O Primeiro Aniversário escrita por Sara


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Bom, eu acho q todos já perceberam q essa tem mtos flash-backs,eu quis por nessa fic todos os momentos q na minha opinião foram inesqueciveis, as melhores! Espero q estejam curtindo...



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Grissom acorda, bem cedo. Olha para seu lado onde Sara ainda dormia tranquilamente. Quem a olha agora, dormindo tão serenamente, não imagina que ela já havia passado por tanta coisa... Seu passado havia sido terrível.

Sara estava em casa, tinha sido suspensa por Ecklie, havia passado dos limites com Catherine e Ecklie. Com toda a certeza ela tinha algum motivo para isso e Grissom precisava saber.

Vai até seu apartamento, bate na porta:

 - Bem... Se você está aqui, não pode ser bom...

Sara atende a porta com uma garrafa de cerveja na mão.

 - Posso entrar? 

 - Veio aqui ver se eu estou bêbada? – Levanta a garrafa e sorri.

Grissom entra.

-Nós dois sabemos que esse não é o seu problema... Eu falei com Catherine.

- E Ecklie?

- Ele quer que eu demita você...

Sara suspira.

- Eu já imaginava... Posso te oferecer alguma coisa? 

- Claro! Uma explicação...

- Eu perdi as estribeiras...

- Isto parece estar acontecendo muito... Você sabe o porquê?

Sara vai até o outro lado da sala.

- Que diferença isso faz, eu estou demitida...

- Faz diferença pra mim... 

Sara olha para ele.

- Eu tenho um problema com autoridade... Eu escolho homens –Aponta para ele - Que não estão emocionalmente disponíveis... Eu sou autodestrutiva... Todas as anteriores!

- "Você já passou uma semana sem racionalizar?" Está no "Big Chill"... – Sara senta no sofá. - Um dos personagens explicando os fatos básicos da vida diz que a racionalização é mais importante para nós do que até mesmo o sexo...

- Eu não estou racionalizando nada... Eu passei dos limites com a Catherine, e eu fui insubordinada ao Ecklie...

- Por quê?

- Deixa pra lá...

 - Não Sara!  

- O que você quer de mim?- Diz sem paciência.

- Eu quero saber por que você anda tão zangada...

Ela fica olhando pra ele...

Grissom senta a sua frente. Sara segura as pernas dobradas e começa a falar, sem olhar para ele:

- É engraçado! As coisas que você se lembra e as coisas que você esquece... Tinha um cheiro de ferro no ar... Um vapor na parede do quarto... Tinha um jovem policial vomitando as tripas... Eu não me lembro da mulher que me levou... Eu não consigo me lembrar do seu nome... O que é estranho, porque eu não larguei a mão dela...

- Bem... A mente tem os seus filtros...

- Eu me lembro dos olhares... Eu me tornei a filha de um pai esfaqueado até a morte!

Grissom permanece olhando pra ela...

- Você acha que temos um gene assassino?

- Eu não acredito que os genes sejam produto de um comportamento violento...

Sara já com os olhos cheio de lágrimas continua a falar:

- Você não saberia o que é isso na minha casa... As brigas, os gritos, as visitas ao hospital... Eu achava que era o modo que todo mundo vivia... Quando a minha mãe... Matou o meu pai... Eu descobri que não era!

Sara vira o rosto para não demonstrar, mas já não suportava mais, precisava chorar. Não suportando mais, chora na frente de Grissom, que fica ali ainda tentando digerir o que acabou de ouvir. Estende sua mão até ele e segura lhe demonstrando carinho...


Ela havia sofrido muito! Agora, que estavam juntos, tentava de tudo para fazê-la feliz. Mesmo estando longe dela, amava a muito, de uma maneira sobrenatural.  Havia tomado uma decisão.  Queria ter a certeza, que deveria fazer isso mesmo.

Levanta- se para tomar um banho. Queria ainda preparar um café, antes mesmo de Sara acordar.

Depois de seu banho, vai até a cozinha, abre os armários, não tinha muita coisa, depois de Sara acordar teriam que ir ao mercado abastecer a despensa.

Grissom termina de preparar o café e vai até o quarto, ver se já havia acordado. E para sua surpresa, Sara já estava de olhos bem abertos, olhando para o teto, com certeza estava pensando.

- Bom dia, querida!

Sara olha para a porta onde Grissom estava e sorri.

- Bom dia!

Grissom se aproxima e deita novamente ao seu lado.

- Dormiu bem?

Sorri e lhe dá um beijo.

- Melhor do que nunca!

- Preparei um café para nós. Depois disso, precisamos ir até o mercado.

- Por quê?- Diz desanimada.

- Os armários estão vazios! Você não come, Sara?

- Claro que sim... Às vezes.

- Como assim? Tem que se alimentar!

Sara se levanta.

- Vamos então?

- Aonde?

- Tomar café. Estou com fome.

Grissom sorri e levanta-se, acompanhando Sara.

Depois de ter tomado um delicioso café, Sara vai se arrumar, para poder ir até o mercado com Grissom, mesmo contra a sua vontade. 

- Queria passar o dia em casa com você.

Já estavam no mercado e Sara não parava de reclamar.

- Nós vamos ficar juntos, só que não em casa!

Sara fica em silêncio por um momento.

- Quero aquele bolo.

Sara sai de perto de Grissom e vai até o bolo.

- Quero salgadinho!

- Quero aquela bolacha, pega para mim?

Passaram por todos os setores do mercado e tudo que Sara via, ela queria.

- Até que foi bom ir ao mercado.

Estavam em casa já, arrumando as coisas nos armários.

- Você acabou com o estoque do mercado.

Sara olha para ele.

- Preciso me alimentar...

- Mas não exageradamente.

Sara para de guardar as coisas e olha brava para Grissom.

- Vai ficar controlando o que como agora, senhor Grissom?

- Não querida! Vai trabalhar hoje à noite?

- Infelizmente.- Diz triste.

- Então, vamos aproveitar o nosso dia!

- O que pretende fazer?

Aproxima-se de Grissom.

- Hum... Estava pensando em almoçar e depois tomar um sorvete no parque.

- Ótima ideia.

O dia estava perfeito. Sara estava muito feliz, o que fazia Grissom pensar na sua decisão. Com certeza teria que fazer isso, os dois seriam muito felizes.

No final da tarde, os dois vão para a casa. Sara ainda teria que trabalhar, estava cansada, mas, feliz!

Grissom já estava sozinho em casa, Sara já tinha ido ao laboratório. Houve batidas na porta e vai atender.

- Catherine?

~>continua









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Notas finais do capítulo

Espero q tenham gostado, não esqueçam de deixar seus reviews...
Beijinhoos e até a proxima!!