Save Me From The Nothing Ive Become escrita por KáAndrade


Capítulo 7
I'm going down in flames.


Notas iniciais do capítulo

MAIS UM hahaha. O nome do cap (I'm going down in flames), eu peguei de uma música do 3 doors down (uma banda que eu amo), e eu acho esse nome bem apropriado pro capítulo mhaumahuma.



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Tudo estava girando. Uma luz fraca do luar clareava a escrivanhinha de Ana. Ela estava com uma terrível dor de cabeça. O que aconteceu, ela se perguntou. E então ela se lembrou. Daniel sendo frio com ela, o jeito como ele falava, a humilhação que tinha feito a garota passar. Lembrou-se do choro. E das garrafas de whisky. Deviam estar ali em algum lugar. Mas só o que ela queria era esquecer aquilo tudo. Fechou os olhos novamente, respirando fundo. Como ela havia deixado isso acontecer? Ela agora não tinha mais nenhum controle sobre si, não tinha o controle da situação. Aquilo foi longe demais. Ela estava perdida, desnorteada. Sentia a respiração descompassada, estava difícil até respirar. Levantou-se e andou pesadamente até sua escrivaninha, ligando o computador. Olhou-se no espelho, seu cabelo estava horrível, e seu rosto, sujo de maquiagem e lápis preto.

Quando entrou no msn, A.X.L estava lá e lhe chamou.

A.X.L diz:

O QUE ACONTECEU?

VOCÊ ESTÁ BEM?

VOCÊ FEZ ALGUMA COISA?

Ana diz:

Eu estou bem... eu acho

A.X.L diz:

O que você fez depois que saiu da faculdade?

Fiquei morrendo de preocupação.

Ana diz:

Não fique, não mereço.

Sou uma idiota

A.X.L diz:

Não, eu que sou.

Ana diz:

Olha, vou sair, estou morrendo de dor de cabeça.

E desconectou.

Deitou-se novamente na cama e só acordou na manhã seguinte. Felipe batia freneticamente na porta.

— Ana, você está aí? Abre essa porta!

— Me deixa em paz! — ela não tinha forças nem para ficar irritada.

— Que bom que está aqui. — suspirou — vai para a faculdade hoje?

— Não — respondeu duramente — pode ir.

Ana ouviu o garoto descer as escadas e fechar a porta da frente. Desceu até a cozinha e pegou outro whisky.

— Será que eu faço isso? — sussurrou ela. Passou-se pouco mais de um minuto e ela correu até seu quarto e pegou um maço de cigarro em cima da sua estante — ela o guardava ali para emergências — ascendeu-o e deu uma tragada.

— Isso sim é bom. E relaxante. — disse, deitando em sua cama. Fazia pouco mais de 2 meses que a garota não fumava, e estava tentando parar de vez. Mas ela simplesmente teve que fumar, ela precisava se acalmar.

Quando a garota desceu novamente para a cozinha, com a garrafa de whisky na mão, a campainha tocou.

— Será que Felipe esqueceu alguma coisa aqui? — perguntou-se, andando em direção á porta. Quando abriu, a figura hesitante de Daniel apareceu, sorrindo torto. Ela fechou a porta no mesmo minuto.

— Não! Por favor, Ana. — suspirou o garoto — sei que nem deve querer olhar pra minha cara, mas quero te explicar as coisas.

— Vai embora, ou então eu abro essa porta e acabo com a sua raça! — ameaçou a garota.

— Faz o que você quiser, eu só não vou sair daqui enquanto você não abrir essa maldita porta — respondeu. — Eu posso até dormir por aqui sabe... — a garota respirou fundo, vencida. Abriu a porta, mas não deixou Daniel entrar. Ficou encostada na soleira.

— Diga logo, o que quer? Não tenho todo o tempo do mundo...

— Olha. Eu... eu sou um idiota. Não devia ter dito aquilo á você. — disse, encarando seus sapatos.

— Eu não me importo. Você dizia que me odiava. Está aí a prova. — Ana falou, seca.

— Não! Por favor, eu não quero que fique assim... — pela primeira vez ele olhou para ela. E a garota quase tinha certeza que vira tristeza nos olhos de Daniel. — você tá... fumando? — perguntou ele, apontando para o toco de cigarro na mão dela. Ana bufou.

— Ok, já ouvi o que tinha que falar...

— Não. Não ouviu. — ele a interrompeu. — Eu fiquei preocupado, achei que você tivesse feito alguma coisa.

— Bom. Eu não fiz. E mesmo se tivesse feito, não é de sua conta. A vida é minha, e não vem me dizer que você se importa comigo porque não é verdade! — cuspiu as palavras. A garota tentava ao máximo reprimir as lágrimas. Daniel percebeu.

— Eu não queria isso, eu só... — suspirou. — por favor, me desculpa.

— Vai embora, tá? — disse, fechando a porta novamente. Esperou até que o garoto fosse embora de vez, subiu as escadas de seu quarto e mandou uma mensagem offline para A.X.L:

Ana diz:

Eu não queria ter de fazer isso.

Então, pegou a chave de sua casa, desceu novamente as escadas e saiu. 


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Notas finais do capítulo

E AI GENTE, OQ ACHARAM DO CAPÍTULO?? COMENTEM. Só quero ressaltar um ponto aqui, que TALVEZ vocês não tenham percebido...
Esse "não, eu que sou" que o A.X.L diz (referindo-se ao idiota que Ana disse), diz muito a respeito sobre QUEM ele é, hahaha.
Quem vocês acham que o A.X.L é?????????



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