Maldito Ruivinho escrita por Ally


Capítulo 47
Eu te amo, Castiel Corleone!


Notas iniciais do capítulo

Oi oi *u* gente, estou surpresa com tantos comentários *---* vocês são umas lindas, 💜 Eu não esperava que alguem ainda acompanhasse depois do tempo que fiquei sem postar o3o... Então como vcs estão? u__u eu ainda to no chão ;o; aqui na minha cidade teve David Guetta e mano, o cara é muito foda hajsj *w* tô super happyy, :3
Quanto ao capítulo, não me matem u.u
Tudo vai se resolver, euacho :3
Boa leitura, e obrigada *.*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/248904/chapter/47

– Senta aqui Mari... - Mamãe disse, ela estava trêmula.

– O que foi gente? Vocês estão me assustando.

– Bom, filha. Eu... Vou ser direta com você. Seu padastro corre risco de perder toda a empresa, toda a fortuna para Verônica e Robert. - Mamãe olhou pesadamente para Joe.

– O que? Mas porque?

– Eu não acabei Mariana.

Castiel abaixou a cabeça agarrando seus cabelos ruivos e Joe o consolou.

– Fomos indiciados pelo delegado a depor sobre a morte de Debrah.

– O queee? - Meu coração começou a bater mais forte.

– M-Mari... - Mamãe gaguejou e Joe a cortou.

– Eles acham que foi você, Mari. - Joe disse enquanto Helena acalmava a mamãe.

– EU? Mas que diabos... Quem... Por que?!

– Verônica e Robert estão processando a empresa, e tentando nos incrimar por assasinato, você sabe não é?

– Sim... Mas...

– Verônica fez uma denuncia, alegando que você e nem Castiel gostavam de Debrah, e tinham motivos suficientes para quere-la morta.

– Mas porque iam acreditar na palavra dela sem provas...? - Eu suava e minhas pernas estavam bambas.

– Acontece que... Eles receberam um testemunho anônimo alegando que você estava com Debrah na piscina o dia que ela morreu.

– Mas... A t-torta, a torta de nozes... Não foi por iss...

– Ela não morreu por causa de uma porcaria de torta. - Castiel gritou cerrando os punhos. - Debrah foi asassinada.

– Mãe... Você tem que me ajudar, eu não posso ser presa! - Corri até o colo de mamãe onde Helena estava, as duas me abraçaram.

– O pior de tudo... Se Verônica e Robert ganharem a causa, vão herdar toda a herança, toda a empresa, os bens, os carros... Não vou ter dinheiro nem para um advogado. - Joe disse andando de um lado para o outro na pequena sala.

– Eu não vou deixar isso acontecer, nem que tenhamos que fugir. - Castiel disse se juntando ao abraço.

– Obrigada gente. - Funguei, limpando o rosto com a manga da blusa.

*

Pov's Castiel

Eu estava em meu quarto, meu novo quarto. Era velho, escuro, empoeirado e para piorar só tinha uma beliche. Se bem que, olhando por outro lado não era tão ruim. Mari era uma medrosa e estava dormindo comigo todas as noites. Claro que não acontecia nada, até porque estavamos separados. Mas, hoje nos beijamos e eu tive a certeza que ainda a amava incondicionalmente. Pela primeira vez em muito tempo eu sentia medo. Medo de perde-la, perde-la de verdade, ela estava sendo acusada de um crime horrível, homicídio. Minha Mari não era capaz de matar uma mosca, quanto mais uma pessoa. Encostei a cabeça no travesseiro, então uma única lagrima desceu solitária em meu rosto, deixando sua marca no lençol. Quando quase conseguia adormecer, meu celular toca, despertando-me. Era um número desconhecido.

– Alô? - Disse irritado.

– O-Oi... - Era a voz de uma garota, falava baixo e fino.

– Quem é?

– É a... Evangeline...

– Não conheço nenhuma "Evangeline" - Arqueei a sobrancelha.

– A Eva, Castiel... - A garota parecia mais calma, do outro lado da linha.

– Eva! Você sumiu, está tudo bem com você?

– S-Sim. - Quase consegui visualizar ela dando aquele sorriso torto e timido. - Quero te ver... Me encontra daqui a meia hora na praia?

