A Luz Das Trevas escrita por Filha de Apolo


Capítulo 7
Quarto dia - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Oie, estou de volta.
Bah eu atrasei um dia só (e eu só lembrei que era esse mês que tinha que postar por causa da Rafa Melo, então vocês tinham que agradecer ela).
Espero que vocês gostem do capítulo, ficou curtinho mas a ideia é só ser chocante.
Eu nem lembro direitinho o que cada um fala, porque escrevi tudo durante as férias, mas vou tirar um tempinho agora em julho pra reler todaaa a história e continuar escrevendo :3
Dois beijinhos, aproveitem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/247579/chapter/7

Perséfone foi a primeira a chegar. Se sentou na sua cadeira de costume, na ponta da mesa. Não queria irritar Hades novamente, eles pareciam estar se dando bem. Notou que havia pratos para quatro, pressupôs que Hipnos e Tânatos a fariam companhia novamente. Sua perna não parava de tremer em baixo da mesa, em sinal de nervosismo. Ia finalmente saber o porquê de toda aquela tortura, porque fora tirada de sua casa tão repentinamente.

Ah, sua casa...

Certo que caminhar de um lado para o outro não mudaria nada, não o traria ideias nem resolveria seus problemas, mas parecia conformá-lo.

–Se seus pés pudessem sangrar, já estariam sangrando. - A voz da deusa preencheu a Sala de Tronos. - Sabe, você tem que contá-la, senão ela só vai ficar mais e mais furiosa.

–Melhor assim! Pelo menos é diretamente comigo que ela está furiosa, mas se eu contar a verdade, ela vai tentar me matar, certamente. - A deusa rolou os olhos.

–Você é o Rei, ela não vai te atacar. Vai ameaçar, naturalmente, mas é só você fazer alguma para resolver esse monte de estrume que você fez na vida dela e tudo voltará ao normal.

–Eu não posso resolver. Você não entendeu? Eu fiz um juramento! Estamos em crise, eu não posso simplesmente deixar aliados e promessas para trás, é perigoso.

–Ah sim, eu esqueço que você é sempre responsável com suas promessas. - Ela rolou os olhos sarcasticamente e se encostou num pilar, olhando-o nos olhos. - Vamos, faça alguma coisa. Ao menos finja que está tentando trazê-la de volta.

–Querida, eu não...

–Apenas mande alguém atrás dela, Zeus, você sabe que não adiantará de qualquer modo. É o Hades, ninguém vai conseguir tirá-la de lá enquanto ele não quiser. Sabe que é assim, sabia que ia ser assim quando selou o juramento, não se faça de desentendido agora.

–Mas, quem eu mando então? Hermes achará o Mundo Inferior rapidamente, e Hades saberá que estou tentando quebrar o combinado, tem que ser outra pessoa...

–Ártemis e Apolo. - Hera disse, dando de ombros. - Eles não cuidam da caça? Pronto. Ele não é louco por ela? Deixe-a procurá-la. Ártemis não é louca por salvar donzelas e transformá-las em mal amadas? Deixe-a. Confie em mim.

–Você... - O deus se concentrou e pensou por longos minutos, depois suspirou. - Odeio quando está certa.

–Eu estou sempre certa.

–Por isso mesmo. - Ele sorriu e beijou a esposa. - Você pode chamá-los para mim, por favor?

Menos de dez minutos depois, os gêmeos estavam de pé na frente de Zeus, que se sentaram em seu trono com os pés doloridos.

–Pai, o senhor mandou nos chamar?

–Sim, querida. Eu preciso da ajuda de vocês.

–Quer que trabalhamos juntos?

–Não necessariamente, apenas vão receber a mesma tarefa. Como vão concluí-la depende apenas de vocês.

–E o que seria isso?

–Vocês devem já ter ouvido falar que a irmã de vocês sumiu..

–Ela não sumiu, foi raptada, senhor. - Apolo trazia rancor em sua voz.

–Pois bem, - Zeus ignorou o filho juntamente com o aperto no peito que sentira. - preciso que vocês a recuperem. Vocês têm a minha permissão para fazer o que estiver em seu alcance para recuperarem Perséfone.

–Será um prazer, meu pai. - O deus do sol inflou seu peito definido e Zeus jurou que podia ver faíscas saltarem de seus olhos. Ártemis deu de ombros.

–Qualquer coisa que faça Deméter parar de resmungar para lá e para cá, estragando suas colheitas e as florestas, consequentemente acabando com a minha caça matinal.

–Certo, agradeço o empenho de vocês.

