The Olimpians – Livro 1: True Bloods escrita por Lilliel Sumire Eucaristia


Capítulo 11
Os Presentes e Segredos dos Deuses


Notas iniciais do capítulo

Olá para todos.
Passando para avisar os recém chegados e leitores antigos que a série The Olimpians é composta por 4 livros atualmente.
Sendo eles:

Livro 1 - The Olimpians: True Blood
(Concluída/Revisão/Reescrevendo?)

Livro 2 - The Olimpians: Boodlines Time
(Concluída/Revisão)

Livro 3 - The Olimpians: The Other Side Of Time
(Concluída/Revisão)

Livro 4 - The Olimpians: The Last Corwn
(Em andamento)

Sim, o livro 4 está sendo escrito/postado nesse momento aqui mesmo no Spirit e no Nyah!, então se você acompanha qualquer uma das fics e quer saber o termino das aventuras dos personagens não deixe de acompanhar o lançamento de The Last Crown.

O livro 1 será reescrito em breve, para ser postado como uma nova versão e o original vai ficar no ar como um rascunho (sim, terá duas versões do mesmo livro, uma de dez anos atrás e outra revisada, corrigida e reestruturada que vai ser a oficial (quando ficar pronta)).

Dúvidas pelos comentários ou MP.



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Galatea



Acordei um pouco assustada com alguns barulhos ao meu redor.

Levantei e vi Percy, Nico e Thalia em um treino de espadas e lança.

Teresa também parecia ter acabado de acordar, por que tava com a maior cara de sonho. Depois de alguns segundos ela levantou, as roupas ainda estavam sujas assim como as minhas, mas não tanto quanto a trio das armas.

 

—Nossa dessa vez você chegou na hora foi? -Ela falou um pouco alheia

Um segundo depois um homem grisalho com um sorriso muito mais maroto do que o do meu pai surgiu. Ele vestia tenis, calças de moleton azul marinho, camisa polo branca e tinha uma bolsa igual a dos correios. Seu rosto parecia familiar, mas só no instante que olhei em seus olhos caiu a ficha.

 

—Senhor Hermes?! O que o senhor está fazendo no Hades?!

—Trabalhando minha jovem. Digamos que essa criança aqui me fez uma encomenda usando minha irmã Perséfone como intermediária de emergência. -O deus Mensageiro apontou para Teresa.

 

—Por favor Hermes sem piadas dessa vez, precisamos da entrega rápido. Aqui não vai continuar tão seguro quanto eu gostaria.

 

Hermes assentiu em concordância e começou a tirar diversos objetos da bolsa.

Coisas grandes e pequenas saiam daquela bolsa sem parar. Parecia um bolso da 4ª dimensão.*

 

Assim que o deus tirou o último objeto (ou foi o que pensei) uma mulher apareceu do nada ao lado de Perséfone.

 

—Desculpe atrapalhar Teresa, ela não conseguia mais esperar. -Perséfone

—Tudo bem. Imaginei que isso aconteceria.

A mulher ao lado de Perséfone era linda, na verdade achei difícil achar outra mulher mortal tão bonita quanto ela. Tinha pelo menos um metro e setenta. Seus cabelos castanho claro pareciam refletir em dourado quando a luz batia neles, a pele era branca como a neve e os olhos azuis pareciam uma tempestade elétrica muito mais forte que os de Thalia.

 

—Filha de Zeus... -Sussurrei

Aquela mulher só podia ser a mãe do Rigardo. Ela passou por mim e abraçou-o.

 

—Como você cresceu. Fico alguns anos sem te ver e você vira um rapaz tão lindo quanto seu pai.

 

Perséfone deu um sorrisso torto contendo uma vontade de rir.

—Você é minha mãe? Por que não me lembro de você? Nem sei seu nome? Por que?

—No tempo que ficamos no Lotús eu sempre tive em mente que uma hora iriamos nos separar. Você não lembra de mim por que era muito novo quanto o mandamos para o mundo mortal no orfanato.

 

 

A mulher pareceu ficar um pouco triste e depois continuou:

—Meu nome é Ísis.** Nas lendas gregas eu não existo, mas nas lendas egípicias Ísis é mulher de Osirís, o deus dos mortos. A senhora Perséfone adora fazer piadas sobre isso.

