The Olimpians – Livro 1: True Bloods escrita por Lilliel Sumire Eucaristia


Capítulo 5
Nem Sempre o Azar é de Todo Ruim?


Notas iniciais do capítulo

Olá para todos.
Passando para avisar os recém chegados e leitores antigos que a série The Olimpians é composta por 4 livros atualmente.
Sendo eles:

Livro 1 - The Olimpians: True Blood
(Concluída/Revisão/Reescrevendo?)

Livro 2 - The Olimpians: Boodlines Time
(Concluída/Revisão)

Livro 3 - The Olimpians: The Other Side Of Time
(Concluída/Revisão)

Livro 4 - The Olimpians: The Last Corwn
(Em andamento)

Sim, o livro 4 está sendo escrito/postado nesse momento aqui mesmo no Spirit e no Nyah!, então se você acompanha qualquer uma das fics e quer saber o termino das aventuras dos personagens não deixe de acompanhar o lançamento de The Last Crown.

O livro 1 será reescrito em breve, para ser postado como uma nova versão e o original vai ficar no ar como um rascunho (sim, terá duas versões do mesmo livro, uma de dez anos atrás e outra revisada, corrigida e reestruturada que vai ser a oficial (quando ficar pronta)).

Dúvidas pelos comentários ou MP.



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by Galatea

 

Depois de ver Annabeth desmaiar e toda a sequência de fatos eu decidi que preferia passar minha vida sendo órfã a ter tido aquele dia.

 

Comecei descobrindo que o monstro do meu professor me atacou por que eu era uma meio-sangue. O que não explicou muito até o cara na cadeira de rodas de nome Quirón começar a falar que meio-sangue eram filhos de deuses gregos com humanos.

 

De início pensei que o cara era louco. Até ele sair de sua cadeira virando um ser meio-homem e meio-cavalo. O que realmente me impressionou. Ele também fez o favor de nos apresentar ao sr. D (que eu vim a descobrir de cara ser o deus Dionísio).

 

De cara pensei que ele iria me matar, mas depois de meia dúzia de palavras ele pareceu gentil e disse que se todos os meios-sangues fossem como eu e Rigardo ele queria mais uns dois mil. O que realmente me fez não entender nada.

 

A aquela altura eu já acreditava que era uma meio-sangue ou seja lá o que for. A garota de nome Clarisse me cumprimentou dizendo com um largo sorriso:

 

—Cruze meu caminho e eu te mato garota.

Mas posso jurar que ela estava brincando. Acho...

Por fim quando o cansaço me tomou acabei desmaiando.

 

==========X==========

 

Quando finalmente acordei estava deitada em uma cadeira de praia na sacada da casa do tal acampamento. Ao meu lado Rigardo estava sentado me esperando despertar.

 

—Oi. Eu sonhei ou era real?

—Infelizmente é tudo real. -Ele estendeu um copo com algo que eu não sabia ao certo o que era mas apesar da cara de energético tinha cheiro de chá de menta com limão e bolo de chocolate que a mãe Sally fazia aos fins de semana. -Me pediram pra te dar isso assim que acorda-se.

 

—O que é?

—Só me disseram que te faria se sentir melhor. -Ele respondeu sorrindo de uma forma que não me deixava contrária-lo.

 

Peguei o copo e tomei. Tinha um gosto tão bom quanto o cheiro e tomar aquilo me fez sentir melhor. Era como se nada de mal tivesse me acontecido fisicamente.

Me levantei já ciente de que tudo que me lembrava era real.

—Vamos andar Rig. Quero conhecer esse lugar melhor. -Falei já indo para a escada da sacada.

—Obvio que eu vou, se não quem vai te impedir de se meter em encrenca.

Olhei-o como quem queria saber que moral ele tinha para dizer aquilo mas o seu sorriso novamente me desarmou, não me deixando retrucar. Apenas estendi minha mão para ele que gentilmente a segurou andando ao meu lado pelo acampamento.

 

Fomos guiados por um sátiro muito simpático que estava de passagem chamado Grover, ele era enorme, mas muito agradável. Vimos o colossal anfiteatro. As chaminés das forjas e o arsenal (admito que me impressionou saber que tinha uma forja e um arsenal em um acampamento). O pavilhão do refeitório era magnifico, antigo e novo ao mesmo tempo.

 

A área dos chalés era incrivel e me chamou muito a atenção. Diversos prédios construídos em arquitetura grega antiga. Os treze maiores na parte principal da formação em “U” eram imponentes e majestosos, cada um a sua forma. Outros menores faziam o “U” continuar até quase se fechar. Na parte da frente dos chalés bem no meio da formação havia um lago e no gramado entre logo e chalés diversas esculturas gregas enfeitavam o jardim.

 

Quirón veio até nós e nos apresentou aos chalés. Desde o de Zeus com o casal de irmão gêmeos chamados Alicia e Alphonse Sky; os chalés vazios de Hera e Ártemis. O de Poseidon aonde Percy dormia com Tyson, o ciclope, e depois com Edward, outro dos filhos de Poseidon. No chalé de Atena haviam crianças com cara de sabidas. No de Hades além de Nico havia uma garota de dois anos chamada Mellisa, que eu podia jurar era idêntica a Rigardo. No de Ares todos eram mal encarados e o chalé em sí me lembrava uma casa habitada por crianças de um reformatório. O de Hermes era a casa da mãe Joana, com campistas saindo por todos os lados.