–Posso lhe pedir uma coisa como recompensa? - Apolo disse enquanto Ártemis já dirigia-se para a saída. Zeus franziu o cenho mas acenou para que o filho continuasse. O deus se aproximou do pai e continuou. - Não é um grande segredo que eu e Perséfone, ah, você sabe, somos próximos. - O rei do Olimpo apenas assentiu. - Só que ela tem uma relutância enorme em ceder-se a mim, pai, e tudo bem que a minha “boa” fama com as mulheres deva influenciar um pouco nesse julgamento, mas eu estava pensando se, caso eu a resgatasse, poderia pedir sua mão em casamento?

Zeus chegou a se engasgar. Fitou o chão por um instante, sua mente funcionando.

“-Então é isso, irmão. Você terá minha ajuda e meu exército quando quiser, e no lugar, você me entrega a alma de sua filha. - O deus dos mortos ergueu-se e esticou a mão para que Zeus a apertasse.

–Sobre a alma dela não posso lhe prometer nada, você sabe, ela não é muito obediente... mas entrego-a para você realizar o que quiser, seja qual for o plano que tiver em mente. - Os deuses apertaram as mãos e fizeram seus juramentos ao Estige.

Hades se virou e se afastou um pouco dos objetos à sua volta para não estragá-los.

–Irmão.

–Sim? - Rei do Submundo fitou os olhos do irmão. Essa fora talvez a única vez que conversaram diplomaticamente sobre negócios sem que ninguém saísse machucado e nada se quebrasse.

–Vou poder comparecer ao casamento? - Zeus agora também se levantara, por mais que quisesse ficar na varanda observando as ninfas dançarem, tinha coisas a fazer.

–Somente se quiser me fazer uma visitinha. - Hades sorriu de canto da boca e piscou para o irmão, depois deixou que as sombras o envolvessem e viajou por elas até seus aposentos. Zeus ficou para trás e se limitou a rir e balançar a cabeça. 'Lá eu não colocarei meus pés nunca'.”

–Não posso lhe prometer nada, filho. Mas vejo o que posso fazer. - Disse, o que foi o suficiente para o deus do sol sair quase saltitando de sua vista, o sorriso brilhando em seu rosto. “Ah, se eles ao menos soubessem onde deviam procurar”.

Deméter tinha seu corpo estirado em sua capa, imóvel. Talvez fosse de tanto gritar, ou de tanto amaldiçoar as colheitas dos humanos, ou de passar 4 dias andando de um lado para o outro, sem parar, procurando a filha em todos os cantos que ela imaginou que ela pudesse estar, e depois que não pudesse estar. Talvez tivesse sido a única criatura que conhecia o Olimpo inteiro, desde seu começo até seu fim, todos os seus cantos, pequenos espaços, lugares mais sombrios. Tudo.

Afrodite alisava os cabelos loiros cor de trigo da deusa da agricultura. Sorria com pesar, sentia muita pena da deusa. Em parte entendia como se sentia por ter seus filhos longe dela. Era como deixar um pedaço de si. Mas agora, tê-los arrancados de você era outra coisa. E ainda mais Perséfone, que era tão próxima da mãe. Ou talvez fosse o contrário. Deméter não tinha mais ninguém além da filha. Cortara relações com Zeus e Hera por um longo período de tempo. Não conversava muito com Poseidon. Não suportava Hades, e Héstia, que devia confortá-la, abominava o péssimo comportamento que Deméter costumava ter quando era mais nova. Afrodite não sabia nem como a deusa do lar ainda a olhava nos olhos. Se ela soubesse o que a deusa do amor fazia, se tornaria a melhor amiga de Deméter.

A deusa do amor estava... explorando o Olimpo com Ares quando os dois encontraram Deméter desmaiada na grama. Ares a carregou nos braços até o Palácio da deusa. Afrodite imaginou que ela não devia comer há dias e estava apenas de baixo de sol, chuva e frio. A deusa estabilizou a febre da sobrinha com um banho gelado e compressas. As servas ajudaram a vestir novas roupas em Deméter.

Ninguém entendia como Deméter não reagia a ambrosia e néctar. Não devia nem estar doente, mas Afrodite entendeu. A doença vinha de dentro para fora. A consumia inteira, e somente ela mesma podia criar forças e se curar. Devia vir do coração.

O.K. Ela estava errada, não era Hipnos e Tânatos, era Caronte e Nix, o que no começo ela achou normal, mas depois começou a achar suspeito. As servas ficavam indo e vindo até a porta que dava para a sala de jantar como se não quisessem perder nada do que estava acontecendo. O silêncio parecia mais profundo e todos continuaram assim. E ela ainda notou o fato de que as taças de cristal tinham sido trocador por recipientes mais simples, feitos somente de vidro. Tudo isso combinado com os olhares tímidos que Hades lançava para ela e a falta de assunto dos deuses presentes estava começando a deixar Perséfone nervosa. Mas isso não era nada.

