Death Note: O Retorno De Kira escrita por Beyond B Nat


Capítulo 5
Memórias


Notas iniciais do capítulo

Tive que recomeçar o comecinho desse capítulo porque o meu pc se reiniciou sozinho e eu não salvei (FUUUUUUUUUUUUU!!), não tá tão bom quanto era pra estar até a parte do Flashback, mas mesmo assim, aproveitem o capítulo. ^^
8 dias YUPIII!!! Meu menor tempo em época de escola o/



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+ de Death Note:

Live action III: A S.O.P.A. me atrapalhou e não consegui achar esse filme para assistir online ¬¬ tem vários sites para baixa, é só pesquisar no google “L change the world”. Eu não confio muito nesses sites de baixar filmes, por isso não posso dizer qual que prestará corretamente.


Capítulo #5: Memórias




Julia abriu a porta do carro.



Julia: Oi pai!

Victor: Oi, Júlia.

Ela entrou no carro, fechou a porta e pôs o cinto de segurança. Assim, Victor passou a macha e o carro prosseguiu.

Julia olhava as ruas passarem através da janela. Estava um silêncio imenso. A única coisa capaz de ser ouvida era o baixo som do motor do carro.

Victor (tentando quebrar o silêncio): Como foi a festa?

Julia: Legal.

Ela até poderia dizer algo mais do que um “legal”, mas era meio difícil ela desenvolver um assunto assim com o pai. Apesar de ela gostar muito dele, Julia não era tão apegada a ele como era com a mãe, não tinha aquela afinidade. Não tanto quanto tinha com a mãe falecida á alguns anos.

Passava-se por carros, ruas escuras, postes de luz, prédios, casas... a chuva começava a bater no vidro... e a mente de Julia começava a viajar um pouco...

RÁPIDO FLASHBACK:

“Cho (chocada): Sa-chan quer o corpo do Alex nú O.o

Leonardo e Julia riem.”

Leo: GABRIEL! EU ESCOLHO VOCÊ!! o/” (Nat: Leo-san is very crazing, kkkkk )

Julia: Mas bem que ele merecia um pouco mais.

Julia+Leo+Gabriel: Ha ha ha ha ha! ^^”

Vinícius: Huhu, não tem como acabar com esse meu podre. O lado ruim do mundo nunca muda, hahahaha.

Julia: Hehe.”

Julia em off: “Meus amigos... Apesar de todos os seus defeitos, são os que conseguem me fazer feliz. Mesmo isso não durando muito, são nos momentos com eles que eu me sinto bem.”

Um pequeno sorriso veio ao rosto de Julia.

O carro chegou à casa e foi estacionado na garagem. Julia se soltou, abriu a porta e já estava entrando para ir direto ao seu quarto.

Victor: Espere Julia! Você comeu alguma coisa?

Julia (dando uma pequena batida na cabeça): Xi pai! Nem lembrei, hehehe ^^’

Victor: Bom, nesse caso... tem um cupcake pra você na geladeira. (Nat: CUPCAKE?? *¬*)

Julia: Tá, eu vou tomar banho, come-lo e depois eu vou dormir. ^^

Julia foi correndo pra cozinha, pegou uma caixinha com um único cupcake de chocolate (Nat: *q* OMG! Isso é torturante!!), enquanto o pai
guardava as chaves, e ela deu um beijo no rosto dele.

Julia: Boa noite ^^

Victor: Boa noite.

Ela subiu as escadas e foi direto para seu quarto. E Victor focou lá na sala pensativo por alguns segundos (agora sei de onde Julia puxou essa mente meio voadinha, kkkkkk)

Victor em off: “Julia sempre fica tão alegre quando sai com os amigos...”

Um pequeno sorriso fez-se em seu rosto, e ele subiu as escadas indo para seu quarto. O dia no consultório foi cansativo.

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MEMÓRIA DE VICTOR, SETE ANOS ATRÁS...

Na emergência do hospital, Victor estava indo atender um paciente.
Derrepente:

Enfermeiros (correndo e empurrando uma maca urgentemente): LICENÇA! LICENÇA! RÁPIDO!!

