The Olimpians – Livro 1: True Bloods escrita por Lilliel Sumire Eucaristia


Capítulo 18
Canadá: Mensagem de Íris


Notas iniciais do capítulo

Olá para todos.
Passando para avisar os recém chegados e leitores antigos que a série The Olimpians é composta por 4 livros atualmente.
Sendo eles:

Livro 1 - The Olimpians: True Blood
(Concluída/Revisão/Reescrevendo?)

Livro 2 - The Olimpians: Boodlines Time
(Concluída/Revisão)

Livro 3 - The Olimpians: The Other Side Of Time
(Concluída/Revisão)

Livro 4 - The Olimpians: The Last Corwn
(Em andamento)

Sim, o livro 4 está sendo escrito/postado nesse momento aqui mesmo no Spirit e no Nyah!, então se você acompanha qualquer uma das fics e quer saber o termino das aventuras dos personagens não deixe de acompanhar o lançamento de The Last Crown.

O livro 1 será reescrito em breve, para ser postado como uma nova versão e o original vai ficar no ar como um rascunho (sim, terá duas versões do mesmo livro, uma de dez anos atrás e outra revisada, corrigida e reestruturada que vai ser a oficial (quando ficar pronta)).

Dúvidas pelos comentários ou MP.



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Percy

 

 

Eu concordo que estar com Teresa por perto é sinal de surpresas, mas isso já é demais.

 

—Que droga é essa?! -Gritei

A minha frente eu via o sofá aonde Teresa costuma dormir e sentada encima da mesma na maior calma uma garota da minha idade com o sorriso mais alegre do mundo, de a pele bronzeada, cabelos loiros, olhos azuis, com um vestido rosa florido e sandálias cheias de areia.

 

—Pare de escandalo moleque. Eu quero dormir. -Teresa resmungou, mas quando tentou se mexer e não conseguiu... -Droga. O que... AAAHHH!!!

 

Annabeth acordou assustada ao meu lado na cadeira de balanço.

—Pelos deuses! O que está acontecendo?! -Ela parecia capaz de matar alguém agora.

 

—Nossa Terez, como esse pessoal parece tenso. Acho que combinam com você. -A garota disse rindo.

 

—Certo. Mas pela forma como está me tratando eu pareço uma cadeira pra você.

—De forma alguma. Eu prefiro você no modo colchão mesmo.

OK. Agora eu me recuso a saber do que elas estão falando.

—Diga o que quiser. A única coisa que realmente sabemos fazer juntas é "Aquilo". -Teresa disse como se fosse um segredo de estado.

 

—Sim sim. Concordo absolutamente. "Aquilo" sim é divertido, mas pensei que fosse a única companheira sua pra isso. Desde que te vi fazendo isso com aquelas crianças a dois dias fiquei morrendo de ciúmes.

 

Levantei possesso e parrei na frente DELA berrando.

—Puta que pariu Teresa. O que diabos é "Aquilo" que você fez com meus irmão?!

 

—Construir castelos de neve.

—... Cas... neve... eu não... como?

Minha cara deve ter ficado muito idiota por que era assim que me sentia.

A garota loira ria descontroladamente de mim e Teresa parecia com problemas para conter suas gargalhadas.

 

—Percy. -A voz de Annabeth me vez olhar para ela, também contendo o riso. -Essa é Íris, a Deusa do Arco-Íris e das Mensagens, além de... como era mesmo?

 

Olhei a garota novamente ainda aos risos.

—E ai moleque, como minha amiga tem se saido. Nós duas sempre bebemos juntas, fazemos castelos e guerras de areia quando temos tempo livre. -Íris pareceu bem relaxada ao sentar no sofá de Teresa, por que ninguém se atrevia a roubar aquele lugar dela.

 

—E essas coisas que fazemos é "Aquilo". -Teresa sentou ao lado de Íris, uma fazendo um perfeito espelho da posição da outra.

 

—Além dos dados que sua namorada falou eu tenho outras atribuições divinas que não vem ao caso, mas também sou amiga da Terez desde... quando mesmo?

 

As duas deusas se encararam por quase um minuto antes de Teresa responder:

 

—Desde minha quarta fuga de casa aos seis anos.

—Isso mesmo. Essa garota fugiu e fui eu quem a encontrou, mas como estava muito bom brincar com ela na praia decidi esperar pra avisar os outros.

