Because Of You escrita por Selena Cullen


Capítulo 17
16 – Minerva?


Notas iniciais do capítulo

Demorei né? Meu pai não pagou (de novo) a maldita intenert, pq o papel não chegou aki kkk
+ esta aki o cap novo, obrigado pelos reviews
ENJOY!



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Sim, eu estava quebrada. Minha cabeça doía de acordo com a intensidade das lembranças que me atingiam, e em todas elas ele estava ali, o garoto que é alvo do meu amor e do meu ódio. Draco Malfoy

Encontrava-me em um jogo, ou melhor, uma guerra. E nesta guerra, os componentes eram: Mente VS Coração.

A mente dizia que o certo seria o que eu já estava fazendo, me afastar do Malfoy e declarar ódio. Mas o Coração dizia que o certo era acreditar no Malfoy e dar outra chance a ele.

Estava optando pela mente, mas não dava certo, por que o coração insistia em me dominar. Eu não queria amar o Malfoy, eu negava esse amor até a morte, só que ele não desaparecia, mesmo com o ódio que eu também sentia por ele, por tê-lo pego aos beijos com a Parkinson, que inclusive era muito mais bonita que eu

-Quem te deu a carta?

A voz do Harry me tirou dos meus pensamentos

Estávamos na sala comunal da Grifnoria. Não tinha quase ninguém na sala, a não serem alguns alunos do primeiro ano fazendo o dever de casa, no chão, não muito longe de nós. Enquanto Harry terminava de ler a carta que eu havia recebido

-Uma garotinha, ela é da Corvinal, se chama Marie Devone. – eu respondi

-Marie Devone... – Harry repete o nome para si mesmo, ajustando os óculos no rosto – essa não é a bruxa prodígio desse ano?

-Ela mesma. Tentei fazer com que ela contasse, mas disse que prometeu a pessoa que não contaria, mas eu sei que é uma mulher que deu a ela.

-Estanho... Não me perece letra de mulher, parece com letra de homem.

-Também achei. Acho que um homem mandou essa carta para uma mulher, e pra despistar pediu para que Marie me entregasse

-Mas e sobre o filho da Bellatrix – ele sussurrou a última parte – foi ele que fez aquilo com o trem?

-Sim, ele invadiu o trem e... A diretora pediu para eu não contar a ninguém, e ele me chamou de Lady, exatamente como a professora Trelawney me chamou...

- Você andou conversando com ela? Pensei que não gostasse dela

-E não gosto, isso foi há muito tempo, no quarto ano, e ela disse uma profecia, era: Não vai demorar muito. O bem e o mal se chocarão violentamente, o bem esta em desvantagem, cuidado Lady! – dizer aquilo me fez com que eu sentisse um arrepio – estranho não é?

-é muito estranho. Não sei o que pode significar...

-Harry acha mesmo que essa profecia é verdadeira? – usei meu tom de deboche

-Você tem que admitir que seja muito suspeito. Mas eu sei exatamente o que fazer agora

-sabe?

-Seja o que for que estiver acontecendo, a diretora McGonagall sabe o que é por isso não te deixou contar pra ninguém. Vamos precisar falar com ela

-Sim, ela deve explicações. Mas agora precisamos ir jantar, nós estamos atrasados.

Nem preciso comentar o quanto foi torturante o jantar, por causa dos vários alunos que comentavam sobre o Sonserina no dormitório da Grifnoria, essa sim era um acontecimento inédito, além do constante olhar de Malfoy em mim enquanto eu jantava.

Rony, Harry e Gina estavam agindo normalmente, conversando sobre o teste de Quadribol da Grifnoria, que aconteceria daqui a dois dias, e claro. Harry era o capitão.

Dino e Neville conversam sobre alguma coisa que eu não estava com nenhuma vontade de saber e Thainá... Estava estranha, como sempre é. Ela comeu normalmente, com um fone de ouvido escutando música, e às vezes trocava algumas palavras comigo.

Apesar disso o jantar foi normal, como qualquer outro em Hogwarts.

Após o jantar, Harry e eu saímos juntos pra fora do salão, em direção a sala da diretora

-Acha que ela vai nos dizer? – pergunto pra ele

Harry não teve chance de responder, quando ouvimos uma voz de sino vindo em nossa direção.

Todos que andavam por aquele corredor pararam os olhos de mim quando viram a cena

Marie vinha correndo até mim, acho que ninguém esperava ver a estranha-bruxa-prodigio comigo.

-Aonde vai? – ela pergunta com um sorriso

-Vou à sala da Sra McGonagall – respondi

Os olhos dela se arregalaram com isso

-Não! Não!

-E por que não? – Harry fala – foi ela que deu a carta pra você?

