30 Dias Para Me Esquecer escrita por Molly


Capítulo 4
Fim do 2ºdia3ºDia: Porque eu acho que deu merda?


Notas iniciais do capítulo

oi oi *-*
n sei se o cap ficou muito grande, mas acho que vcs vão gostar..
boa leitura:



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Ele foi embora e eu fiquei sozinha pelo resto da tarde, eu falava comigo mesma(minha consciência) e por vezes achei que estava doida ou que tudo isso era um sonho, vamos dizer a verdade, não é todo dia que você volta ao passadoe ainda tem a chnace e falar com sua consciência, também conhecida como manola, pois não?

Estava deitada no sofá da minha casa vendo um programa Alemão qualquer me perguntando porque eu vim pra esse país, sai do Brasil assim que fiz 18 anos, nunca tive uma família, apenas uma irmã que não sei por onde anda, Sasha, eu sinto falta dela. Meu pai nunca conheci e Alemanha parecia ser o melhor lugar para viver, eu sabia Alemão e Inglês, mas a América nunca foi muito convidativa. Meus pensamentos foram interrompidos pelo som da campainha.

“Levanta a bunda gorda do sofá e vai atender” - girei os olhos e contra minha vontade, abri a porta. Um rapaz, parecia ter a minha idade, de agora, loiro, olhos verdes e alto sorria, sorri também.

-olá - bela voz, acenei com a cabeça - eu sou o vizinho do lado - apontou para a porta ao lado da minha”você viveu aqui esse tempo todo e não sabia que esse pão era seu vizinho?” - é só para avisar que temos reunião amanhã - assenti.

-hum…aonde mesmo? - ele continuou sorrindo e passei a mão nos cabelos.

-fazemos assim, eu passo aqui ás 18h30 e te levo lá - sorri e assenti de novo - seu nome mesmo… - ri.

-desculpa, ‘to meio aérea - rimos novamente”você é aérea né, olha pra esse garoto” bufei - Molly - nos cumprimentamos com breves apertos de mão.

-Gheorge - gelei - você não é daqui pois não? - neguei com a cabeça - Americana? - ri, olhei para dentro do meu apartamento, ‘tava tudo em ordem.

-você quer entrar? - mordi o lábio inferior.

-você pode sair? Não…ficaria muito bem eu entrar sem te conhecer - assenti concordando.

-me dá 2 minutinhos - entrei em casa e dei uma olhada no espelho, calcei umas botas baixas e saí com ele. O sol já havia ido embora e a noite estava fresca, fomos para a pracinha em frente ao prédio.

-então, americana? - sorri olhando para meus pés.

-sul americana, brasileira - assentiu surpreso.

-verdade o que dizem, as mulheres brasileiras são muito bonitas - ri e corei um pouco - você ‘tá aqui muito tempo? - o que responderia, manola, me ajuda! “fala a verdade de 2007”

-um pouco mais de 1 ano - assentiu, olhei á volta naquele parque, memórias boas voltaram - posso perguntar quanto anos você tem? - assentiu.

-20 e você?

-19 - meu celular tocou no bolso dos shorts, pedi licença e me afastei um pouco. “Georg”

-diz Georg - sorri e coloquei as mãos nos bolsos.

-amanhã a gente se vê? - olhei para a rua movimentada.

-sim, pode ser - passei a mão nos cabelos e olhei para Gheorge - mesmo horário, ok?

-ok, até amanhã - não disse mais nada, apenas desliguei e fui até ele.

-eu tenho que ir - sorri sem graça - hum…a gente se vê por aí e…amanhã você passa lá em casa.

-ok Molly, até amanhã - acenei.

-até - entrei em casa sorrindo, ele era lindo e muito educado, pena ter um nome muito parecido com o do Georg, maldito destino que sempre me fode, com todo respeito.”sim, porque há fodas de respeito” - ri de mim mesma.

