Coração De Mãe escrita por UnderworldKing


Capítulo 3
Capítulo 2 - Adoção


Notas iniciais do capítulo

Respondendo a review de Sieg: Sim eu vou continuar a história, como você vai ver agora.
Este capítulo é trazido a vocês por mim e pela generosa colaboração de AnnykaCullen como beta-reader. Valeu Annyka!
P.S.: Erros de espaçamento corrigidos. Me desculpe, continuo tentando me adaptar ao sistema aqui



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Capítulo 2

Adoção.


Dell não podia tirar os olhos da pequena garotinha que estava alegremente brincando com uma cebola Negi que Haku havia lhe dado na falta de um brinquedo. A garotinha parecera gostar do vegetal enquanto Haku selecionava ingredientes para fazer um sanduíche aquela manhã. A mulher de cabelos prateados também esquentara um pouco de leite (uma das poucas
coisas que ela conseguia fazer em uma cozinha sem que isto se tornasse um
desastre) e dera para Miku em uma mamadeira. De acordo com o conhecimento que Haku tinha, era provável que Miku já não tomava mais leite do seio.

O que é um alívio, já que eu não tenho nenhum e isso certamente seria constrangedor, Haku pensou, lembrando-se como Miku parecia pensar que seus peitos eram almofadas que ela podia afofar. O que será que haviam feito com aquela garota?

– Tem certeza de que ela não é sua? – Dell perguntou, em um tom incrédulo, pelo que parecia ser a terceira vez desde que entrará no apartamento de Haku.

– Acho que eu teria percebido se eu tivesse dado a luz a uma menina há um ano. – Haku respondeu.

– Mas você tem de admitir, vocês duas são parecidas. – Haku pronunciou um “hã?” para aquilo. – Se lembra daquele álbum de infância que você nos mostrou?

Agora que Haku pensava nisso e olhava para Miku, Dell tinha razão; a garotinha de cabelos azuis se parecia muito com Haku quando ela era criança, somente os olhos e o cabelo eram diferentes.

– Coincidência estranha... – Haku murmurou.

– Tanto faz. Por que você me chamou aqui mesmo? – Dell perguntou, retirando um cigarro de seu bolso e colocando nos lábios. Quando ele alcançara seu isqueiro e fez menção de acender uma chama, Haku arrancou o cigarro de sua boca. – Ei! Qual é a grande... ?

– Eu estou tentando criar Miku em um ambiente que promova hábitos saudáveis. – Haku o interrompeu, falando em tom sério que não era muito comum a ela. – Além do mais, fumaça de cigarro é prejudicial ao pulmão de crianças pequenas.

– Você realmente tá levando essa coisa de mãe a sério, não?

Haku parou e pareceu surpresa ao ouvir aquilo. Ela então olhou para o cigarro em sua mão. O gesto de removê-lo de Dell para que ele não fumasse perto de Miku fora quase que um reflexo, uma resposta automática de seu corpo. Ela não lembrava qual fora a última vez que agira daquela maneira. Dando de ombros, Haku atirou o cigarro em uma lixeira próxima e falou a Dell:

– Chamei você aqui porque eu preciso de uma ajuda sua.

– Ajuda minha? Você deve estar desesperada, né? – Dell falou, com certo humor em sua voz.

Haku suspirou. Era fato que Dell raramente ajudava alguém quando lhe era pedido, por isso até mesmo seus amigos o consideravam um cara difícil de lidar. Porém, quando ele o fazia, era geralmente de maneira inesperada e espontânea. Haku esperava que sua situação pudesse convencer seu sósia masculino a ser um pouco mais solidário.

– Eu preciso de documentos de adoção pra Miku, do contrário não vou poder matriculá-la em uma escola ou usar o serviço de saúde pra tratar dela.

– E pra que você precisa disso? Você não é médica? – Dell perguntou.

– Tecnicamente, ainda sou apenas uma enfermeira e nem conclui a escola de enfermagem. E o que acontece se eu precisar de medicamentos que só podem ser obtidos com prescrição?

– Está bem, está bem, entendi o que você quer dizer. Verei o que consigo fazer.

Dell trabalhava em um cartório na cidade e conhecia muitas pessoas em seu emprego, muitas vezes conseguindo certificados e documentos que podiam levar semanas para ficarem prontos. Haku e os outros não tinham ideia de como ele conseguia e quando lhe perguntaram como ele o fazia, Dell respondeu:

– Cobro um favor aqui, outro ali. Metade dos perdedores com quem trabalho me deve algo. – eles jamais descobriram o que Dell queria dizer com aquilo e não queriam acreditar que seu amigo pudesse estar envolvido em algo ilegal (apesar de seu jeito de bad boy).

– Obrigada. – Haku disse. – Outra coisa. Preciso que você fique tomando conta da Miku.

