New Mamodo Battle! escrita por HikariShi


Capítulo 4
03. Feelings ... They're my biggest weak points.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem-me a demora, pessoal... Deu um branco, e eu não sabia como continuar... ><~ Tanto é que acabou ficando pequeno... Mas espero que esteja ao agrado. ♥



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A pequena Kuraitsuki observava o céu estrelado da varanda de seu quarto, os orbes rosados encaravam cada pontinho brilhante. Sua expressão não combinava em nada com Ayame, que poderia ser quase considerada a vilã dessa nossa querida história, seus olhos expressavam o... Nada, ela não expressava nada. Vagas lembranças de seu "adorável" passado voavam por sua mente, e isso era algo que a japonesa odiava. Ayame odiava relembrar...


– Ayame-chan, nós seremos amigos para sempre, certo?

– Para sempre, Satochi-kun! É uma promessa!

A pequena de cabelos ruivos ergueu um de seus pequeninos dedos mindinhos e viu o garoto a sua frente repetir tal ato, e ambos os dedinhos se juntaram.

– No final, eu sempre estarei aqui e sempre voltarei, Satochi-kun!

– E eu sempre estarei te esperando, Ayame-chan!


~*~

– Okaa-sama! Por favor!

– Chega disso, Ayame! Você não deve se misturar com certo tipo de pessoas!

– Ayame-chan!

– Satochi-kun!

As pequeninas mãos quase se tocaram enquanto uma mulher de cabelos alaranjados puxava a pequena e o garotinho corria atrás. Os dedinhos de ambos se roçaram, e Ayame – ao ver que não conseguiria se segurar ao amigo – começou a chorar, sacudindo-se nos braços da mãe.

– Satochi-kun, eu... Eu vou voltar! Por favor... Então me espe...

– Eu estarei te esperando, Ayame-chan! – gritou parando de correr ao ver que era inútil. – Eu sempre estarei te esperando! – e o carro em que a pequena estava saiu em disparada. –... Por que você é uma das melhores pessoas que eu conheci até hoje...



– Ayame? Ei, pensando... Naquilo?

– Ichi-chan! – exclamou surpresa mudando a expressão vazia para uma alegre e coçou, envergonhada, os fios de sua nuca. - Na verdade... Não... - comentou abaixando a cabeça um pouco.

– Entendo... Então você tá pensando no Satochi? - adivinhou sorrindo e deu uma gargalhada ao ver a ruiva ficar vermelha. - HAHAHA! Sabia! Mas por quê?

– Porque eu acho que não vou conseguir cumprir a merda da minha promessa! - respondeu abaixando a cabeça. - Eu prometi que iria voltar, mas...


Hisagi observou à pequena Kuraitsuki abaixar a cabeça um pouco triste, coisa que raramente via nela. Manteve o sorriso em face enquanto tirava de seu bolso seu maço de cigarros e levava um deles até sua boca, acedendo. Quando conheceu Ayame – dois dias depois de sua batalha contra ela – os dois acabaram por ser tornar um tanto quanto próximos, havia se aproximado dela por conta de seu poder e queria ficar até o fim, mesmo que Penny não se tornasse rainha, ele queria ficar até o fim e batalhar novamente contra Ayame, mas depois de uma semana aturando o falatório constante da garota ruiva e as diversas brigas que acabavam tendo, se tornaram grandes amigos e descobriu coisas sobre ela que nunca imaginou descobrir.


Satochi, um antigo amigo de infância – e ele julgava ser a paixão da ruivinha –, era a segunda coisa que mais a abalava. Ao a ouvir contar sobre essa parte de seu passado, Hisagi nunca imaginou vê-la tão sem expressão e com a voz tão... Triste. Não era do tipo que ajudava alguém ou trabalha em equipe, mas alguma coisa em Ayame o fazia querer estar sempre perto para protegê-la, sendo que na maioria das vezes era ela quem o salvava.


Levou uma das mãos até os fios ruivos da pequena – sabendo que isso a irritava – e fez um leve carinho ali a vendo erguer a cabeça e o encarar meio surpresa pelo ato.


– Você vai voltar. – disse Hisagi em tom normal. – Eu sei que um dia você e o Satochi vão se reencontrar...