 

—Por que vocês me mandaram para lá? Quanto tempo eu fiquei no Lotús? –Rigardo

 

—Pela mesma razão que os pais da sua amiga fizeram isso. Vocês não poderiam ficar conosco aonde moramos e não podiamos mais esconde-los no Lotús, já haviamos prendido ambos por muito tempo naquele lugar. E vai contra as leis antigas manter um meio-sangue junto de seu pai divino.

 

—Um semi-deus deve ser criado pelo parente humano mortal no mundo humano. -Teresa

—Se por alguma razão o parente não puder ficar com ele este deve ter dois destinos: o Acampamento Meio-Sangue ou um lugar para crianças no mundo humano. -Perséfone

 

—Dando sempre preferência ao mundo humano. Eu não podia sair do Hades, na verdade ainda não posso até que meu pai deixe voltar ao mundo humano. Só posso voltar para o Lotús ou ir para o mar, assim também se aplica a sua mãe menina. -Ísis olhou para mim com uma tristeza que eu nunca pensei em ver em alguém tão bela.

 

—Desculpe por isso. -Falei baixinho

—Não precisa se desculpar. Foi culpa nossa vocês terem esse destino. Nem eu e nem a Miria podemos pisar no solo ou permanecer no ar, fomos amaldiçoadas a ficar no Hades, no Mar ou no Lotús. Lugares em que os deuses que nos amaldiçoaram não tem poder.

 

—Ainda assim eu sinto muito. -Confessei

—Não queria interromper, mas não será possivel esperar mais. -Teresa jogou uma bolsa de veludo para Rigardo e para mim. -São presentes de seus pais e seus avôs.

 

—Deuses são tão orgulhosos, mas não conseguem ignorar por completo algo que pode lhes trazer mais orgulho. -Perséfone

 

—Desde quando não é assim. -Teresa

Abri a bolsa e de lá tirei alguns objetos. Um soco inglês cravejado em pedras cinzas que se adaptou perfeitamente ao meu punho esquerdo. Outro obejeto era um anel de dedo inteiro em forma de dragão cravejado em pedras verde-água. O soco inglês tinha o desenho de cabeças de coruja nas elevações, já o anel tinha um tridente no alto da cabeça do dragão.

 

Não sabia bem o que era aquilo mas não pude deixar de ficar feliz. Eram presentes do meu pai e da minha avó.

 

Olhei para Rigardo e vi que ele segurava na mão esquerda uma pulseira de couro com cinco correntes, cada uma com um anel de aço negro com predras negras na ponta. Na mão direita havia um anel de dedo inteiro na forma de raio com pedras azuis, amarelas e transparentes.

 

—Ajustem suas armas para que estejam prontas nos momentos de perigo. -Teresa veio até mim e começou a ajustar a me explicar sobre o soco inglês. -Deixe ele assim no seu bolso, como isso é uma arma a policia vai implicar se te pegar com isso pendurado em uma corrente.

 

Vi Ísis prender as pulseira de couro e colocar os anéis na mão de Rigardo e por o anel de raio na outra mão. Depois ela deu um beijo na testa dele a foi até onde Perséfone estava. As duas olharam para nós e depois sumiram nas trevas.

 

Procurei por Hermes, mas o mesmo também já havia sumido.

—Peguem as sacolas que vamos sair daqui agora. Vamos para um lugar com água limpa. -Teresa

 

Pegamos as sacolas correndo e nos agrupamos ao redor de Teresa, as trevas nos envolveram e novamente estavamos viajando pelas sombras.

 

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Annabeth



Me sentia mal. Mas de alguma forma parecia confortável.

Não sabia para onde Teresa nos guiava. Ela fazia os outros convocarem seus poderes de viajar pelas sombras, mas não os deixava saber aonde iriamos.

 

Não sentia meus pés ou minhas mãos, se aquela deusa não me segurase eu já teria sido jogada em algum lugar da imensidão negra.

 

Senti o vortéx de energia romper. Novamente Teresa havia rompido o feitiço antes de chegarmos no fim do percurso. Eu sentia que era por minha causa que ela fazia isso.

 

—Preparem-se para o impacto!

Novamente isso. A única coisa que eu podia esperar era Teresa me segurando e água.

