A Proposta - Agora Ou Nunca! - Hiato escrita por Mad Hatter


Capítulo 3
Os Bilhetes (nem tanto) ameaçadores de Annabeth


Notas iniciais do capítulo

Nota mental para mim mesmo : Nunca mais falar sobre meus sentimentos para Grover...



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Cheguei no meu quarto desolado: novamente não consegui falar com Annie.

Fui o último a ir dormir, e abri a porta do meu chalé.

Meu quarto.

Como era bom me sentir em casa mesmo não estando em casa.Como eu sentira falta daquele cheiro de água salgada vindo da fonte no meio do quarto, da minha cama desarrumada com um chifre de Minotauro dentro de uma caixa sobre o travesseiro, e um pedaço de papel amarelo sobre ele dobrado ao meio...

Espere um pouco...

–Você eu não deixei aqui...- Disse para mim mesmo, enquanto desdobrava o papel e encontrava uma mensagem um tanto estranha, escrita em grego antigo.

" Percabeth(4)? estão chamando a gente assim agora?EU VOU TE MATAR!!!"

Agora vocês devem estar se perguntando : "Porque "estranha" Percy? É óbvio que Annabeth descobriu do que você e Grover tanto conversavam né?"

Pois é, eu já sabia que Annabeth queria me matar, obrigado.

O que eu não entendi mesmo foi o número no começo da mensagem...

Será algum tipo de código?Provavelmente sim. Ela é filha de Atena não é? Estratégia em batalha e sabedoria são dois de seus muitos dons.

A parte ainda sã do meu cérebro me faz pegar o papel e guardá-lo junto ao chifre de minotauro que consegui em meu primeiro ano aqui.

Após alguns segundos de reflexão, decido nunca mais falar de Annie com Grover.

Foi ele quem começou com essa história de "Percabeth", para início de conversa, para o caso de,se eu e Annabeth virássemos (vejam só) namorados até o fim do verão, ele e todo o acampamento teriam um nome pelo qual chamar o casal (Como o casal "Brangelina"). Aposto que ele contou para Júniper tudo o que havia dito a ele sobre meus sentimentos por Annie, e ela tratou logo de espalhar essa história de "Percabeth" pelo acampamento todo, e é claro que a informação chegou aos ouvidos dela. Um pensamento involuntário invade minha mente.

Sobre a história do "Percabeth" ela sabe. Ela sabe sobre meus sentimentos também?

Esse súbito pensamento me ronda madrugada adentro, até que tenho uma idéia.

Annabeth com toda certeza não vai nem olhar para mim se eu for atrás dela e tentar explicar a situação. Preciso me desculpar pelo mal entendido primeiro, para ter uma chance de me explicar mais tarde.

Escrevo para ela um outro bilhete, também em grego antigo, e o deixo na cabeceira de meu beliche, a fim de entregá-lo amannhã na hora do café.

"Ótimo."-penso comigo mesmo."Já é um bom começo...", e então, antes mesmo de fechar os olhos, já estou roncando no travesseiro.

Sonho com o Monte Etna, e (como era de se esperar) com Annabeth e nosso primeiro beijo. Logo depois, novamente nós, dessa vez um pouco mais velhos, e não consigo deixar de notar um anél prateado pendendo em nossas mãos, e em uma criança no colo de Annabeth, a qual ela chama de Annie.

O sonho é interrompido pelo toque de alvorada.

Me levanto num pulo e me arrumo rapidamente. Pretendo deixar o bilhete em sua cama antes de seguir para o refeitório.

Assim que chego a porta do chalé de Atena, dou uma breve olhada na parte de dentro. Aparentemente está vazio, ou seja, seus acampantes devem estar aproveitando o café, então não tenho problemas em entrar e deixar o bilhete na cabeceira de sua cama, que reconheço imediatamente por ter um boné azul dos Yankees sobre o travesseiro.

Porém, assim que viro as costas, ouço sua voz, vindo do interior do chalé, então me apresso em sair dali, e paro na janela para observar sua reação ao ler meu recado.

"Desculpe, só havia contado a Grover...Sinto muito."

Só tenho tempo de ver Annabeth sorrindo, pegando uma caneta e voltando a escrever um segundo bilhete antes de correr até o meu café da manhã, com (devo dizer) um sorriso digno do gato de Alice no País das Maravilhas estampado no rosto, acreditando que serei premiado com um segundo bilhete grego de Annie assim que adentrar meu quarto.

Depois de dois grandes ovos com bacon e uma breve conversa com Grover sobre manter a boca fechada, como o esperado, volto as pressas para o meu alojamento, e mesmo sem surpresa alguma, me vejo adentrando o quarto ansioso quando vejo o papel na cama.

Abro ele com tamanho nervosismo que quase o rasgo e o deixo cair na fonte de água salgada.

" Sempre(1) vai ser um idiota, e sabe disso..."

Mesmo tendo me xingado, me sinto aliviado ao ler o bilhete: não era tão ameaçador quanto o primeiro, o que me fazia acreditar que estava perdoado.

Mesmo assim, me apresso em pegar uma caneta e um outro pedaço de papel e voltar a escrever. Preciso entregá-lo antes do almoço, daqui 5 horas.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo em breve.



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