Nobody Breaks My Heart escrita por Dicki Toddfield


Capítulo 11
Say you'll haunt me


Notas iniciais do capítulo

Oi oi gente! me desculpem pelo amor Paul! Sei que o cap anterior foi ridiculamente pequeno, esse infelizmente também está, mas tentem entender a minha situação precária mksakmsakm meu computador AINDA não está pronto ~chora~e eu tenho que ficar mafiando pra editar os caps nos computadores que eu acho na minha frente, hoje mafiei o netbook da minha tia sakmmksakmas e eu estou fazendo uns rascunhos no meu caderno, por isso eu demoro pra postar, atéeeeee digitar no word, editar, revisar, revisar de novo... minha mãe já cortou meu rim fora askmkmsakmsa
enfim, não me deixem tá? TÁ! asmksakmsakmsa
Boa leitura.



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Povs Corey

Cheguei ao hotel depois da grande caminhada, a casa da Anne não era tão longe do hotel onde estava, mas as lembranças me fizeram andar lentamente, parecia que tudo estava a favor da minha tortura. E assim foi durante os anos longe do meu anjo, parecia tudo errado longe dela.

Como eu queria voltar no tempo e fazer tudo diferente, quem sabe neste momento estaríamos abraçados no sofá, assistindo a um filme aleatório entre beijos e caricias. Como eu sinto falta disso, de senti-la em meus braços, sentir o cheiro de seus cabelos tão negros como a noite e observar a cada movimento seu, a cada risada deliciosa, tão contagiante... Mas o responsável por ter tirado a sua alegria, a sua pureza e todo aquele encanto de uma menininha inocente, foi eu... Torturo-me por isso, lembro-me da raiva de Laís ao me dizer que eu havia acabado com a vida da minha Anne e que consequentemente a vida dela também.




Flashback on.

– VOCÊ É UM MONSTRO COREY! UM MONSTRO! - disse ela pausadamente enchendo suas palavras de ódio e rancor, e logo as soltando sobre mim, sem piedade nenhuma. – VOCÊ ACABOU COM A VIDA DA ANNE, SEU DESGRAÇADO! E COM A MINHA TAMBÉM, SEU MERDA! EU TE ODEIO POR ISSO E VOCÊ VAI PAGAR POR CADA SEGUNDO QUE FEZ MINHA AMIGA SOFRER! - disse ela apontando o dedo indicador no meu rosto, me fazendo tremer de raiva. – Eu não quero te ver nem por UM CENTÍMETRO perto dela, ouviu bem seu inútil? - ela respirou fundo, e apertou os olhos com os dedos e logo me encarou novamente. – Você acabou com a Anne e espero que esteja satisfeito com isso, afinal você conseguiu o que queria né? A SUA MALDITA VINGANÇA!



Flashback off.



Já estava chorando copiosamente ao lembrar, sentei-me na
cadeira na varanda e acendi um charuto.



Precisava espairecer.



Fiquei observando a rua, o movimento das pessoas. Logo a noite veio observar meus pensamentos, inclinei a cadeira e fiquei a contemplar as estrelas. A nostalgia me preenchia, as mesmas lembravam-me tanto ela, o brilho, a vibração e a beleza eram comparados com seus lindos olhos, que eu tanto adorava admirar, aqueles olhos que brilhavam intensamente para mim, tentando plagiar o brilho imenso da lua e das estrelas.

Quando se deitava sobre a grama de nossa casa, admirando o céu, ela ficava mais radiante, isso me fascinava tanto, vê-la com um sorriso bobo brincando nos lábios carnudos, conhecia todas as suas ações e reações, tudo era familiar, se eu pudesse passaria eras contemplando-a.


Com o sorriso de Anne em minha mente, adormeci ali, entre
lagrimas silenciosas insistentes em permanecer em meus olhos.



ENQUANTO ISSO... NA MENTE DE ANNE...



Depois que os meninos foram embora, fui tomar um banho bem quentinho, pra ver se a negatividade saísse de meu corpo junto à água.

Sai do banho e coloquei meu pijama preto de bolinhas brancas e fui em direção à sala, onde Lay fitava a tv desligada com uma cara de maníaca.

– Quer conversar agora amiga?- disse e ela deu um pulinho, assustando-se com a minha presença repentina e silenciosa. – Que foi? Tô tão feia assim, é? Porra que sacanagem- disse eu fazendo um biquinho e me deitando no sofá, colocando os meus pés sobre seu colo.

– Conversar sobre o quê?

– Sobre como a economia mundial afeta na reprodução dos pinguins da África, fazendo assim, os jacarés não comerem alface. - eu disse debochada e ela revirou os olhos, em seguida pareceu pensar um pouco e voltou-se para mim com suas íris arregaladas.

– Pera... Tem pinguins na África? - perguntou ela indignada e eu a olhei, perplexa.

– Laís, tu ta de zoa né? - disparei uma gargalhada que parecia que meu estomago ia revirar, ela me olhou tediosa e mostrou-me seu lindo e belo dedo médio, uma educação que só Zeus pra salvar.

– Sua trouxa, af.

– Iiiih! Ta estressada é? Não pegou ninguém nesse mês foi? Ou melhor, o Josh não te quis mais, é? - ri mais ainda com a cara raivosa dela. Josh era um "peguetezinho" da Laís, nada demais, mas ela odiava falar dele.

– Ah vai tomar no cuzinho vai Anne. - ela levantou furiosa empurrando meus pés com a maior delicadeza do mundo.

– Ah minha gatinha rechonchuda, venha aqui, eu estou brincando! - peguei-a pelos braços com o bico infantil e a abracei.

– Você é tão besta Anne, meu Jesus!- disse ela me empurrando devagar, fazendo-me desequilibrar e cair no sofá.

– Aí sua bruta! Eu estou brincando, sua torta. Assim eu fico chateada. - ela limitou-se apenas em revirar os olhos, em seguida sentou novamente, encostou sua cabeça no encosto do sofá e respirou fundo. – Amiga, agora é sério... Por que estava chorando hoje, hein?

– Não era nada, Anne...


Bufei irritada.


– Ah qual é Laís? Pensei que fosse minha amiga e que confiasse em mim! Você acha que eu me sinto como vendo você esconder as coisas de mim, hum? Se fosse outra pessoa, até ia, mas SOU EU CARA! A sua amiga, que sempre esteve com você e que nunca te julgou, nenhuma vez sem tentar te entender! Realmente isso me magoa, e muito. - disse olhando-a já com os olhos marejados.

Levantei-me e fui em direção ao meu quarto, deixando Laís fervilhar com seus pensamentos. Eu realmente ficava muito triste com a Lay, porra, éramos tão unha e carne, agora, ela vem com essas viadagens de querer esconder o lance com o Sid.

Até parece que eu não sei que aquela égua manca, é loucamente apaixonada pelo DJ chimpanzé chapado do Sid.


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Notas finais do capítulo

TEM ALGUÉM AI ME ODIANDO?



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