 

—Só que você foi burra o bastante para esquecer disso e dai os outros deuses nos acharam e quase mataram as duas. Foi tenso.

 

Teresa e Íris pareceram ter uma longa lembrança dolorosa antes de voltarem a sí.

 

—Bom, eu leivei muita branca dos deuses. -Íris parecia ter voltado ao normal.

—Sorte sua. Levei bronca dos deuses, dos meus pais e ainda fiquei de castigo por dois meses. Só depois consegui fugir denovo. -Teresa suspirou um tanto triste com a espera que teve.

 

—Sim. Mas quando fugiu eu fui junto, por isso conseguimos chegar em Las Vegas em poucas horas.

 

—Realmente. Isso foi genial da sua parte. Ficaram mais de uma semana me procurando pela região do acampamento antes de pensarem em te achar. Minhas fugas longas começaram quando te conheci.

 

—Não precisa agradecer, apenas de um jeito de que eu entre no Hades pra te visitar. -Íris parecia aborrecida.

 

—Não me peça milagres.

Aquela conversa está indo rápido demais pra mim. A Teresa fugindo era brincadeira. Mas a Íris ajudando era piada. Aliás o que ela fazia aqui?

 

—Por que você não pode entrar no Hades? -Annabeth havia se interesado.

—Acho que é meio obivio, mas é por que eu sou o oposto daquele lugar. No máximo posso ficar nos Elíseos e mesmo assim já é desgastante por causa das energias ao redor. -Íris pareceu ainda mais aborrecida.

 

—Além disso, quando estou no Hades moro em um complexo atrás do grande castelo de Hades. Assim nenhum dos dois precisa saber da vida do outro e ninguém precisa saber que eu estou lá. -Teresa parecia ao mesmo tempo desinteresada e contrariada.

 

—Deixa eu perguntar uma coisa, por que você está aqui? -Consegui dizer

—Uma das razões é pessoal, mas as outras duas são trabalho. -Íris se virou para Teresa. -Tenho dois recados de Ártemis e um de Hades pra você, como anda complicado se comunicar por mensagens Hermes me pediu para vir aqui. Outra coisa, tenho mensagens de Hera, Ares, Atena, Poseidon e Dionisio pra você, mas isso foi pedido do Apolo. Aliás tem um coisa que ele pediu para eu te falar.

 

Íris se colocou de pé e respirou fundo antes de passar a mensagem de Apolo.

"-Adorei o pedido de desculpas. Os meninos estão bem, mas meu irmão idiota quer levar um soco. Você tem que falar com o cabeça de bigorna ou vou precisar arrebentar ele. Quando essa confusão terminar temos assuntos a tratar garota. Já vou programar o 'menu' do jantar e o roteiro do nosso 'tour'. Não esqueça de vestir o vestido que vou deixar sobre a sua cama. Te amo."

 

Íris sentou no sofá aos risos enquanto eu me retorcia em gargalhadas na minha poltrona, Annabeth também ria tentando esconder ao menos um pouco como aquilo tinha sido engraçado.

 

—Certo. Podem rir, mas eu devo admitir que foi fofo da parte dele se preocupar. Além disso mensgens verbais como essa mostram como a outra pessoas queria ela mesma estar falando. -Teresa parecia um pouco ruborizada, mas estava sorrindo.

 

—Ela tem razão. Se o "sentimento" não for forte eu não consigo decorar o recado a ser entregue. Por falar em sentimento, Heféstos também queria te dar um recado, mas me recusei por que dúvido que você queira falar com ele nesse exato momento. -No final Íris parecia dura como pedra.

 

—Agradeço. Esse babaca só resolve falar comigo quando as coisas parecem prestes a ruir.

 

—Como na batalha com Cronos quando ele queria que eu entregasse uma mensagem no meio daquela guerra infernal. Ou agora quando tudo se complica.

 

—De qualquer forma, se ele quer falar comigo pode fazer isso quando tudo estiver normalizado.

 

—Acho que ele tem medo de você bater nele novamente caso não esteja concentrada em outras coisas. -Annabeth

 

—Se ele me ofender vou bater nele com ou sem outras preocupações em vista. -Teresa gruniu.

 

Íris levantou rápidamente e começou a arrumar os cabelos.

