Perdão? escrita por Thalia


Capítulo 1
Capítulo único.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.



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A pequena garota corria alegremente pelo jardim dentre as flores e os arbustos imaginando se a vida seria apenas aquilo: cantarolar dentre margaridas sem ter nada com que se preocupar.

Pobre garota, mal imaginara o que o destino tivera lhe reservado...

Anos depois.

– Débora, acorda. A casa ta pegando fogo! – A garota foi acordada aos berros e sacolejos no sofá da sala por sua companheira de apartamento com a notícia de um incêndio que se iniciara em sua casa. Correu pela porta da frente e enquanto informava aos bombeiros seu endereço, viu o fogo arder através da janela que havia sido deixada aberta na noite anterior.

Realmente, ela não era uma garota de sorte.

Para resumir os últimos acontecimentos desastrosos de sua vida, comecemos por semana passada, quando ela perdeu seu emprego e foi deserdada da herança dos pais devido ao seu “porte inadequado” e agora, com sua casa ardendo em chamas.

– Vim o mais rápido possível. O que houve? – Perguntou Max, namorado de Débora.

– A casa pegou fogo enquanto dormíamos. – Suspirou. – Os bombeiros disseram que não sabem ao certo o que causou o incêndio. – Max envolveu-a em seus braços e ela começou a choramingar. – Minha vida é um desastre.

– Ei, não fale assim. – Disse Max, tentando acalmá-la.

– Falo sim. Michelle vai ficar uns tempos com os pais dela, mas e eu? Eu não tenho para onde ir. – Deu um longo suspiro para se acalmar. – A casa está inabitável e a reforma vai levar no mínimo dois meses. Eu não tenho para onde ir. – A última frase saiu num tom quase inaudível, fazendo com que apenas o namorado a escutasse.

– Por que não fazemos assim, enquanto a casa não fica pronta você não fica um tempo morando comigo. Eu sei que não é grande coisa, mas é só até você se resolver. O que acha? – Max propôs.

– Eu acho que vai ser o máximo. Obrigada. – Disse Débora animadamente atirando-se nos braços de Max e o beijando em forma de agradecimento. – Só vou pegar as coisas que não foram totalmente danificadas no incêndio e podemos ir. – Disse sorrindo.

...

– Amor, estou saindo para uma entrevista de emprego, ta legal? Só volto de tarde, então não me espere para almoçar. – Disse Débora se despedindo com um selinho rápido.

Quando chegou ao local em que a entrevista ocorreria, não havia ninguém por lá. Débora até chegou a pensar se não havia ido ao lugar errado, mas dispensou essa hipótese quando foi chamada pelo gerente.

A entrevista durou menos tempo do que o esperado, já que ela foi a única a comparecer. Por isso ela pode voltar para casa mais cedo para descansar.

Ao chegar em casa Débora não viu nenhum sinal de Max, logo pensou que ele não estivesse em casa. Jogou-se no sofá para descansar seu pés quando ouviu um ruído vindo de seu quarto.

– Max, é você? – Disse receosa.

Achando ser um ladrão, a garota pegou uma arma que sabia existir na mesinha de centro e foi caminhando sorrateiramente em direção ao quarto. Chegado ao local que deu origem ao ruído, Débora não acreditara no que vira. Seu namorado. Mas não apenas ele, havia uma garota. Débora havia pegado Max no flagra, o homem estava na cama com outra.

– Me perdoe, Débora! – Implorou.

Perdão? – Foi a última coisa que disse. E a última coisa que Max pode ouvir também. Sem pensar duas vezes, Débora puxou o gatilho da arma que havia em suas mãos e atirou. O namorado e a amante foram mortos em um piscar de olhos.

Com medo de ser pega, a pequena garota fugiu do país sem pestanejar com as economias que lhe restaram. Mudou seu nome para algo Suíço quase impossível de se pronunciar e, bem, até hoje não se tem noticias sobre ela...



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Notas finais do capítulo

Digam o que acharam, por mais que seja uma história de um capítulo só, é importante para mim! Obrigada.



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