– Mas não vai ser coisa boa, né?

– Sim. – respondeu dando uma risada. – Alguma coisa me diz que ele também tá envolvido nessa batalha mamodo... Mas foda-se, vamos entrar?

– Heh? Ah, sim... – assentiu. – “Satochi... Você...”



~-~-~



Na manhã seguinte... 10h30m.


Teobura!


Um homem alto e incrivelmente musculoso lançou de sua boca, um raio laser que foi em direção à outra dupla que se escondiam em meio às plantas e árvores de uma das florestas em torno daquela pacata cidade.


– Que sem graça, essa dupla foi a mais sem graça que você já arrumou para nós enfrentarmos, Ashuron – disse o rapaz que acompanhava o enorme homem.

– Foi o que tinha para hoje, Satochi – disse Ashuron cruzando os braços.

– HEY, CÊS AÍ! – gritou Satochi. – NÃO ADIANTA SE ESCONDER!

– Para com isso, garoto – pediu Ashuron. – Seu poder está ficando mais fraco, provocar não é a melhor opção.


Satochi sorriu. Seu mamodo tinha razão... Seu poder do coração estava ficando mais fraco e não conseguiria se mantiver de pé se lançasse mais do que as magias programadas para vencer... O que não eram poucas. Aqueles dois estavam irritando, e Satochi não gostava de ficar irritado. Suspirou retirando de seu bolso um pirulito e após retirar a embalagem, colocou-o em sua boca abrindo um sorriso miúdo.


– Vamos Ashuron! – exclamou de maneira estranha por do pirulito em sua boca e o livro em suas mãos brilhou. – Teobura!


Novamente o raio laser foi em direção à outra dupla que por pouco não foi acertada já que acharam que as árvores os protegeria.


– V-Vamos Pokkeiro! – o parceiro humano do outro mamodo ditou chamando a atenção de Satochi e Ashuron. – Juron!


Raízes vieram em direção a dupla principal que se entreolharam e Satochi suspirou, devia ganhar antes que seu poder atingisse ao fim. Afinal ficara a batalha inteira disparando ataques enquanto aqueles dois apenas corriam.


Digar Kurou! – ditou Satochi.


Ambas as mãos de Ashuron se transformaram em gigantescas garras de dragão que destruíram sem dificuldades as raízes. Satochi sentia o cansaço, mas se mantinha de pé.


– Dr-Droga... – o humano companheiro de Pokkeiro praguejou. – Barjuron! – outra magia foi chamada.


Em poucos segundos diversas árvores se tornaram “guerreiros” com braços, olhos, boca e essas coisas toda se preparando para atacar os outros dois.


– Como está em poder, Satochi? – Ashuron perguntou.

– Posso dizer uma coisa? Nós estamos em uma bela encrenca. – admitiu dando de ombros. – Vai ser um belo milagre se eu conseguir invocar uma magia superior a Teobura. – continuava vendo Ashuron se defender das enormes árvores com as mãos ainda transformadas. – E... Ashuron...

– Sim?

– Meu poder do coração acabou.

–...


O mamodo virou o rosto rapidamente para seu companheiro vendo-o com uma expressão esgotada e ofegava um pouco. Havia submetido o garoto a correrem diversos quilômetros atrás dessa dupla, e sabia que o corpo de Satochi não aguentaria tanto assim.


– Nem para lançar um Teobura? – perguntou enquanto se esquivava de um ataque.

–... Teobura! – exclamou e Ashuron conseguiu mirar o raio laser em algumas árvores. – Tsc... Não sei se vou conseguir mais e... ASHURON, CUIDADO! – gritou ao ver que três árvores iriam atacá-lo ao mesmo tempo.


Satochi até tentou invocar outra magia, mas seu poder do coração havia esgotado-se mesmo e se amaldiçoou internamente ao ver que o outro seria atacado e não poderia fazer nada. Ashuron virou-se surpreso para as árvores que o atacaria e usaria as garras, que surpreendentemente ainda estavam ali, para se defender... Mas...