Haku não percebera o quão absurdo aquilo soava até ouvir as palavras saindo de sua boca. Dell parecia achar o mesmo, pois a olhara com uma expressão de “O que você andou bebendo?”. O homem de cabelos prateados então falou:

– Está brincando... Não é?

– Infelizmente não... – Haku suspirou. – Meiko-san foi a um bar comprar mais cerveja, e você sabe como ela volta quando vai fazer isso.

Bêbeda de cair dura no chão. Dell mentalmente respondera. Mesmo não querendo acreditar que teria que tomar conta de uma criança.

– Eu vou me encontrar com Gakupo-san na empresa da família dele pra ver sobre o emprego de contadora. E Lily-chan... Bem, Lily é Lily e acho que isso explica tudo.

Dell foi forçado a concordar com Haku. Lily iria mais rápido corromper Miku do qualquer outra coisa, sem falar que Haku não tinha a menor ideia de como a loira era quando se tratava de crianças. Dell suspirou, vendo que ele era, de fato, a única alternativa que Haku tinha.

O jovem de cabelos prateados então falou:

– Está bem, eu faço, mas... – Haku já ia lhe dar um sorriso em agradecimento até que seu sósia falara o “mas”. – Vou querer algum tipo de... Compensação.

Dell falara aquilo enquanto seus olhos vagavam pelo corpo de Haku, se demorando um pouco mais nos peitos dela (as roupas que Haku escolhera para a entrevista não possuíam decote, porém não conseguiam esconder seu busto bem desenvolvido). Haku notou aquilo de imediato e cobriu seus seios, com as bochechas ardendo em vermelho enquanto ela exclamava:

– P-pervertido!

– Cuidado como fala. – Dell respondeu em um tom neutro, apontando para atrás de Haku. Ela se virou e viu que Miku observava os dois com aquela mesmo expressão curiosa que lhe era tão comum. – E eu nunca disse que queria aquilo de você. Pelo visto, a única pessoa pervertida aqui é você.

Apesar de Dell ter dito aquilo com sua expressão de jogador poker que lhe era tão comum, Haku tinha certeza de que o canalha estava sorrindo por dentro. Ela suspirou, sabendo que se queria a ajuda de Dell teria de, alguma maneira, pagar pelo serviço.

– F-falamos sobre isso quando eu voltar, ok? – Haku pediu, ainda encabulada pela cena anterior.

Dell deu de ombros. Ele então apontou que Haku já deveria ter saído. A jovem de cabelos prateados percebeu que ele estava certo e deu um “tchau” rápido a Miku e saiu correndo. Quando a porta se fechou com um estrondo atrás dela, Dell foi até o sofá e se sentou.

Miku olhava para o homem que se parecia tanto com sua nova mãe com curiosidade. Dell notou aquilo e olhara de volta para Miku. Os dois ficaram se encarando por pelo menos uns dois minutos.

Se fosse qualquer outra pessoa, ele imediatamente teria desviado o olhar ao perceber como embaraçosa a cena era. No entanto, Dell era completamente imune a essas coisas... E também ficava entediado facilmente.

– Ah, que se dane... – ele pegou uma revista na mesa e a abriu.

Dell, então, começou a ler. Era uma revista de moda, porém as modelos até que eram atraentes e os vestidos deixavam uma boa porção de pele a mostra. Miku se aproximou engatinhando até ficar bem pertos dos pés do fumante de cabelos prateados. Ela olhou para a capa e apontou, tentando falar:

– A... A-a... Aku...

Dell ergueu sua sobrancelha e tirou seus olhos da revista para olhar para a pequena Miku, que continuava a apontar:

– Aku. Aku!

Dell olhou para a capa da revista, vendo que nela havia uma modelo com um busto generoso, olhos vermelhos e cabelos louro-pálidos, quase prateados. Foi então que ele percebeu o que Miku estava tentando falar e ligou os pontos.

– Ah, sim, ela se parece um pouco com a Haku. – e com isso ele voltou a sua leitura.

É digno de nota que Dell nunca fora muito atencioso com crianças e que frequentemente deixava de notar algumas coisas sobre elas, como por exemplo, o fato de que Miku acabara de dizer sua primeira palavra, ainda que faltando uma letra...


Haku admitia que ela não lembrava da última vez que se sentira tão ansiosa com uma entrevista para emprego. Gakupo realmente fazia o tipo de empresário sério. Ele tratara Haku como a qualquer outro candidato a uma vaga de emprego e ela estava grata por isso.

Apesar de não possuir muita experiência, Gakupo concordou em fazer um teste com ela. Se ela se saísse bem, eles experimentariam contratá-la oficialmente. O salário era bom, o suficiente para que Haku pudesse pagar suas contas atrasadas e ainda comprar comida para Miku, porém não sobrava muito para algo mais. Mesmo assim, a mulher de cabelos prateados não iria reclamar. Ela iria dar seu máximo para que Gakupo não se arrependesse de contratá-la.