—Já vai? -Teresa

—Infelizmente. Queria beber alguns fardos de Diet Coke com você mas acho que não vai dar. Antes que eu esqueça tome.

 

Íris tirou uma dúzia de papeis das dobras do vestido e entregou a Teresa.

—As cartas de Ártemis e de Hades são pra você e no máximo as duas crianças, acho que não preciso dizer por que. Antes que pergunte não, mas eu sou mais inteligênte pra essas coisas que a maioria. A mensagem de Hera é destinada a você e Annabeth, a de Ares é pra todos, as de Atena e Poseidon são só suas, e de Dionisio para as duas crianças. Quer saber, levei um susto quando o vinicultor me pediu isso.

 

—OK. Vou cuidar de queimar as minhas depois de ler. Até mais.

—Até pessoal.

E dizendo isso Íris sumiu se dissolvendo em uma brilhante luz colorida. Além de deixar um rastro de areia branca no lugar de onde evaporou.

 

—Afinal o que ela queria? -Perguntei realmente curioso.

—Bagunçar um pouco. Então como tinha trabalho aqui resolveu aproveitar. Ela sempre faz isso, apesar de que eu também queria beber um pouco com ela. -Teresa divagou um pouco.

 

—Essas cartas são tão restritas assim? -Annabeth apontou para os papeis nas mãos de Teresa.

 

—Assuntos do Olimpo com os quais estou envolvida ou preciso prestar contas até o termino da missão.

 

—Entendo. Então Rigardo e Galatea foram enfiados em algum tipo de aventura restrita? -Annabeth arriscou.

 

—Não. Eles apenas já são capazes de ver e entender o que está acontecendo ao seu redor.

 

—Você não vai me contar ou confirmar se eu perguntar? -Eu não sabia do que Annabeth falava, mas odeio não saber o que acontece.

 

—Você pode arriscar que eu confirme se você está louca ou não na sua teoria, mas não vou contar nada se você não tiver percebido.

 

—O que Íris quis dizer com "antes que pergunte NÃO"? -Annabeth começou pelo fácil, novamente.

 

—Se mais algum portão se abriu pra ela. -Teresa deu de ombros

—Quantos ela tem? -Annabeth

—Só um. Mas dá um trabalho. É o portão do Sentimento. Faz com que ela possa ler os sentimentos de todos sem ser afetada diretamente. Usando isso Íris pode fazer um diagrama de relações humanas e descobrir tudo o que acontece em um lugar e as pessoas que lá vivem.

 

—Parece interessante. Quantos podem fazer isso?

—Somente ela e os que são como eu. É o tipo de habilidade a que poucos são aptos.

 

—Minha confirmação... -Annabeth parou a frase no meio e começou a trocar alguma informação com Teresa pelo olhar e isso sempre me irrita.

 

—Sim. Você está certa, mas não cabe a mim interfirir.

—Como assim?! Você tem idéia de como isso é perigoso?! Se eles... Galatea e Rigardo sabem disso e não vão faer nada?!

 

—Eles sabem do presente. Do que aconteceu no Passado e dos caminhos mais firmes do Futuro quem sabe sou eu. Então por hora eles estão fazendo o que podem. Téa e Rig realmente ainda são crianças, mas não esqueça que são especiais de mais de um modo.

 

Aquelas palavras me deixaram curioso

—A que você se refere Teresa? -Estava em dúvida se realmente queria saber.

—Logo eles também saberão do futuro e se sua escolha vai realmente valer algo. Além disso acho que nunca notaram o grau de auto-conciência dos dois e como são capazes de analisar tudo ao seu redor sem ter problemas. Eles sabem que em quatro ou cinco anos podem tentar interferir na Profecia das Coroas, mas ambos já planejaram tudo.

 

—Como assim, planejaram tudo? -Agora sim eu fiquei preocupado.

—Desde que souberam sobre os portões eles me perguntam de tudo e assim aumentam ainda mais os portões abertos. Acho que desde de o palácio mais uns dez se abriram e acredite eu espero que ao menos um ou dois portões demore um pouco mais para serem abertos.

 

—Quais? Um pouco quanto? -Annabeth

—Premonição e um outro. Espero que o portão do Passado abra antes para que possam entender o Futuro. Se eles puderem ver o que eu vejo no máximo dias antes dessa criança nascer já vou ficar feliz. Se for antes pode ser problemático, mesmo ainda tendo tempo pra isso.