 

Haviam tantos campistas que eu fiquei impressionada que todos fossem filhos de deuses. Pensar no fato de que eu era como eles trouxe uma certa angústia ao meu coração, afinal de quem eu era filha?

 

Me ocorreu que Quirón poderia saber, perguntei isso a ele e a resposta não foi o que eu queria:

 

—Bom seu pai ou sua mãe, um deles é um Olimpiano. Já faz algum tempo que os deuses passaram a reconhecer seus filhos quando eles fazem doze anos e chegam ao acampamento. Mas não se preocupe, até a hora do jantar é provável que tenhamos uma resposta a sua pergunta.

 

Aquilo não me pareceu uma frase de boa sorte.

 

==========X==========

 

Ainda estavamos longe da hora do jantar, mas já haviamos arranjado uma grande confusão.

Logo depois que Quirón nos deixou para ver Percy e Annabeth eu vi uma garota do chalé de Ares chamada Maria Porto, de uns quatorze anos, maltratando uma garota filha de Hécate chamada Mikaela, de uns dez anos. Só para variar eu tive a péssima idéia de ir defender a menininha. Pra quê?

 

Acabei chamando Maria de javali idiota desgovernado e ela avançou em minha direção com uma lança, quase me acertando na primeira investida. Por incrivel que pareça consegui desviar.

 

Rigardo até tentou me ajudar, mas Maria era experiente demais, acertou vários golpes de raspão em nós até nos encurralar no pier e nos derrubou na água com sua última investida.

 

Eu e Rigardo nos levantamos, por alguma razão me sentia bem na água mesmo toda ferrada. Então Maria falou algo que me enfureceu:

 

—Não venham se achando não. Idiotas indefinidos não tem a menor chance por aqui. E vocês menos ainda seus fracotes.

 

Não sei por que mas a palavra indefinidos nos soou pior do que indesejados, não só para mim, mas para Rigardo também.

 

A água pareceu responder a minha fúria e um gêiser atingiu a cara feia de Maria como um rojão fazendo-a cair para trás. Não sei como, mas no mesmo momento um mastim negro do tamanho de um carro apareceu prendendo Maria ao chão, uma pata em cada membro de seu corpo e a boca a poucos centímetros de seu rosto.

 

Rigardo se aproximou do animal e disse baixo:

—Não a machuque, apenas segure-a. -Ele estendeu a mão e acariciou curioso a cabeça do cachorro.

Ao longe eu ouvi alguém gritar:

—Mas que droga é essa?

Me virei e vi Clarisse ao lado de Teresa paradas na entrada da área dos chalés. Um pouco atrás delas Quirón apareceu com Percy e Annabeth em suas costas. Seus rostos um pouco supressos logo ficaram completamente perplexos.

 

Olhei para Rigardo para saber se ele havia entendido algo além de aparentemente estarmos ferrados e vi que sobre sua cabeça pairava uma imagem.

 

Não. Não era uma imagem e sim um holograma. Um holograma negro com um elmo dourado na cabeça de uma caveira. Apontei para sua cabeça no mesmo momento que ele apontou para a minha.

 

—Sua cabeça. -Dissemos juntos.

Olhei para o alto sobre minha cabeça e vi um holograma verde água com um tridente dourado.

Ao longe ouvi a voz de Quirón:

—Salve Rigardo Wolf! Filho de Hades, senhor da Morte, dos Espíritos e do Mundo Inferior.

“E salve Galatea Smith! Filha de Poseidon, senhor dos Mares, dos Terremotos, das Tempestades e Pai dos Cavalos.”

Todos no acampamento se curvaram. Até mesmo Teresa e o Sr. D fizeram um breve aceno com a cabeça.

 

Rigardo e eu sorrimos. Tinhamos irmãos. Tinhamos pais. Tinhamos uma família.

Naquele momento eu realmente pensei. Eu acreditei que nem mesmo todo o azar da minha vida poderia estragar aquele dia.

 

Infelizmente eu errei. E errei feio.

 

Continua...


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Notas finais do capítulo

Olá para todos.
Passando para avisar os recém chegados e leitores antigos que a série The Olimpians é composta por 4 livros atualmente.
Sendo eles:

Livro 1 - The Olimpians: True Blood
(Concluída/Revisão/Reescrevendo?)

Livro 2 - The Olimpians: Boodlines Time
(Concluída/Revisão)

Livro 3 - The Olimpians: The Other Side Of Time
(Concluída/Revisão)

Livro 4 - The Olimpians: The Last Corwn
(Em andamento)

Sim, o livro 4 está sendo escrito/postado nesse momento aqui mesmo no Spirit e no Nyah!, então se você acompanha qualquer uma das fics e quer saber o termino das aventuras dos personagens não deixe de acompanhar o lançamento de The Last Crown.

O livro 1 será reescrito em breve, para ser postado como uma nova versão e o original vai ficar no ar como um rascunho (sim, terá duas versões do mesmo livro, uma de dez anos atrás e outra revisada, corrigida e reestruturada que vai ser a oficial (quando ficar pronta)).

Dúvidas pelos comentários ou MP.