Victor quase foi atropelado, mas conseguiu se desviar dos enfermeiros.

Ele gelou quando, em milésimos de segundos, conseguiu ver e reconhecer a pessoa que estava na maca.

Victor: ("Anna?!") Ei! Esperem!

Ele tentou alcança-los, mas se esbarrou em umas pessoas no meio do caminho e isso acabou o deixando pra trás (“porque a emergência está tão cheia hoje?”). Na porta da sala de UTI estava entrando o seu colega, que era cirurgião, quando ele acabou se esbarrando nele.

Daniel: O que houve Victor?!

Victor: Minha mulher!! O que aconteceu?! Por que ela está aqui?!

Daniel: (“Anna Gonsalves Dias... Bem que eu achei que tinha ouvido esse nome antes...”) Foi uma tentativa de assalto. De acordo com algumas testemunhas, ela parou o carro num semáforo, um assaltante a abordou e quando ela saiu do carro, por algum motivo, ele atirou e a bala a atingiu na cabeça. Por favor, se acalme. Farei a cirurgia para retirar a bala e farei o possível para salva-la. Fátima! (diz para à enfermeira que estava passando) Entregue um copo d’água para o doutor Victor e diga para o gerente do hospital mandar outro médico fazer o resto do expediente dele.

Fátima: Sim,doutor Daniel.


Os minutos passavam... pareciam horas. Victor, trêmulo olhava para a água dentro daquele copinho descartável e sua mente não se acalmava. Ele só queria que Daniel saísse logo para falar com ele. A espera era agonizante...



Finalmente Daniel saiu da sala de cirurgia, Victor se levantou assim que o viu.


Victor: E então? Como é que foi?

Daniel: Fiz o máximo possível, mas... ela não resistiu.

O mundo caiu sobre Victor, sua esposa, a mulher que ele amava tanto e a qual ele jurava viver pelo resto de sua vida estava MORTA...

Ele não conseguiu se conter e lágrimas começaram a cair de seus olhos. Ele passou a mão sobre eles para impedir que elas caíssem, mas não tinha como esconder essa dor que ele estava sentindo.

Daniel pôs a mão no ombro dele.

Daniel: Eu juro a você que eu tentei. Tentei salva-la, mas... Não consegui ajudar.

Victor: Eu Entendo... Eu sei que você se esforçou ao máximo. Mas a questão agora é saber como eu vou dizer isso á minha filha.

Daniel: Dizer esse tipo de coisa a uma criança deve ser difícil... Boa sorte então.


No quarto, Julia dormia como um anjo. Victor, silenciosamente, entrou no cômodo e passou a mão carinhosamente na cabeça da filha.



Victor em off: Não contarei o que aconteceu agora. Deixarei ela dormir. E isso será bom para mim também. Me dará tempo para esfriar a cabeça.


Ele deu um beijo na cabeça de sua filhinha de 10 anos e saiu do quarto, fechando a porta.


No dia seguinte, Victor estava montando o café da manhã e o lanche da filha. Ele pediu um tempo do hospital até as coisas se esfriarem. Ele precisava agora cuidar da filha mais do que nunca. Era nesse dia que ele iria contar...



Julia passou correndo pelo corredor até a cozinha.


Julia: BOM DIA M... Papai?

Victor (tentando dar um sorriso): Bom dia Julia.

Julia: Que bom que você não tá trabalhando hoje papai ^^ (*olha em volta) Cadê a mamãe? Ela não devia estar aqui agora?

O rosto de Victor mudou. E ele desviou o olhar para que a filha não visse isso, mas ela percebeu que de repente o pai ficou com um olhar meio... sério. Ou seria triste?

Julia: O que foi papai?

Victor olhou para ela, se aproximou e se ajoelhou para que ela o olhasse bem nos seus olhos.

Victor: Filha, você sabe que nesse mundo existem pessoas más. E que essas pessoas às vezes fazem coisas que... que acabam...

Julia: Você vai chorar papai?

