Ele estava parado ali na minha frente e eu mal podia acreditar que ele tinha vindo até aqui pra falar comigo, mas o que será que ele estaria fazendo ali? será que veio dizer que Livhya tinha razão, que eu não valia a pena? dizer que iriá junto comigo? o que seria? estava impossivel conter a minha curiosidade mas consegui me manter. Percebi que os olhos de Petroky estavam um pouco vermelhos, será que ele estaria chorando por minha causa? senhor tantas perguntas em minha cabeça.

Pk– Jay.

Eu– Ta tudo bem com você?

Pk– Eu vi o que aconteceu depois que você saiu da escola correndo. Jay tem certeza que você vai fazer isso?

Eu– Isso oq?

Pk– Helena me contou tudo o que aconteceu a partir do momento que ela chegou. Você vai mesmo sair de casa?

Eu– Petroky, eu não tenho escolha, meu pai me pôs pra fora de casa eu tenho que aceitar isso, é a vida. Livhya conseguiu o que tanto queria, sinceramente eu penso em desistir de tudo. Examente tudo.

Pk– Desistir? essa é uma palavra que nunca existiu no seu contexto Jay, Livhya pode ter vencido a batalha, mas não a guerra.

Eu– Assim eu espero.

Pk– Pra onde você vai?

Eu– Não sei, pra um lugar bem longe daqui.

Pk– Jay eu tenho um bom dinheiro na minha conta, eu quero que você fique com ele.

Eu– Não Petroky, não precisa eu tenho dinheiro na minha conta, não se preocupe quanto a isso.

Pk– Jay eu estou te dando este dinheiro.

Eu– Petroky..

Pk– Jay Bradoofhord não seje teimosa. É importante pra mim que você fique com esse dinheiro.

Eu– Ok eu fico com ele. Mas eu prometo que te devolvo, não sei quando mas vou te devolver.

Pk– Não quero que você devolva Jay. É um presente por favor aceite.

Petroky chegou perto de mim e segurou minhas mãos e olhou bem nos meus olhos.

Pk– Jay me promete uma coisa? Não importa pra onde você for me proteme?

Eu– Claro.

Pk– Me mande noticias suas. Não importa onde esteja me manda noticias de qualquer jeito que você conseguir, Promete?

Eu– Vou fazer o possivel.

Pk– Fique bem Jay.

Eu– Petroky me faz um favor? Me promete?

Pk– Claro.

Eu– Eu quero que siga a sua vida sem mim. Aprenda a viver sua vida sem mim. Quero que você me exclua da sua vida pra sempre.

Pk– Como? não posso fazer isso

Eu– Por favor Petroky, não quero atrapalhar a sua vida. Tem uma garota te esperando naquela escola agora e o nome dela não é Jay Bradoofhord.

Pk– Eu não quero ela. Quero você e não posso te prometer isso.

Eu– Por Favor Petroky.

Pk– Jay...

Eu– Petroky. Se você me ama de verdade me esqueça.

Pk– Tem certeza que você qué isso?

Eu– Absoluta.

Pk– Ok. Mas eu vou te amar pra sempre. Não importa o que aconteça.

Eu– Quero que você me ame como uma melhor amiga. Pois temos vidas diferentes a partir de agora.

Pk– Mas eu sempre vou te amar. Não importa de que jeito.

Eu– Eu também.

Pk– Mas eu ainda quero que você fique com o dinheiro.

Eu– Tudo bem e eu prometo que mando noticias minhas. Não importa que noticias sejam ou de que jeito cheguem eu mando.

Pk– Não importa que jeito.

Eu– Obrigada Petroky.

Pk– Eu que agradeço Jay. Jay Bradoofhord.

Eu– Manda um Beijo e um abraço a todos. e diga que amo todos.

Pk– Pode deixar.

Eu– Se cuida Petroky. Boa Sorte.

Pk– Se cuida também Jay. Você vai conseguir. Boa Sorte.

Nisso eu dei um beijo em seu rosto e saimos do quarto. Enquanto nós conversamos momentos antes eu terminei de arrumar minhas coisas, Petroky me ajudou a levar as malas até a porta onde Helena me esperava, eu começei a chorar um pouco e Petroky também, Helena estava com os olhos um pouco vermelhos. Colocamos as minhas malas no carro.

Pk– Depois eu pego o numero da sua conta e te passo o dinheiro.

Eu– Ok.

Pk– Boa Viagem. Eu Te Amo.

Eu fui até Petroky e deu um selinho nele.

Eu– Também Te Amo. Fique bem.

