Meus pais chegaram perto do regador, meus avos, Ben e eu. Dumbledore disse: - AGORA!

Colocando todos ao mesmo tempo as mãos, logo senti alguém me dando a mão, mas nem me liguei quem era. Chegamos ao destino. A primeira coisa que vi foi a tapeçaria de uma família, que acabei me vendo nela e fiquei maravilhada. Acima de mim tem dois emblemas: Grifinória e Sonserina, fui chegando mais perto, passei minha mão nela e tive uma lembrança:

=Ben e eu em frente a tapeçaria falando como seria nossa família quando crescesse.=

Senti uma lágrima caindo e Draco me abraçando. Virei-me enxuguei as lágrimas.

—Ben você lembra? Quando pequenos vinhamos para cá e ficávamos falando como seria nossa família? – Falei e vi Ben se aproximando.

— Sim! Você aí e eu aqui, colocávamos as mãos e falando que essa árvore ia aumentar mais por causa dos nossos filhos. – Ben dizendo e logo me abraçou, choramos e sorrimos juntos.

—Hum hum, sem querer atrapalhar mas, precisamos conversar. Gostaria que todos se sentassem. Nossa elfa já está trazendo algo. Draco e Pansy melhor vocês irem para o salão de jogos, depois chamo vocês. – Vó Margaret disse

Na sala tem umas poltronas pretas com madeira escura, vejo que cada cadeira tem a inicial de seu dono escrita em ouro. Fui andando e sentei na minha toda animada, fiquei ao lado do Benjamin, os nossos pais de cada lado, vovô e vovó em nossa frente. Assim que estavam todos sentados os elfos apareceram. 

— Athena!! – Levantei e abracei – Vou querer mais tarde. – pisquei.

—Você lembra-se da Athena? – Minha mãe perguntou curiosa.

—Não! É que ela apareceu em Hogwarts foi levar algo que eu desejei em duplo. – Sorri para minha mãe.

—Minha querida neta o que você desejou? – Vovó perguntou curiosa.

— Uma elfa minha e açaí.

— Nossa! Seus poderes estão fortes! Você conseguiu se comunicar com sua elfa de tão longe! Incrível. – Tia Úrsula disse

— Mãe foi exatamente isso que falei com ela. – Benjamin disse

— Isso tudo é minha culpa, não devia ter feito o que fiz, Snif. Era só eu ter conversado melhor, ter voltado e me desculpado. Mas meu orgulho foi maior e estava magoada. – Mamãe disse

— Minha filha eu e seu pai nunca te tratamos diferente de sua irmã, vocês nasceram perfeitas e com saúde, isso que importa. Sempre te amamos.

Tia Úrsula levantou, andou em direção a minha mãe, mas antes me deu um beijo, depois ela a abraçou apertado. – Minha irmã eu sempre te amei, a nossa única diferença foi à magia, promete que não vai sumir e levar minha afilhada? Senti tanto sua falta! A senhorita tem poderes sim só que não precisa de varinha para realiza-los, sua mão é de curandeira, a sua profissão é muito renomada no mundo trouxa e nos bruxos também. É sério! Você não sabia? Pois estou te falando. O próprio ministro da magia te elogia muito e outros bruxos se consultam sempre com você, alias seu nome, telefone do consultório está no profeta diário como a melhor dentista. Quando vi pela primeira vez me enchi de orgulho fiquei, não só eu; agradeço a Merlin por ter posto você em nossas vidas uma mulher dedicada e que faz o que ama. – Tia Úrsula disse chorando.

Minha mãe se levantou e as duas se abraçaram, chorando juntas. Meus avos se levantaram e foram na direção das duas abraçando elas.

— Robert? Vamos lá tomar uma cerveja amanteigada e por o papo em dia? – Meu pai disse fazendo todos ficarem chocados.

— O que foi? – Tio Robert perguntou

— Não entendi isso do nada. Até parece que fazem isso toda semana. – Mamãe falou ainda abraçada.

— Exatamente isso. Nunca deixamos de nos falar e se ver. Somos amigos, Jane você que brigou com eles, eu não. – Meu pai falou e saiu.

Nossa por essa ninguém esperava.

— Agora minha vez de falar. – disse levantando

Todos me olharam e foram se sentar. – Se eu estou feliz? Em partes. Agora eu fui prejudicada por sua briga. Não consigo lembrar de minha infância (somente alguns flashes que estou tendo) mas quem sabe de um obliviate mal feito? Pensei várias vezes nisso: será que minha mãe foi capaz de fazer isso na própria filha? Seria muita injustiça! Sempre reclamei com a senhora de ser só a gente e que me sentia vazia, e você só me olhava com uma cara. Agora eu sei que é arrependimento. Mãe como você pode esconder eles de mim? Minha família? A senhora sabe o que eu passei na escola, as brigas constantes com o Draco. Eu ouvi muito desaforo por ser uma coisa que eu nunca fui. Merlin quis assim: você ser especial sem poderes mágicos. Meu pai um bruxo! Não se espante eu sei! O vi uma vez e era nosso segredo, estou revelando agora, pois chegou o grande dia. Muitas pessoas falam que quem não nasce com magia é aborto. Concordo com que minha dinda disse: suas mãos têm poderes amor e dedicação. – Falei emocionada e senti uma dor de cabeça e algo se partindo e pus a mão na cabeça.

