Isabella Potter escrita por Sophia Burlak


Capítulo 25
Acordando de um sonho real


Notas iniciais do capítulo

oie, eu desisto de pedir comentários aqui, que seja vou continuar postando atrasado.



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Percy P. O. V.

– NÃO – Eu abri os olhos ofegante e dei de cara com dois olhos cinza e um cabelo loiro. Olhei em volta tentando reconhecer o local, parecia uma enfermaria, eu devo ter batido a cabeça e ter sonhado coisas. – Quem é você? – Eu perguntei para a garota que tirou sua atenção do livro em que lia, tentei me levantar, mas senti uma dor forte na cabeça.

– Calminha ai babão. – Ela disse me ajudando a deitar novamente.

– Como? – Eu perguntei não entendendo o motivo de ela ter me chamado de Babão.

– Você baba enquanto dorme. – Ela disse e mordeu o lábio inferior.

– Okay... Aonde eu estou? – Eu perguntei um pouco constrangido, eu babo quando durmo? Quando alguém vai querer alguma coisa com alguém que baba?

– No acampamento. – Eu a olhei ainda confuso.

– Ei, Percy que bom que acordou, você ficou dez dias apagado, aquele touro acabou com você de verdade – Grover disse entrando no tal Acampamento, e ele...

– Não, você... Não acredito que tô sonhando parecia tão real! Realmente tinha que ser um sonho garotas bonitas de mais não podem mesmo ser reais. – Eu vi a menina loira que eu ainda não sabia o nome ficar vermelha.

– Percy, não é sonho cara. É real. – Eu pensei em tudo o que tinha acontecido, aquele touro, minha mãe desaparecei em fumaça, ela... ela... morreu!

– Quer dizer que minha mãe está morta? Eu matei um touro gigante? E essa menina existe mesmo? E você tem mesmo cascos ao em vez de pés? E MINHA MÃE MORREU? – Eu perguntei tudo de uma vez, confesso que fiquei com vergonha pelo que disse da garota, mas no momento a única coisa que eu queria era a minha mãe na minha frente com um biscoito azul e um suco azul me dizendo que está tudo bem, que eu bati a cabeça forte e estava só tendo algumas alucinações.

– Percy, eu... eu sinto muito cara, a culpa foi minha, eu falhei de novo. – ele disse desesperado, nesse momento eu parei de prestar atenção nele, minha mãe? Posso ser egoísta,mas porque isso não aconteceu com outra pessoa, eu já não tenho meu pai e agora... minha mãe também? E eu nem disse que amava ela, eu nem pude me despedir, ela simplesmente se foi. Senti as lágrimas invadindo meus olhos, não estava ligando de chorar, no momento eu só conseguia pensar nas diversas memórias de nós dois. Quando ela me levou pra escola pela primeira vez, quando ela me explicou sobre minha dislexia e disse que eu poderia conviver com ela e me convenceu que muitas pessoas convivem normalmente com isso, ela me mostrou vários músicos, atores famosos com isso. Me lembro quando começamos a fazer tudo azul, um menino da escola ficava me zuando porque eu não tinha tudo azul, nunca fui uma pessoa monótona, ele dizia que laranja era cor de mulher só porque meu lápis era laranja, então minha mãe disse que todos os meus lanches seriam azuis, eu não ligava muito, mas acabou se tornando divertido, e eu fiquei viciado em suco de BlueBerry. Peguei meu celular e olhei nossa última foto na praia, ai sentir falta dela, nunca me virei sozinho ela sempre me ajudou e, agora, eu não tenho ninguém. Eu limpei uma última lágrima quase imaginando a cena de minha mãe dizendo que “chorar por alguém que se foi é perda de tempo, agente tem que pedir para essa pessoa ir para um lugar lindo”, nunca entendi o que queria dizer, mas eu quero que ela esteja em um lindo lugar azul.

– Grover nada disso foi culpa sua – A menina disse ao Grover que estava chorando

– Foi sim Annabeth. – Ela negou novamente. Lindo nome, diferente, mas lindo.

– Relaxa Grover, a culpa foi daquele bicho, não foi sua nem minha. – Eu disse um pouco mais calmo, eu não sei se o choque total viria mais tarde e eu voltaria a chorar como um bebê, mas por enquanto vou seguir a teoria da mamãe. E vou tentar não me lembrar dela quando eu olhar para alguma coisa azul. – A culpa não foi sua, e me explica como eu vim parar em um livro de história Clássica?

– Aqui Percy é o acampamento meio sangue, e você é um semideus. – Eu assenti, ainda estava assimilando a história de ele ser um... um... Acho que é sátiro?! Então eu sou filho de um Deus? Que interessante não estou órfão afinal, mas um pai que nunca me deu oi. – Os Deuses têm suas próprias preocupações e seu pai não pode te ver crescer por isso.

– E... eu sou filho de quem?

– Ainda não sabemos, mas agente vai saber assim que o seu pai te reconhecer como filho, por enquanto você fica no chalé de Hermes. – Eu assenti novamente.

– Qual dessas camas representa o chalé de Hermes? – Eles me olharam como se eu fosse maluco.

– Percy, você está na enfermaria do Acampamento. Eu tenho certeza que você não é filho de Athena.

Grover me entregou o resto das minhas coisas e me levou até o chalé de Hermes, o acampamento decididamente não se resumia a uma enfermaria era bem grande e tinha uma casa no meio, maior que os chalés.

– Luke, esse é o Percy, ele ainda não sabe o chalé dele então ele vai ficar aqui. – Grover nos apresentou e o garoto foi me guiar até minha cama. O chalé de Hermes era grande por fora, mas por dentro tinha tanta gente que eu não sei como eles se resolviam com três banheiros, não tinha espaço para pisar e havia vários colchões no chão.

– Bem o Pietro saiu essa semana, então pode ficar com o colchão dele, se eu fosse você acordava cedo para tomar um banho antes de sair, ou se preferir toma banho nos vestiários que tem perto da arena. – Eu assenti e me sentei no colchão, espero que nenhuma dessas pessoas soltem um pum anoite ou tenham bafo, é tão apertado que o cheiro vai se multiplicar!


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Notas finais do capítulo

E ai, alguém?