Gurabirei! – Uma voz feminina foi ouvida ao fundo e Ashuron notou uma forma menor que a sua parar em sua frente, erguer a mão e mirá-la nas árvores que iriam atacá-los, prendendo-os ao chão e desfazendo-o. – Mire tudo ao seu redor, Brago! – a garota continuava a ditar. – Gurabirei!


Os orbes do mamodo parado a frente de Ashuron emanaram um brilho rubro enquanto ele segurava o braço e começava a mirar a paisagem ao seu redor, reduzindo tudo ao nada, enquanto seu ataque se fazia presente.


Ashuron, quando viu o garoto abaixar a mão e ir em direção à dupla derrotada, guiou-se até Satochi que olhava em volta, procurando a parceira de Brago, que estava abaixado pegando o livro âmbar soterrado no chão.


– Ayame – Brago chamou a parceira em voz alta.

Reisu – a voz novamente soou e Brago atingiu o livro com a magia invocada. – Vamos, Brago? Ichi-chan e a Sunny-chan estão esperando a gente. – A ruiva estava sentada no galho de uma árvore com o livro sobre suas pernas e os orbes divertidos fitavam apenas o seu mamodo. – Hey, vocês dois, dá próxima nós não estaremos aqui então é bom vocês...


Os belos olhos rosados da garota se encontraram com os esverdeados de Satochi, e ficaram nisso durante poucos segundos que para ela poderiam ser considerados a eternidade. “Sa-Satochi... - kun...” pensou assustada. Era ele... Ele ali... Um sorriso se formou no rosto dela, mas que não durou muito já que Brago logo estava a puxando para longe da li.


– Br-Brago!

– Vamos. Aqueles humanos idiotas estão nos esperando, lembra?


Satochi tentou se mover para seguir a dupla novamente, mas estava fraco e quase foi ao chão se não fosse por Ashuron, que o amparou. Era ela...


– Então aquela era a Ayame? – perguntou Ashuron.

– Sim...

– Você gosta de Kuraitsuki Ayame? – retornou a perguntar. – A humana da equipe mais... “Assustadora” de toda a batalha?

–... Vai se ferrar, Ashuron. – bufou o mais novo. – Vamos logo, já terminaram a batalha aqui e temos que treinar mais. E a culpa é sua o fato de o meu poder do coração ter acabado.

– Sinto muito – pediu o mamodo. – Eu te forcei a correr quilômetros e acabei forçando demais seu corpo. Não foi por mal.

– Ok. Ok. Mas antes de partimos...

– Você quer doce, exato?

– Sim!


Ashuron sorriu ao ver o garoto mover-se meio cambaleante para que pudessem voltar para casa e comprar os amados doces, mas seu sorriso sumiu ao vê-lo abaixar um pouco a cabeça.


– Ela voltou... A Ayame-chan cumpriu a promessa dela... – sussurrou para si mesmo. – Só que... Nós seremos inimigos por jogarmos em lados diferentes... Mas... Merda, o que eu devo fazer?! – gritou a última parte.

– Você deve comprar seus doces.

– Sim, vamos.



~-~-~-~



– O que você faz aqui cedo assim, Shou?

– A-Akane?! – exclamou Shou se surpreendendo ao ver a garota se aproximando com algumas bolsas de compras. – O que...?

– Não me responda com uma pergunta! – rebateu.

– Ah... São dez horas e minha mãe me mandou trazer o Zatch para passear... – respondeu.


A garota de madeixas rosadas procurou o pequeno mamodo e o viu próximo a um rio, olhando atentamente para o mesmo.


– Ele tá querendo atum de nadadeira amarela – avisou Shou cruzando os braços.

– Por que não o leva para comer? – Akane fitou-o desentendida.

– Não to a fim – deu de ombros.


Revirou os olhos perante a expressão tediosa do jovem Takamine que observava o pequeno mamodo próximo o rio. Durante as horas que passara próxima do rapaz de madeixas acobreadas uma raiva indomável surgira em relação a ele por conta de seu jeito tedioso, assustado e debochado. No começo até tentará agir normalmente com ele, mas a maneira como Shou a respondia fazia com que uma vontade de meter a porrada nele surgisse, e essa vontade se seguia até agora.


