Maldito Ruivinho escrita por Ally


Capítulo 5
Maldita chuva, Maldito poste.


Notas iniciais do capítulo

Boooa leitura :3 '



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Depois daquela tediosa tarde chuvosa, minha mãe chegou. Depois fui jantar tomar banho e dormir. Acordei de manhã atrasada, o tempo ainda estava chuvoso, coloquei minha calça jeans e uma blusa de frio. Desci lá pra baixo e o Castiel já estava lá tomando café da manha junto com a Marta.
– Bom dia... Marta! – Falei fitando Castiel. – Ele me olhou e revirou aquele par de olhos acinzentados.
– Bom dia querida. – Disse marta, enquanto fazia sinal com as mãos pra eu me sentar na cadeira e tomar café. Tomei café o mais rápido que pude. Sai da mesa ainda segurando uma torrada, peguei minha mochila e fui até a porta, onde Marta entregava um guarda-chuva pro Castiel.
– Cade o meu? Perguntei.
– O seu o que querida? – Perguntou a Marta curiosa.
– Guarda-chuva.
– Ah, querida o outro guarda-chuva, está num quartinho de tralhas nos fundos da casa. Vai ser demorado pegar ele agora, você e o Castiel terão que dividir esse. – Disse Marta me encarando com medo da minha reação.
– NÃO, não, nem vai ser demorado, deixa que eu vou lá pegar esse guarda-chuva. – Dizendo isso, fiz menção de sair correndo até o quartinho dos fundos. Quando senti um braço forte me puxar.
– Ei garota. – Disse o Castiel, me olhando com aquele ar de superior que eu odiava.
– S-Solta meu braço! O que foi? – Perguntei.
– Não vai dar tempo de pegar o guarda-chuva, se você não tivesse acordado tão tarde. Agora anda. – Disse ele indo em direção á porta, enquanto abria o guarda-chuva.
Marta abriu o portão de casa, e eu podia ver a chuva que caia lá fora, não era muito intensa, na verdade só chuviscava, trazendo umidade e muito frio. As flores que ficavam no canteiro da entrada de casa, estavam cobertas de água, eram tão lindas. Me lembrei que ainda nem havia tido tempo pra visitar os jardins da mansão. Estava parada observando as flores, quando Castiel me chamou.
– Anda vem. – Disse ele fitando o chão.
Eu segui pra perto dele, porém não foi o suficiente pro guarda-chuva me cobrir.
– Você tem algum problema garota? Chega mais perto, vai se molhar toda! – Disse ele já bravo.
Me aproximei mais dele, até ser o suficiente pro guarda-chuva, cobrir nós dois. Aquilo estava me deixando tensa. Não conseguia encarar Castiel. Eu ia olhando para o chão, conforme a gente andava, vendo nossos passos irem no mesmo ritmo, enquanto ele segurava o guarda-chuva. O vento estava bastante forte em minha direção, trazendo pingos daquela chuva gelada. Tava difícil me manter embaixo do guarda-chuva, Castiel tinha passos longos e difíceis de acompanhar. Não sei em que me mantia concentrada, no Castiel ao meu lado, nos pingos de chuva fria atingindo meu cabelo ou no chão. Meu estomago estava embrulhando, achei que iria vomitar e minha cabeça latejava. Foi quando escutei a voz de Castiel:
– OLHA PRA FRENTE, GAROTA.
Depois não escutei mais nada, só me lembrei de uma forte pancada na cabeça, quando consegui abrir os olhos, estava sentada no chão, toda molhada. Minha testa doía...
– O-O que houve? – Perguntei levando a mão á testa, enquanto Castiel me fitava com um sorriso no rosto.
– Mas você é desastrada mesmo em garota. – Disse o Castiel rindo.
– Minha testa, tá... Tá doendo. – Falei ainda com a mão na testa, tirando os fios que atrapalhavam minha visão.
– Você estava andando despercebida, e bateu a cabeça no poste. Também nunca vi, andar olhando pro chão. – Dizia ele, ainda rindo.
– Aí... Da pra parar de rir e me ajudar?
Ele estendeu a mão pra mim, e com dificuldade consegui me levantar. Apoiei a mão no ombro dele, enquanto me recuperava. Minha calça estava toda molhada, não podia ir pra escola nesse estado, peguei minha mochila que estava no chão.
– Vou voltar pra casa Castiel. – Disse eu, ainda com uma imensa dor na testa.
– Toma, vai precisar disso pra voltar. – Disse ele me entregando o guarda-chuva.
– Mas e você? Vai se molhar, a escola ainda ta longe.
– Não preciso disso, não faço chapinha que nem você. – Disse ele sorrindo ironicamente.
– Engraçadinho. – Falei apontando língua. Enquanto pegava o guarda-chuva, e virava as costas.
– Ah, Mari.
– O que foi? – Falei me virando.
– Vê se coloca sua franja pra cobrir esse galo enorme ai. – Disse ele dando aquele sorrisinho maldito, e se virando.
– GALO? Levei á mão até minha testa, e podia sentir o enorme calombo. ÓTIMO, ÓTIMO, ÓTIMO. Já era minha auto-estima. – Falei seguindo até minha casa, chutando todas as pedras que encontrava pelo caminho.

Castiel P.O.V –

Dei uma ultima olhadinha pra trás, enquanto ela seguia seu caminho. Estava realmente estressada, chutando cada pedra que via pela frente.
– Essa garota é desastrada, irritante, implicante, e chata. Mas tem um bom coração. – Pensava comigo mesmo. Quando me dei conta estava sorrindo que nem um bobo. Tomara que ninguém tenha visto isso. Me recompus, e segui até a escola enquanto aquela chuva fria caia sobre mim.

Fim do P.O.V ~


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Notas finais do capítulo

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