The Hunger Games - The Son Of Revolution escrita por Mad Hatter


Capítulo 2
The White Mockingjay


Notas iniciais do capítulo

O dia do casamento havia chegado. A equipe de preparação está na porta e Peeta espera no altar. Os meus pensamentos simplesmente se esvaem com o tempo...Vou me casar HOJE.Haja o que houver.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/248804/chapter/2

Pouco antes do nascimento das crianças, houve o casamento.

Peeta e eu, obviamente, não estávamos acostumados a ir a festas de casamento, ainda mais de participar de uma. Ele estava muito mais ansioso pelo casamento do que eu, o que não era nenhuma surpresa para nenhum de nós (qual é, eu sou Katniss. Nunca me interessei mesmo por qualquer tipo de festa, ainda mais de casamento).

Já estava exausta antes mesmo de ver Octavia, Vênia e (agora) Portia adentrando minha casa com 3 ou 4 de seus maiores estojos de maquiagem. Elas me esticaram, esfoliaram, massagearam, machucaram, esculpiram em meu corpo formas estranhas com seus dedos, mas isso não me incomodou, primeiro porque eu já estava acostumada com minhas transformações, e segundo porque, como já se poderia esperar, aquele seria um dos dias mais felizes da minha vida, perdendo apenas para aquela primeira noite, depois da rebelião, que passei com Peeta na aldeia dos vitoriosos.

A lista de convidados era um tanto quanto pequena: a maiorias das pessoas que eu convidaria estão mortas, então me contento com alguns nomes em uma folha de papel e vou acrescentando outros. No fim do dia, já tenho uma lista com Gale, Beetee, Plutarch, Haymitch, Enobaria, Madge, Johanna, Annie, e, é claro, minha mãe e Effie. Depois vou acrescentando as pessoas do Distrito 12, como Greasy Sae, a mãe e os irmãos de Gale, e alguns outros. Peeta acrescenta a lista alguns de seus amigos e parentes ainda vivos, e enviamos os convites.

O meu vestido de noiva foi uma das últimas criações de Cinna. Recebi o vestido assim que voltei para casa depois da rebelião, dentro de um baú igualmente lindo: dobradiças de bronze, e completamente trabalhado em madeira. O vestido era uma versão branca e menos pesada do vestido de tordo que usei em minha última entrevista com Caesar Flickerman, quando o meu vestido de noiva perolado pegou fogo no meio do palco. Esse que eu vestia parecia agora, muito mais perfeito do que aquele preto que usei: esse era um tordo de paz, enquanto aquele era de rebelião, guerra. O vestido tinha um caimento perfeito em mim: suas mangas caiam e paravam pouco abaixo dos ombros, e sua saia de seda branca rodada saía de minha cintura e acabava em meus joelhos de maneira leve e ficava livre para se balançar com o vento.

2 horas. Era esse o tempo exato que tinha para conseguir controlar os nervos e estar em frente ao Edifício da Justiça na hora certa. O problema é: eu estava realmente preparada para isso?

Decidi não pensar mais nisso até o casamento. Pensamentos felizes... Pensamentos felizes...

A minha equipe de preparação não ligava para minha expressão sonolenta. Eles continuaram a tentar me deixar bonita, e vez ou outra, resmungavam sobre como minhas unhas estavam horríveis e roídas, ou como minhas sobrancelhas estavam grossas, mas eles conseguiram terminar o serviço a tempo de me levarem até o Edifício.

Gale já estava me esperando na porta quando chego lá, para minha surpresa, com um terno preto e branco no estilo da capital, e de mãos dadas com Madge.

Não comentei que depois da rebelião eles começaram a namorar? Falta minha. Como melhor amiga, eu ainda sentia ciúmes de Gale, mas não tanto agora que tinha Peeta.

Gale estendeu o braço para mim e eu o agarrei como se minha vida dependesse disso. Madge me deu os parabéns e entrou na frente, espalhando pétalas de Prímulas Noturnas sobre o tapete vermelho antes de passarmos por ele. Como Madge está interrompendo minha visão do “altar” no fim do corredor, só vejo Peeta quando chego ao final dele, e com um beijo na testa, Gale me passa para a perfeição loura ali presente.

Peeta estava com um traje como o de Gale, mas exatamente ao contrário: se Gale estava com uma gravata branca e terno preto, Peeta estava com uma gravata preta e terno branco. Seu cabelo penteado para trás e eu com a usual trança caída pelos ombros.

Um homem a nossa frente começa a falar por uma meia hora, até que nos faz assinar alguns papéis estranhos, e pede que Peeta me beije, o que é estranho, já que eu mesma já estou quase implorando para que ele o faça.

Ele segura minhas mãos e as leva até seu pescoço, deixando-as ali para abraçar minha cintura, e quando ele novamente me beija, sinto não o fogo que havia sentido na arena do ano passado, mas a brisa de verão que sentia na campina onde costumava caçar. Sinto como se o sol estivesse lançando seus raios somente para mim. Aquele beijo havia sido muito mais terno que todos os outros, o que parecia impossível.

Então sei que eu estou sim preparada para aquilo. Estaria preparada para qualquer coisa, desde que fosse ao lado de Peeta, não hesitaria em aceitar o desafio que fosse. Finalmente a sorte estava trabalhando a meu favor, e não largaria ela por nada.




Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Esse vai ser o último fanfic pelo menos por enquanto. Minhas aulas vão voltar em poucos dias e não vou ter muito tempo para escrever. :( desculpem



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Hunger Games - The Son Of Revolution" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.