Nobody Breaks My Heart escrita por Dicki Toddfield


Capítulo 12
I'm addicted to you


Notas iniciais do capítulo

Eu disse que não ia abandonar vocês, não disse? SAKLMSMAKMKSA mais um cap lindo pra vocês.
Obs (acho que é desnecessária mas enfim): em algumas partes, a Laís chama a Anne de Ana, não é erro de digitação viu samkkmskmas é que a Lay a chama assim como se fosse um apelido carinhoso e tals, só pra não ficar muito formal KMSAKMSAKLM enfim, eu disse que era desnecessário, mas ok.
boa leitura amores ♥



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Povs Laís



Não sei o que fazer mais. Jesus tá cobrando muito. É muita coisa pra eu assimilar ao mesmo tempo. Sinceramente? Não sei por que não consigo contar para Anne o que eu sinto. Sei lá, acho que ela não iria entender... Pera aí... LAÍS! COMO ASSIM “ELA NÃO IRIA ENTENDER”? Porra sua ramelona, a Anne é tua amiga-irmã, te entende melhor que qualquer pessoa nessa Terra, sua cretina! Ela sempre esteve do seu lado mesmo quando tu estavas errada, sempre te apoiando! Você é uma tapada mesmo e ainda por cima louca, conversando consigo mesma, cala a boca sua vaca!

Após este meu ADFI (Ataque De Frescura Interna), me levantei do sofá e segui até o quarto da Anne, assim abrindo a porta e encarando a mesma, que folheava uma revista.

– Ei... - disse eu meio receosa e ela me olhou, apenas. – “Be desculpa abiguinha”? - disse fazendo bico e abaixando a cabeça, atuando uma criança manhosa, awn, ela gargalhou e esticou o dedo mindinho, assim eu a imitei e entrelaçamos os nossos dedinhos em um ato de “estamos de bem agora”.

– Vem cá sua fedida, me abraça. - ela se levantou do chão e esticou seus braços, para um convidativo abraço terno. Abraçamo-nos e ficamos assim um tempo, só em silêncio.

– Tá! Chega de boiolagem. - ela disse, me empurrando devagar, fazendo cara de nojo e eu ri.

– Ah não delícia, vem aqui com o seu tigrão! Meu pênis ficou duro com esse contato. - fiz minha pior cara maliciosa e ela arregalou os olhos, fingindo estar apavorada.

– Ah não! Um tarado! Socorro! - ela gritou e saiu correndo pelos cômodos do nosso apartamento.

– Ah gracinha, não adianta correr, eu quero te possuir! Venha aqui sua gostosa! - fiz o mesmo e corri atrás da Anne, que gritava e andava em volta da mesa de jantar, tentando me despistar, até que eu subi e atravessei por cima da mesa e me joguei sobre ela.

– Eu disse querida, você não vai escapar do Laizão aqui! - paramos por alguns segundos nos encarando e logo em seguida caímos na gargalhada, afoitas e chamando por ar nos pulmões.

Levantamo-nos do chão e fomos até a cozinha beber água.

– Você... Brisa... Demais Laís... Laízão... Essa... Foi foda. - disse ela se recuperando da falta de ar, entre vestígios das gargalhadas, apanhando um copo d’agua em seguida.

Mais tarde, resolvemos assistir um filme de comédia, já se passava das 20h00, já que não podíamos sair para encher a cara ~em plenas férias de janeiro~ porque a Ana banana tinha que acordar cedo no outro dia, optamos por uma noite regada a muito s... Sorvete e chocolate (suas danadinhas).

Colocamos o DVD no aparelho e nos acomodamos no sofá. Enquanto o filme não era iniciado, Anne me olhou sugestiva, já sabia que ela não desistiria daquele assunto.

– Que foi, hein? Tá me desejando nua é? Pois fique sabendo que quando eu broxo, tenho que ter um hiato de três dias sem fazer amor.

– O que? Três dias sem sexo selvagem com o Laizão? Não! Eu não irei sobreviver! - Anne disse fazendo uma pose dramática, levando as costas de sua mão sobre a testa, em seguida, caimos na risada.

– Ai credo! Já estou começando achar que você me quer mesmo! - eu disse rindo e ela parou de rir repentinamente e me encarou com uma cara assassina. – Tô brincando amiga! Ai que horror, nem da pra brincar mais contigo. - fiz uma cara chorosa e ela revirou os olhos e deu de ombros, fitou um pouco o chão e voltou a sua atenção a mim.

– Vai me contar agora ou agora? - já estava começando a me irritar essa insistência da Ana. Ela me encarou com uma de suas sobrancelhas bem desenhadas, arqueada. É galera, não ia adiantar eu querer esconder meus sentimentos da cretina, afinal, parece que sou transparente sobre a sua visão, ela parecia enxergar minha alma.

Respirei fundo e fitei a mesinha de centro.

– Amiga, olha bem pra quem você tá querendo esconder seu sentimento pelo Sid. - ela me olhou muito séria, porém, com uma expressão um tanto serena. – Cara, eu sei que tudo isso que você tá sentindo, é por causa da “ilustre” presença daquele pinto de gorila. - ela riu pelo nariz de seu próprio comentário e eu a acompanhei. Respirei fundo e a olhei novamente.

– Eu me sinto tão vulnerável perto de você, sua podre! - ri e ela sorriu lindamente. – Eu só tenho medo de confessar as coisas que eu guardo aqui e depois nada ir de acordo com o que eu queria e você ficar com pena de mim. Eu simplesmente odeio isso e confessar depois, que eu estava errada. Você sabe muito bem disso. - abaixei minha cabeça. Ela delicadamente a ergueu, arqueando meu rosto, com os dedos em meu queixo, fazendo-me a encarar.

– Amiga. Quantas vezes eu vou ter que dizer a você, que não
importa o que aconteça, sempre vou estar aqui ao seu lado, caralho. Quando você precisar. Sempre que tu quiseres alguém pra esculachar sua raiva, xingar e etc. Você sabe que eu sempre estou aqui pra te ajudar cara, eu sempre fiz isso e não vai ser agora que eu vou rir ou ter pena de você. Mas fica difícil se você não se abrir comigo pô! Mas tudo bem, não precisa me falar, eu já sei o que é, mas quando você quiser desabafar ou esmurrar alguém, eu vou estar aqui, ok? - ela disse meigamente e abriu um sorriso e eu apenas assenti e a abracei.

– Olha, acho bom você gravar o que eu vou dizer agora.

– O que?

­ – Eu te amo sua pobreza. - eu ri e ela gargalhou.

Voltamos a nossa atenção a TV, o filme já havia começado. Uma história de amor como introdução, ótimo.

Mesmo que eu quisesse prestar atenção no longa, não conseguia, minha mente sempre pairava pelo ar, indo em direção ao sorriso daquele DJ, que assombrara tanto meus sonhos e pensamentos.

Já estava achando que eu estava louca.

Talvez estivesse mesmo, afinal, não parava de pensar nem
por um segundo, naqueles lábios tocando os meus... Novamente.


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Notas finais do capítulo

REVIEW? AMEAÇA DE MORTE?



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