Bad Girls escrita por Mellissa Evans


Capítulo 22
Chapter Twenty-One: Lanterna Rosa.


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiii.. então vamos ler amores?
S eu ñ prolongar mto hj relevem..
acordei com a garganta doendo pra caramba hj.
*frustrante isso.. eu sei!*



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POV CLAIRE



Confesso que eu havia acordado de muito mau-humor, mas pudera não estar! Minha mãe disse coisas horríveis para mim noite passada e eu ainda estou processando tudo. Claro que não estou com raiva dela – longe disso, só aumentou ainda mais meu amor por ela – porque ela fez tudo o que tinha que fazer. 

Eu estou com raiva é de outrapessoa.


Oh oh, oh oh
Foi muito para o meu final feliz



Como alguém pode ser tão... Escroto a ponto de mandar abortar a própria filha? Ridículo! Inadmissível. Mas, está tudo bem. Porque isso não vai ficar assim! Ah, mas não vai mesmo!

Estava deitada olhando para o teto, ponderando sobre as coisas que viera me acontecendo, quando tia Katherine adentrou o quarto, carregando uma bandeja cheia de coisas comestíveis. Meus olhos brilharam ao ver morangos com leite condensado.

– Claire... – começou Katherine. Olhei-a – Você foi muito espertinha hein? Com tudo isso que aconteceu... Sua mãe se esqueceu totalmente do internato.

Encolhi-me.

– Verdade. Mas temo que isso seja só temporariamente – exclamei – E por que a bandeja? – perguntei desconfiada.

– Achei que depois do que aconteceu ontem, você... – eu a interrompi.

– Eu não vou falar nada! – ela bateu o pé no chão – E não adianta tentar me comprar com doces ou algo do tipo – avisei. Levantando-me e, tirando a bandeja de suas mãos.

Tia Katherine fez beicinho e sentou-se ao meu lado.

– Por favor... Por favor! Eu quero muito ouvir essa história e Rosalie disse que não conta nem se torturasse ela... – como se isso me fizesse mudar de opinião!

– Não, eu não vou falar – disse decidida, enquanto comia um dos pães franceses – E, por favor, não me pressione – pedi, sentindo meus olhos marejarem – É horrível demais – sussurrei, olhando para o chão.

Senti os braços dela em volta de mim.

– Você é uma ótima atriz – exclamou, beijando-me a cabeça – Mas vou respeitar sua falsa tristeza.

Não pude deixar de rir.

– Estava assim tão na cara que é fingimento? – perguntei, olhando-a.

Ela revirou os olhos.

– Quem não te conhece que te compre, Mini-Rosalie! – retrucou, divertida. Nós duas rimos e ela então exclamou – Mas, vem cá Barbie. O que eu posso fazer para te deixar alegre? 

Peguei um dos iogurtes e, antes de abrir, olhei para ela subitamente feliz.

– Pode me levar á um campinho de paint Ball! – sugeri.

Ela revirou os olhos de novo.

– Não são balas de verdade guria. São bolas de tinta – de repente, eu vi meus planos irem tudo por água baixo – Quer fazer compras? Podemos ir ao shopping daqui pra você conhecer e, também, posso te apresentar o namorado da tia Alice.

– Aquele cara que ela chama de maluco doidão? 

– Esse mesmo.

Sorri.

– Tudo bem então!

[...]



Assim que terminamos de tomar o café – porque ela é tão ou mais gulosa e formiga que eu – fui tomar um banho quente e me trocar, para podermos ir ao shopping. Ela já havia ligado para minha mãe para avisar que nós iríamos nos atrasar para o almoço e, provavelmente para o café. Mamãe liberou claro. 

Nós passeamos pela cidade e foi bem divertido. Tia Katherine me levou numa boate de stripper onde só tinha cara gostoso e eu tirei foto com um deles; ela me proibiu de contar isso para minha mãe ou para minhas outras tias, com a desculpa de que seria morta. Depois de muito insistir, consegui fazer ela me levar num lugar que tinha paint Ball. Foi legal, assim como o resto do passeio.

