Gotta Be You Parte II escrita por Vans


Capítulo 9
Clímax




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Com aquele sorriso sapeca no rosto, Harry desceu uma de suas mãos até minha cintura enquanto apoiava a outra na cama, me puxando dali. Agora ambos estávamos em pé e ele jogava parcialmente o peso de seu corpo sobre o meu, me empurrando para algum lugar que eu não tinha me dado conta ainda, mas estava deixando ser guiada por ele.

- Então você quer, é? – Sussurrou Harry em meu ouvido enquanto continuava me empurrando e eu apenas soltei uma risada safada e um pouco abafada. No percurso, Harry foi desabotoando devagar cada botãozinho de minha blusa, desatando o nó que tinha no final e deslizando essa por meus braços em seguida, jogando-a em qualquer canto do quarto quando finalmente a tirou de meu corpo.

- Agora! – Sussurrei em resposta quando aproximei meus lábios de sua orelha, levando uma de minhas mãos para tirar a touca que ele estava usando e dando a ela o mesmo rumo de minha blusa, usando desta mesma mão para bagunçar todos os cachos de Harry. Já minha mão livre percorria por todo o abdômen dele por dentro da camisa, passando quase sem encostar a pontinha de minhas unhas em seu peitoral e era nítido que ele estava se arrepiando todo. Aproveitei bem aquela parte até decidir arrancar aquela camisa do corpo dele quando ele já ia entrando no banheiro comigo. Provavelmente a ideia dele era que nós tomássemos banho juntos, o que eu não achei de todo ruim. Muito pelo contrário. Fui espalhando beijinhos pelo pescoço de Harry, descendo esses por seu ombro e peitoral. Dentro do banheiro, agora era eu que o empurrava até encostá-lo em uma das paredes e assim que o fiz ele soltou um gemido bem baixinho por causa das paredes serem de azulejo e provavelmente estavam geladas. Continuei com minhas mãos em seu abdômen gostoso e bem definido por alguns segundo, cravando sem muita força minhas unhas por ali e descendo com minhas mãos até o cós de sua calça, tateando a região na procura do zíper e assim que o achei abaixei-o, desabotoando-a logo em seguida, deixando a calça deslizar por suas pernas até chegar ao chão. Harry já ia fazendo o mesmo com meu short quando eu voltei uma de minhas mãos até um pouco abaixo de seu umbigo, encostando apenas meu indicador e dedo médio ali e dedilhando bem devagar até chegar a barra da boxer cinza com listras finas de cor branca da A&F que ele vestia. Senhor, já disse como aquele menino ficava mais gostoso do que o normal pra um ser humano vestido em boxers? Era anormal!

- Ops! – Disse meio que rindo quando adentrei com minha mão por dentro da boxer de Harry. A esse ponto já estávamos só com nossas roupas intímas. Com minha mão ali dentro, apenas apalpei o membro de Harry, esfregando bem devagar para cima e para baixo a palma de minha mão sobre ele.

- Loreeena... Para! – Sussurrou Harry quase sem voz, fechando os olhos e levando a cabeça para trás, a encostando na parede. Obvio que eu não pararia, a melhor coisa do mundo era vê-lo naquele estado frágil.

- Awww! Mas você não quer, bebê? – Perguntei sarcasticamente, agora envolvendo seu membro inteiro em minha mão, deslizando-a ali de baixo para cima em movimentos bem lentos enquanto roçava meus lábios por seu peitoral.

- Ahnn... Sua vaca! – Harry falou em meio a um gemido baixo e rouco. Santo Deus, melhor que escutar aquela voz rouca gostosa sussurrando em meu ouvido era ouvir o gemido dele. Ainda mais que era eu a causa daquilo. Geralmente Harry não me xingava durante o sexo, ele sabia ser fofo e gentil, mas quando as coisas ficavam quentes demais e era algo mais agressivo, os xingamentos eram muito piores que isso. Eu, fingindo estar ofendida, olhei pra cima e logo aproximei nossos lábios, mordendo de leve e puxando o lábio inferior dele, soltando este logo em seguida, mas permanecendo com estes grudados.

