Eles andando, se aproximando de um banco abaixo de uma arvore enorme, pouco longe do lugar mais cheio de alunos.

-         Pode ser aqui? – diz Tom, com as mãos no bolso.

-         Sim! – responde baixinho.

-         Sentar? – pergunta ele, ainda com as mãos no bolso, quando estavam ao pé do banco.

-         Aham! – ela responde se sentando, ele senta em seguida.

Ele olhava pra ela sem cessar, ela mantinha-se de cabeça baixa, com as duas mãos sobre o banco, e sob suas coxas, toda nervosa.

-         O que você tem? – ele pergunta, sem poder ver o rosto dela, que de cabeça baixa, seus cabelos castanhos claros cobriam. Ela estava com uma saia xadrez azul, suas pernas brancas, estavam muito juntas.

-         O Nath? – ele diz, tirando o cabelo do rosto dela. Nesse instante, ela diz: - Tom! – e solta um suspiro choroso. É ai que Tom vê uma gota de lágrima cair sobre a perna dela.

-         Nath? – ele insiste, percebendo que ela estava chorando.

-         Tom! – diz engolindo a saliva, e por fim, olhando pra ele. – Me desculpe! – secando as lágrimas de seu rosto – Eu... pareço uma boba!

-         Não!... só não estou entendendo porque você esta chorando! Foi alguma coisa que eu fiz?

[Nath ‘s pov]

Ai! É incrível! Estou diante dele, dizendo em silêncio que sofro por ele, e ele não consegue ver! Seu olhar não desviava do meu rosto, era um olhar preocupado. Queria que ele enxergasse o que esta acontecendo, pra eu não precisar dizer nada.

-         Você não consegue enxergar? Tom! Eu sinto algo forte demais por você! E dói muito! Estou sofrendo!

-         Mas, porque? Nós só ficamos uma vez!

Ele diz sem nenhuma compaixão, sem nenhum carinho. Aquilo me feriu por dentro. Uma ferida forte e profunda.

-         Não chore, por favor! – ele me diz. – Eu juro que não quero ver-te assim! Tem algo que eu posso fazer para que você deixe de criar coisas? Você não sente nada por mim, você acha que sente!

-         Você não entende, Tom! Eu estou falando sério! Tom... Eu...

E ele a interrompe, dizendo: - Nath! Você não sente nada! Você deve estar sentindo só uma... uma atração! Só isso! Eu não quero que sofra por mim, não quero que se iluda comigo! Odeio quando choram por mim! Nós só ficamos uma vez, não da tempo pra sentir nada!

-         Tom, eu gosto de você faz tempo! Desde o ano passado!

-         Desde o ano passado? – Pergunta totalmente pasmo.

-         Sim! Desde a primeira vez que te vi! Eu sempre gostei de você! E quando terminou o ano passado, eu chorei rios pensando que não ia mais te ver! Nunca tive a coragem de chegar perto de você no ano passado! Você nem deve se lembrar de mim, mas...

-         Por isso que vi, que me lembrava de você de algum lugar!

-         Você... lembra-se? – digo emociona, sinto lágrimas encherem meus olhos.

-         Sim, Nath! Eu me lembro de você sim!

Eu sorrio. – Por fim, você sorriu! – ele diz – Ta vendo? Você... só deve estar confusa! Deve ser isso!

-         Não Tom! – eu altero a voz. – Eu amo você!

Tom se calou.

Eu olho nos olhos dele. Ai que olhos doces! E a boca dele, tão suave, tão perfeita!

Eu amo você Tom! Não tenho nenhuma duvida de que esse sentimento que me faz sangrar é amor.

[fim de Nath’s pov]

[Tom’s pov]

 Percebo o quanto ela focaliza os meus olhos. Os olhos dela são realmente lindos! São azuis claros. Muito brilhantes.

De repente ela acaba me dando um abraço, completado por uma suplica de meu nome.

-         Tom! – nesse momento, eu não retribuo o seu abraço. Ela se agarrou a minha cintura, e encostou sua cabeça em meu tórax. Sentindo assim minha respiração pouco alterada.Eu por fim retribuo seu quente abraço. Acaricio suas costas incesantemente.Seu corpo é mesmo bom!

Ela olha pra mim, oh droga! Não posso iludir essa garota, mas com esse olhar de suplica não posso resistir. A beijei.

[fim de Tom’s pov]

Os dois beijam-se muito suavemente, porém Tom começa a se excitar, e coloca lentamente sua mão sobre a saia dela.

Nesse momento, ela solta um arfar repentino, levantando sua cabeça, com seus olhos fechados, assim ele beija seu pescoço, dando chupadas, e lambendo-o carinhosamente.

-Ai, Tom! Não! – ela diz o empurrando devagar, e tirando a mão dele que estava a se encontrar com a borda de sua calcinha.

-         Vamos sair daqui Nath! – ele sussurra, com sua cabeça ainda perto de seu pescoço.

-         Por favor, vamos sair daqui! – ele repete.

-         Mas, pra onde você quer ir? – os dois estavam entrelaçados.

-         Vamos para o laboratório! – ele dizia baixinho e pouco arfante – Não tem ninguém lá ha essa hora!

-         Ai, Tom!

-         Vamos! – ele diz se levantando, e a puxando pela mão. O rosto de Nath estava incrivelmente vermelho, e o dele também. Ambos não deixam de reparar o quanto já havia um volume visível na calça de Tom.

Nath se deixa levar por Tom. No caminho, quando eles iam subir as escadas, dão de cara com a inspetora chata a Srta. Mandy, com uma régua na mão.

