Things Ill Never Say escrita por Lady Dark Moon


Capítulo 8
Cap. 08 – Sorte?


Notas iniciais do capítulo

Quem ficou curioso sobre a foto????
hehehehhehe
beijOo




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[AMY’S POV]

Já fazia mais de uma semana que Deryck havia terminado com Avril e ela estava muito mal por isso, tentamos de todas as maneiras fazer ela melhorar mas tinha sido tudo em vão. Eu e Roxy fomos conversar com o pessoal do Simple Plan e decidimos passar uma semana em um chalé, o que poderia ser divertido e também iria ajudar a Avril - e eu também, depois de passar quase um mês sem conseguir falar com David - a superar isso, afinal, éramos todos amigos e estávamos preocupados com ela.
Combinamos de sair sexta-feira à tarde, passar o fim de semana, o resto da outra semana no chalé e voltarmos só no outro domingo. Depois de tudo combinado, eu e Roxy fomos no carro com Avril e os meninos arrumaram uma mini-van e colocaram o pé na estrada também. Depois de três horas de viagem finalmente chegamos ao chalé, era um lugar grande e aconchegante. Um ótimo lugar que podia acomodar tranquilamente todos nós e ainda sobrava espaço.
Escolhi meu quarto e fui para lá desfazer minhas malas. De repente meu celular começou a tocar, o que eu achei muito estranho naquele fim de mundo, tirei-o da bolsa e atendi, mas era engano. Quando fui guardar-lo, vi algo estranho dentro de minha bolsa, abri um pouco mais para poder ver o que era e percebi que era o diário da Avril. Como ele poderia estar ali? Me lembrei que no dia que eu e Roxy íamos lê-lo, Avril havia entrado no quarto e eu o guardei na primeira coisa que encontrei, para minha sorte tinha sido na minha bolsa e como eu não havia mais usado ela desde então, eu não havia percebido que ele ainda estava lá. Resolvi guardá-lo e mais tarde chamaria Roxy para ver o que faríamos.

Fui para sala a fim de me distrair um pouco. Juntei-me aos outros que estavam conversando e me limitei apenas a observá-los no início, para ver do que se tratava a conversa.
- O que vocês estão achando do lugar? – Jeff perguntou sentando-se ao meu lado
- Muito roxx! – Chuck disse tomando um chocolate quente enquanto tremia de frio.

Nevava muito do lado de fora. Típico do inverno canadense. Pelo menos a calefação era ótima e a temperatura estava agradável no interior do chalé.
– Como tu achou esse chalé Jeff? É muito bom aqui. – Roxy disse
– Era dos meus pais, mas daí eles foram morar em Toronto e deixaram pra mim.
– Sorte tua! – eu disse – Agora temos onde passar as férias.
– Verdade, aqui é ótimo. – Seb concordou

– Avril, tu tá se sentindo melhor? – Pierre falou trocando o rumo da conversa

– Uhum, um pouco.
– Ainda bem. – Chuck disse tentando ser solidário
– Que horas vai ser a janta? Eu estou com fome! – David disse de repente entrando pela porta da sala, todos nos sobressaltamos com o susto.

– Calma! – dissemos quase ao mesmo tempo

– O que eu posso fazer? Eu estou com fome.
– Deixa que eu vou lá e faço alguma coisa. – disse indo em direção a cozinha – O que tu quer comer?

– Não precisa não, Amy. Deixa que eu me viro.

– Tem certeza?

– Tenho, ou tu acha que só porque eu não tô mais contigo eu não sei me virar sozinho! – ele gritou de repente - Me deixa em paz!

Ouvir aquilo realmente doeu em mim, nunca esperava que ele reagisse dessa forma comigo.
– Não precisa tratar ela assim, meu! Ela só quis te ajudar! – Seb disse parando de pé entre nós
– Humpf!- David virou as costas e foi para a cozinha.

– Acho que a semana vai ser difícil pra esse aí. – Pierre disse levantado-se da poltrona

– Verdade, esse aí brabo e a Avril triste. – Jeff concordou – A gente vai ter que dar um jeito nisso.

– Isso! Vamos juntar os dois, quem sabe eles curam as dores juntos.

– Fica quieto, Chuck.
– Bah. Desculpa Amy. – Chuck disse sem graça olhando para mim – Não foi por querer

– Tudo bem. – disse sem graça

– Sempre tem que ter um pra dar balão. – Pierre disse dando um tapinha nas costas de Chuck
Todos rimos, embora eu apenas fingisse estar feliz. Por que o David continuava me tratando mal? Eu deveria achar um jeito de conversar com ele para resolver as coisas. Eu esperava que uma semana fosse tempo suficiente para nós conversarmos e ele voltar ao normal.
– Seb, vem aqui, por favor!- chamei
– Fala, gatinha!

– Valeu! – agradeci

– Pelo quê?

– Por ter me defendido.
– Que é isso... Sempre que precisar eu tô aqui. – ele disse abrindo o seu sorriso mais lindo
Abracei Seb com carinho e fui para meu quarto. Era melhor eu ocupar a minha cabeça com coisas mais saudáveis. Eu teria uma semana para relaxar e tentar acertar as coisas. Sei que seria um pouco difícil, mas não custava nada tentar. De repente me lembrei que queria mostrar o diário para Roxy, discretamente voltei até a sala e a chamei. Sentamos na cama do quarto e eu então disse:
– Roxy, tu não vai acreditar.
– No que?
– Sabe o diário da Avril?
– Sei. – ela disse olhando-me desconfiada
– Eu tô com ele.
– Eu não acredito. – ela disse com os olhos arregalados de espanto – Como tu pegou ele?
Contei para ela sobre o dia que pegamos o diário e ela achou que foi muita sorte minha. Fechei a porta do quarto para ninguém ver o que estávamos fazendo e decidimos dar uma olhada nele antes que a janta ficasse pronta. Mas antes de abri-lo tive que perguntar uma coisa pra Roxy:

– Tu acha que é certo isso que a gente tá fazendo? Isso é invasão de privacidade.

– Pior que é verdade. Mas de que maneira a gente vai descobrir o que a gente quer saber se não for assim?

– Tem razão! – concordei – Vamos ler de uma vez!
Abri o diário com a curiosidade à flor da minha pele. Sentia a adrenalina correndo pelas minhas veias, pois sabia que se fossemos pegas fazendo isso não haveria desculpas. Mas a adrenalina de repente se transformou em espanto e o espanto em raiva. A foto que eu pegava em minhas mãos não era uma coisa muito agradável de se ver. Senti meu estômago revirar, principalmente quando a virei e li a dedicatória em seu verso...

 


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