- Eu sou o que mesmo, Harry? Acho que eu não escutei direito. – Sussurrei contra seu lábio, misturando minha respiração quente contra a sua e na mesma hora apertei seu membro em minha mão, colocando a medida certa de força para não machucá-lo, mas que ele ainda sentisse uma dorzinha, só que fosse algo bom. Na mesma hora Harry gemeu um pouco mais alto e eu me satisfiz, deixando uma risada baixa, sapeca e abafada escapar. Eu sabia que ele odiava ficar vulnerável daquela maneira, e fazia de propósito pra ele ficar bravo e me pegar de jeito. Ele gostava de ter o controle da situação e eu deixava, porque quando ele entrava naquele estado, parecíamos que estávamos competindo pra ver quem era o melhor e acabávamos nos divertindo horrores no final. Não demorou muito para Harry tirar minha mão de onde estava e abaixar sua boxer, e devo dizer que aquele volume sem aquele pano pra cobrir era muito maior, mas isso é só uma curiosidade. Então, sem eu estar esperando, ele me pegou em seu colo rapidamente e eu não tive muita escolha a não ser envolver meus braços em seus ombros e minhas pernas em sua cintura. Ele foi andando comigo até a pia do banheiro, me colocando sobre esta e assim que eu senti aquela pedra gelada contra minha pele extremamente quente, emiti um som involuntário pelo choque térmico que senti, fazendo-me arrepiar por inteira. Harry apenas riu, deslizando suas mãos de minha cintura para o fecho de meu sutiã, desatando-o.

- Quer que eu repita aqui pra você escutar melhor? – Harry rapidamente aproximou os lábios de minha orelha, umedecendo-os antes de falar e encostando aqueles lábios carnudos em minha pele, roçando-os nela enquanto falava e me fazendo estremecer. Harry, meu coração é frágil, não aguenta fortes emoções, não faça isso. Ele então deslizou o sutiã agora por meus braços até tirá-los e trouxe suas mãos de minhas costas aos meus seios desnudos, apenas preenchendo as palmas de suas mãos com eles.

- Repete se você é homem o suficiente! – Sussurrei o desafiando, revirando os olhos de tanto tesão por ele que eu tinha naquele momento. Era nítido que ele sabia o que estava fazendo e que por sinal fazia como ninguém. Graças a Deus ele não teve que se tornar isso na vida e veio ser meu namorado, mas se esse menino fosse garoto de divertimento público, as meninas que pagassem por ele iam se dar muito bem e ele ia peidar dinheiro. Oh Deus, obrigada por ter colocado um menino desses na minha vida. Socorro! Harry afastou um pouco o rosto do meu, me olhando de uma maneira incrédula, pois não acreditava que eu o desafiei. Pra mim era óbvio que ele falaria, mas eu queria o desafiar porque assim era mais gostoso. Ele então balançou a cabeça negativamente, sorrindo com os lábios fechados. Então ele apertou meus seios um contra o outro, massageando-os em movimentos circulares e com intensidade enquanto aproximava novamente os lábios de meu ouvido.

- Você é uma vaca mesmo! – Disse ele entre dentes como se estivesse com raiva de tão ofendido por eu ter insinuando que ele era covarde. Harry, você não é McDonalds, mas eu amo muito tudo isso. Continuamos com aquelas brincadeiras e provocações, Harry e eu já estávamos até um pouco ofegantes. Ele então segurou apenas um de meus seios agora enquanto deslizava sua mão livre por meu corpo até atingir a barra de minha calcinha, foi descendo com essa bem devagar e pode parecer ridículo, mas até aquilo era motivo para me atiçar. Harry começou a descer com beijos por meu pescoço, busto, se demorou um pouco em um de meus seios, continuou por minha barriga e hesitou quando chegou a minha virilha, dando uma olhada sapeca para mim antes de prosseguir. Eu já estava com os dedos de uma das mãos perdidos por entre os cabelos bagunçados do menino, até que ele desceu mais um pouco e finalmente tocou seu lábio em minha intimidade. A sensação que eu sentia com aquilo era tão absurda que eu joguei minha cabeça para trás, entreabri meus lábios e nenhum som saiu, mesmo que eu quisesse. Contrai cada pequeno músculo de meu corpo e obviamente eu estava completamente arrepiada. Primeiramente ele começou a espalhar beijinhos por toda aquela região, depois começou a roçar, quase nem encostando, os lábios por ela inteirinha até que passou sua língua quente por ela, sabendo os lugares certo onde tocar. Àquele ponto eu já não conseguia conter os gemidos que saiam sem eu nem pensar, vez ou outra eu puxava seu cabelo, empurrava um pouco sua cabeça incentivando-o, e ele alternava a velocidade e intensidade com que deslizava sua língua por ali. Meu Deus! Se é que eu posso colocar Deus no meio disso, porque né... Aquilo era tão bom que me faltava ar pra continuar, eu queria respirar e nada vinha apenas os gemidos e toda aquela excitação tomando conta de meu corpo. Não demorou muito para que eu suplicasse pra que Harry parasse, e como ele adorava me ver implorando. Logo ele parou e procurou por algum preservativo na gaveta do banheiro e assim que achou, deu este em minha mão.