Victor nem percebeu q conforme ele falava os seus olhos o entregavam. O olhar dele ficou mais triste ainda.

Victor: Desculpe... Eu não consigo explicar esse tipo de coisa pra você sem te ferir de mais.

Julia: O que aconteceu? Por que você não responde logo onde está a mamãe?

Victor: Sua mãe... morreu, Julia.

Julia: O que?

Victor: Ela levou um tiro... e não resistiu.

Lagrimas começaram a sair dos olhos de Julia.

Julia: Isso é mentira... DIZ PRA MIM QUE ISSO É MENTIRA!

Ela começou a chorar e o pai a abraçou.

Julia (gemendo): Não... não...

Victor: Sinto muito, Julia...

Uma lágrima se escorreu dos olhos dele, enquanto a filha se transbordava em seu ombro.

–_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-

Julia terminou o seu banho e saiu do banheiro bem relaxada. Nada melhor do que um bom banho quente u.u

Ela quando tinha entrado no quarto simplesmente havia jogado a bolsa na cama e quando saiu do banheiro secando o cabelo com a toalha percebeu o caderno dentro da bolsa. Ela até tinha esquecido que tinha pego aquele objeto estranho. Não sabia pra que ela fez aquilo. Era apenas um caderno esquisito, mas ela o trouxe mesmo assim.

Ela estendeu a toalha na cabeceira da cama, pegou o caderno e ligou o computador.

Julia em off: “Devo ter lido errado. Como pode uma coisa dessa? Um caderno matar a pessoa que o nome for escrito nele??”

Julia entrou no “GoogleTradutor” na internet e começou a digitar as regras escritas no caderno. Ela digitava bem rápido e mal dava pra ler. Apenas letra por letra ela escrevia, ligeiramente:

“D-E-T-H_N-O-T-E-H-O-W-T-O-U-S-E-I-T-T-H-E-H-U-M-A-N-W-H-O-S-E-N-A-M-E-W-R-I-T-T-E-N-I-N-T-H-I-S-N-O-T-E-S-H-A-L-L-D-I-E-T-H-I-S-N-O-T-E-W-I-L-L-N-O-T-T-A-K-E[...]”

Quando terminou ela ajustou para traduzir do inglês para o português:

DEATH NOTE

Como usar isto

>O humano cujo nome for escrito nesse caderno morrerá;

>A escrita do nome não terá efeito se o escritor não tiver em mente o rosto da vítima. Assim como, pessoas que compartilham o mesmo nome não serão afetadas;

>Se a causa da morte for especificada dentro de 40 segundos depois de escrito o nome da vítima, essa será a causa da morte. Não sendo especificada, a vítima morrerá de ataque cardíaco;

>Após especificar a causa da morte, detalhes dessa podem ser escritos nos próximos 6 minutos e 40 segundos;

>Se suicidar é uma forma possível de morte. A princípio, qualquer ser humano pode pensar em cometer suicídio. Mas se for suicídio ou acidente e levar à morte de outras pessoas além do planejado, a vítima morrerá de ataque cardíaco. Isto assegura que outras vidas não serão influenciadas;

>Após a escrita da causa da morte, essa pode ser modificada quantas vezes quiser, bastando para isto riscar com duas linhas retas a causa anterior e definir a nova em até 6 minutos e 40 segundos, mas isto só é válido se a vítima ainda não tiver morrido;

>Mesmo podendo ser alterada a causa e hora da morte, a morte em si nunca poderá ser evitada após a vitima ter seu nome escrito;

>A causa da morte deve ser fisicamente possível em todos os sentidos. Qualquer inconsistência na causa da morte causará apenas morte por ataque cardíaco;

>A causa e os detalhes da morte podem ser escritos antes do nome. Para funcionar, o proprietário tem 19 dias (conforme o calendário humano) para colocar o nome em frente à causa descrita;

>O humano proprietário do Death Note poderá ouvir e ver o shinigami que foi o dono original do caderno;

>O humano que utilizar o Death Note não poderá ir nem para o Céu nem para o Inferno;