 

—Até que ponto você sabe sobre essa história? -Annabeth

—A partir o momento que me envolvo pessoalmente com determinados acontecimentos sei quase tudo desde o começo. Mas não sabia da Coroa anterior, o que significa que não era o momento. Além disso eu não sei de tudo com exatidão, afinal vocês e os sonhos são muito inconstantes. Diferente dos seus desejos e esforço, com esses eu posso contar sempre.

 

—Você fala como se o futuro pudesse mudar? Mesmo assim, diz que sabe tudo que vai acontecer. -Perguntei desconfiado.

 

—Pra tudo que eu sei existe um limite. Assim como pra você. Tudo o que eu faço ou sei se baseia na maior chance, aquela que está mais apta a ser realizada. As coisas que as pessoas sonham são frágeis como a vida ou um cristal prestes a cair. Mas desejos e decisões são firmes e fortes, por que elas normalmente estão dispostas a tudo por aquilo que querem.

 

Teresa me olhava como se esperase meu protesto e como eu não sabia o que falar ela continuou.

 

—Então tudo que eu sei se baseia em sonhos e visões que se modificam de acordo com as decisões de outras pessoas. Se me perguntarem quem ou quando a próxima Coroa irá ser gerada eu não vou dizer nada, mas as coisas se encaminham de acordo com o que as pessoas desejam fazer tanto quanto os deuses.

 

—Acho que isso responde tanto quanto nada no fim das contas. -Resmunguei

—E você está certo. Não existe resposta certa para o futuro. Só posibilidades. -Tersa suspirou

 

—Isso parece aqueles jogos de azar em que a banca sempra ganha no final. -Annabeth parecia pensativa

 

—Bom, acho que essa é uma definição perfeita nesse caso. Apesar de discordar em certas coisas que você poderia incluir nesse pensamento sobre ser um jogo de azar. -Teresa entregou a carta de Hera para Annabeth e a de Ares para mim. -Vou cuidar das outras correspondências com a ajuda dos meninos. Até mais tarde.

 

Teresa foi para o andar superior aonde pude ouvir alguns barulhos de protesto de Galatea e Rigardo.

 

Olhei para Annabeth ao meu lado.

—Você não vai me contar, não é? -Só precisava confirmar.

—Acho melhor você perceber primeiro e confirmar depois. Deuses já me arrependi de perguntar.

 

—É tão ruim assim?

—Pior.

Deliberei durante alguns segundos sobre as últimas três semanas enfiado nesse chalé no meio do Canadá e uma idéia não tão infundada me ocorreu. Mas ela era tão absurda que preferi descarta-la antes de considerar que podia estar certa.

 

—Espero que seja exagero da sua parte Annabeth. Espero mesmo.

—Já eu espero acordar daqui a pouco e descobrir que isso que descobri foi um sonho.

 

—Boa sorte então.

Eu ainda estava curioso. Mas não iria arriscar confirmar aquela maluquice tão cedo.

 

Quero dizer, aquilo nunca poderia acontecer. Por isso era só uma besteira.

Afinal Thalia nunca iria se apaixonar pelo Nico ou ele por ela.

Pelo menos eu queria acreditar nisso agora. Mais que tudo eu queria acreditar nisso.

 

Continua...

 


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Notas finais do capítulo

Olá para todos.
Passando para avisar os recém chegados e leitores antigos que a série The Olimpians é composta por 4 livros atualmente.
Sendo eles:

Livro 1 - The Olimpians: True Blood
(Concluída/Revisão/Reescrevendo?)

Livro 2 - The Olimpians: Boodlines Time
(Concluída/Revisão)

Livro 3 - The Olimpians: The Other Side Of Time
(Concluída/Revisão)

Livro 4 - The Olimpians: The Last Corwn
(Em andamento)

Sim, o livro 4 está sendo escrito/postado nesse momento aqui mesmo no Spirit e no Nyah!, então se você acompanha qualquer uma das fics e quer saber o termino das aventuras dos personagens não deixe de acompanhar o lançamento de The Last Crown.

O livro 1 será reescrito em breve, para ser postado como uma nova versão e o original vai ficar no ar como um rascunho (sim, terá duas versões do mesmo livro, uma de dez anos atrás e outra revisada, corrigida e reestruturada que vai ser a oficial (quando ficar pronta)).

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