Eu entrei no carro, Helena já estava me esperando. Logo ela saiu com o carro, Pretoky me deu tchau com uma cara triste e os olhos vermelhos. Eu fiz o mesmo. Agora meus pensamentos eram outros, tinha que saber pra onde eu iria, o que iria fazer da minha vida, como iria me sustentar. Senhor o que eu fiz pra mereçer isso? será que eu fui uma pessoa ruim? onde eu poderiá ter errado? as perguntas não saiam da minha cabeça. Mas eu tinha que saber pra onde eu iriá, de preferencia pra bem mais bem longe de tudo e todos que um dia fizeram parte da minha vida.

H– Já decidiu pra onde ir? e o que fazer?

Eu– Londres.

H– O QUE?

Eu– Londres. Foi isso que eu decidi ir pra Londres.

H– Mas você não pode ir pra tão longe assim Jay e se acontecer alguma coisa com você?

Eu– Já aconteceu alguma coisa comigo. O que aconteceu é que eu não tenho mais donos na minha vida, sou dona da minha própria vida agora, sozinha. Me leve para o aeroporto.

H– Tem certeza?

Eu– Sem dúvida alguma.

Continuamos o caminho em silêncio e Helena me disse que sua amiga tem uma casa em Londres que ela usa só pra férias e que eu poderia usar. Helena ligou para essa amiga dela e pediu pra ela a casa e explicou +/- a situação e ela deixou eu ficar. Helena me conhecia tão bem que já imaginava que eu iria pra Londres. Sempre foi meu sonho conhecer lá.

Eu– Obrigada Hele.

H– Espero que fique bem.

Eu– Eu vou ficar.

H– Manda noticias?

Eu– Vou mandar noticias para Petroky, converse com ele também.

H– Ok.

Eu– Cuide de Petroky por mim.

H– Claro maninha.

Chegamos ao aeroporto comprei minhas passagens e pra minha sorte eu tinha um visto pra Londres já aceito. Helena insistiu em pagar a passagem né, comprei e esperei com ela umas 3 horas fiz o Chek-in, almoçamos e ficamos esperando até que chegou o momento.

H– Boa Viagem Maninha se cuide, tome cuidado e fique bem.

Eu– Você também, cuide de todos por mim. Fale pra George que eu Amo ele e peça desculpas a Deby por nunca te-lá conhecido. e diga a minha mãe que.. não diga nada a ela.

H– Pode deixar que eu cuido de todos com certeza. Vai Com Deus.

Eu– Fique Com Deus.

Dei um abraço em Helena, não aguentei começei a chorar, apesar de Helena ser minha prima mais velha, ela sempre foi uma irmã pra mim e era dificil deixar ela pra trás ainda mais desse jeito, George meu irmão que eu amo tanto estava deixando ele sem ao menos conhecer sua namorada, ele falava tanto dela pra mim. Sempre tive curiosidade de conhecer ela, ele dizia que um dia eu iriá conhecer ela e agora essa oportunidade se foi.. Amava a todos, até meu próprio pai que me pôs pra fora, eu o amava tanto se ele soubesse pelo menos.. Mas agora eu iriá seguir minha vida sozinha, eu só tenho 13 anos e já vou ter que me virar exatamente sozinha. Que Otimo. Mas enfim vamos lá.. Deixei Helena e fui para o ônibus que nos leva até o avião. Pensei comigo mesma:

Eu– É Jay.. vida nova lá vamos nós.

Entrei no avião e me sentei na janela, uma pessoa sentou-se ao meu lado dei uma pequena olhada de lado, era uma mulher muito bonita, ela tinha os cabelos encaracolados, mas não era ninguém que eu conhecia. O avião decolou e já estavamos livres pelo avião, então coloquei meus fones de ouvido e começei a ouvir Oasis amo demais.. Acabei dormindo, passou um tempo e eu acordei, eu não sabia se estavamos chegando, era muito dificil de saber pois a unica coisa que eu via era céu e mar, resolvi pergunta a moça dos cabelos encaracolados.

Eu– Com Licença, Moça.

Ela olhou pra mim e sorriu.

xx– Sim.

Eu– Ér.. você sabe me dizer se já chegamos em Londres?

xx– Já estamos na metade do caminho.

Eu– Ah, sim. Ok Obrigada.

xx– Dinada.

A moça tinha acabado de pedir um prato de comida, devia ser janta. Ela estava falando com a aeromoça, e se virou pra mim.

xx– Você gosta de lasanha?

Eu– Sim, Por que?

xx– Pode trazer lasanha moça.

AM– Mais alguma coisa?

xx– Só isso. obrigada.

A Moça dos cabelos encaracolados se voltou a mim.

xx– Você deve estar com fome, não é?

Eu– Sim, relamente eu estou com fome.

xx– Pedi uma lasanha pra você.

