Inexplicável. escrita por Skeletum


Capítulo 7
Mentiras...Verdades




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Anteriormente, Rin não aguenta tamanha dor de pensar em perder seu amor, mas sua cabeça fica confusa... Len é o único que pode salvá-la.

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-Mãe....

-Eu escutei direito? Você não disse que não me escondia nada? O que é isso então?

-A senhora acha ruim? A senhora acha ruim quando esconde as coisas de você?! Algo importante? Mamãe?!

-E-Eu... posso explicar para vocês...mas, não podem ficar juntos...você sabem que é perigoso...

-Não quero saber!- gritei, puxando o braço de Len para junto do meu corpo.- Eu o amo! Não vou deixa-lo! Mesmo que sejamos irmãos... eu só fui conhece-lo agora... não nos sentimos como irmãos! Nós nos amamos....

-Claro! Vocês tem uma ligação de sangue!

-Não.. não tem uma ligação direta de sangue.- chegou meu tio.

-O quê? Quer dizer que meu pai...

-Sim, ele foi um diferente do de Len...

Fiquei sem palavras para aquilo...pensava que a conhecia, mas não sabia de sua infidelidade.

- Tio, conte-me tudo.- falei.

-Bem, começando, sua mãe tinha 18 anos... namorava seu pai, se casaram cedo e Leonardo trabalhava muito, então Lianna ficou se achando sozinha, até que o melhor amigo de Leonardo virou amante de Lianna... Leonardo tinha uma viagem marcada e iria durar uns meses...-ele deu uma pausa, mas logo depois continuou.- durante esse tempo, Lianna estava grávida de Len, mas ficou o tempo com Paulo. Quando Leonardo voltou de viagem, ela estava dizendo que estava grávida, então Leonardo pensou que era de seu amigo e ficou magoado. Saiu de casa aos gritos e foi pegue por um caminhão desgovernado no caminho para a minha casa.

Lianna começou a chorar ao se lembrar da cena.

- Depois disso, Paulo concordou em ajudar a criar a criança, mas quando Len tinha 10 meses, Lianna descobriu que estava grávida novamente, só que de Paulo... Ele ficava sempre em casa e eles eram muito felizes juntos, até um dia em que ladrões entraram na casa e mataram Paulo, que se jogou na frente de Lianna para proteger ela e Len...

Um silêncio reinou na sala, o médico acabou escutando tudo no final das contas.

-Lianna teve que cuidar de Len, mas quando Rin nasceu, não teve dinheiro para cuidar dos dois, então pediu para que sua melhor amiga, Srtª. Megurine cuidasse de Len. Pois Rin era uma menina e ela sempre quis uma. Srtª Megurine aceitou, mas logo depois transferiu Len para parentes em Paris, depois disso não teve mais notícias dele. Lianna brigou com a amiga e as duas se separaram. Atualmente, quando Rin conheceu Luka, Lianna voltou a ver srtª Megurine, mas sem muitas palavras, só prometeram não interromper nas amizades de seus filhos, não importando se você e Luka sejam melhores amigas...

-Vocês sabiam disso tudo e nunca me contaram?- perguntei, estava irada com tudo aquilo... minha vida fora uma mentira até agora.

-O meu pai...- Len chorou e me apertou contra seus braços.

Ficamos lá, suportando um a dor do outro, éramos infelizes na familiaridade.

- Mesmo assim...-falou Len, levantando o rosto, que estava enterrado no meu peito, ele estava chorando.- Eu a amo! Não me importo com ser irmão dela! Eu a quero pra mim, quero tudo! Quero ela....quero ela... não podem nos separar!- gritou Len, para o espanto de todos.

-bem...a questão familiar é bem .. complicada...- falou o médico.

- Mas... como ela está?- perguntou Len.

-está com a perna quebrada, mas precisa de observação.

-Pode deixar comigo! Eu não vou sair de perto dela.

-Sim.. ela precisa descansar. Isso deve ter dado muito nervosismo e estresse à ela.- falou o médico.

Minha mãe saiu e meu tio também.

-fique bem,-foi o que disseram.

-Posso ficar com ela, doutor?- perguntou Len.

-Bem.. não acho que..

-Deixe-o, por favor... por mim! Preciso dele... aqui comigo.

-certo. Mas quando eu retornar ele vai embora. Ok?

-Ok.- falou Len.

O Médico deixou-nos sozinhos.

Len me abraçou e sussurrou em meu ouvido, fiquei corada e confortada.

-Te amo... nada vai nos impedir de ser feliz. Te prometo.

-Confio em você.- falei.

- A partir de agora EU vou cuidar de você.

-muito esperto você.. sei que cuidará de mim.

- Você não acha que....

-eu confio. Já falei... Te amo muito, nem imagina quanto.

-Eu também.

Nos beijamos e Len ficou mexendo nos meus cabelos até eu dormir.

Quando acordei ele não estava, mas me deixou uma carta e um bombom pregado nela.

“ Amor.

Voltei para a casa da Luka, vou contar-lhes toda a verdade.

Não sei se você pensa o mesmo, mas vivemos com essas pessoas que esconderam toda a nossa história, podemos dar-lhes uma segunda chance, pois a vida não vem com instruções de como deve ser vivida. Eu vou perdoar essas pessoas e começar novamente.

Não quero viver com ódio em meu coração. Tomara que você pense o mesmo.

Te amo. Como eu disse aí, nada nos impedirá de sermos felizes.

Eu PROMETO.

Beijos, Len. S2

Obs: Quando acordar , me liga. “

Comecei a rir, já era um começo, ele tinha razão. De que adianta viver com raiva?

Liguei para Len.

- Boa noite, amor.- ele atendeu.

-Boa noite? Dormi tanto assim?

-Sim...quer que eu vá aí?

-Sim.. quero fazer uma coisa. Obrigada pela carta e pelo bombom. Adorei.

- Que bom, já estou passando por aí.

-tá, tchau, beijos.

Me arrumei, andar com uma perna quebrada dava trabalho, mas a enfermeira me ajudou.

-Obrigada.- falei à ela.

- Sei que não tem nada a ver comigo, mas...O que vai fazer quando a sua família?

-Haá... vou perdoá-los. Não quero raiva ou ódio em meu coração. Acredito que Len me protegerá de tudo.. pois só em estar com ele, me sinto protegida.

-Perfeito. Te dou boa  sorte.

-Obrigada!


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