Da metade da janta até o final da sobremesa, ninguém disse nada. Hades foi o primeiro a falar, se dirigindo ao deus à sua esquerda.

–Caronte, como vão as travessias? - Ele não parecia realmente interessado, nem o Barqueiro parecia ter vontade de respondê-lo, mas não era como se tivesse outra opção.

–Como seu, meu lorde. O número de almas que não estão sendo propriamente sepultá-das está aumentando como eu já havia lhe dito, e, se posso expressar minha opinião.. - Hades assentiu e Caronte continuou. - acredito que daqui a não muito tempo o senhor terá de construir uma sala para que eu possa alojar os que não têm como pagar.

–Como assim? - Perséfone se intrometeu, só então percebendo o assunto. - O que acontece com as pessoas que não morrem com dracmas? - Caronte se endireitou em sua cadeira e evitou olhar nos olhos de Perséfone.

– As almas não fazem a travessia pelo Estige. Ficam do outro lado do rio. - Hades a respondeu, erguendo seus olhos.

–Para sempre?

–Sim.

–Eles simplesmente ficam ali, parados. - Ela disse, incrédula. Hades ergueu os ombros, como se não tivesse como explicar-lhe melhor a situação. - Mas e se não acharam o corpo, como podem fazer-lhe uma cerimônia?! - Hades suspirou. Ela tinha que passar mais tempo com os mortais.

–Quando guerreiros não voltam das batalhas, mesmo sem saber se eles estão ou não mortos, familiares ou amigos costuram mortalhas, uma para cada perda, e as queimam, em sinal de respeito e sacrifício.

–Ah. Mas, mesmo assim, e se ninguém sentir falta do mortal? E se ele não tiver família nem amigos. É injusto!

–Não aconteceu até hoje, mas quando acontecer, podes ter certeza que ele será julgado justamente.

Ela não sabia mais o que dizer. Talvez fosse o nervosismo que a estivesse fazendo-a confrontar Hades sobre algo tão banal. Decidiu se acalmar. Quando todos ficaram em silêncio, foi a vez de Nix se pronunciar. Perséfone suou de nervosismo quando ela começou a falar. Suas pernas tremiam em baixo da mesa. As servas vieram para a porta da cozinha.

–Querida, vamos direto ao ponto, não temos mais o que fazer sentados nessa mesa, vou cumprir o que vim para fazer pois quero voltar aos meus aposentos. - Ninguém a interrompeu. Hades encheu sua taça de vinho. “Por que ele está com uma taça normal?”. - É a pedido de meu lorde que faço isso, em parte porque temos uma relação longa, em parte pois ele ficará me devendo um favor – ela se virou para Hades, que esboçou um sorriso -, e em parte pois o devo a você. É mais fácil que venha de mim – a Noite deu de ombros – ao menos eu imagino que seja.

–Ãn.. ah. - A mente da jovem clareou. Seria agora. Ela ia entender o porquê.

–Venha, me acompanhe numa caminhada. - As duas levantaram e iam saindo pela porta. Perséfone se virou para trás e encontrou os olhos de Hades. Uma parte dela queria xingá-lo de covarde por não contá-la ele mesmo, a outra entendia que seria melhor falar com Nix do que diretamente com ele. Ele a olhou com algo que ela não sabia direito como identificar. Seria pena? Condolência? Um aviso?

Caminharam até o Salão dos Tronos. Nix diminuiu o passo e suspirou profundamente.

–Querida, não que eu queira te enrolar, mas talvez eu deva te explicar umas coisas antes. - Perséfone apenas assentiu. - Primeiro, Hades sabia que você surtaria, por isso ele me enviou, você entendeu isso, certo? - A deusa assentiu novamente. Não estava em condições de falar nada. - Eu sei que vocês não tiveram muito tempo juntos ainda, mas você verá que ele é muito agradável quando quer. Ele tem muita amargura no coração, é claro, mas primeiro eu quero lhe deixar claro que não é por causa de seu pai que você está aqui, compreende? Não é por raiva, vingança, não é uma piada, não é uma brincadeira. Ele não tem nenhuma vontade de atingir seu pai, pelo contrário, o seu pai sabe que você está aqui....

–O quê?! - Perséfone ergueu os olhos, revoltada. As duas sentaram no primeiro degrau que descia para as portas que levavam para fora do Palácio, de costas para o trono de Hades - Ele está de acordo com isso?

–Querida, por favor, não mate o mensageiro. - Perséfone suspirou e baixou os olhos. - Isso de seu pai você terá que falar com Hades, quando você se acalmar, ele não me deu detalhes sobre isso. - Perséfone assentiu e engoliu em seco. - Entenda, nada é feito por maldade. Mas enfim, devo começar a conversa voltando algum tempo no passado, para quando você nasceu.