Eu– Ah. Muito Obrigada.

xx– Magina.

Eu– an.. qual o seu nome?

xx– Danielle. Danielle Peazer.

Eu– Prazer Jay. Jay Bradoofhord.

D– Prazer é todo meu. Muito bonito o seu nome Jay.

Eu– Obrigada.

Nessa hora a aeromoça chegou com o meu prato.

AM– Aqui está a lasanha senhorita.

D– O prato é pra ela.

Então a aeromoça me entregou o prato e um suco a Danielle, que pediu 2 copos e logo a aeromoça providenciou.

AM– Mais alguma coisa?

D– Não Obrigada.

AM– Com Licença.

A aeromoça saiu.

D– Gosta de suco de laranja?

Eu– Adoro.

D– Então aqui está o seu copo.

Eu– Obrigada e obrigada novamente por ter pedido a comida pra mim.

D– Magina.

Eu– Então mora no texas?

D– Não. Moro em Londres, vim até o texas fazer uma apresentação.

Eu– Pera, você mora em Londres?

D– aham.

Eu– Meu Deus.

D– rsrsrs.

Eu– Apresentação do que?

D– Dança. Sou dançarina.

Eu– que demais. adoro dança.

D– Qualquer dia eu te ensino uns passos.

Eu– Vou Adorar.

D– Quantos anos você tem?

Eu– 13.

D– Nossa.

Eu– 13 anos e já expulsa de casa.

–(falei isso baixo, mas Dani ouviu)-

D– Expulsa de casa? Como assim?

Eu– É uma longa história.

D– Quer dividir?

Eu– Bom.. o nome dela é Livhya Bovvie, essa garota queria destruir minha vida.

D– Queria?

Eu– É queria, pois ela conseguiu destruir. então.. eu arrebentei com a cara dela hoje, ela conseguiu "provas" contra mim, e meu pai, minha mãe e o diretor acreditaram nela em vez de mim. Eu estava tão perto de conseguir tirar ela da minha vida, até que ela tira a minha vida. Então meu pai disse coisas horriveis pra mim e acabou de expulsando de casa hoje mesmo, eu tinha até amanhã pra sair, não quis esperar. Sai o mais rapido que pude do Texas.

D– Quer dizer que o seu pai preferiu confiar nessa menina do que na própria filha?

Eu– aham.

D– Bom mesmo que você saiu de casa, aonde se já viu isso.

Eu– O problema é que eu tenho só 13 anos e tipo.. sei lá, não sei o que vai ser de mim daqui pra frente quando eu pisar em Londres.

D– Bom.. você pode conseguir um emprego como jovem aprendiz.

Eu– Tá. Mas quem vai querer contratar uma pirralha de 13 anos.

D– A gente acha.

Eu– Vamos tentar.

D– É assim que se diz, tem lugar pra ficar?

Eu– Sim, minha prima-irmã, conseguiu uma casa pra mim ficar.

D– Que chique, logo uma casa.

Nós duas rimos.

D– Espero que de tudo certo pra você Jay e qualquer coisa pode contar comigo.

Eu– Obrigada Dani.

Depois disso eu e Dani conversamos sobre coisas paralelas e bobas, rimos bastante, ela passou o numero dela pra mim e eu o meu pra ela, depois disso tudo nós acabamos dormindo. Eram 14 horas de viagem, eu embarquei do Texas era 15:00 da tarde chegariamos só umas 5:00 da manhã. Dormimos um bom tempo até que:

D– Jay? Jay acorda.

Dani me balançava de leve pra mim acorda.

Eu– Hãn..? o que aconteceu?

D– Estamos chegando já, estamos a 5 minutos do aeroporto.

Eu despertei de um jeito magico rsrsrs. Olhei pra fora e dava pra ver levemente o aeroporto, como tava muito cedo a neblina tava descendo então não dava pra ver muita coisa e também estava meio escuro, enfim estavamos chegando. Passou e já estavamos pousando.

D– Pronta?

Eu– Será?

D– Sua vida nova.

Eu– Bom.. Acho que sim.

D– Você vai conseguir. Eu Sei disso.

Eu– Obrigada pelo apoio.

D– Amigas?

Eu– Amigas.

Dei a mão pra Danielle pois o avião já havia parado e as pessoas começavam a descer, então eu e Danielle fomos, cheguei na porta do avião e pude ver o aeroporto de Londres e ver algumas paisagens atrás desse aeroporto, um ar bem diferente, mais frio com certeza, mas era tudo diferente. Certamente eu iriá esquecer minha vida e começar uma nova. Jay você consegue. Então olhei para dentro do avião

Eu– Tchau Vida Antiga.

Olhei para o aeroporto:

Eu– Olá Vida Nova.