Até O Sol Nascer escrita por Rha


Capítulo 4
Com licença, importa-se se eu sentar?


Notas iniciais do capítulo

AQUIIIIIIIIIIIIIIIIII OSTEI O CAP 4 P FELICIDADE DE VOCESS!!!
Queria agradecer a todos voces pelos reviewwwssss!! Eles me deixam muito feliz, vocês não medem!!!
Espero que gostem do cap, beijos



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POV JOHN

Fui ao banheiro assim que Hayley saiu de lá, quem sabe sem a minha presença, os dois consegue manter uma conversa direita...

Fiquei um bom tempo lá, sentado no chão, mexendo no meu celular e torcendo para que Hayley desse uma chance pro Harry mostrar pra ela que ele não havia mudado.

Até que ouvi o som da porta da frente batendo, e tudo ficou silencioso.

Saí do banheiro e fui rapidamente na direção da sala, Harry estava sentado no sofá, com os olhos fixos na parede do outro lado do cômodo. Seu rosto estava um pouco mais pálido que o normal e seus olhos estavam ligeiramente marejados.

- Eu não sei o que fazer – Ele falou, quebrando o silêncio mortal que pairava sobre a sala. – Nem o que falar.

- Só dá um tempo pra ela... – Falei, me sentando ao seu lado no sofá.

 Ele hesitou por um tempo, mas depois disse:

- Ela realmente pensa que eu vivo falsamente pra impressionar a mídia?

- Harry... Desde que nós nos mudamos, muita coisa aconteceu.

- Que tipo de coisa? – Ele me interrompeu. – Mas o que isso tem a ver?

- Algumas dessas coisas, são delicadas demais para serem faladas assim...

- Aaah... – Ele respirou fundo – Entendi.

Ficamos em silêncio por alguns minutos, encarando a parede do outro lado do cômodo, o que a essa altura parecia uma coisa muito confortável de se fazer.

- Mas porque ela tem essa impressão de mim?

Respirei fundo algumas vezes. Eu precisava medir minhas palavras com muito cuidado, simplesmente não poderia piorar as coisas.

- Nesse meio tempo que nós passamos sem nos ver, ela conheceu algumas pessoas meio... Famosas. E elas não foram lá muito simpáticas. Não sei o que aconteceu, acho que talvez ela tenha pensado que todos os famosos são assim, não sei.

- Mas tudo que eu disse pra ela hoje, absolutamente tudo era verdade.

- Eu sei Harry, eu sei...

- Eu senti muita falta dela John, de vocês dois...

- Agora você precisa mostrar pra ela isso... Falar menos e fazer mais.

- Mas como?

- Você a conhece quase tanto quanto eu. Pense em algo – Disparei, antes que ele pudesse falar mais alguma coisa – Mas agora vamos mudar de assunto, por favor.

Na mesma hora que falei isso, meu celular apitou, avisando que eu tinha recebido uma nova mensagem.

“Fui dar uma volta pra esfriar a cabeça, depois eu volto. xx Hayley”

Mostrei meu celular pra Harry, para que ele lesse a mensagem.

- Ir atrás dela não seria uma boa coisa, não é? – Ele perguntou e eu concordei.

POV HAYLEY

Saí do prédio de Harry, e fui andando meio sem rumo pela rua quase deserta, pra qualquer lugar. Estava muito frio, e meu fino casaco do super-homem não conseguia dar conta da tarefa de me proteger do frio.

Até que (finalmente) avistei um dos lugares que eu mais gostava nessa cidade. Sim, Starbucks. Verifiquei se havia algum dinheiro no meu bolso, e entrei sem hesitar.

O estabelecimento estava cheio, com todas as mesas ocupadas. Porém – Para minha felicidade – Não havia quase ninguém na fila.

Pedi um sanduíche vegetariano qualquer, dois muffins e um frappuccino. (Sim, eu como muito) Por sorte, eu não precisei esperar muito para que ficasse pronto. Peguei minha bandeja e fui procurar uma mesa vazia para sentar.

Ótimo, não havia mesas vazias.

Passei os olhos por todas as mesas, uma, duas, três vezes. Nenhuma vazia. Ótimo, o jeito seria procurar a mais vazia, onde provavelmente estivesse sentada uma senhora, ou alguém com uma cara decente e que não puxasse muito assunto.