- Todo seu! – Disse ele quando me deu o pequeno saquinho plástico. Eu já sem paciência e querendo tê-lo logo, saí de cima daquela pia e o empurrei para dentro do box. Na mesma hora eu liguei o chuveiro e deixei a água cair sobre nós, encharcando os meus cabelos e os dele. Eu sei que aquele era um momento muito... “hot” pra falar de fofura, mas Harry era realmente muito fofo quando seu cabelo estava molhado e todo grudado no rosto, eu tinha vontade de mordê-lo, e foi isso que eu fiz. O tirei da água e encostei Harry na parede novamente para que pudesse colocar a camisinha. Abri o pacote, tirei aquele plastiquinho melado de dentro e enquanto ia colocando, aproveitei para morder a bochecha de Harry sem muita força, fazendo-o rir, evidenciando aquelas covinhas perfeitas e que eu não pude deixar de sorrir ao vê-las. Assim que terminei, Harry me virou rapidamente e agora eu estava contra a parede. O menino me pegou no colo, me fazendo envolver minhas pernas em sua cintura mais uma vez, enquanto levava uma de minhas mãos a sua nuca e o puxava para apenas ficarmos com os rostos próximos e minha mão livre repousava sobre seu ombro. Ele então roçou a pontinha de seu membro em minha intimidade e eu soltei um primeiro gemido baixinho, remexendo meu quadril de um lado para o outro, tentando encontrar uma posição confortável. Nisso Harry deu sua primeira investida com um pouco de força, continuando com movimentos rápidos e contínuos, arrancando-me um gemido mais alto conforme ia me penetrando. Eu apenas o acompanhava, rebolando sobre seu quadril bem devagar, algumas vezes no intuito de provocá-lo.

- AHNNN HARRYYY! – Gemi alto no meio do ato e ele riu um pouco ofegante e todo molhado por conta da água que caía sobre nós. Harry então colocou uma de suas mãos em minha boca, abafando meus gemidos.

- Cala a boca, tem um monte de gente em casa, louca! – Disse ele continuando a investir em mim e eu não sabia se ria, se gemia, se gritava. Aquilo era tão bom que eu já não estava em mim. Então levei uma de minhas mãos à mão de Harry que estava cobrindo minha boca, deslizando esta até um de meus seios. Minha respiração estava extremamente alta assim como a de Harry.

- Ah é... Tem gente... Em casa, né? – Eu disse com certa dificuldade, engolindo a seco enquanto falava e tentando tomar ar para continuar, com um sorriso sapeca no rosto enquanto não cessávamos nos movimentos de nossos corpos. Eu esperei alguns segundos até que gritei de volta e ainda mais alto. – AHNNN HARRY! VAI MAIS FUNDO! VAI, HARRY, VAI! – Ele não parava de rir e eu apenas ria junto. Ele encostou a cabeça em meu busto para conseguir se concentrar e acabar com aquilo logo. Não demorou muito e chegamos juntos ao nosso ápice. Com certeza aquela tinha sido uma das melhores vezes que já fizemos. Porque tudo de bom tinha que acontecer bem na última semana que eu passaria aqui? Era tão injusto! Eu queria aqueles momentos únicos pra sempre e que eles nunca acabassem. Harry e eu nos divertimos ao acabarmos de tomar banho e não no sentido sexual da coisa... Na verdade, também, mas não nos tocamos com malícia ou pra sentir alguma coisa, e sim pra zoar um com o outro, brincar. Eu amava passar shampoo nos cachos de Harry, encher os cabelos dele de espuma e ficar lá massageando, era quase uma “masturbação capilar”. Terminamos de tomar banho, um secou o outro e eu me enrolei na toalha e atravessei o quarto para procurar por roupas no closet de Harry. Tinha sim pijamas e roupas minhas lá, mas eu não queria vesti-las, queria uma roupa dele. Então tirei minha toalha, passei creme por todo meu corpo e vesti uma roupa do Harry que havia escolhido. Enquanto me vestia, Harry entrou nu no closet e virou de costas pra mim, procurando alguma boxer na gaveta para vestir.

