Dentro de Mim escrita por Milady Sara


Capítulo 11
Algo mais estranho


Notas iniciais do capítulo

HalfBloodPrince disse: "É só os dramas lá da Ravena e do Mutano! Água com açúcar demais!" isso magooa sabe ç.ç mas eu tenho vcs meus leitores...
Bem, esse cap saiu pequeno T-T mas eu coloquei todas as informações q eram pra ter nele! Mais agora só na semana que vem u-u (de depressiva a cruel, this is me)
Megustem o cap :D.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/246096/chapter/11

“A mulher é um efeito deslumbrante da natureza.”

“Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.”

“Você não me quer, não

Você não precisa de mim

Como te quero, oh

Como preciso de você

E te quero na minha vida

E preciso de você na minha vida

Você não consegue me ver, não

Como te vejo

Não posso te ter, não

Como você me tem.”

“A vida tem ficado difícil dia após dia

E eu, eu não sei o que fazer, o que falar, sim

E minha mente está enfraquecendo a cada passo que eu dou

É incontrolável, agora eles pensam que sou uma farsa.”

“Eu ainda ter problemas eu tropeço e tropeço

Tentar dar sentido às coisas, às vezes eu olho por razões

Mas eu não preciso deles

Tudo que eu preciso é olhar em seus olhos

E eu percebo.”

Ravena POV

Aquela floresta era muito mais estranha pessoalmente. Assim que pisei lá, senti algo diferente. Fiquei tonta e senti como se meu sangue borbulhasse. Meus nervos estavam à flor da pele.

E descobri qual era a magia que aumentava aquele lugar. Portais interligavam várias florestas. Percebi quando de uma floresta quente, fui para uma com neve. Graças a isso, estava sem senso de direção.

Caminhava devagar e firme, se fosse rápido cairia com a tontura. Conseguia sentir o ambiente ao meu redor, meus poderes estavam muito fortes, mas felizmente, sob controle.

Enquanto andava ouvi, ou melhor, senti algo se aproximando. Vários passos. Eu conhecia aquelas presenças. Droga! Começo a correr com dificuldade, me apoiando nas árvores, e as empurrando para ganhar impulso. Como eles me acharam? Não importa, preciso despistá-los.

Mas não era tão simples. Eles não pareciam estar com labirintite, eu por outro lado... Parecia uma bêbada. Cheguei ofegante a uma clareira, me apoiei em uma árvore. Maravilha... Se eu tentar atravessar vou no mínimo torcer o pé.

Agora eu realmente conseguia ouvi-los. Arrisquei correr, mas três passos sem apoio e eu quase caí. Eles chegaram. Voei para uma árvore no outro lado da clareira, que não era muito grande, fiquei de pé em um galho, me virei e fitei Robin, Estelar, Mutano e Ciborgue. Eles me encararam de volta.

– Eu disse para não me seguirem. – digo.

– É bom rever você também. – disse Robin. – Ravena, o que está acontecendo? – não respondi. – Fala sério! Não viemos até aqui para ficarmos sem respostas!

– Eu não posso...

– O que você não pode?

– Eu não posso está bem! – me exaltei demais, a energia começou a ferver em mim. Fechos os olhos e respiro fundo.

– Rae... – levanto as pálpebras e olho para Mutano. – Deixe a gente ajudar. – aperto os punhos.

– Não dá.

– Não precisa fazer isso sozinha.

– Esse é o ponto. – agonia, confusão, receio... – Preciso sim. – tudo isso junto com as emoções e pensamentos incertos deles, eu ia sobrecarregar.

– Ravena, - olho para Estelar. – Por favor. – medo, dúvida, tristeza. Levo às mãos a cabeça, ela parecia estar sendo martelada.

– Desculpa Estelar. – digo num arquejo. – Vão embora.

– Pode esquecer! – disse Ciborgue. – Só vamos voltar se você também vier! – preocupação, esperança, angústia, nervosismo...

Sinto meu peito latejar. Não...

– Saiam daqui... – começo a arfar.

– Ravena o que houve? – tenta Robin.

– Saiam! – fico de joelhos no galho. – Não posso segurar.

