Bad Girls escrita por Mellissa Evans


Capítulo 18
Chapter Seventeen: Dear Diary.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora...
Mas é q eu acabei saindo com a minha mãe!
Uma tarde de compras!
Ganhei 2 brincos e uma blusa.. Uhu! *-*
Ok' parey' kkkkkk'
Vamos la no POV da Mini Rose, q é isso q vc's querem.



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POV CLAIRE



Emmett Cullen. Esse é o cara com quem minha mãe trocou uns olhares estranhos hoje de manhã. Por que o nome dele me parece tão familiar? Tenho quase certeza de que a mamãe falou dele antes. Quero dizer, eu tenho certeza de que já escutei esse nome em algum lugar anteriormente. Agora, onde como e quando eu realmente não sei dizer.

Minha mãe sempre diz que mexer em histórias antigas, em busca de respostas é uma furada. Ela diz que certas coisas tem que permanecer enterradas e, eu fico me perguntando o porquê disso. Do que ela tanto me protege, afinal? Será que é desse homem? Não, não pode ser. Eu acho – ou melhor, tenho certeza – de que é por algo maior. Pior, talvez.

E eu tenho que descobrir o que. Independente das consequências. Acho que, assim como toda criança eu mereço algumas respostas, não é? Então, sem perder tempo, fui até o quarto da mamãe, procurar por algo que pudesse me ajudar. Como ela estava desmaiada, e obviamente não iria acordar tão cedo, me obriguei a revistar todas as gavetas, atrás de alguma prova que pudesse facilitar minha busca. Nada.

Não achei nada. Vi debaixo da cama; olhei na penteadeira e até no closet. Só me restava um lugar para procurar: O quarto dos meus avós. Mamãe acha que, escondendo as coisas lá eu não vá pegar... Iludida! Se fosse possível eu revistaria a casa toda atrás do diário dela. Que, aliás, tia Alice mencionou numa discussão antes de me mandarem para o internato.

Obviamente eu tenho memória fotogênica e desde então, fiquei intrigada e tentada a descobrir que diário seria esse. Novamente, eu procurei por entre as gavetas; debaixo da cama, no closet e. Até na suíte!

Oh, por que não pensei nisso antes? Saí correndo do quarto dos meus avós e, desesperada voltei para o quarto da mamãe. As coisas estavam todas bagunçadas, as gavetas escancaradas e as roupas estavam todas no chão. Quando cheguei no banheiro da suíte não hesitei em abrir os armários. Abri um por um. Já estava começando a praguejar quando, então, encontrei um caderno roxo com algumas caveiras como detalhe. Franzi o cenho. Decididamente mamãe não tem bom gosto para essas coisas!

Assim que escutei a voz das minhas tias, coloquei o diário debaixo de minha blusa e saí correndo por entre os corredores. Tentei achar uma saída e, a única que tinha encontrado fora um tanto quanto inusitada... 

– Mas é o único jeito, Claire. Lembre-se disso! – sussurrei tremula. Sem perder tempo ou parar para pensar, me joguei pela janela; agarrando-me num dos galhos de arvore que tinha ali e, em seguida, pulei para o chão.

[...]



Devo admitir: Sou um ninja. Só isso para explicar a surra que eu evitei! Antes que minha mãe e as minhas duas tias psicopatas e traidoras pudessem me alcançar, peguei minha bicicleta que convenientemente estava perto do portão de entrada e então, saí correndo o mais rápido que pude. Meu destino era nada mais, nada menos que o parque da cidade. Como ele deve ser horrível e possivelmente o último lugar da terra onde minha mãe me procuraria, estaria segura. Temporariamente.

Assim que cheguei ao parque, tratei de esconder minha bicicleta num lugar que me pareceu confiável e, então, subi uma arvore imensa que tinha ali. Não hesitei. Abri o caderno, temendo encontrar mais do que eu procurava ou podia suportar.

A primeira coisa que eu percebi era que a minha mãe tinha a letra parecida com a minha, ou seja; era perfeita e totalmente legível. 
02 de abril. 

Querido diário,

Não consigo parar de chorar desde o ocorrido. Estou me sentindo suja. Muito suja! Meu corpo todo dói e meu coração se aperta toda vez que sonho com ele. Tento não pensar nele e nas coisas que ele me fizera, mas...

Bells tentou se cortar de novo. E Alice andou tendo umas crises suicidas desde o baile...

Franzi o cenho. Do que minha mãe estava falando? Olhei para o diário e, só então me toquei de que havia avançado muitas páginas. Teria de ler desde o começo para entender? Suspirei fundo. Ler não é o meu forte, mas, não aguento ficar curiosa.

O Diário falava muito desse tal de Emmett e desses Cullens. Quando eu estava finalmente conseguindo encaixar as peças do quebra-cabeça, um retardado resolve me atingir com uma bola de futebol americano.

– Aí! – exclamei irritada. Um moreno alto, forte e de olhos verdes aproximou-se de mim.

– Foi mal aí baixinha! – gritou o homem, que reconheci de imediato – Tem como me devolver a bola?

A maldita bola tinha acertado com tudo meu lindo rostinho. Olhei desdenhosa para ele e então sorri falsamente.

– Ter, até tem. Mas aí vai depender unicamente da sua educação! Sua mãe não te educou não é?

Ele franziu o cenho.

– Você... Você me lembra uma..

– VAI LOGO EMMETT! – um cara, de aparentemente uns dezoito ou dezenove anos gritou.

Ele me olhava fixamente. Desviei os olhos dos dele.

