Conquista

Dois anos depois - País das Montanhas.

 O dia parecia calmo, como de costume, visitantes de outras vilas vinham comprar mantimentos e remédios de cura, que eram muito famosos na Vila da Libélula, que era pertencente ao país da montanha. A vila era conhecida pela vastidão de ninjas médicos e estrategistas de defesa contra ataques. Na grande guerra, o País e, exatamente a vila da libélula, conseguiram escapar ilesos, e chegaram até a serem contratados para ajudarem outros países Shinobi na guerra, usando suas táticas de defesa e medicina.

 O movimento na vila estava grande, a área onde ficavam os mercados e as feiras estavam lotadas; do outro lado da vila, o hospital da vila estava calmo e tranqüilo, os Shinobis médicos tiraram o dia para treinar u pouco mais suas habilidades de cura.

 Porém, pareceu que as nuvens esconderam o Sol repentinamente, um grande vento bateu forte nas árvores ao redor, as montanhas pareciam mais altas do que nunca, algo estava para acontecer.

 Na entrada da vila, guardas estavam de prontidão, sempre atentos a qualquer suspeita de invasão ou de um ataque. Um estranho usando uma capa marrom um pouco desbotado, surge do meio das arvores, ele caminha lentamente até o portão da vila. Os guardas, que estavam conversando até então, viram a certa pessoa e decidiram ir ver quem era o tal sujeito.

   O sujeito parou e manteve sua cabeça abaixada, um capuz mantinha seu rosto coberto.

 - Se...Senhor!? Esta com algum problema? – Um dos guardas disse, com um ar de suspeita.

 Ouve um silencio, o sujeito parecia não ter ouvido o que o guarda tinha falado.

 - Ah! [Suspiro] Deve ser só um mendigo bêbado. – O outro guarda disse, virando-se e retornando ao portão.

 O outro guarda parecia um pouco desconfiado, mas resolveu fazer o mesmo que o colega. Porém, quando ambos estavam virados de costas, ouve-se um barulho parecendo um rangido de algo. Os dois guardas pararam, e olharam para trás. Porém, como num piscar de olhos, várias kunais os atingiram, fazendo com que caíssem no chão.

 Um dos guardas estava no chão, ainda vivo, porém ele sentia dores terríveis e viu que não sentia algumas partes do seu corpo. Ele ouviu paços e sentiu a presença de alguém se aproximando, quando ele olhou novamente, um ser que parecia ser bem grande estava bem ao seu lado, ele usava um sobretudo com nuvens vermelhas desenhadas nele, ele possuía uma aparência muita assustadora, como a de um maníaco matador.

 - Qu...Quem? É...você?! – o guarda perguntou sentindo as dores aumentarem a cada segundo.

 O homem olhou para ele, ele lhe lançou um olhar maligno, de repente uma grande cauda com aparência de uma cauda de um escorpião apareceu na sua frente. A cauda continha um liquido roxo bem, na sua ponta. O rapaz olhava atentamente para o liquido.

 - Ve...neno! Você é...

 Quando ele menos esperava, a cauda se mexeu num ataque muito rápido o atingido nas costas, fincando a ponta da cauda bem em sua espinha dorsal. A morte foi instantânea e inevitável.

 - Esse ai nem vale a pena! – o homem se mexeu recolhendo a enorme cauda para dentro de seu sobretudo e voltando a andar. – transformá-lo em marionete seria um desperdício de tempo. – O homem continuou a andar, passando pelo portão da vila.   

 As nuvens ainda mantinham o Sol escondido. Um grupo de escolta retornava a vila depois de uma missão exaustiva. Eles viram que algo estava errado. Não havia nenhum guarda na vila. Eles entraram na vila rapidamente. Foi quando viram que a vila estava completamente silenciosa. Não se ouvia barulho de pessoas, gritando e berrando nos mercados, todos os guardas da vila não estavam ali, parecia uma cidade fantasmas onde eles eram os estranhos.

 O líder do esquadrão, conhecido como Soiju Roghiru, tomou a iniciativa, para saber o que estava acontecendo na vila.

 - Zeld, Shiroku, San, vocês verifiquem a ala leste e sul. Eu, e Somuy iremos verificar a parte norte e oeste. Entendido?!

 - Hi! – Todos disseram.

 -Vamos!

 Eles saltaram rapidamente e foram procurar pistas. Roghiru e Somuy estavam checando a parte norte da vila, foi quando eles viram, corpos espelhados por todo o lado, havia sangue, dilaceramentos, uma carnificina horrivel.

