The Olimpians – Livro 1: True Bloods escrita por Lilliel Sumire Eucaristia


Capítulo 3
Encanto os Canos d’Água da Escola


Notas iniciais do capítulo

Olá para todos.
Passando para avisar os recém chegados e leitores antigos que a série The Olimpians é composta por 4 livros atualmente.
Sendo eles:

Livro 1 - The Olimpians: True Blood
(Concluída/Revisão/Reescrevendo?)

Livro 2 - The Olimpians: Boodlines Time
(Concluída/Revisão)

Livro 3 - The Olimpians: The Other Side Of Time
(Concluída/Revisão)

Livro 4 - The Olimpians: The Last Corwn
(Em andamento)

Sim, o livro 4 está sendo escrito/postado nesse momento aqui mesmo no Spirit e no Nyah!, então se você acompanha qualquer uma das fics e quer saber o termino das aventuras dos personagens não deixe de acompanhar o lançamento de The Last Crown.

O livro 1 será reescrito em breve, para ser postado como uma nova versão e o original vai ficar no ar como um rascunho (sim, terá duas versões do mesmo livro, uma de dez anos atrás e outra revisada, corrigida e reestruturada que vai ser a oficial (quando ficar pronta)).

Dúvidas pelos comentários ou MP.



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by Galatea

 

Quando você é uma das pessoas mais azaradas do mundo chegar mais cedo na escola ou mesmo colocar os pés para fora de casa significa mais azar. Principalmente com uma ventania daquelas em pleno verão.

 

—Meu cabelo está um horror. -Resmunguei enquanto vários fios chicoteavam meu rosto.

 

—Pra mim ele está bom assim. -Rigardo disse distraído.

—Sei...

Olhei no vidro de uma das lojas, o vento estava conseguindo a façanha de bagunçar ainda mais meus cabelos negros já desgrenhados. Como se já não bastasse minhas lutas matinais com o pente e o espelho.

 

—Vamos, você está perfeita Téa.

—Fácil pra você falar. Aposto que nunca brigou pra arrumar seu cabelo, fora seus olhos azul escuro quase preto que ajuda a terminar essa cara bom menino. A única coisa boa na minha aparência são meus olhos.

 

—Ok. Então vamos logo garota dos olhos verdes tempestuosos. -Ele disse contendo o riso.

Odeio quando ele descreve meus olhos assim. Por que sei melhor que ninguém que é verdade.

Ele puxou meu braço para terminarmos a última quadra antes da escola.

Cara, a gente devia era ter voltado.

 

==========X ==========

 

Na porta do Colégio Abram Lincon tem uma doceria e para meu imenso desprazer encontrei Peter Willson, o tipo de garoto mais detestável do mundo, saindo de lá arrastando um garoto gorducho que concerteza foi o responsável por pagar todos os doces na sacola que ele carregava.

 

—Olha só se não são os órfãos esquisitos. Sabiam que estão me devendo algo?

—Só se for ajuda pra achar seu cérebro, imbecil. -Respondi automaticamente.

—Não brinque comigo sua insuportável. Você é tão indesejada que nem seus pais quiseram ficar com você.

 

Sério, fiquei mas do que furiosa. Eu ia matar aquele imbecil, mas Rigardo tomou a frente.

—Vá lamber minhas botas. Peter seu infeliz.

—Seu bastardo... -Peter armou um soco na nossa direção, mas Rigardo foi mais rápido e passou uma rasteira no idiota.

 

Saimos andando em direção ao prédio, mas ainda pude ver o nosso professor de matemática, o Sr. Carl, nos olhando da sala dos professores em seu terno de vinil brilhante.

 

Com isso tive certeza de que estava ferrada.

 

==========X==========

 

A aula estava normal.

E no meu caso normal significa que não conseguia ler nada, mexia a mão e batia os pés a toda hora enquanto minha mente vagueava se prendendo a coisas inúteis como o excesso de umidade no ar.

 

—Senhorita Smith, qual a resposta da equação na lousa? -A voz do sr. Carl saiu mais ameaçadora que de costume.

 

Olhei para a lousa e encolhi os ombros.

—Não consigo ler senhor.

A sala irrompeu em risos como se eu fosse uma palhaça. Ele me fuzilou com os olhos.

—Venha. Vamos de ter uma conversinha, Galatea Smith.

Mais risos. Entenda: ninguém na escola ou no orfanato me chamava de Galatea, no máximo de Téa. Mas tente ter um nome que lembra a palavra galáxia. Não é confortável. Meus pais souberam ser criativos.

 

Obedeci o sr. Carl mesmo com um súbito medo atingindo meu corpo. Ele me guiou até os banheiros aos pés de uma das escadas.

 

—Desculpe senhor Carl, acho que minha dislexia tem piorado mais do que eu queria.

Então a voz dele soou como guincho agudo de acusação:

—Não seja tola. Acha mesmo que esse é o maior dos seus problemas, filhote de deus?

—Como?!

Olhei para o lugar de onde a voz do sr. Carl vinha, mas o que vi não foi meu professor de matemática e sim um homem com o rosto deformado com dentes amarelos e afiados. O terno de vinil se transformou em asas de couro e a criatura, seja lá o que ele se transformou, avançou contra mim.