Shou olhou para Akane pelo canto dos olhos, percebendo que Wonrei não estava com ela, o que realmente estava surpreendendo-o. Wonrei não desgrudava nem um segundo de sua parceira humana, querendo protegê-la – mesmo que sem ela perceber – e ficar ao lado dela. Uma relação muito bonita digna de um irmão mais velho... E pensar que antes achara que ele era namorado dela... Sorriu pequeno de seus pensamentos voltando a observar Zatch.


– Não está com o Lawliet... O que houve? – perguntou Akane só agora notando a falta do outro rapaz.

– Sawada-san? Bem... Por hoje ser final de semana, ou seja, não tem aula – disse Shou em tom sarcástico e Akane respirou fundo. – Ele disse que iria passear por aí com o Rops, e apenas isso.

– Hm. E você, Shou, o que pretende fazer em relação à batalha? – Akane aproximou-se lentamente do garoto. – Eles vão vir atrás do Zatch e você só tem uma magia...

– É o que você pensa Akane – cortou virando o rosto para encará-la. – Eu resolvi ajudá-lo depois de ver aquela garota lutando e vendo o quanto tudo isso pode ser perigoso, eu quis ajudá-lo. Zatch se tornará Rei, e... – sorriu para a mesma. –... Não precisa mais se preocupar comigo.

– IDIOTA! – colocou as compras no chão e deu um forte soco na cabeça de Shou. – EU NÃO ME PREOCUPEI COM VOCÊ! E QUER SABER? SE FODA! – continuou a gritar e se virou pegando as compras e partindo com passos pesados.

–... Itai... – resmungou massageando a cabeça.



~-~-~-~



– VOCÊ AINDA NÃO SE RECUPEROU? – o grito de Reycom soou por todo o apartamento. – VOCÊ TÁ ACHANDO QUE EU VOU ME TORNAR REI ASSIM?

– CALA A BOCA, PORRA! – Gilbert gritou de volta. – VOCÊ TÁ ACHANDO O QUÊ? EU AINDA TO FAZENDO O ESFORÇO DE TE AJUDAR!


Dentro do apartamento de Gilbert gritos eram ouvidos a distancia. O maior estava sentado no sofá com um pote de sorvete entre suas pernas e uma colher próxima a boca enquanto via Reycom gritar inconformado por estarei presos ali por conta da recuperação lenta do humano. A única parte boa de tudo aquilo era que seu livro apresentava mais magias, mas queria que apresentasse mais... Queria se tornar o mais poderoso de todos e vencer essa batalha mamodo.


– Quer sorvete? – Gilbert perguntou em tom menos irritado. – Olha Reycom, sinto por minha recuperação ser lenta, mas... Se eu sair assim para batalhar, nossas porcentagens de vencer são baixas. Espero apenas mais um pouco – pediu. – E vamos nos fortalecer para vencer aquela dupla do livro laranja.

– Tudo bem – assentiu o mamodo indo até o sofá e subindo no mesmo, pegando a segunda colher ali e levando-a cheia até a boca.

– Eu irei te tornar o Rei – afirmou.

– Assim espero.


Os dois se olharam e um sorriso malicioso se formou no rosto de ambos. Mesmo que agissem sozinhos, eles iriam vencer todas as barreiras postas na frente deles. Ah se iam. Gilbert e Reycom só esperavam a recuperação física do humano para congelar tudo.


– Boom! – riu Gilbert voltando a pegar o controle do videogame.



~-~-~-~



Jikeru!

Zeruk!


De um lado uma rajada de vento se fez presente e do outro uma garotinha se transformava em algo diferente, em um monstro que queria lutar.


Um mamodo de cabelos laranja havia jogado as fortes rajadas de vento e uma mamodo de cabelos rosados se transformara. Atrás de cada um desses mamodos um humano se fazia presente, cada um segurando um livro, a garota segurava um azul-celeste e o garoto segurava um livro rosa, o que pode soar meio horrível e gay, mas essa é a realidade.


A garota do livro azul tinha os fios negros curtos e lisos, mal atingindo seus ombros. Não tão alta, mas nem tão baixa, com uma beleza própria. Os olhos de um tom castanho-claro, quase mel, expressavam seriedade e frieza, e óculos de aro normal pousavam em seu rosto enquanto a mesma analisava a situação a qual se submetia. Seu corpo era normal como muitos dizem, não havia grandes dotes físicos, seus seios e seus quadris eram normais para os tamanhos populares, nada que fizesse escândalo.