Avistei uma mesa bem no canto, quase escondida, próxima à parede. Nela só havia uma pessoa sentada, com a cabeça coberta por um capuz verde, como se não quisesse ser visto.

- Com licença – falei, me aproximando da mesa – Tem alguém sentado nessa mesa? Importa-se se eu sentar?

- Não, pode sentar. – A pessoa falou, levantando o rosto para olhar pra mim, e eu pude perceber que era um menino loirinho com os olhos azuis, devia ter mais ou menos uns 16 anos. Ele tinha uma aparência bem fofa, não sei explicar.

- Obrigada – Coloquei minha bandeja na mesa e me sentei logo depois.

Ele ficou encarando minha comida por um tempo, comecei a me sentir desconfortável, confesso. Já estava quase perguntando se ele queria um pedaço do meu sanduíche, quando ele soltou uma risadinha discreta.

 - O que foi? – perguntei, levantando meu olhar em sua direção. Não pude evitar de sorrir também. O sorriso dele era bem amigável.

- Nada – Ele falou, voltando sua atenção para seu sanduíche de bacon.

- Nada? – Perguntei franzindo as sobrancelhas – Eu como de um jeito tão estranho assim?

- Não, nada disso – Ele soltou aquela risada gostosa de novo.

- Então o que é?

- Eu só estava me perguntando, se você tinha pedido o sanduíche vegetariano pra não engordar, ou...

- Não, não – Não pude evitar de sorrir – Eu não como carne por questões de...

- De?

- Ah, é complicado... Sinto pena das vacas, porcos, etc.

- Aí, pra compensar as poucas calorias do sanduíche vegetariano, você come dois muffins de chocolate? – Ele riu (de novo).

- Não, eu só gosto de muffins – Ri também.

- E quanto às calorias?  - Ele perguntou, dando uma mordida no seu segundo sanduíche logo depois.

- Não estou nem aí pra isso.

- Uhhhm – Ele tentou falar, com a boca cheia – Acho isso bem legal.

- Obrigada... Eu acho.

- Por nada.

O garoto falava, e ao mesmo tempo se embolava com seu sanduíche, e dava risada, e falava de novo. Tudo ao mesmo tempo... Era estranho, porém fofo.

- Você é daqui? – Perguntei. – Você tem sotaque de...

- Irlanda – Ele me interrompeu – Sou da Irlanda.

- Ah sim... Irlanda. Eu já fui pra lá uma vez, para Mullingar se não me engano.

- Jura? – Um brilho apareceu nos seus olhos – Eu sou de lá...

- É um lugar muito bonito – Sorri amigavelmente, me lembrando de minha viagem para Mullingar com meus pais há dois anos atrás.

- E você? Você é daqui? – Ele perguntou.

- Mais ou menos... Sou de Holmes Chapel, mas eu morava na Escócia antes de vir pra cá.

- Escócia? Terra dos homens de saia? – Ele riu.

- Exato!

- Entendi... Mudou-se pra Londres há muito tempo?

- Não muito, me mudei há uns três meses, se não me engano.

- Já conseguiu conhecer a cidade toda? Já foi no London Eye, etc?

- Conheci algumas coisas. Fui ao London Eye uma vez, mas estava de dia... Dizem que é mais bonito á noite não é?

- Sim, sim. É lindo de noite... – Ele falou pensativo – Eu poderia terminar de te mostrar a cidade um dia desses, o que acha?

 Ele deu aquele sorriso fofo de novo, que me deixava com vontade de apertá-lo.

- Por mim tudo bem... Aliás, você tem alguma coisa pra fazer agora?

- Não, por quê?

- Não quer dar uma volta comigo? Eu não quero voltar pra casa agora, nem quero ficar andando pela cidade sozinha. Tenho medo de me perder. – Tentei fazer uma carinha de cachorro pidão, o que fez ele rir.

- Ok, eu vou. – Ele sorriu de novo. Meu deus, se aquele garoto sorrisse mais uma vez eu ia voar em cima dele. – Mas com uma condição.

- Qual? – perguntei franzindo as sobrancelhas e criando infinitas hipóteses de “condições” na minha cabeça.

- Quero que você me diga seu nome – Ele falou e riu, enquanto se levantava e me puxava pela mão na direção da porta.

- Sou Hayley – Susperei aliviada – E qual o seu nome?

- Sou Niall. – Ele sorriu mais uma vez, e então me puxou pela mão pare fora do café. 


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews?



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