Perséfone ergueu uma sobrancelha e fitou a deusa nos olhos enquanto ela explicava.

–Quando filhos dos Três Grandes nascem, filhos deuses, é de comum acordo que os irmãos se reúnam para abençoar a criança. Dão-lhe um nome e um presente. Que seja uma coisa, uma característica, um amigo, uma lembrança, acontece sempre que algum irmão seu nasce, ou um filho de Poseidon.

–Hades possui filhos? - Perséfone a interrompeu, franzindo o cenho. Era a primeira vez que pensava nisso.

–Não, querida.

–Desculpe, continue.

–Pode fazer perguntas, meu bem, a ideia é acabar com suas dúvidas.

–Obrigada. - Perséfone sorriu para ela um sorriso nervoso.

–Bom, como de costume, os deuses se reuniram no Olimpo quando você nasceu. Ouvi dizer que você era linda, pequenina e saudável. De mais a mais, Zeus lhe deu o controle sobre as flores, fazendo-a deusa da primavera, Poseidon a abençoou com um gênio forte. Seja qual fosse sua opinião, você não a manteria dentro de si. E Hades.. Hades lhe deu a curiosidade para explorar o mundo. - Perséfone suprimiu um sorriso. - Acredito não estar errada quando digo que fizeste bom uso de sua curiosidade.

–E que ele fez uso dela também. - Perséfone lembrou-se de sua perseguição pelo narciso que a levara para os braços de Hades. Nix mexeu-se um pouco desconfortável, mas continuou.

–Avançando um pouco a história, você foi apresentada aos deuses quando atingiu a adolescência, conheceu diversos deuses e mostrou-se talentosa. Foi aí que Hades a notou, querida.

–Notou-me? - Perséfone ergueu uma sobrancelha.

–Sim. Desde lá, ele a observou, viu você crescer e desenvolveu.. afeição por você. Acreditava, e acho que até agora acredita, que você é a solução para os problemas dele. Você, quando o conheceu, não sabia que ele era Hades, ele estava disfarçado, mas vocês compartilharam uma valsa e conversaram, e você não o temeu. Não achou-o estranho, demonstrou interesse. Claro que você não se lembra, mas foi assim que aconteceu. Até eu estava lá.

–Eu não... ele.. - Perséfone fez força para remoer suas lembranças. - usava um narciso na lapela. - Nix sorriu e assentiu.

–Mas a real pergunta é: “por que ele te trouxe aqui?”. - A deusa da primavera acenou com a cabeça para que a outra continuasse, inclinando um pouco a cabeça para frente, curiosa. - O Mundo Inferior está cada vez maior, mais estressante. Certo que ele está conseguindo organizar as coisas, mas ele está enlouquecendo lentamente. Precisa de alguém ao seu lado que o conforte. Alguém forte, determinado, esperto. Alguém como você, querida. Ele precisa que alguém ocupe o lugar vazio que há nessa sala, e que preencha o vazio dentro dele. Alguém que não o tema, e não como nós, eu, Caronte, Hipnos. Ele não quer amizade, não é disso que ele precisa. Ele precisa de uma rainha.

–E-eu acho que não estou entendendo. - Perséfone se levantou, e Nix se levantou logo atrás dela. - O que você quer dizer com isso?

– Isso quer dizer, Perséfone, - A voz de Hades invadiu sua mente como um ataque surpresa. As deusas se viraram. Como não haviam ouvido os passos? O observaram entrar em foco. Primeiro era apenas uma capa, depois ele revelou seu rosto. Estivera escondido ouvindo toda a conversa ou só o final? Perséfone sentiu-se cambalear e se apoiou em um pilar. Ele sentou-se em seu trono, fitou os pés e depois ergueu seus olhos. Nunca estivera tão.. poderoso. - que nós vamos nos casar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Aiai. Pensem que a parte que falta dela indo dormir e tal fecharia as 3.000 palavras mas isso vem no próximo, até porque é desnecessário agora...
Vocês sabem... comentem e recomendem e conversem comigo por mensagem privada, que eu sou querida e simpática e converso de volta.
Genten, pra quem não viu que eu editei a sinopse, vou editar notas iniciais e finais dos capítulos mais velhos, porque não tem porquê deixar elas do jeito que elas tão, o pessoal novo não vai entender.
AH AH AH
eu quase esqueci de agradecer pelas recomendações.
Sério, eu tava olhando as estatísticas das fics de janeiro, e quase dobrou o número de leitores! E subiu 1000 o número de visualizações! Vocês são demais, viu?! Beijão (até daqui 2 meses)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Luz Das Trevas" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.