Nós fomos ao shopping, fizemos várias compras. E estou até surpresa por essa cidade ter um shopping decente, eu admito! Fui a algumas lojas de lingerie junto com a doida e, ajudei ela escolher uma para minha tia Bells. O porquê eu não perguntei, mas era um conjunto da Victoria’s Secrets e, pelo o que entendi Edward estava envolvido no rolo. Depois de tanto andar, nós fomos parar em um McDonald’s e para a minha surpresa, tia Katherine pegou um Mc Lanche Feliz.

Eu ri muito quando ela imitou o palhaço “estuprador” do Donald. E depois de tanto comer, beber e comprar, ela resolveu que eu já estava “pronta” para conhecer o palhaço mais palhaço de todos. Muito conhecido por Jasper Junior Cullen.

Não sei por que, mas sempre que eu me lembro do Junior eu riu. 

– Você está pronta, garotinha? – perguntou ela enquanto terminávamos de tomar um sorvete de casquinha. Assenti.

– Eu nasci pronta, capitã.

Ela revirou os olhos.

– Humildade é de família é? – perguntou sarcástica. 

– Sim sim! E a modéstia também – acrescentei.

– É, sem duvidas você e o Jasper vão se dar muito, muito bem! – gargalhou.

Isso pode soar completamente retardado, mas, estou me sentindo num filme de faroeste sabe? Quando os inimigos estão se preparando para lutar até a morte, para provar sua tão contestada masculinidade? A diferença é que não temos armas – não me deixaram “pegar” lá do campo de paint Ball. E segundo tia Kath, Jasper é fresco demais para querer jogar – por fim, o encontro fora combinado com algumas horas de antecedência, já que meu tio é um homem muito ocupado e...

– Quem é aquele babaca que está usando calça colada? – perguntei, com os olhos 
arregalados. O cara era tão branco que podia se passar por albino com muita facilidade.

Katherine olhou na mesma direção que eu e, de novo, sem que eu pudesse compreender, caíra em gargalhadas. Mas não posso dizer que aquilo era histérico porque...nunca havia escutado ela rir desse jeito antes. É assustador. 

– O que foi? O que eu disse? – perguntei, sem tirar os olhos do cara. Ele usava muitas joias, como um rapper e seus cabelos estavam escondidos debaixo do boné vermelho dos Nicks.

Tinha cavanhaque (que dava para sacar que era falso) e andava de um jeito engraçado, como se alguém tivesse enfiado alguma coisa na sua bunda. Os olhos estavam escondidos atrás de um Ray Ban (que saiu de moda há séculos, por falar nisso) e ele vestia uma jaqueta de couro totalmente gay. Sem falar que ele cheirava a gambá. 

Oh céus.

– Ele é seu tio, Claire! – exclamou Katherine, que aparentemente estava se divertindo muito com minhas tragédias. 

– Ora, ora! – ele parou bem em nossa frente e se abaixou um pouco, para ficar da mesma altura que eu – Você é a pequena Rosalie, é? – sorriu feito um retardado.

Revirei os olhos. Não acredito que esse foi o espermatozoide mais esperto!

– Não. – retruquei, cheia de sarcasmo – Eu sou a Mini-Bella – revirei os olhos, cruzando os braços – Palhaço!

Ele recuou assustado.

– Uau! A pirralha é cheia de marra hein...

– Pirralha é sua bola esquerda – Katherine apenas ria.

Ele tirou os malditos óculos e, não deveria ter feito isso. Ele não só parece um albino como também tem cara de psicopata. Não pode ser meu tio de jeito nenhum! Cadê o Edward?

– Ok, me desculpe pequena. Qual é o seu nome? – perguntou, tentando inutilmente ser gentil. Não é nem culpa dele, é a cara de louco que ele tem. Isso é genético? Porque se for, tenho pena do meu primo... Ou prima. Ou sei lá, dos irmãos dele.

– Mini-Rosalie – sorri sarcástica.

Ele me olhou de um jeito mais engraçado ainda, o que em minha opinião só estava dificultando uma conversa normal.

– Ela é sempre assim? – perguntou para Katherine, suspiroso.

Ela deu de ombros.

