Inexplicável. escrita por Skeletum


Capítulo 5
Acreditar




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Anteriormente, Luka descobre que Len e Rin estão num relacionamento , e diz estar ao lado deles, será mesmo? Bem, só lendo :D

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Acordei  por causa do despertador, levantei-me da cama e mandei uma mensagem de bom dia para Len.

Fui me vestir e desci para o café da manhã, estava estranhamente feliz.

Ví meus tios lá, comendo e conversando.

-Bom dia, Rin!- falaram.

-Bom dia! Como foi a viagem?

-Conturbada, mas estamos aqui.- falou meu tio, rindo um pouco.

-está nevando bastante, imagino que a viagem não tenha sido mito confortável. – falei.

-Sim... mas esperamos poder conversar com você sobre uma coisa, Rin.

-O quê?

-bem... estamos pensando em ... se você quiser, claro, uma viagem a Paris daqui a uns meses..

- Quantos meses?- perguntei, deixando de comer e segurando a mesa.

-bem... acho que daqui a...

-três meses!- gritei, querendo que eles aceitassem, pois se Len fosse embora, eu estaria com ele.

-Claro, pode ser.- estranharam os Tios a minha reação.

-Uebbbbaaaaaaaa!!-Gritei, depois fazendo cara de gatinho satisfeito e comendo meu sushi.

-Que felicidade toda é essa?- riu a minha mãe, chegando com uma bandeja de sucos variados.

-Vou viajar para Paris em três meses!!!

- Hum.. parabéns querida...o Len também vai embora daqui a três meses, não é?- falou minha mãe, agora assumindo uma preocupação no rosto.

-Len?- perguntou meu tio.

-S-Sim...- falou minha mãe.

-Conheçe? -Perguntei.

-Bem... sim, mas não pessoalmente.

-Podem conhecê-lo!- falei, doida para que minha mãe deixasse eu convidá-lo.

-Claro...- falou meus tios. Minha mãe se sentiu um pouco incomodada com a ideia.

-Vou chama-lo!

Subi para meu quarto e telefonei para ele.

-Alô?

-Alô.

-Len! É a Rin!

-Sim, Bom dia, amor.

-Bom dia, pode vir para cá na hora do almoço?- perguntei.

-Claro...

-Meus tios disseram que te conheciam...

- mesmo?

-Sim, são de Paris.

-hum...

-Eles me propuseram uma viagem para Paris daqui a três meses! Podemos nos encontrar!

-há! Que ótimo! Então eu volto de qualquer jeito para Paris!
-beleza... você vem, né?

-Sim, claro já estou indo!

-Tá, Tchau.

Quando desliguei, saí correndo para a sala de jantar, onde estavam reunidos meus tios e minha mãe.

- ele vem!

-ótimo.

Fui para fora de casa, esperava um dia gelado e com neve para todos os lados, mas não. Estava com um raio de sol e já sentia um calor em casa, resolvi mudar de roupa, além do mais, o Len iria almoçar conosco!

Subi novamente pro meu quarto e procurei uma calça comprida que eu amava e uma blusa de manga, só que ela tinha um decote legal. Haha.

Desci com essa roupa, estava mais confortável agora.  A campainha tocou e eu corri para atender, era Len.

Estava com uma calça comprida e uma blusa azul de marca, junto com um cachecol cinza com azul.

-Bom dia.- falei, não me lembrando que já era de tarde.

-Boa tarde.- falou ele, me corrigindo e dando um sorriso. Eu me derreti em seu  sorriso.

Ele entrou e me deu um selinho rápido antes que minha mãe chegasse.

Enquanto entrava, ficou analisando minhas roupas e deu um sorriso safado.

-gente, esse é o Len.- falei, apresentando ele para meus tios e minha mãe.

-seja bem-vindo Len.- falou minha mãe, convidando-o para sentar.

-Obrigada.

Ele sentou e eu também, sentei-me ao seu lado e ficamos conversando.

-Ai... ainda bem que você veio... não sei se aguentaria ficar aqui sem você.- sussurrei para Len.

-Imagino...-falou Len.

-Mãe.. vou subir pro meu quarto, ok?

-ok...

Subimos eu e Len.

-Nunca tinha visto seu quarto...- falou Len, ficando corado logo em seguida, estava imaginando coisas.

-bem, agora está vendo.

-Muito bonito.

-Obrigada. Há.. soube que Luka está sabendo sobre nós?

Len parou de andar e se virou para mim.

-Sei, ela me de boa sorte.- falou Len, se aproximando de mim e me beijando.

Nós ficamos sentados na minha cama jogando baralho.

-Ganhei!- falou Len.

-de novo? Você é tão bom...

-Eu posso pedir um desejo?

-Pra mim?

-Sim! Por que eu ganhei  7 vezes.

-Hum... pode.

Len parou com a mão no queixo e ficou pensando.