– Ravena! – berram Estelar e Mutano.

Então novamente eu sinto aquele poder sair, mas dessa vez, foi como se minha pele fosse rasgada. Eu senti dor de verdade. Grito, grito muito. Meus olhos estão fechados de novo.

Como nas outras vezes, braços de energia negra se projetam de mim se esticava, cortavam, derrubavam, destruíam tudo ao alcance.

Em um flash, vejo Estelar vindo em minha direção.

– Não Estelar! – tento, mas ela é atingida e volta para o chão. Não... Outra vez não! Fecho os olhos com mais força, os braços se descontrolaram, inclino minha cabeça até minha testa encostar-se ao galho onde estava. Finalmente consigo parar, mas, diferente das vezes anteriores, os braços não se recolheram, eles pararam, e viraram aquela gosma.

Devagar, trêmula, levanto a cabeça, e me deparo com a cena, à clareira que era bonita, agora em frangalhos. Árvores, galhos, folhas caídas, e algumas árvores um pouco tortas. E meus amigos se levantando e... Ah não...

Feridos.

Não sei se pelas árvores que caíram, ou pelos braços, mas não importava. Eles se feriram por minha culpa. O que eu mais temia aconteceu.

Estelar tinha um corte enorme na testa, Robin feridas no braço e na perna, o lado direito da cabeça de Ciborgue, encharcado de sangue, e Mutano com um corte no peito. Todos sangravam muito.

Fico de pé, olhando aquilo. Robin ajudava Estelar a se sentar, Ciborgue saia de baixo de uma árvore e Mutano afastava alguns galhos de si.

Nesse momento, os braços de gosma, que estavam suspensos, desabam, melecando toda a clareira incluindo meus companheiros. Mutano toca sua ferida, enquanto a substância escorre por sua cabeça e olha para mim. Era isso que eu temia.

Não aguentei ficar ali, saí voando o mais rápido que pude para longe de Robin, Estelar, Mutano e Ciborgue.

Não tinha direção. Só voava. Com todas as minhas forças, o mais veloz que podia. Suando aquela substância negra maldita.

Mutano POV

Me sentei com dificuldade, era um belo rasgo no meu peito. Aquela meleca escorria por mim e pelos outros. Não foi exatamente uma missão bem sucedida.

Cabeça de Lata finalmente saiu de baixo da árvore, a gosma escorria das folhas das árvores que ainda estavam de pé e pingava em nós. Vou ter que tomar um belo banho depois dessa e pelo estado das nuvens ia chover de novo, banho garantido. Ai! Doía até mesmo pensar em piadinhas pra fazer. Mas sabia que esse não era o momento.

Inevitavelmente, estamos todos tristes, e sujos de gosma pret. Star limpa um pouco de gosma em sua cabeça.

– Estelar... – Robin pareceu assustado. – Seu corte... – Star toca sua testa, ela está intacta. Suja de vermelho e preto, mas intacta.

Só então me lembro do meu corte, tiro a gosma que estava no meu peito, e só o que tem é um resto de sangue e um rasgo na minha roupa, o mesmo acontece com Robin e Ciborgue.

Ok, as coisas estão realmente mais estranhas do que eu pensava.

Ficamos de pé com cara de bocós. Olho para baixo e numa poça da substância tem uma folha alaranjada, pego a folha, e conforme a substância escorre dela, ela fica verde como nunca. Uou.

Então, como se fosse uma esponja, a terra absorveu aquela coisa e... Pai do céu...

A grama fica mais verde, as árvores próximas mais vivas, pequenas plantas crescem rapidamente e se enrolam nos troncos de árvores e musgo cresceu como sobre os troncos e galhos arrancados. O ambiente se restaurou completamente. Era como se o furacão Ravena nunca tivesse passado por ali.

Ok, ou tem alguma coisa muito errada comigo, ou com esse lugar.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

.-. não sei o que dizer aqui...
...
...
MANDE UM REVIEW PRA MIM u-u.
nah mto mandona...
...
...
Me manda um review? :3.
nah mto kawai...
...
...
Quero review pf!!!!
nah mto desesperada...
...
...
ah foda-se