– Puxou os pais, Jazz.

– Estou vendo!

Interrompi os dois. Talvez eu estivesse sendo muito grossa com ele e, coitado! Ele era legal. Antes que me mandasse para um parque infantil, tentei corrigir minha postura para com meu tio.

– Não puxei meus pais, puxei minha mãe – corrigi tia Katherine – Porque sou órfã – sorri forçadamente e depois voltei minha atenção para Jasper – E você, por favor, me desculpe pela grosseria. Me chamo Claire – sorri docemente. Ele retribuiu o sorriso, meio encantando, meio assustado.

– Tudo bem. Meu nome é Jasper, mas as malucas das suas tias só me chamam de Jazz 
– exclamou, estendendo a mão para um cumprimento. Apertei-a mão, feliz pelo entendimento.

Essa amizade tem futuro, no final das contas.

– Então Jazz... Posso te consertar? – perguntei amigavelmente.

Ele franziu o cenho.

– Como assim “me concertar”? – perguntou desconfiado.

– Sabe te ajudar a ficar bem legal pra tia Alice – respondi – Posso te ajudar a escolher roupas, sapatos, perfumes... O que quiser – dei de ombros – Em troca você só tem que ser legal comigo.

Ele sorriu. E não foi um dos sorrisos retardados não! Foi um sorriso legal. Estou começando a gostar desse cara...

– Sabe, você é bem mais legal do que pensei – dissera ele, enquanto andávamos pelo 
shopping.

Quanto a tia Katherine... Bem, a safada deu graças a Deus que nós estávamos nos entendendo e pegou o beco. Levando consigo a limusine. Eu nem fiquei irritada, para falar a verdade, fiquei agradecida. Porque meu tio se mostrou bastante legal. 

Retiro o que disse dos meus primos anteriormente; se ele e tia Alice tiverem um filho, eu vou ajudar os dois a cuidar da criança. Para que ela não morra na cafonice ou na vida de um marginal do rapper que possivelmente deve se cortar em quanto escuta Simple Plan.

– Você também – respondi – Agora sei por que tia Alice te chama de “maluco doidão” – nós dois rimos.

– Me contaram sobre o internato – disse ele, parando em uma lanchonete. Eu temia estar engordando mais alguns quilos, porém, não dei tanta importância assim. E me sentei ao lado dele – Você é o orgulho do titio! – nós rimos.

Esse é o início de uma grande, linda e explosiva amizade!

Fim do Capítulo.


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Notas finais do capítulo

Acreditem, esse é o começo de uma amizade fofa e engraçada!
Jazz e Claire, tio e sobrinha!
Mini spoiller do próximo cap..
"Quinze minutos após me despirem, e me colocarem uma venda no olho. Aqui estou eu. Jasper Cullen. Escutando as risadas histéricas das meninas e da minha amiga traidora, porque claro, se Claire quisesse ela teria evitado tudo isso. Mas não né... Tinha que ser fiel a mãe dela.
Tio você está lindo! exclamou a pestinha entre risadas.
Sério? perguntei, exibindo um sorriso. O cheiro do brilho labial era tão bom que me vi colocando o dedo na boca e comendo-o.
Sim, sim concordou Alice Mais bonito impossível! e então voltaram a rir descontroladamente.
Quando a safada da Bella resolveu, finalmente, tirar a venda dos meus olhos. Eu me vi implorando para que ela não tivesse feito isso. Por quê? Eu estava com um sutiã rosa escuro, um short branco que mais parecia uma calcinha e meias coloridas. Sem falar na minha boca que além de carnuda, estava borrada e parecia de prostituta de tão vermelha.
As meninas como já eram de se esperar, estavam rolando no chão chutando o ar e chorando de tanto que riam. Olhei fixamente para o meu rosto, que estava cheio de blush e meus olhos estavam com uma sombra pra lá de chamativa. Fora o lápis de olho e o rímel!
Como elas conseguiram me transformar em um gay em quinze minutos? Como?"
POV do Jazz no próximo cap... QUE SÓ VAI SAIR AMANHÃ!
Antes q me ameacem pra eu postar hj.. U.U
Bjinhos



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