-Ainda vai pensar?- perguntei, brincando com ele.

-Sim, claro! Uma coisa pedida para você tem que ser especial...

-hum... Pois pense direitinho.

Len passou um tempo lá, parado.

-Já sei!

-Diga.

- Quero que... fiquemos juntos para sempre.

-Haaa! Esse é um pedido que eu vou ter o prazer de cumprir.

Ele me pegou pelo braço e me abraçou, estava sentindo seu perfume como nunca, me sentia nas nuvens e deixei ele me guiar, nós nos beijamos e esquecemos onde estávamos.

Fiquei assustada com o barulho da minha mãe batendo na porta.

-Já vou, mãe.- falei, estava um pouco sem fôlego.

- Preparei um chocolate para vocês. –falou minha mãe.

Abri a porta e deixei que ela nos servisse.

-Len, quer o leite?

-Sim, Obrigada.

Ela saiu e nos deixou a sós novamente.

Nós comemos sem dar uma palavra, depois Len foi notar o decote da minha blusa e não parou mais de olhar.

Eu comecei a rir.

-ué.. tá rindo por que?-ele perguntou, corando.

-nada não, Len.

Decidi colocar lenha no fogo, fui pegar a xícara de chocolate dele e me inclinei de um modo que dava para ele ver uma bela abertura da blusa, mas sem ver mais coisas.

Ele corou bastante e depois percebeu que e havia tirado o chocolate dele do lugar.

Fui fazer de dar na boquinha para ele;

-Olha a colherzinha... abre a boquinha. Aaaaawww!- quando tirei um pouco de chocolate, ele caiu exatamente no decote, o que eu não esperava...

Len riu um pouco e abriu a boca para comer o chocolate.

Depois eu fui perceber que caíra chocolate na blusa e na pele.

- Agora tem que limpar o bebê! – falou Len, me pegando pelos braços e me fazendo ficar sentada em seu colo.

Ele pegou um guardanapo que estava lá e passou sobre o volume de chocolate que estava sobre o decote, me fazendo corar e gemer um pouco.

-Está limpinha agora.- falou ele, depois me dando um  beijo.

-Obrigada. Mesmo não precisando muito.

-De nada...

Nós rimos muito depois que eu comecei a melar Len de chocolate.

Ele estava com chocolate no rosto e eu limpei tudo depois.

Minha mãe abriu a porta e deu uma bisbilhotada, vendo a brincadeira e deixou que nós nos divertíssemos.

Chegou a hora de ele ir embora e o acompanhei até a saída.

-Bem, foi ótimo estar com você!- falou Len.

- Também! Obrigada por vir, Len!

Olhei para os lados e para dentro de casa, minha mãe não estava por perto e dei um longo beijo em Len.

Fora um dia legal.

Quando estava voltando para a sala de jantar, ouvi minha mãe falar alguma coisa, fiquei escutando escondida.

-Mas....

-não! Olhe bem, ela não pode saber.... Não seria a hora certa!

-mas... Lianna... pense em Rin, você não contará para ela... Pelo que ví, ela e esse Len são muito próximos já.. tem que contar...

-Mas... ela não... me perdoará...

Fiquei curiosa de saber do que se tratava, mas resolvi esperar um pouco e ver se soltavam de uma vez.

-Mas.. como vai conta-la depois?

-Ela não precisa saber, tudo está  direito até agora...

-mas. Lianna... são seus filhos...

 “ Seus filhos”? O que ele quis dizer com isso? Estava ficando nervosa.

- Mas... ela é tão nova...

-Ela já tem 16 anos! Ela entenderá!

-não... ela parece estar muito bem...

-Lianna!

Não aguentei mais, apareci e gritei.

- Mãe! Não sou mais um bebê! Conte-me o que tem a me contar! Nunca escondi nada de você! – mas estava escondendo meu relacionamento com Len.

-Rin....- Mamãe parecia aturdida, não acreditava que esse dia iria chegar.

-Conte-me. Não tenha medo... vou te perdoar...não importa o que seja...

-Querida... você não entenderia....

-Conte-me!- gritei, já estava querendo saber desesperadamente o que ela escondia. Sentia que era algo ruim, mas queria saber.

Mamãe começou a chorar e desabafou com a voz quase muda.

-Len é... seu irmão.

- O quê?- gritei, chorando. Não havia escutado certo, sim?

- Sim, Len é seu irmão.- falou meu tio.

Eu caí no chão e comecei a chorar desesperadamente.

Minha mãe não entendeu por que eu chorava tanto. Depois arregalou os olhos e tentou falar comigo.

-Rin...querida... de-Deixe-me explicar....

Não quis escutar mais nada, corri para a porta de casa e, como não havia a fechado, sí rua adentro.

-Rin!!- minha mãe gritava, vendo os primeiros flocos de neve cair sobre suas mãos.


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