Ela pareceu constrangida por Harry dirigir a palavra a ela, e corou instantaneamente. Encarou os pés e sussurrou um:

-Sim... – respondeu bem baixinho – mas não conta pra ele que eu contei

Harry e eu trocamos um olhar, olho para Marie e pergunto:

-E quem mandou a carta pra ela?

-Eu não sei – deu de ombros – ela não me disse

-Tudo bem – suspiro – mas se souber de alguma coisa, vai-me dizer não é?

Ela fez que “sim” com a cabeça

-Ta bem, agora eu e Harry precisamos ir atrás dela.

-ta legal – ela deu um meio sorriso – tchau, mãe

Corei instantaneamente por saber que Harry tinha ouvido nossa “brincadeira” de mãe e filha

-tchau, filha – eu respondi

Marie saiu saltitando pelo corredor

-Mãe? – Harry debochou e riu um pouco

-Ah, cala boca Harry – digo brava

Seguimos para a sala da diretora, percorremos o caminho em silêncio, e só abrimos a boca pra dizer algo quando já estávamos na sala

A McGonagall estava com sua mesa bagunçada, coberta de livros, papeis rabiscados, fotos e outros objetos mágicos. Ela levantou os olhos para nós e pareceu surpresa ao nos ver ali

-Srta Granger, Sr Potter, o que fazem aqui?

-Viemos falar com a Sra – Harry diz – Hermione recebeu uma carta pela Marie Devone e...

-Achamos que foi a Sra que deu a carta a ela – eu completo – na verdade, temos certeza.

Ela enrijeceu na cadeira, e pós no rosto uma expressão de preocupação

-uma carta? – pergunta

-sim, uma carta – eu digo – nós sabemos que foi a Sra, não pode negar, diga para nós o que esta acontecendo. Por que o filho da Bellatrix me chamou de Lady?

Ela demorou um pouco para responder, pôs as mãos sobre a mesa e as juntou.

-Não cabe a eu dizer o que esta acontecendo Srta Granger, eu peço para que tenha paciência – ela responde

-paciência? Aquele garoto quase me matou? Como eu posso me defender de uma coisa, se nem sei o que esta acontecendo?

-Como eu disse... Não poço dizer o que esta acontecendo, não é minha obrigação, também acho que isso chegou longe demais, mas eu não posso fazer nada. Mas...

McGonagall se levantou da cadeira, ficou de costas por alguns segundos, e nesses segundos vi Harry pegar algo na mesa da diretora e pôs no bolso rapidamente.

A diretora se virou com dois jornais nas mãos. Não precisava ser um gênio por saber o que ela diria

-Essas matérias que foram publicadas hoje têm que ser as últimas. Não quero que os dois se metam em qualquer coisa que possa se tornar pública, uma noticia boa ou ruim não pode ser publicada.

Ela jogou os jornais na mesa

-Mas diretora, quem publicou isso só queria prejudicar a Hermione, não é verdade – Harry diz a minha defesa – já fizeram isso comigo também

-Eu particularmente sei como a imprensa sensacionalista funciona, e sei que a maioria das matérias publicadas pela Skeeter não são verídicas, mesmo assim é bom os dois ficarem de olhos abertos. Principalmente você Srta Granger, não quero nenhum tipo de noticia sua em qualquer tipo de jornal, e o mais importante de todos, quero que se afaste imediatamente de Draco Malfoy e Thainá Ribeiro, entendeu?

-Isso não será problema – digo amarga

Meu coração doeu ao ouvir aquele nome.

-Tem algum motivo pra isso? – Harry pergunta

-sim, tem um problema grande – responde – mas essa é outra coisa que não cabe a eu contar. Só quero que se afaste é o melhor pra você, na verdade pros dois

Por algum motivo as lembranças me invadiram, com ênfase na frase que Malfoy havia dito:

-Não vou fazer isso, não vou fazer nada para te deixar machucada de novo. Será que você não entende o que eu quero dizer? Claro que não entende você não sabe o que esta acontecendo, nem sabe dos sacrifícios que eu estou fazendo pra estar aqui e agora com você, mesmo assim acha que é a dona da verdade!

O que ele quis dizer com isso?

Da porta se houve um estrondo e uma voz ofegante, que eu sabia exatamente de quem era

-Minerva. Precisamos conversar você não pode...

Thainá parou de falar assim que me viu e a Harry na sala.

A morena estava ofegante, um pouco descabelada, a pele morena parecia estar mais clara e os olhos um pouco inchados, só que isso nem de perto era o mais estranho.

“Minerva?” ela tinha dito “Minerva”. Desde quando Thainá chamava a diretora pelo nome de batismo?Não sabia que as duas eram tão próximas


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Notas finais do capítulo

TAN TAN TAN TAN!
Iaí? Mereço reviews?
Talvz uma tão esperada terceira recomendação???



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