-         Hei! – ela diz, olhando ambos.

-         Ah não! – pensa Tom, colocando Nath à frente dele, para que a inspetora não visse o estado em que ele se encontrava.

-         Aonde pensam que vão? – ela pergunta, desconfiada.

-         Ah... – diz Nath, com um certo esforço – vamos só... beber um pouco de água!

-         Mas lá embaixo tem água!

-         É que a gente... quer água gelada!

-         Lá embaixo tem água gelada!

-         Ah... – Nath não sabe o que dizer, principalmente agora, que esta a frente de Tom, ele havia entrelaçando sua cintura com os braços, ela encostou-se nele, e pode sentir atrás, o membro enrijecido dele. Seu rosto ficou ainda mais vermelho.

-         Bom...

-         A gente ta subindo! – diz Tom, tomando a frente e subindo, segurando a mão de Nath.

A inspetora fica parada na escada, batendo a régua repetidamente e lentamente em sua mão esquerda, com um tom soberano e ‘ameaçador’, toda desconfiada.

Tom e Nath chegam impacientemente até o laboratório, a chave como de costume estava na porta. Tom abre e ambos entram. Tom tranca a porta por dentro.

Ele olha pra ela com um olhar voraz, a comia com os olhos. Ela estava ali, de braços abertos esperando qualquer ato dele.

Rapidamente, ele a beijou, levantando ligeiramente sua saia, encostando-a na mesa de pesquisas.

Os dois abraçados, ele passava sua mão pela perna dela, e logo apalpa suas nádegas, cheio de tesão.

Dentro desse fogo, ele a deita na mesa de pesquisas. E começa a beijar todo o seu corpo.

O que eles não sabiam, era de uma coisa...

D. Stacy estava na porta, e via tudo pela fechadura da porta!

-         Hum! – exclama ela – Eu não acredito! Eles estão... na sala de pesquisa do colégio! Eles não sabem o quanto isso pode os prejudicar!

Ela fica a olhar vendo o quanto o clima esquentava cada vez mais dentro daquela sala pouco iluminada.

Stacy encosta-se na porta e aperta seus olhos.

[D. Stacy’s pov]

Meu Deus! Esses dois estão fazendo o que sempre foi minha fantasia secreta! Desde quando era mais moça, eu sempre sonhei em transar no laboratório de um colégio! Não acredito que esses dois estão fazendo isso!

[Fim de D. Stacy’s pov]

D. Stacy corre com a régua ainda na mão, para a sala ao lado do laboratório, que era a sala de leitura. Também estava vazia. Ela tinha um molho enorme na mão, com as chaves de quase todas as salas. Ela tranca-se dentro da sala de leitura. E sobe em uma mesa que estava perto da parede que dividia a sala de leitura do laboratório. Havia no alto da parede brechas no qual era possível ver o laboratório. E Stacy começa a bisbilhotar o casal!

Stacy vestia roupas que a fazia aparentam ser mais velha. Ela tinha 33 anos de idade, mas a forma como ela agia, como ela se arrumava a deixava com uma aparência muito superior a essa idade.

Tom e Nath sem nem imaginar que estão sendo vigiados...

Nath já não estava com sua blusa, e Tom já havia jogado seu boné e sua camisa tamanho gg no chão.

Tom beijava agora seu pescoço, e escorrega devagar seus lábios para os seios da garota, logo para sua barriga.

Ele volta a beijar agora sua boca, ele estava saboreando os lábios de Nath, como se estivesse chupando um sorvete. Ele segura firme um de seus seios, passa sua mão por sua cintura nua, e logo coloca sua mão debaixo de sua saia. Acariciando sua pele.

Ele sente uma necessidade enorme de sentir a feminilidade maior que uma garota possui. E acaba resvalando sua mão para dentro da calcinha de Nath.

Ela nesse momento se contorse de prazer, e acaba por dar um gemido alto.

-         Tom! Ai!- e geme de prazer, um gemido semelhante ao de dor.

-         Nath! – ele sussurra.

Quando ele sente sua mão úmida, ele tira a mão desse lugar.

Suas roupas logo já não cobrem mais seus corpos.

Nath passa levemente suas unhas pelas costas fortes e nuas de Tom, ficando uma marca vermelha.

Ambos agora estão gemendo suavemente.

Enquanto isso, no grupo de Tom lá embaixo...

-         O que a Nath queria com o Tom, Miley? – pergunta Clover desconfiada.

-         Ah... é... eu não sei bem!

-         Eu posso imaginar o que é! – diz Mike, já que ele conhece bem a Nath e foi ele quem apresentou Nath a Tom.

-         E o que é? – pergunta agora Bill.

-         Eu acho que é sobre o fato de ela estar apaixonada por ele! – diz sem cessar, sem nem dar a mínima se é segredo ou não.

Todos soltam um “Ah!” de impressionados.

-         A Nath esta apaixonada pelo Tom? – pergunta Bill, totalmente atônico.

-         Ela é louca por ele, Bill!

-         E ela é bem gostosa, não tem porque o Tom desprezar ela! – diz Nick, todo ‘nem ai’.

-         Eu nem sei o que pensar sobre isso! Ela realmente gosta muito dele! – diz Jany, preocupada.

Nesse momento, Bill olha pra ela. Ela fica sem jeito olha pra ele também, mas logo desvia o olhar. Clover percebe a troca rápida de olhares, e olha para Jany, dizendo:

-         Jany... eu tenho uma coisa pra te dizer!

-         Agora?

-         Sim! Vamos ao banheiro?

-         Vamos, claro!

Ambas saem e vão até o banheiro.