08 de junho de 2012; 12:47; sala, sofá.

Diário,

Ontem depois que eu jantei eu fui na casa do Gil. Foi super divertido, eu cheguei na casa dele, ele estava olhando uma tarântula que ele tinha achado no quintal. A gente começou a conversar:

- Cath quer segurá-la?

- Ela não vai me machucar?

- Não.

- Ta, mas se ela ameaçar a fazer algo eu jogo ela em você.

- Okay.

Ele pegou ela e colocou na minha mão. Fazia cócegas. Até que não era tão estranho segurar uma aranha.

- Faz cócegas – disse rindo.

- Sim. Viu? Nem é tão ruim segurar insetos.

- Ta bom, você venceu.

- Ela se chama Molly.

- Hum... Quero cuidar de uma tarântula Gil.

- Ta doida? Você vai matar a coitada da aranha!

A gente riu, porque era verdade, eu não ia alimentar, e nem cuidar...

- Ta... Eu não quero mais segurar. – respondi.

Ele pegou a aranha e colocou dentro de um vidro.

- A que devo sua visita Cath?

- Ai uma amiga não pode visitar um amigo, porque estava com saudades?!

- Desculpe.

- Tudo bem. Hug me (Me abraça)?

Ele me abraçou.

- Cath?

- Oi – respondi soltando do abraço.

-Como que se faz pra beijar?

- Quem você vai beijar?

- Não vou beijar ninguém Cath.

- Conta outra Gil.

- Mas se eu contar você vai rir da minha cara.

- Agora você vai contar!

Eu queria muito saber. É tão fofo ver o meu amigo apaixonado.

- Só se você me ensinar a beijar. – respondeu ele.

- Ta, eu ensino... Agora fala.

- Não! Me ensina primeiro.

- Como vou saber se você não vai me contar?

- Droga Cath! Te dou minha palavra.

- Ok. Vem aqui – disse apontando para a cama.

Ele se sentou na cama e eu fui encostar a porta. Depois me aproximei dele e encostei meus lábios no dele.

Pra quem não sabe beijar ele beija muito bem.

Eu aprofundei o beijo, e comecei a sentir a mão boba dele apertando minha bunda. É o Grissom tem essa cara de santo, mas de santo não tem nada não...

Quando faltou ar a gente se separou. Ele me olhou e sorriu.

- Beijar é bom – disse ele.

- É sim. Quem é a sortuda?

- Eu gosto da Sara

- Mas...?

Gil Grissom sempre tinha um “mas”.

- Mas eu acho que ela não gosta de mim – respondeu ele com um olhar tristonho.

- Não fica assim... Você nem sabe se ela gosta ou não... Ela pode muito bem gostar.

- Não importa, eu não vou falar pra ela o que sinto em relação a ela.

- Por que não?

- Eu não tenho coragem.

- No final Griss, todo mundo sabe da verdade.

- Mas eu não quero que ela saiba.

- Por que?

- Porque... Não sei porque, mas eu acho que se ela souber, vai ficar rindo de mim.

- Olha a Sara pode ser muito debochada, mas eu acredito que ela não vá rir de você.

- Por que você fala isso? Sabe de algo que não sei?

- Não, é só instinto...

- Ta... Se eu for contar a ela o que sinto como vou falar sem gaguejar, e sem ficar vermelho...

- Seja você mesmo. Se você ficar vermelho, ou gaguejar, ela não vai rir. Não sei explicar, mas ela não vai rir Gil.

- Ta...

Eu sorri e ele me abraçou de novo.

- Minha amiga, acho que tenho uma declaração a fazer, depois te conto como foi... – sussurrou ele em meu ouvido.

Aí eu vim para casa e ele foi se declarar. Estou super curiosa para saber o que aconteceu, vou ligar para ele...

FUUUUI