Percy:

Pai.

Eu vou ser pai.

E, depois de um breve momento de pânico e preocupação, fiquei feliz com isso.

Apesar de conhecer bem a responsabilidade e cuidado que seria necessária, acho que filhos é uma das poucas coisas que ainda não havia tido a oportunidade de fazer; Ser reconhecido omo semideus? Ticado. Ter um deus como inimigo? Ticado. Ajudar alguém que não gosto a salvar o mundo? Ticado. Salvar eu mesmo o mundo? Pff.... Moleza! Ticado. E, agora, me casar. Meio ticado. E ter um filho. Meio ticado.

Annabeth acabou dormindo em meu colo, e eu ainda com a mão pousada em seu abdômen, e a outra acariciando seus cachos louros. Levei-a para o quarto e tirei o dia para me acostumar a idéia de que não me acostumaria tão cedo, então fui fazer alguma coisa. Ok, muitas coisas...

Fiz o almoço, arrumei a sala (que era o único lugar desorganizado da casa), e coloquei a mesa. Algas marinhas, Sushi, arros com legumes, peixe fresco... Oh deuses, Annie iria adorar (dãã! Comida japonesa!).

Nada pagaria a expressão dela ao ver a mesa... Se eu tivesse visto.

Ela me pegou com a mão na massa, enquanto colocava algumas coisinhas na mesa, com um avental azul de cozinha e mãos enluvadas segurando uma panela grande e mãos enluvadas, encostada na parede perto da mesa, só olhando para mim com um sorriso travesso e uma sombrancelha arqueada.

– Precisa de ajuda? - Perguntei, assim que notei sua presença.

– Quem sabe daqui alguns meses... - Respondeu, se encaminhando para uma cadeira vazia.

Não respondi, afinal, ela sabe que eu falei sério quando prometi que não a abandonaria, e nem ao meu futuro filho ( ou filha. Admito que desejava uma menina com os cabelos louros de Annabeth e meus olhos claros), então não fazia muito sentido acrescentar algo mais. Apenas sorri e me sentei.

Comemos em silêncio por um tempo, até que essa idéia de filho e filha tomou conta de minha mente. Tive de preguntar.

– É uma menina?

Ela tossiu o rolinho primavera, e me olhou indecisa enquanto enxugava a boca com o guardanapo.

– Como é?

Respirei fundo e continuei.

– O bebê. É uma menina, certo?

Ela sorriu.

– Vou descobrir isso em breve... Amanhã, para ser mais exata. Marquei uma consulta com o meu médico, para o ultrasson. Dar uma olhadinha no meu... Filho. - Ela disse, estranhando a nova palavra.

– Eu vou com você. - Disse. E não era um pargunta, eu iria de qualquer jeito.

– Já contava com isso, na verdade. - respondeu, se dirigindo a mim, e me levando para a posição anterior: eu no sofá, ela com a cabeça no meu colo, tendo os cabelos e a barriga acariciados.

O dia passou rápido, e acho que estava mais nervoso que Annie quando entramos no consultório e conheci o Dr. Robert, um cara alto, moreno e corpulento. Bem simpático.

Pelo que Annie me falara, ele faria o parto e cuidaria do pré- natal dela, e tambpem de algumas sessões de ultrasson.

– Conseguem vê-lo? - ele perguntou, passando uma máquina na barriga de Annie e apontando uma tela escura.

Pude ver Annabeth torcendo o nariz e virando o pescoço para a tela, e respondemos em uníssono.

– Não.

Ele sorriu. Obviamente, não era a primeira vez que alguém não conseguia enxergar o próprio filho. E como poderiam? Aquela imagem na tela não passava de um borrão preto...

Ele apontou dois pontos distintos na tela.

– Bem... estas são as cabeças.

Aham... Sei... Espera aí um pouquinho!

O encarei, confuso.

– Não seria "A cabeça"?

Ele voltou a sorrir.

– Não, não... "As cabeças" é o certo. Ela está grávida de gêmeos.

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Ei, vocês! Fãs de P.J.!!!

Se algum tiver interesse, poderiam dar uma olhada na minha nova fic, " Well Take Tomorrow, One day at Time", que é sobre o casal mais misterioso da nossa série preferida.... THALICO!!!!!!!!! ;)

http://fanfiction.com.br/historia/271212/Well_Take_Tomorrow_One_Day_At_Time...