 - O que é isso?! O que esta acontecendo aqui?! – Somuy disse num ar de desespero.

 - Quem pode ter feito isso? Onde está o esquadrão de defesa?! – Apesar de Roghiru ser o lider ele jamais podia esperar ver algo do tipo, e era inevitável não ficar espantado com a cena.

 Eles estavam parados ali, foi quando suspeitaram que mais alguém estava ali, os observando. Roghiru olhou para Somuy que logo entendeu o recado. Ambos ficaram alertas com uma kunai na mão. Foi quando um estranho ser aparece de repente no meio dos corpos.

 - Parece que vocês acharam o que estavam procurando. – O ventríloquo falou a eles.

 - Você é... – Roghiru olhou atentamente para a pessoa a sua frente parecendo reconhecê-la. – Você é o ventríloquo de Suna! – Roghiru se sentiu mais que surpreso ao reconhecer o homem. – Você é Akasuna no Sasori!

 - Ohh! Então você me conhece! HuHu. Parece que as coisas ficaram feias por aqui não é?!

 - Como pode...maldito! Por que você matou essas pessoas? O que elas fizeram? Por quê?

 - HuHuHu. Vocês e seu senso de justiça, isso chega a me enojar! Você não vê? Isso é a verdadeira arte, olhe a sua volta, sem o poder da minha arte eu não conseguiria fazer nada disso!

 - ARTE?! Maldito! Como matar pessoas pode ser considerado arte? Você é um monstro! Eu vou matar você...

 - HUHUHU. Vocês dois?! HUHUHU. Não me façam rir!

 - Logo nossos reforços chegarão! E...

 - HUHUHU.Você fala daqueles três!? Eu dei conta deles antes de vir para cá. E agora parece que vocês estão no lugar errado e na hora errada. – quando se viu na parte de trás de Hiruko se encontrava várias linhas de chakra. – Parece que o jogo acabou.

 Quando os dois Shinobis olharam em volta, aviam várias marionetes envolta deles, um numero absurdo de marionetes. Eles olharam e se espantaram.

 - Isso... – Somuy disse em tom de desespero.

 - Marionetes... – disse Roghiru, que parecia prever o que iria acontecer. 

 - SHINE! [morram].

 Assim que Sasori terminou de falar, as marionetes partiram pra cima deles. Tudo ficou escuro de repente, só se ouvia som de armas cortando.

 Já havia escurecido. A Lua apareceu no céu e o ventríloquo se movia para fora da vila. O ar de satisfação se podia ver em seus olhos.

 - Minha coleção esta quase completa! Apenas preciso de mais duas marionetes perfeitas, e então tornarei minha arte suprema!

 Sasori seguiu estrada a fora, seguindo a luz da Lua que iluminava a estrada na noite escura.

 Três meses depois.  – Vila da Pedra.

 - Então foi por isso que Orochimaru saiu da Akatsuki?! – Sasori disse. – Ele realmente tentou te pegar Itachi san?! BAKA!

 - Parece que ele realmente não tem noção de algumas coisas. – Itachi disse em tom de desinteresse.

 - Tanto faz. – Sasori replicou.

 - Muito bem, Sasori san, Uchiha Itachi e Hoshigake Kisame, vocês três irão à vila da rocha encontrar e localizar o novo membro que fará parte dessa organização. Ele se chama Deidara. Ele tido como um nukenin perigoso, ele trabalha como um terrorista para alguns chefes da máfia. Por isso, seus serviços são muito úteis para a nossa Organização. – Pein deu as ordens para os três Akatsukis.

 - HU...Assim espero. – Sasori disse saindo em retirada do esconderijo.

 - Ainda bem que a vila fica aqui perto. – Kisame replicou. – Não agüento mais ficar andando para lá e para cá toda a hora. Isso é cansativo!

 - Ordens são ordens! – Itachi disse em tom de superioridade. – Vamos!

 Dois anos depois. – Sunagakure no Sato: Vila a Areia.

 - Parece que você esta de volta a sua casa Mestre Sasori! – Deidara lhe falou com um ar de zombação.

 - Huu...Odeio esse lugar! Deidara não me faça ficar esperando. Tente capturar logo o Bijuu para darmos o fora daqui o quanto antes! – Sasori o replicou.

 - Como quiser Mestre Sasori.

 - Já foi o tempo em que eu pude chamar esse lugar de lar.