— Hermione o que foi? Desculpa atrapalhar – Draco vindo em minha direção

— Tudo bem Draco pode sentar-se, Pansy vem. Conte-me o que houve. – Vovô disse

— Estávamos na cozinha pegar algo quando Draco parou do nada, colocou a mão na cabeça e falou Hermione e saiu entrando na sala. – Pansy disse indo na direção do Benjamin. Vi minha avó fazer um patrono, aí tem!

— Filha estamos bem?- Jane afirmou- Já pode voltar a morar na sua casa e Hermione belas palavras. Agora temos que resolver outro problema, que não dá para esperar. Pansy vou precisar da sua lembrança. – Falou vovó.

Pansy fechou os olhos e vovó foi com a varinha e pegou o pensamento dela e pôs em um vidrinho. Fiquei olhando para ela e conhecia aquela cara (preocupação). Ela está me deixando também. Ai meu deus Harry, esqueci de falar com ele.

— Athena! Me faz um favor? Preciso de pergaminho, pena, tinta e uma coruja. – Falei, ela foi e voltou muito rápido.

¨Caro Harry,

Estarei fora de Hogwarts esse final de semana, Reunião de família; Ah Draco, Ben e Pansy estão comigo, Dumbledore sabe. Se alguém falar você está ciente. Voltamos amanhã a noite ou segunda de manhã.

Dá um beijo na Gina, um abraço no Rony e no Blásio.

Beijos Hermione.”

Nem percebi a presença dos três ao meu lado, me virei e coloquei na pata da coruja, dei um carinho e disse: - Entregue somente para o Harry Potter, ele está em Hogwarts.

— Desculpa! Precisava avisar ao meu amigo que estou bem.

Olhei para a lareira que estava saindo uma luz verde e vejo uma cabeleira loira. (SABIA) Conheço esse tom de loiro longe.

— Tia Narcisa! Mãe? Tia Linda – Eu, Ben, Draco e Pansy falamos juntos.

— Tia? Ué você a conhece? Mãe o que está fazendo aqui? – Draco disse

— É meio obvio amor (Narcisa olhou rápido para vovó), temos a mesma dor, ela manda um patrono, pega a memória da Pansy, é claro que a 2ª parte da conversa está relacionado a nós dois. – disse

— Sei que já te falaram, mas você é muito esperta para sua idade. – Narcisa disse sorrindo – Posso?- Perguntou-me. Acenei sim com a cabeça. Ela veio e me abraçou, logo retribuí, que abraço gostoso. Passou a mão na minha cabeça, tive um flash e falei sobre ainda abraçada:

“Eu na piscina em uma casa muito bonita, saímos da piscina indo em direção à mesa com meus amigos, um menino loiro virou e perguntou por que meu cabelo é desse jeito ondulado. Tia Narcisa disse que cada pessoa é diferente e que meu cabelo é lindo e me completa.”

— Nossa realmente é urgente! Draco vem cá. – Narcisa disse e ele veio em nossa direção, abraçando a mãe, pegou minha mão entrelaçando-a. Tia Narcisa beijou nossas cabeças e foi para perto dos meus avos. Ficamos unidos de mãos dadas de frente um para o outro.

VISÃO DE FORA:

DRACO E HERMIONE DE MÃOS DADAS DE FRENTE UM PARA O OUTRO. ELES ESTÃO CONECTADOS SE OLHANDO, COMEÇARAM A EMANAR UMA ENERGIA QUE QUANDO ENCOSTARAM AS CABEÇAS O CLIMA NA SALA MUDOU E AS CORES ROSA, VERMELHO, DOURADO, VERDE E PRATA AO REDOR DELES, COMO TAMBÉM SENSAÇÕES DE AMOR, AMIZADE, COMPANHERISMO. POR FIM SE BEIJARAM. FAZENDO O CHÃO TREMER AS SENSAÇÕES AUMENTARAM E ALGO SURPREENDENTE ACONTECEU

=FIM DA VISÃO=

Quando estou desse jeito com o Draco ficamos super conectados, que nem ligamos para o que acontece em nossa volta, mas senti o chão tremer de novo (preciso pesquisar). Mas dessa vez foi diferente senti coisas inexplicáveis, estou sentindo algo no meu pulso direito, nem deu tempo para pensar Draco me beijo e retribui imediatamente. A vontade foi maior de querer ele sempre por perto, de ficar realmente sozinha com ele. Voltei para sala dos meus avós quando senti a mão de alguém no meu ombro, paramos de nos beijar. Olhamos em volta e todos (os elfos e minha família) estavam nos olhando chocados.

— Tia Margareth nem precisa mais de penseira. Foi exatamente isso, porém mais essas cores e a imagem que é novidade. – Pansy disse

— Não tenho palavras para descrever o que vi e senti. – Meus avós falaram ao mesmo tempo.

— Imagina quando foi a primeira vez, foi surpreendente. – Ben disse.

— Já está na hora. Vamos? – Vovó disse

—Ir para onde? – Falei

Vovó acenou para Tia Narcisa que pegou a minha mão e a de Draco e Desaparatamos.

Chegamos ao destino: Consultório Médico.