio, mas não saiu de perto, e ela começou a falar.


– Eles estão... - a criatura respirou fundo - estão em um casarão abandonado... - a criatura tossiu - que fica na divisa com a cidade de Norton. Fica bem perto da estrada.

– Ótimo. - Dean deu um sorriso - Viu? Não doeu nada. Não ainda...


Dean enfiou A faca na garganta da demônio fazendo com que flashes de luz saíssem do corpo, e se afastou saindo do galpão e, logo ao abriu a pequena porta feita de ferro, encontrou com Bobby, Sam e Castiel.


– E aí, ela disse alguma coisa? - perguntou Sam

– Disse. - respondeu Dean ainda nervoso e com a cara amarrada

– E...?

– E nós vamos para a cidade de Norton. Agora.


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Notas finais do capítulo

Próximo capitulo extremamente SUPERNATURAL. Cheio de ação, emoção e claro muuuito romance.
HORA DO REVIEW!!!
Bjen até o próximo e último (triste-isso) capitulo!
:*



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