– Claro.

– Vou te esperar lá, beijinho. - Ela disse timida e então desligou.

Eu não estava com muita cabeça pra sair agora, mas acho que seria bom respirar um ar puro e ver o mar, eu tinha que espairecer um pouco. Eva e eu estavamos bem próximos desde o dia que ela me trouxerá um suco na piscina. Começamos a conversar mais e nos tornamos bons amigos. Eva era uma garota frágil, timida, mas muito divertida. Eu gostava de estar com ela. Pena que nos mudamos da mansão e o contato diminuiu. Tomei um banho quente, coloquei uma calça jeans justa, uma blusa de mangas compridas (Fazia um pouco de frio) e o meu velho All Star esfolado. Eram oito horas quando sai, Mari dormia no sofá, papai e Lia estavam no quarto e vovó preparava o jantar. Peguei um táxi até a praia, que estava relativamente vazia. De longe avistei Eva, seus cabelos claros estavam soltos até a cintura ela usava os óculos redondos, e um vestido curto florido. Era a primeira vez que a via sem aquele uniforme ridiculo, ela não era tão magrinha como pensava.

– Castiel! - A garota andou lentamente ao meu encontro.

– Como vai, Eva? - Dei um beijo em sua bochecha.

Sentamos ali mesmo, bem perto do mar. A areia fina e branca escorria entre os meus dedos e a brisa noturna era agradável. O perfume doce de Eva invadia minhas narinas. Eu gostava de tudo aquilo.

– Como está no novo emprego?

– Bem... Mas eu preferia quando podia trabalhar para você. - A garota sorriu timida, estava corada. - Espero que voltem logo a mansão.

– Acho que vai ser difícil. - Fitei o horizonte.

– P-Porque?

– Meu pai corre um grande risco de perder todo seu dinheiro, a empresa, a casa, tudo.

– Aquele caso da Debrah...?

– Sim. - Virei-me para ela.

– E ainda tem a Mari... - Percebi suas narinas dilatarem. - Ela está sendo acusada de assasinato. Hoje mesmo o delegado nos indiciou para depor.

A garota virou o rosto brutalmente, e soltou um gemido baixo.

– Mas... Porque...

– Parece que alguém testemunhou anônimamente contra ela.

– Q-Que terrível... - Ela ainda olhava para o outro lado.

– Eva, tudo bem?

– Sim... É só que, tenho medo que vocês percam tudo e a Ma...Mari vá para a cadeia. - Ela se virou, estava um pouco vermelha.

– Sim, mas... Eu só quero esquecer tudo isso, por enquanto.

Eva assentiu com a cabeça.

– Você está tensa. - Notei ela mexer com os dedos nervosa. - Vou te fazer uma massagem.

– Uma massagem? - A morena sorriu.

– Vire-se Eva.

Massageei seus ombros gentilmente, sua pele era macia e exalava um aroma de morango.

– Castiel... Vamos andar um pouco na beira do mar?

– Ótima ideia.

Tirei os meus tênis e Eva suas sándalias, deixando-os na areia. Começamos a caminhar lado a lado, a sensação da água nos meus pés era gostosa. A lua estava cheia aquela noite, o que deixava tudo mais bonito. Ficamos em silêncio por algum tempo, até que ela se manifesta em um gesto, tocando seus dedos da mãos nos meus. Eva... Gostava de mim? Parei de caminhar e ela me olhou.

– D-Desculpe...

– Eva. - Disse sério. - Posso te ver sem os óculos?

– Claro mas... Porque?

Tirei cuidadosamente os óculos redondos de seu rosto fino, e naquele momento a luz da lua reluziu ainda mais seus olhos verdes cintilantes.

– Você é linda. - Aproximei-me da garota, que estava extremamente corada.

– Cas - A calei com um beijo.

Um beijo doce e inocente. Mas, aos poucos Eva ia se soltando, e suas mãos pequenas e delicadas foram parar em meu pescoço, agarrei seus cabelos e a abracei, finalizando o beijo.

– Eu te amo Castiel Corleone!

Espera, O Que!?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Quem vocês acham que matou a Debrah? :o ~ jaja posto o próximo *u* ah, e vou postar a one-shot hauahs, coloco o link no próximo cap u.u