Isabella Potter escrita por Sophia Burlak


Capítulo 14
Capítulo 14 - Calmo de mais para ser verdade


Notas iniciais do capítulo

Oiie, eu tive muita dificuldade para escrever esse capítulo, espero ver mais comentários afinal com 17 pessoas acompanhando e 7 favoritos, pelo menos uma comentário tinha que ter. Esse capítulo é dedicado para BeautifulSummer, muito obrigada por favoritar minha fic, espero que goste.

Boa leitura semideuses, bruxos e narnianos.



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– - - - Sábado - - - -

– - 9:00 - -

Isa P. O. V.

Saímos do acampamento e aparatamos até o aeroporto, apesar de eu não entender porque não aparatar até a Itália de uma vez, fizemos o chek-in e como ainda tínhamos cerca de uma hora resolvemos comer alguma coisa no Starbucks do aeroporto. Caminhamos até uma escada onde se localizava a sala V. I. P., porém não entramos na sala, seguimos direto para o Starbucks onde lanchamos.

Lucas: Sei que não é da minha conta, mas oque vocês conversaram tanto? – ele me perguntou e eu acabei de engolir o pedaço do Browne e o respondi.

Isa: Eu não posso te contar o que ela queria comigo, mas eu contei sobre nós – ele arqueou as sobrancelhas numa expressão confusa.

Lucas: O que tá querendo dizer? Você contou sobre Nárnia, e a história toda? – Ele perguntou com um tom surpreso.

Isa: Sim, eu não vi problema, por quê? – ele deu mais uma mordida em seu cookie e me respondeu.

Lucas: Nunca achei que alguém se interessaria em perguntar isso pra você ou pra mim, mas é claro que não tem problema.

Isa: Não foi bem ela que perguntou eu simplesmente coloquei nosso caso como um exemplo.

Lucas: Agora eu boiei. – ele disse fazendo uma cara mais confusa que a anterior e acabando de uma vez só com seu ultimo cookie de chocolate.

Isa: Eu não devia te contar isso.

Lucas: Mas como você não esconde nada de mim... Brincadeira se não puder contar não conta, porque não tem haver com você não é?

Isa: Ela teve um sonho com Afrodite tipos os que eu tinha, eu já te falei deles lembra? – ele assentiu.

Lucas: Ai você contou a nossa incrível história de amor para deixar ela feliz?

Isa: Mais ou menos isso. – eu acabei de dar meu ultimo gole no frapuccino.

Lucas: Agente podia ir no duty free – ele mudou de assunto tão de repente que quase me deixou surpresa.

Isa: Fazer oque lá? – eu perguntei.

Lucas: Sei lá, tem uns chocolates gostosos.

Isa: Okay vamos comprar kit kat – eu falei e ele sorriu, entrelaçou nossos dedos e fomos andando assim até o duty free. Escolhemos uns chocolates suíços e pegamos uma caixa de kit kat, depois fomos olhar as canetas. – me explica uma coisa?

Lucas: Hum? – Ele não desviou o olhar para as canetas da mont blanc.

Isa: Pra que você quer uma caneta? – ele olhou pra mim como se fosse uma pergunta que eu não faria.

Lucas: Sei lá – eu olhei para ele dá mesma forma, eram poucas as vezes que ele comprava sem ter um motivo pra isso. – eu pensei em dar uma para o meu... – ele parou para pensar no que estava dizendo.

Isa: Zeus não precisa de uma caneta Luca.

Lucas: É, não. Mas o meu padrasto sempre precisa de uma, me ajuda a escolher?

Isa: São todas idênticas, a cor delas é sempre azul, se eu fosse você não comprava isso aqui. São modelos padrão. Se você vai na loja você pode pedir os exclusivos.

Lucas: Tem exclusivo até na caneta? – eu ri da careta que ele fez

Isa: Você nunca comprou uma caneta?

Lucas: Não, eu sempre ganho. – Ele me respondeu e ouvimos a primeira chamada do nosso voo.

Isa: Acho melhor pagar isso aqui se não vamos perder o avião. – ele assentiu.

Lucas: tá, mas eu pago.

Isa: E porque eu não posso pagar? – Eu contestei.

Lucas: Porque não, eu te convidei eu pago. – eu fiz um não com a cabeça

Isa: exatamente, você já pagou tudo. A viajem, o hotel, o lanche.