 

Me joguei para dentro do banheiro um segundo antes de sentir o batente explodir atrás de mim. Uma dor lancinante atingiu meu braço, olhei receosa e vi uma lasca de madeira de uns vinte centímetros cravada em meu antebraço.

 

—Merda!

Ouvi um grito agudo e corri pro fundo do banheiro.

Minha cabeça latejava, meu braço doendo sem parar, tinha uma pressão horrível no meu estômago e o mais incrivel é que meu cérebro parecia uma máquina tentado traçar planos de fuga.

 

Eu tinha certeza que se o senhor Carl não me matasse morreria de qualquer forma.

—Não pode fugir de mim, filhote de deus.

O senhor Carl entrou num rasante pelo banheiro direto na minha direção. Fechei os olhos certa de que ia morrer e a única coisa que consegui pensar foi: “Devia ter me declarado.”

 

Então a pressão em meu estômago pareceu se tornar um terremoto, a imagem dos canos de água me veio a cabeça e eu ouvi novamente o grito estridente do senhor Carl, só que dessa vez senti também água jorrando de todos os lados.

 

Abri os olhos e vi o senhor Carl sento jogado contra a parede oposta pela água que saia de todos os canos do banheiro, Rigardo entrou no banheiro nem cinco segundos depois pouco antes da água cessar. Ele olhou para o monstro.

 

—Mas o quê?!

O senhor Carl ignorou a presença dele e se preparou para me atacar, então Rigardo gritou:

 

—Não toque nela seu monstro. -O monstro pareceu retroceder, como se não pudesse desobedecer. -Vá embora e não volte.

 

Do nada o monstro irrompeu em chamas verdes e desapareceu, deixando Rigardo e eu em um banheiro destruído. Ele se aproximou de mim, analisou meu ferimento, talvez pensando em como trata-lo.

 

—O que era aquela coisa?

—O senhor Carl.

—Como?

—Não faço idéia.

—Como você está seca no meio dessa água toda?

—Como eu vou saber?

Então como se vindos do nada Percy e Annabeth apareceram acompanhados de um garoto que era idêntico a Rigardo, só que mais velho: cabelos negros como a noite, olhos mais negros do que se pode imaginar e pele azeitonada.

 

—Pelos deuses o que houve aqui? Parece até seu primeiro dia no acampamento Percy. -Annabeth falou analisando a cena.

 

—Muito engraçado sabidinha. Consegue sentir algo Nico?

O garoto moreno pensou por instantes, como se analisasse o ambiente.

—Uma benevolente partiu a pouco, mas inda sinto seu cheiro.

 

—Vocês mataram o monstro? -Percy olhou curioso.

—Não. Mas acho que fui eu que estourei os canos, embora eu possa ter delirado.

—Não acho que você delirou, até por que aquela coisa pareceu me obedecer quando mandei ele ir embora. -Rigardo pareceu confuso.

 

Todos pareceram ficar sem ar.

Percy agarrou meu braço bom e me levou para a pia, onde colocou a parte machucara debaixo da água e puxou o pedaço de madeira do meu braço.

 

Eu achei que ia urrar de dor, mas só senti um leve ardume e quando olhei o machucado que deveria estar horrível o que vi foi a água fazendo-o cicatrizar.

 

—Ei! Como...? -Mas Percy não me deixou terminar.

—Percy é você que ...? -Annabeth se interrompeu.

Meu irmão olhou-a e fez sinal de negativo.

—Depois que chegarmos ao acampamento... -Ele se virou para o tal de Nico. -Assim que chegarmos a Long Island chame a Sra. O’Leary.

 

—Pode deixar.

—Annabeth, assim que sairmos daqui e pararmos tente falar com Quirón. Não vamos arriscar fazer uso de celulares.

 

—Tudo bem.

—Agora os dois. -Ele olhou para nós e estava bravo. -Vão nos acompanhar nem que seja amarrados e nem cogitem fugir.

 

Concordamos. Por alguma razão pareceu melhor obedece-los.

...

 

Continua...


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Notas finais do capítulo

Olá para todos.
Passando para avisar os recém chegados e leitores antigos que a série The Olimpians é composta por 4 livros atualmente.
Sendo eles:

Livro 1 - The Olimpians: True Blood
(Concluída/Revisão/Reescrevendo?)

Livro 2 - The Olimpians: Boodlines Time
(Concluída/Revisão)

Livro 3 - The Olimpians: The Other Side Of Time
(Concluída/Revisão)

Livro 4 - The Olimpians: The Last Corwn
(Em andamento)

Sim, o livro 4 está sendo escrito/postado nesse momento aqui mesmo no Spirit e no Nyah!, então se você acompanha qualquer uma das fics e quer saber o termino das aventuras dos personagens não deixe de acompanhar o lançamento de The Last Crown.

O livro 1 será reescrito em breve, para ser postado como uma nova versão e o original vai ficar no ar como um rascunho (sim, terá duas versões do mesmo livro, uma de dez anos atrás e outra revisada, corrigida e reestruturada que vai ser a oficial (quando ficar pronta)).

Dúvidas pelos comentários ou MP.