- Vai colocar uma roupa, sem vergonha. – Brinquei, dando um tapa estalado em sua bunda nua e branquela.

- Vem aqui escolher uma box... Ei! Porque você tá vestida de Harry? – Ele interrompeu a fala quando reparou bem em mim e eu ri, procurando pela boxer que eu mais gostava na gaveta.

- Porque hoje você vai dormir com o Lorenão. – Finalmente tirei da gaveta uma boxer cinza com contornos pretos da Calvin Klein, estendendo para ele vestir.

- Vou dormir com um travesti, então. – Ele disse rindo enquanto colocava a boxer. E eu saí do closet rindo e balançando a cabeça em negação, voltando para o banheiro para secar os cabelos. Não poderia dormir com eles molhados ou se não pegaria uma gripe que eu não queria. Liguei o secador e comecei a passar em meus cabelos quando Harry entrou no banheiro, passando desodorante.

- Hmm... Ficando cheiroso pra mim. – Disse convencida enquanto secava meus cabelos e ele jogou um jato de desodorante em mim, fazendo-me soltar um gritinho agudo. Então eu apontei o secador ligado para ele, jogando aquele vento quente em sua cara e ele tentava se esquivar. E ficamos ali nos divertindo. Eu já tinha terminado de secar meus cabelos e disse que cuidaria do “meu neném” para que ele não ficasse doente também. Então obriguei Harry a sentar na privada que estava fechava e também sequei seus cachos. Depois de secos eu não conseguia parar de rir da cara dele, pois estava parecendo um poodle que tinha acabado de sair da tosa. Nisso Harry levantou fingindo estar bravo desligou o secador, me pegou no colo e me levou pro quarto, jogando-me na cama. Me acomodei nesta e ele veio deitar-se ao meu lado. Ficamos ali conversando e falando besteiras, rindo enquanto eu alisava alguns fios dos cabelos dele com os dedos e ajeitava os cachos que estavam rebeldes. Até que ele parou de falar e só ficou me olhando. Eu já estava começando a ficar nervosa com aquilo.

- O que foi? – Parei de mexer em seus cabelos e deslizei minhas mãos para um de seus braços, subindo e descendo com minha mão num carinho gostoso enquanto ele fazia o mesmo em minha cintura. Ele apenas deu um sorriso todo apaixonadinho e eu juro que faltou muito pouco pra eu derreter ali mesmo.

- Eu te amo tanto... – Ele disse com a voz baixa e eu apenas pude sentir o sorriso crescendo em meu rosto, meu coração batendo tão acelerado que eu conseguia ouvir, o sangue correndo nas veias rapidamente e as borboletas... Ah aquelas borboletas que nunca iam embora. É tão fácil e banal escutar um “eu te amo” por uma pessoa que você sente carinho, mas escutar de uma pessoa que você ama de todo coração e que daria a sua vida pela a dela é totalmente diferente. Era como se aquilo lhe desse mais vida, mais energia, fizesse com que você se sentisse realmente viva por dentro e ter uma razão pra viver. Eu apenas encarei aqueles olhos verdes brilhando na escuridão que estava naquele quarto, mantive o sorriso sincero em meu rosto, aproximei nossos lábios e deixei um selinho demorado em sua boca.

- Eu te amo mais que tudo. Não esquece disso nunca. – E aquilo não passava da mais pura verdade. Eu o amava. E não era pouco. Não demorou muito para adormecermos bem coladinhos um ao outro.   


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Notas finais do capítulo

Rélow amores! Espero que esse capítulo não tenha ficado muito pesado e tals. Qualquer coisa desçam a lenha em mim e na Madu nas reviews, ok? Nós deixamos vocês nos xingar também. AEIHOAEHI Temamos fazer esse capítulo hot mas que não ficasse TÃO hot assim e uma coisa mais light pra ver o que vocês acham, ta bom? Mas... Acho que por hoje é só. Espero que tenham gostado, que continuem lendo e deixando as reviews lindas de vocês. Beijoks da Vans e da Madu. ♥