A Lenda De Thommy escrita por NimoChan


Capítulo 2
O gatuno ganha botas e uma espada!


Notas iniciais do capítulo

- Hey, você! Leia esse capítulo que foi escrito com muito amor e diga o que achou *-* (só não xinguem demais, please)



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Lá estava eu, varrendo o chão, quando ouvi uma gritaria. Ahh, eu reconhecia aquelas vozes... Os dois brigavam a algum tempo e a mesma cena se repetira várias vezes: um ladrãozinho, um moleque e o bando do moleque. Eu sabia aonde aquilo ia dar, mas a curiosidade foi maior e eu dei uma espiada.

— Desiste! Você só vai poder sair de lá aos 13 anos! — O Espadachim cravou sua espada no chão da enorme Prontera, entre as pernas do menino que sentara com a força de um empurrão.

O jovem limpou o sangue que escorria na altura da maçã do rosto e ousou se levantar, sorrindo. — Acha mesmo que vai conseguir me impedir só com um empurrão?

Essas poucas palavras fizeram com que o Espadachim mais velho trincasse os dentes e quase avançasse no mais novo, se não fosse por um perfeito sobressalto dado por ele: o menino, sem desmanchar o sorriso em momento algum, segurou o pomo da espada enterrada no chão e saltou sobre o outro, dando um quase-mortal no ar. Ele correu para longe do Espadachim e de seu bando assim que seus pés tocaram o chão. Não havia para onde ir, seu objetivo era apenas se distanciar ao máximo possível e, novamente, fugir. E assim se iniciou mais uma caçada ao Espadachim fugitivo. Dias como aquele já eram típicos em Prontera.

O Espadachim mais novo — o fugitivo — tinha quase a esquiva de um Gatuno. Durante sua corrida, ele desviava dos mercadores e dos civis que enchiam a capital de Rune-Midgard, roubando qualquer pedaço de pão que estivesse ao seu alcance. Houve quem gritou seu nome alarmando os guardas de que havia um ladrãozinho a solta. Assim, os Cavaleiros corriam atrás do menino.

Atrás dos cavaleiros, Sloan e seu bando se apressavam. Todos ainda usavam os uniformes de Espadachins, mas não tardou até que trocassem para as vestes de Cavaleiros. Mas isso é outra história...

Meus olhos o perderam de vista, mas fui informado de que ele havia conseguido correr até os Arredores de Prontera. Eu não me surpreendi porque nada daquilo era novidade. Ele estava acostumado a fugir, seu fôlego parece ter sido adaptado para situações como aquelas. Na sua trajetória, o menino se escondia em algumas barraquinhas de alimento para recuperar o fôlego e roubar o que fosse preciso. Ele passava alguns dias na mata e voltava ferido, provavelmente porque seu nível ainda era baixo demais se comparado com o dos monstros dos Arredores, mesmo sendo eles apenas porings e lunáticos na sua maioria. Não havia escapatória, Prontera era a cidade mais próxima e ele ainda era fraco para passar muito tempo longe de quem tinha força suficiente para salvá-lo. Sempre que voltava, era pego pelos Cavaleiros ou por Sloan. Sendo assim, os guardas resolveram deixá-lo nas mãos de Sloan, que continuou o perseguindo.

O menino sabia como se esconder, mas isso não o ajudaria muito nos Arredores. Ele sempre atacava os monstros, mesmo sabendo que não conseguiria derrotá-los. Assim, sua habilidade de se esconder garantia sua vida, mas não sua experiência. Ele voltaria para a cidade onde era seguro e seria pego por estar fraco.

Suspirei, cocei meu cabelo grisalho e voltei a limpar o chão.


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Notas finais do capítulo

- Bah... Ok, isso foi como um prólogo '-' Eu sei que tá pequeno e esse tiozinho que narra não tem nada a ver com nada... Mas é o começo, pessoas. Enfim, mereço reviews ? *u*



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