Anteriormente, Rin descobre uma coisa que pode acabar com tudo. O amor poderá ser  mais forte?

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Ainda escutava minha mãe  gritando pelo meu nome, decidi fechar os olhos e correr... Correr até alguma coisa se chocar contra mim e o pior acontecer... Não aguentaria viver se não pudesse beijar e abraçar Len da mesma maneira como fiz hoje mais cedo.

Ví que flocos de neve caiam sobre mim e imaginei se podia morrer congelada, já que estava sem casaco e despreparada para uma nevasca.

Alguém me chamava ao longe, não reconhecia a voz, mas não queria saber.

Um carro estava passando a toda velocidade, não hesitei um momento, só continuei correndo. O carro me acertou com tudo. Cai na rua cheia de neve, o motorista saiu desesperado e tentou me reanimar.

-Rin!- uma voz muito macia gritava pelo meu nome...Eu não queria que ele me deixasse, mas era justo que , assim como eu, ele soubesse que eu era as irmã.

Abri os olhos, estavam molhados de lágrimas que eu derramei. Minha mão estava grudenta, imaginei ser sangue, estava certa. Minha cabeça doía e manchas vermelhas apareceram como mechas no meu cabelo.

-Rin! Por favor! Me escute! Você não pode morrer, eu te amo...por favor viva... eu preciso de você, sinto que não conseguirei viver sem você!

-E-Eu... te amo... Len.- falei, colocando minha mão com cuidado em seu rosto, havia reunido minhas forças para fazer isso, queria sentir sua pele quente contra a pele úmida e gelada da minha mão.

-Eu também, Rin! Por favor, aguente firme!

-Len... tem uma coisa que...

- fale, fique comigo, fale tudo o que puder...mas não desmaie, fique comigo...- falou Len, me colocando em seus braços e correndo para o hospital, pois o carro ficou com defeito por causa da neve.

-Eu... nós somos.. irmãos... sito muit..o..- falei, chorando novamente.

Len não parou de correr, mas sua expressão ficou séria e ele não me olhou mais.

Chegamos no hospital e Len rapidamente pediu que os médicos me dessem atenção.

Len ligou para minha mãe, para Miku e para Luka.

Depois de ser atendida, Len ficou comigo no quarto até eu acordar.

-Len...-começei.

-Rin! Como pôde fazer aquilo? Você está querendo me matar? Rin, você sabe em como fiquei preocupado? Já pensou em como suas amigas acham que você está?

-Me desculpaa...- comecei a chorar.

-você tem iniciativa, mas é uma chorona mesmo.- Len enxugou minhas lágrimas com seus dedos e me deu um beijo na testa.- Eu fiquei muito preocupado... não faça isso novamente.

-Len... eu falei sério... você é meu irmão...

- E se for? E daí? Eu te amo! Não nasci nem vivi ao seu lado, éramos completos estranhos até um mês...agora sinto como se você fosse uma parte de mim... não posso te deixar agora só por que você diz que sou seu irmão.... nunca pensei assim.

-Mas... é errado, não?

-Caso os irmãos vivam juntos, talvez seja... mas não mandamos no coração... e te amo não como irmã, mas como amante.

-tem razão....

Minha mãe entrou na sala com um empurrão. Havia escutado tudo.

- O quê?- falou ela.