– Já estou indo – respondeu por fim. Foi se afastando a passos lentos, e eu ainda podia sentir os olhos dele em mim. Quando por fim se afastou, suspirei aliviada e voltei minha atenção ao diário.

[...]
Eu não sei mais o que fazer! Sinto que vou acabar explodindo de tanto ódio! E o pior, diário, é ver minhas irmãs sofrendo daquele jeito miserável. Se eu pudesse, eu juro que matava eles com a minha própria mão! E o Emmett... Há esse aí eu mataria da forma mais lenta e dolorosa possível.

Ele me humilhou por causa de uma aposta... Desgraçou a minha vida e a de minhas irmãs por uma misera cadela. Enquanto escrevo essas palavras, choro compulsivamente. As feridas ainda estão abertas e eu não sei o que devo fazer para fechá-las. Eu ainda sinto algo por ele. Mas, meu coração está quebrado... Está tão desiludido que eu não sei mais o que fazer.

Só queria poder voltar no tempo e mudar tudo isso.

A essa altura do campeonato meu coração já tinha se encolhido, só de imaginar minha mãe e minhas tias sofrendo por causa de uns imbecis. E o pior de tudo isso, é que, pelo o que eu entendi, um dos imbecis é meu pai!

Eu sou uma bastarda!




Ela quer ir pra casa, mas ninguém está em casa
É onde ela fica despedaçada por dentro
Sem nenhum lugar pra onde ir, nenhum lugar pra onde ir
Para secar seus olhos, despedaçada por dentro.



De repente, meu coração foi invadido por uma tristeza tão desgraçada que mal consegui olhar para aquele diário novamente. Não consegui acreditar naquilo que eu tinha acabado de ler. Tornei a chorar desesperada, sentindo meu corpo tremer da cabeça aos pés.

E quando eu pensei que já tinha sofrido o bastante, eis que surge aquela voz de segundos antes:

– Ei, loirinha. Você está bem? – Era ele. Enxuguei as lágrimas que insistiam em cair e voltei para encara-lo.··.


Eu não cometerei
Os mesmos erros que você
Eu não me permitirei
Causar a meu coração tanta tristeza



– Quer que eu chame um médico? – perguntou, preocupado. Eu nada respondi, apenas ri.

Que ironia!

– Não. – respondi ríspida, pulando da arvore. Ele era inacreditavelmente bem mais alto que eu, parecia até um gigante. Mas não me deixei levar por seu porte altivo - Eu prefiro ser estuprada a receber alguma ajuda vindo de você! – gritei, entre soluços.

Ele me olhou, sem entender nada e até chegou abrir a boca para retrucar, mas eu estava com nojo demais para esperar uma resposta. Dei-lhe as costas e sai correndo em direção a minha bicicleta. O diário estava debaixo de meus braços, com todas aquelas palavras desgraçadas e dias nublados.·.


Eu sou forçada a fingir um sorriso, uma risada
Todos os dias da minha vida
Meu coração não pode se partir
Quando não estava inteiro para começar.

A pior coisa nem foi encontrar com o Emmett, para ser sincera. Tampouco fora descobrir que ele é meu pai. O pior foi à frieza com que ele fizera a aposta... a maneira como largou tudo por causa de uma maldita e estúpida aposta!

Meus olhos estavam inundados de lágrimas. Meu coração parecia pesar uns cem quilos e minha cabeça doía de forma agonizante. Eu sentia que tinha algo há mais por trás disso, mas, não estava muito interessada. Qualquer história que me ligasse á aquele maldito, eu desprezaria daqui em diante.

Se eu voltasse para casa chorando, é claro que minha mãe iria desconfiar. Por esse motivo, tratei de parar numa sorveteria qualquer e tentar me recompor.··.



Salva-me do esquecimento
Salva-me da solidão
Salva-me do aborrecimento
Estou feito à sua vontade
Salva-me do esquecimento
Salva-me da escuridão
Salva-me do aborrecimento
Não me deixe cair jamais

Fim do Capítulo.


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Notas finais do capítulo

Alguém aí quer sentir pena da puTânya?
Eu não... rsrs'
" VOCÊ ESTRAGOU MINHA VIDA! gritou, socando a parede. Meu corpo estremeceu diante de tal reação Você e aquelas putas que chama de irmã, acabaram com a minha vida! disse, ainda com a voz elevada. Os olhos estavam inundados de lágrimas, o que só serviu para me entristecer ainda mais.
O que queria que eu fizesse? Que eu deixasse caminho aberto para aquela estúpida da Isabella? Entenda! Eu sou completamente louca por você, Edward. Eu não ia deixar que as coisas entre nós acabassem daquele jeito disse, olhando-o diretamente nos olhos.
Tentei, inutilmente, manter a voz firme. Falar daquela noite sempre me dá náuseas. Tentei me aproximar de Edward, mas ele recuou.
Por que estamos falando nisso? Sabe Ed...
Para você, é Edward.
Revirei os olhos, sentindo as lágrimas rolarem pelo meu rosto.
Certas lembranças tem que permanecer no passado. Enterradas. Não vale a pena reviver feridas daquela época, vale? indaguei com um nó na garganta.
Você diz como se isso fosse fácil! Não sabe o quanto eu sofri por sua causa, sua maldita! Você fez com que a única pessoa que eu amei de verdade fosse ir embora da cidade... Ele havia explodido de ódio. Estava claro em seus olhos Ela acha que aquela noite foi culpa minha. E tudo graças a você cuspia as palavras em mim, sem dó nem piedade."
Até amanhã, bjinhos..
Bom como amanhã eu tenho um niver pra ir
devo postar à tardinha, antes de me arrumar, ok?
Fiquem ligados.