-são fodas românticas ok? - ouvi um risinho e ri também.”o destino faz amor com você” - gargalhei e entrei no banheiro.

Passei a noite vendo filmes e comendo pipocas, sozinha.

**

A Campainha tocou e me assustei ”Georg”.

-o que o Georg estaria fazendo aqui de madrugada? - me sentei na cama.”são 15h da tarde” - dei um pulo na cama e a campainha tocou de novo seguida de batidas na porta. Corri até a porta com o pijama mesmo e abri - desculpa - tentei fazer cara de inocente e ele me olhou de cima a baixo.

-ainda de pijama? - girei os olhos e dei as costas, ouvi a porta se fechando, caminhei até a cozinha - você marcou comigo ontem, mesmo horário, sendo esse ás 14h. São mais de 15h e você ainda ‘tá dormindo - ele falava alto, minha cabeça ‘tava doendo e eu não queria gritos.

-Cala a boca Moritz! - ele me olhou surpreso - a sério, eu não ‘to fazendo isso por mim, ok? - ele deu de ombros e caminhou até a porta, eu não queria ir atrás dele, sempre foi assim em nossas brigas. “agora é diferente, vai logo Molly” - Georg! - ele abriu a porta e puxei o braço dele, ele s virou calmamente e respirei fundo - desculpa, ok? - ele me olhou ainda nervoso.

-eu não preciso disso Molly - ele ‘tava enganado.

-desculpa - puxei ele pra dentro de casa e fechei a porta - é só que eu demorei a dormir e dormir mal - ele respirou fundo e assentiu.

-tudo bem - sorri de lado - o que vamos fazer hoje? - me empolguei um pouco.

-como você fala com as mulheres? - ele riu, fomos juntos até a sala e nos sentamos no sofá - vamos supor que você quer me conhecer”de novo”pela primeira vez - olhei pra ele e sorri - o que você iria falar? - ele respirou fundo e se virou para mim.

-Molly, eu…te vi hoje sentada sozinha e… - prendi o riso - queria saber se posso te conhecer? - ficamos nos encarando sérios e depois caímos na gargalhada.

-horrível isso - passamos o dia todo treinando sobre como ele iria agir com a Kristen no jantar.

Nos sentamos no balcão da cozinha enquanto comíamos.

-posso saber mais sobre você? - ri negando - além de que você é uma doida qualquer com cabelos(so reparem no cabelo)estranhos e um piercing no lábio - ri e olhei para meu anel brilhando no dedo, senti mais falta dele ainda. É, sentindo falta de alguém que está ao seu lado é difícil.

-não tenho muito que te dizer - ele preferiu não persistir no assunto então o silêncio tomou conta da casa, olhei no relógio da cozinha, 17h40, merda! - Georg, acho que…já chega por hoje né? - deu de ombros e o levei até a porta.

-amanhã te vejo de novo? - engoli em seco pensando - o jantar é ás 19h - assenti.

-sim, eu vou lá na tua casa no horário de sempre - ele riu e abaixei a cabeça - até amanhã Georg.

-até amanhã - ele me deu um beijo no rosto e saiu”ele também cheira bem” - ri e fechei a porta.

-você é uma tarada manola. “não se esquece que eu sou sua consciência” - ok, eu tenho uma consciência tarada - ri e mudei de roupa. Coloquei a primeira coisa que vi, uns shorts jeans, uma t-shirt da MTV, vans vermelhos e alguma maquiagem e bolsa. Quando terminei a campainha tocou, abri e Gheorge estava lá, eu conseguia cheirar o perfume dele de longe, sorri.

-vamos? - assenti e fechei a porta.

-Molly eu esqueci meu… - Georg me olhou um pouco surpreso, mordi o lábio inferior e praguejei a porra que chamam destino.

-oi Georg - levantei a mão direita, ele olhou para Gheorge que estava confuso”porque eu acho que deu merda?"


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Notas finais do capítulo

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