O garoto era do tipo que você realmente enlouqueceria em cada esquina que fosse. Seus cabelos eram negros lisos na região da frente e arrepiados atrás. Sua altura era suficiente para um garoto de dezesseis anos e era dono de uma beleza que poucos possuíam. Seus olhos tinham um tom ônix, profundos e penetrantes, com as íris avermelhadas e expressavam total frieza. Era definitivamente um tipo de garoto que mexeria com todas, e com todos, não apenas pelo rosto, mas também pelo físico. Ele faria escândalo.


– Heh... Ela é rapidinha – debochou a garota. – Mais uma vez, Hyde! Jikeru!

Zeruk...

Mesmo com a forte ventania que o mamodo de cabelos laranja criou, a mamodo

desviou-se deles e guiou-se para atacar.


Zerusen... – o rapaz disse e a mamodo mirou os braços na direção de Hyde, lançando-os como se fossem mísseis.

Jikeruga! – gritou.


A ventania de antes se tornou mais forte, mas os braços conseguiram passarentre eles mesmo assim.


– Chega Kolulu – o rapaz disse. – Eu apenas queria testar suas habilidades, chega.

– Sa-Sasuke... – gaguejou a mamodo retornando a uma aparência doce e gentil. – Te-tem certeza?

– Claro, venha, vamos embora.

– EI, QUEM DISSE QUE A BATALHA ACABOU?

– Eu disse – Sasuke virou-se para encarar a outra. – Não quero queimar o seu livro, e eu estou sem paciência, deixemos isso para depois.


A pequena mamodo nomeada de Kolulu correu até Sasuke que retirou o próprio casaco e colocou sobre os ombros dela, que estava apenas com uma pequena blusa rosa e branco, e um short bem curto rosa. Sasuke havia aprendido a controlar a transformação de Kolulu e na hora que ele ordenasse o monstro em que a rosadinha se transformava, desaparecia e tudo voltava ao normal como deveria ser.


Hyde colocou ambas as mãos no bolso de sua bermuda olhando atentamente para sua parceira humana que ainda encarava as costas do moreno, que se afastava calmamente com Kolulu. Ambos pareciam alienados ao que acontecia, mas não se deixaria levar pelas aparências e aquele cara não parecia ser normal e se havia dado as costas para um inimigo, ele deveria ter cartas em suas mangas e não queria se ferrar com um possível contra ataque que superasse um de seus ataques.


– Kokoro? – Hyde a chamou. – Acho melhor o deixar ir... Você já deve ter pensado no que eu pensei.

– Sim. Não quero acabar com nossas chances recebendo um contra ataque superior ao nosso ataque – respondeu Kokoro encarando seu próprio livro. – Vamos voltar então, Hyde. Temos muito que fazer e...

– Hyde... – uma voz infantil e assustadora chegou ao mamodo que se virou. – E presumo que esta seja sua parceira humana...


O mamodo do vento encarava o outro que havia chegado ali um pouco assustado. Aqueles orbes arroxeados o encaravam com um brilho sádico e o humano que o acompanhava expressava o nada, como se ele fosse vazio.


– Ze-Zeon... – disse Hyde.

– Você viu o Zatch? – perguntou em tom sério.

– Na-Não... – respondeu negativamente.

– Hm... Perda de tempo termos vindo até aqui, vamos...

– Sim, Zeon...


Os dois sumiram deixando para trás um Hyde meio assustado e uma Kokoro com um ponto de interrogação na cabeça.


– Você tem medo daquela tampinha? – perguntou Kokoro.

–... Ele é considerado um dos mais poderosos do nosso mundo... – sussurrou Hyde dando de ombros. – Não estou muito disposto a enfrentar o Imperador do Relâmpago.

– Medroso – brincou Kokoro encarando-o.

– CALA A BOCA!



~-~-~-~



– Ayame...

– Eu o vi Ichi-chan...

– Quem?

– Satochi... E... Ele está na batalha... – sussurrou. – Nós seremos inimigos... O QUE EU FAÇO, ICHI-CHAN?!



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