>Mesmo não sendo o proprietário do Death Note, qualquer humano que o toque poderá ver e ouvir o shinigami que é seu dono original;

>Se um humano utilizar o caderno, o dono shinigami original deve aparecer para o humano em até 39 dias após esse uso;

>A pessoa em posse do caderno será seguida por um shinigami até morrer. Esse shinigami deve escrever o nome da pessoa em seu próprio caderno (caso tenha mais de um), na hora da morte dela;

>O humano com posse do Death Note pode obter os Olhos de Shinigami e, com isso, ver os nomes e expectativas de vida das possíveis vítimas. Essa troca custa metade da expectativa de vida do humano;

>Uma pessoa com os Olhos do Shinigami não pode ver a expectativa de vida de outros possuidores de Death Note, incluindo ele mesmo;

>Uma página extraída do death note, ou mesmo um fragmento da página, mantém todas as funcionalidades do caderno;

>O material para escrita pode ser qualquer um (tinta, sangue, batom, etc.). O caderno funcionará se o nome for escrito de forma legível;

>Se o caderno for perdido ou roubado, o dono original perderá sua posse se não recuperá-lo em 490 dias;

>Após abrir mão do caderno, mesmo que a troca dos Olhos de Shinigami tenha sido realizada, o humano perderá tais olhos, além da memória. Já a metade da vida paga pelos olhos não será devolvida

>Uma das formas de matar um shinigami é fazê-lo salvar intencionalmente a vida de um humano. Ao fazer isto, sua expectativa de vida será passada ao humano salvo e o shinigami morrerá;

>Uma causa de morte só pode se estender em um período de até 23 dias.

>Uma causa de morte só pode ocupar, no máximo uma página do caderno.

>A única certeza da vida humana é, sem exceções, a morte;

Ela ficou meio chocada.

Julia em off: “Não é possível... isso é detalhado de mais para ser uma brincadeira. Mas mesmo assim! Uma pessoa morrer só por causa de um caderno é impossível!”

Ela olhou para o caderno preto. Aquela capa preta, com siglas D.N. escritas em brando de uma maneira meio macabra, cobriam algo que é
praticamente impossível, mas e se não for? O único jeito era testar.

Julia pegou uma caneta preta que tinha no seu porta-lapis, abriu o Death Note e se preparou para escrever.

Julia: “Mas que nome que eu escrevo? E tem que ser de alguém que eu saiba o rosto...”

Ela teve uma ideia. Ligou a televisão do seu quarto e colocou no canal de notícias internacionais.

Estava passando a reportagem sobre um julgamento que estava nesse exato momento acontecendo num tribunal em Colorado (Estados Unidos) e o réu era um cara que havia invadido um cinema e cometido um terrivel massacre.

Julia: “Eu lembro desse caso... a sentença desse criminoso provavelmente ou será pena de morte ou prisão perpétua. Vou adiantar a primeira opção.”

Julia escreveu no caderno:

“James Holmes”

Em seguida ela pegou o relógio.

Julia: “De acordo com as ‘instruções’ do caderno, ele agora morrerá em menos de 40 segundo.”

Ela começou a contar os segundos...

30 segundos...

20 segundos...

10 segundos...

5...

4...

3...

2...

1...

Eai? Será que deu certo?

Será que James Holmes irá morrer mesmo?

Se sim, qual será a reação de Julia?

Não percam o próximo capítulo de “DEATH NOTE: O retorno de Kira”!!


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Notas finais do capítulo

Nota adicional: Cada Shinigami tem o seu Death Note e cada um deixa o seu caderno do jeito que quer. Por isso que o Death Note encontrado por Julia é diferente do encontrado por Light dez anos antes (o tempo é aproximadamente isso).
Falando sério, quase chorei escrevendo esse capítulo T.T
Consegui reduzir meu tempo, comparado com o capítulo anterior =) Tou feliz com isso e também eu quero agradecer a Alpha-sensei, Naglê, Rai-san, Yuushiro e UnNamedDutra e outros que estão acompanhando a fic =D
TODOS continuem escrevendo reviews e até o próximo capítulo o//