Com um sorriso, ela chegou em casa e encontrou Dell sentando no sofá, ainda lendo a mesma revista que havia pegado quando Haku havia saído. Haku procurou por Miku com os olhos, mas não viu a garotinha em lugar nenhum. Ela então deixou sua bolsa na mesa de centro e perguntou ao homem:

– Onde está Miku?

– Ela começou a chorar, então eu dei algo pra ela comer. – Dell respondeu, sem nem ao menos olhar para Haku.

A mulher de olhos vermelhos sacudiu a cabeça em aprovação. Afinal, Dell não era assim tão irresponsável quanto ela pensava se ele se preocupara em alimentar Miku. Foi então que ela olhou para o espaço do cômodo dedicado a cozinha e seu queixo caiu, juntamente com seus olhos arregalados.

Deitada no chão de barriga para cima, com vários pacotes de chocolate ao seu redor e a cara pintada com pontos marrons, estava Miku. Haku correu até ela e pegou a garotinha, que tinha um olhar de quem parecia estar intoxicado, em seus braços.

– Miku! Miku! Você está bem? – a única resposta que Haku teve foi um pequeno arroto. – Dell, o que significa isso? – ela perguntou, se virando para o fumante, que suspirou e se levantou, indo até ela.

– Eu fui pegando alguns lanches que achei e mostrando pra ela e ela pareceu interessada no chocolate. Afinal, toda criança gosta de chocolate. – Dell falou, como se fosse a coisa mais natural do mundo dar cinco barras para uma criança de um ano de idade.

A mãe de primeira viagem se viu em um impasse entre reprimir-se mentalmente, repetindo várias vezes a frase “Eu sou uma péssima mãe!” enquanto batia com a sua cabeça em algo (de preferência uma parede) por ter algum dia pensado em deixar Miku aos cuidados de Honne Dell, ou...

Ela se decidiu pela segunda alternativa, porque flagelar-se até ficar inconsciente com certeza não ajudaria Miku e, para ser sincera, ela estava muito, muito zangada no momento. Foi então que, colocando Miku no chão, Haku mostrou seu mais doce e inocente sorriso enquanto falava com uma voz igualmente doce e inocente e olhos fechados:

– Dell, você tem exatos cinco segundos para sair correndo antes que eu atire, com toda minha força nessa sua cabeça dura, o primeiro objeto sólido em que consiga colocar as minhas mãos.

O fato de Haku ter dado aquela ameaça naquele tom e sem jamais deixar seu sorriso cair foi mais do que o suficiente para intimidar até o apático Dell, que deu um passo para trás arregalando seus olhos. Ele fez sinal afirmativo com a cabeça, deu um rápido “tchau” para Haku e saiu correndo em direção a porta, por pouco não sendo acertado por um pesado livro de receitas que Haku mantinha na cozinha, que atingiu a porta com um baque seco.

Felizmente, uma ida rápida no banheiro e Miku colocara todo o chocolate para fora e Haku resolvera dar a garotinha alguma coisa pra limpar o gosto em sua boca. Felizmente, parecia que Miku havia se afeiçoado as cebolas Negi que Haku tinha na geladeira e comera uma inteira após o incidente.

Pelo menos, ela não tem problema em comer os seus vegetais. Haku pensou, fazendo uma nota mental para compra mais da verdura na próxima vez que fosse ao mercado.

As duas então se aprontaram para cama (outra coisa para Haku adicionar a lista de compras. Talvez Meiko ou algum dos outros tivesse algum berço em boas condições) e foi então que Miku começara a falar “Aku, Aku”. Haku sentiu uma estranha alegria e orgulho ao mesmo tempo quando ouviu Miku falando seu nome.

Talvez Dell estivesse certo. Talvez ela estivesse mesmo levando essa coisa de ser mãe a sério. Ou, talvez, ela simplesmente possuisse o tão chamado “instinto maternal”. De qualquer maneira, Haku foi preenchida com um senso de propósito que perdera desde que se desiludira com seu trabalho. Ela sentia que era seu dever cuidar dessa menininha que encontrara como sempre quis fazer desde que decidira sua vocação e não se importava com os obstáculos e dificuldades que iria encontrar no futuro.

Com isto, Haku deu “boa noite” e um sorriso para a pequena Miku, que se aconchegou perto de sua nova mãe. Passados dez minutos, Haku sentiu alguma coisa molhada em sua camisola. Se sentando, ela notou a mancha de baba e um amassado como se alguém tivesse chupado a sua camisa. Haku então olhou para Miku, que dormia com um sorriso inocente em seu rosto de bebê. Mais uma vez, a mulher de olhos vermelhos imaginou o que fizeram com aquela menininha...