Lucas: E eu vou pagar isso também – nós ouvimos a segunda chamada para o voo, o que significava que estávamos bem atrasados já que a primeira classe entra antes de anunciarem pela primeira vez.

Isa: Tá legal paga logo – ele sorriu satisfeito e pagou. Fomos até o portão de embarque e entramos no avião.

Lucas: Sabe de uma coisa você fica fofa assim. – ele disse assim que sentamos.

Isa: Assim como?

Luca: Brava – eu fiz uma cara confusa.

Isa: Não posso nem dizer que você nunca me viu brava porque você já viu mas eu não estava brava.

Lucas: Nem um pouquinho?

Isa: Acho que já me acostumei com o seu lado machista. – ele arregalou os olhos e riu.

Lucas: Eu sou considerado machista porque não deixei você pagar nada? Ou porque disse que você estava brava por ter sido “obrigada” a me deixar pagar?

Isa: Na verdade eu não estava brava então.

Lucas: Okay você não estava.

Isa: E eu proponho, nós dividirmos todas as contas na Itália.

Lucas: Proposta totalmente recusada e sem possibilidade de contestamento. – eu revirei os olhos e ele riu.

Isa: Não tem graça.

Lucas: Tem sim, ainda mais se agente for comparar com as brigas que agente tinha isso aqui era como um beijo. Que tal agente falar sobre outra coisa em?

Isa: Agente vai em Roma?

Lucas: Não nada de trabalho durante nossa viajem romântica pela Itália.

Isa: Trabalho? Quem falou em trabalhar?

Lucas: Você sabe, matar monstros. Já vai ser quase impossível não topar com alguns monstrinhos lá, se nós formos até Roma, pode esquecer. A paz acaba. – eu ri da forma com que ele disse isso.

Isa: Já te falei que eu não gosto de aviões? – Ele me olhou com uma expressão engraçada e surpresa.

Lucas: Nunca. A pergunta é, nós já andamos de avião juntos? – eu neguei com a cabeça. – porque motivo você não gosta de aviões? Você sabe que se o avião cair você não morre né?

Isa: É por sua culpa – ele arregalou os olhos.

Lucas: Eu não vou morrer também – eu sorri.

Isa: - É claro que não. Eu não tenho medo de cair, só não gosto. – ele assentiu começando a compreender.

Lucas: Como você é pra ser o oposto de mim, ou melhor era. – eu assenti, era exatamente por isso, não era questão de medo, mas sim uma sensação estranha.

Logo o avião decolou, se passaram trinta minutos e nós abrimos a primeira caixa de chocolate.

Lucas: Por acaso sentir muita fome é coisa de semideus? – eu neguei com a cabeça fazendo ele interromper, por uns instantes, o carinho que estava fazendo.

Isa: Não acho que seja coisa de semideus, o povo daquela escola come mais que agente.

Lucas: Só que eles não sentem fome tão rápido, se bem que eu não estou com fome.

Isa: Nem eu – continuamos lambiscando o chocolate até que pegamos no sono e fomos acordados pela aeromoça que nos instruía a por o sinto.

Lucas: Agente podia aparatar na volta, ai agente pode ficar um dia a mais

Isa: É, eu não entendi porque agente não foi assim também.

Lucas: Nosso dia como pessoas normais Okay? – eu assenti sem deixar de pensar que o dia não ia ficar tão calmo o dia todo.

Saímos do aeroporto onde um carro nos esperava, o motorista do carro entregou a chave ao Lucas e o fez assinar um protocolo, colocamos as malas no carro alugado e fomos para o hotel.

– - - - - - - - - - - - -

Lucas P. O. V

Nos chegamos no hotel e pedimos para que levassem nossas malas até o quarto depois fomos almoçar em um restaurante.

Isa: Até agora não entendi porque você me trouxe aqui. – ela perguntou enquanto andávamos até um restaurante próximo.

Lucas: Você já vai saber e vai me achar um idiota – ela fez uma expressão de duvida.

Isa: Porque eu te acharia idiota – ela perguntou, porém fomos interrompidos quando uma empousai a jogou contra um poste. Calmaria de mais nunca é um bom sinal para quando se é um semideus.


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Notas finais do capítulo

E ai? Será que eu mereço pelo menos um review?



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