Nobody Breaks My Heart escrita por Dicki Toddfield


Capítulo 20
Love love love


Notas iniciais do capítulo

ola a a a a! Demorei um pouco porque já estou escrevendo todos os caps de uma vez, eu acho melhor assim, mas enfim, esse cap não é muito longo, mas prometo recompensar no próximo, ok? ok. u-u
Hoje é aniversário de um poste de luz correto? SIM CORRETÍSSIMO DICKI! Hoje nossa muralha da china fica mais velhinho, awn parabéns Jim, que você cresça (risus) mais e mais! MKAMKLSAMKLSMKLA
Queria agradecer os reviews L-I-N-D-O-S, estou adorando cada um, gosto muito de recebe-los, é uma motivação muito grande, e é o que eu preciso, sempre, ter vocês aqui perto de mim, interagindo, rindo, dando criticas e elogios, é isso que eu quero! Espero vocês nos reviews!
Boa leitura.



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Daniel depositou um beijo bem calmo sobre meus lábios, sem se movimentar, apenas os selou bem suavemente.

Fechei meus olhos pra sentir a sensação do quente de sua boca colada a minha. Sem pressa, sem medo, sem hora pra acabar. Eu tentei recuar devagar, mas ele segurou meu rosto delicadamente, como se qualquer ato pudesse me machucar. Ele queria desfrutar daquilo, eu sentia. Daniel não ousou aprofundar em um beijo de verdade, a qualquer momento eu poderia empurra-lo e sairia como um vento daquele carro. Sei que não era certo, ele acabara de se separar da esposa e já estava à procura de um rabo de saia pra se consolar, como qualquer homem faria, e eu, a pobre Anne, me apego às pessoas muito rápido e no fim, elas sempre me decepcionam.

Sofri muito com Corey por causa dessa minha insistência em algo. Depois de tudo que aconteceu, construí um muro de concreto, encapado com metal em volta do meu coração, impedindo que qualquer sentimento adentrasse causando um alvoroço como das ultimas vezes.

Separamo-nos e Daniel abriu os olhos lentamente, depois me encarando, brotou um pequeno sorriso tímido no canto dos seus lábios. Ele me fitou por uns segundos, minha cara era de surpresa e assustada, estava quase atravessando a porta do carro com tanta tensão.

– Ah... Anne... É... Desculpe-me... Eu... - Daniel pareceu acordar e se desesperou em palavras, ele também sabia que não era certo.

– Tá tudo bem Daniel, vou indo, a noite foi... Ótima. - eu estava assustada ainda, não me imaginava tão cedo me relacionando novamente, foi uma surpresa e muito medonho. Não queria me envolver com alguém, pelo menos não agora.

Sai do carro e fui quase que correndo para portaria, dei um "boa noite" para o porteiro e corri pra pegar o elevador, que já estava fechando suas portas metálicas. Adentrei no mesmo e encostei-me ao espelho, refletindo toda a noite. Aquele “beijo”, se é que se pode se chamar assim, não foi nada demais Anne, se acalma menina! Era meio difícil, Daniel já foi casado e se separou recentemente da esposa, sem contar que ele era um pouco mais velho, um cara de 36 anos. Meus pais seriam os primeiros a negar SE um dia eu namorasse com um cara doze anos mais velho que eu, mas isso não vai acontecer, foi só “pressão” do momento, Daniel está carente e precisa de consolo... Se ele acha que eu vou ser seu lencinho pros olhos, ele está muito enganado.

Cheguei em casa e ao ouvir a porta ser destrancada, Lay correu e se posicionou em frente a porta com as mãos na boca, relativamente ansiosa. Olhei para ela tediosa.

– Que foi? - eu disse ríspida, a fitando.

– Como assim, o que foi? COMO FOI! – Ela disse me abraçando. Continuei com a mesma pose de tédio, sem mover um musculo. Ela logo murchou seu sorriso e me olhou confusa. – Qual é? Ele é daqueles caras sem sal, que não faz nada e nem tenta nada, a noite toda? ELE NÃO TEM CARA DISSO ANNE! Af... broxei. - segurei o riso e ela andava de um lado para o outro, perplexa. – Olha, eu não admito isso, Daniel é um Jesus me abana, eu vou lá dar uns tapas na cara dele, pra ele aprender a ser homem! Como assim, ele não tentou nada com você! Você nem precisa me falar porque pela sua cara, já posso imaginar! Não creio nisso, que desperdicio meu Deus! - comecei a rir e ela me fitou, com uma mão na cintura e outra apoiando sua bochecha. – Tá rindo de que, ô estranha?

– Ele me beijou Laís... - nem terminei de falar e ela gritou e lançou-se em minha direção, não tive reflexo para segura-la então, fomos as duas para o chão, por pouco não bati minha cabeça. – LAÍS SUA OBESA, SAI DE CIMA DE MIM! - gritava e ela me abraçava com mais força, ainda posicionada sobre mim.

– CARA! EU SABIA QUE ELE NÃO ERA BROXA! EU SABIA! - Laís se sentou sobre meu quadril, quem visse aquela cena, acharia meio estranha.

Apenas ri junto de Lay.

– Ta bom, agora levanta.

Lay saiu de cima de mim e voou para o sofá, batendo ao seu lado, para eu me sentar também.

– Anda, me conta tudo!

Revirei os olhos e me sentei.

– Olha, antes de tudo, não pense que eu e Daniel fizemos sexo selvagem no carro dele, pode esquecer tá? Não aconteceu nada disso.

Ela pareceu decepcionada e eu bufei.

– Ah meu, que droga. - Ela fez biquinho.

Peguei uma almofada e joguei em sua cara.

– Como você é tarada, menina! Orienta-te! - rimos.

Contei toda a nossa noite maravilhosa, contei sobre o restaurante e sobre nossas conversas, Lay se empolgava cada vez mais, sabia onde ela queria que a conversa rumasse. Contei do “Beijo” que aconteceu, ela acho que ele era gay, mas depois eu expliquei que tinha contado a ele, que eu tinha medo de me relacionar de novo, e ela concordou comigo com a definição “fofo”, por não ter me forçado a nada.

O dia tinha sido cansativo, fui pro meu quarto trocar de roupa enquanto Laís pedia uma pizza, joguei minha bolsa na cama e me deitei um pouco, só pra relaxar, mas acabei dormindo.



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Notas finais do capítulo

REVIEWS? SE NÃO FOR PEDIR MUITO, RECOMENDAÇÕES?



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