Uma semana depois, Haku foi chamada a um cartório para assinar os documentos de adoção e buscar outros pertinentes ao registro de Miku. Levando Miku consigo, ela chegou ao local e rapidamente assinou os documentos. Á porta estava Honne Dell, fumando seu costumeiro cigarro quando Haku saiu. Ela agradeceu ao homem, que retribuiu com um simples:

– Não foi lá grande coisa.

Com o documento em sua bolsa, Haku sorriu para a menininha em seu colo e falou:

– Acho que devíamos comemorar, agora que sou oficialmente sua mãe.

A pequena Miku pareceu concordar enquanto ela sorria e agitava seus bracinhos. Haku foi então até uma sorveteria onde um conhecido seu trabalhava (e que, aparentemente, era objeto de atenção de certa morena com problemas alcóolicos, apesar dela negar tal atração veementemente).

Ao se aproximar do balcão, Haku logo avistou uma cabeça cheia de cabelos azuis, seguida de olhos da mesma cor. O rosto sorridente de um homem a cumprimentou, enquanto ele falava:

– Hey, Haku-chan! Bom te ver novamente.

– Igualmente, Kaito-san!

Kaito era uma figura um tanto interessante. Amigável, gentil e um maníaco por sorvetes que adorava seu trabalho mais que a própria vida (suas próprias palavras). Se conhecimento sobre sorvetes fosse uma ciência, Kaito teria tirado seu P.h.D em tempo recorde. O homem podia listar todos os sabores de sorvete existentes, seu valor nutricional, componentes e até mesmo conseguia reconhecer o tipo só pelo cheiro.

Ele também era um antigo amigo de Meiko, os dois tendo estudado na mesmo escola, e, antes desta fazer parte do grupo de Gakupo e os outros, era quem costumava levá-la para sua casa quando ela passava da conta no álcool (consequentemente levando uma surra na manhã seguinte, quando Meiko acordava e pensava que ele havia tirado proveito da situação).

– Oh, e quem é essa menininha adorável com você? – ele perguntou se referindo a Miku, que apenas riu do uniforme que o homem usava.

– Minha filha. – Haku respondeu antes de se dar conta de como aquilo devia soar.

Kaito deixou cair a colher que usava para retirar os sorvetes, seu rosto adotando uma expressão de puro choque. Foi somente então que Haku percebeu o que ela havia acabado de dizer e rapidamente explicou que havia adotado Miku depois de encontrá-la abandonada na rua. O sorveteiro pareceu se recuperar e suspirou em alívio.

– Nossa, Haku, você quase me deu um ataque do coração por um momento. – Kaito disse.

– Desculpe. Acho que toda essa coisa de ser mãe está me subindo a cabeça. – Haku falou.

– Ah, mas eu tenho certeza de que você vai ser uma ótima mãe, Haku-chan. – Kaito falou em tom de encorajamento. – Então, vai querer algo hoje?

– Sim. Um de baunilha, por favor. E... O que recomendaria a Miku?

Outra qualidade de Kaito que o fazia perfeito para o seu trabalho era que ele era capaz de adivinhar o sabor que alguém iria gostar com apenas um olhar para a pessoa. Haku e Meiko não faziam ideia de como ele era capaz e, francamente, não se preocupavam em perguntar.

Kaito cruzou um braço, apoiando o outro cotovelo em sua mão e segurando seu queixo com a outra enquanto analisava a menina de cabelos azulados. Depois de um longo “Hm”, Kaito começou a murmurar para si:

– Será mesmo que... Não, isso seria ridículo... Se bem que... – sem dizer outra palavra e antes que Haku pudesse perguntar, Kaito foi até o outro lado do balcão, após apanhar o menor copo que tinha na loja, e retirou uma pequena quantidade de um sorvete de cor verde. Ele voltou até a mãe adotiva e ofereceu uma colher a Haku. – Veja se ela gosta deste.

Haku pegou a colher com um olhar de confusão, porém decidiu seguir o conselho de Kaito. Colocando Miku sentada em uma parte vazia do balcão, ela pegou uma pequena porção do sorvete com a colher e o aproximou de Miku. A menininha olhou para o sorvete com curiosidade antes de Haku pedir para que ela provasse.

Miku abriu a boca e Haku lhe deu o sorvete. Os olhos da menina pareceram se ascender depois que Haku retirou a colher e ela começou a tentar falar novamente, estendendo suas mãos para o sorvete nas mãos de Haku e abrindo e fechando estas.

– Parece que ela gostou. – Haku disse. – Que sabor é esse?

– Bem... Talvez você não acredite, mas ele é um tanto novo. Recebemos uma caixa cheia e pouca gente o compra. Também não pra menos. – Haku olhou para o homem de cabelos azuis em confusão enquanto ela pegava o resto do sorvete de cor verde e dava à uma contente Miku – É sorvete sabor cebola Negi.


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