 

Não sabia onde estavamos, mas a água estava gelada e isso foi terrivel. Quando emergimos ela disse:

 

—Fique calma, só mais um pouco e você vai ficar quente.

Da margem eu identifiquei o lugar: a Barragem de Hoover.

—Mas por que viemos para cá? -Percy

—Não seria melhor um lugar em que nunca viemos? -Thalia

—Pelo contrário, aqui pelo menos podemos até comprar mais roupas de reserva. Agora se organizem e troquem de roupa, por que eu vou nadar.

 

Estavamos a uns dez metros da margem e me surpreendeu ver Teresa começar a se despir no meio do caminho antes de mergulhar.

 

—Preciso falar com ela. Vem comigo Thalia. -Apesar de levemente relutande Thalia me acompanhou.

 

Chegamos a margem no momento em que Teresa emergiu de corpo inteiro.

—Então vocês duas vieram, esperava só por uma, mas não tem problema. -Ela sentou dentro da água.

 

—Quantos anos você tem? -Thalia

—Acho que uns duzentos e cinquenta, mas depois de três filhos parei de contar.

—Você já me contou um pouco sobre a sua profecia, mas não sei nada de você. Se essa criança será como você eu preciso saber mais.

 

Teresa me olhou e mesmo que fosse só impressão eu vi desespero em seus olhos.

 

—Meus pais me criaram até meus quinze anos, foi quando meu irmão e minha mãe morreram em uma missão. Meu pai resgatou minha mãe no último instante e a levou para o Olimpo como sua esposa, assim como Dionísio fez com Ariadne. E lá ela está até hoje. Não sei se contei mas meu pai se tornou imortal devido a seus feitos posteriores a meu nascimento.

 

Estremeci só de pensar que a história dela parecia familiar com a minha.

—Até hoje não teve nem cinco semideus a quem a imortalidade foi oferecida duas vezes. Mas quase morram cruelmente para merecer ambas. Quando isso tudo aconteceu me isolei no Olimpo. Meu pai, Perséfone, as vezes minha mãe, Ares e Hades me visitavam.

 

“Os deuses se preocuparam com meu estado e pediram para eu tentar ocupar minha mente nas forjas de Heféstos. Extravazar minha raiva no trabalho. Mas já vou avisando, sou uma negação nisso, no fim eu me apaixonei pelo cabeça de bigorna. Ele era gentil, sincero e direto, não me tratava como uma coitata e entendia o que eu sentia. Essa aceitação acabou nos aproximando, eu me deixei levar por aquele sentimento e descobri que entre os imortais podem realmente existir amor verdadeiro.”

 

—Mas você tem filhos com meu irmão Apolo, como isso aconteceu? -Thalia

—Já fazia cinco anos que eu estava lá quando Easley nasceu e eu fiquei tão feliz ao ver o sorrisso dele que pensei que nada podia tirar aquela felicidade de mim. Errei

 

“Os deuses chamaram todos para o conselho de Solstício de Inverno daquele ano. Quando tudo terminou me pediram para ficar mais algum tempo e resolver alguns assuntos. Um pequeno problema com minha relação com Heféstos, ninguém conseguia entender. Bom ninguém não é verdade, meus avôs e Afrodite não estavam nem ai, mas os outros estavam completamente curiosos do porque ele. Decidiram que Apolo faria um questionário e acompanhamento de seis meses. Precisei mandar uma mensagem de Íris para Heféstos avisando que demoraria e que era para ele cuidar do nosso filho direito.”

 

Teresa pegou uma pedra no leito do rio e jogou mais adiante.

—Você não se envolveu com Apolo durante esse periodo, foi posterior. Alguma coisa aconteceu no tempo em que você ficou lá e Heféstos entendeu errado. -Disse olhando para o jeito como ela se mostrava contrariada ao falar.

 

—Apolo me vigiava durante bem dizer todo o dia. Então em uma tarde eu dormi encostada em um carvalho do Olimpo, Apolo viu e decidiu usar o lado oposto para o mesmo fim. Naquele mesmo dia Heféstos decidiu vir me visitar com Easley em um carrinho de bebe que ele mesmo havia feito. Eles nos viu dormindo próximos e seu maior problema estragou tudo.

 

“Heféstos sempre foi muito inseguro com o que conquista. Nunca se achou bom o bastante para manter alguém ao seu lado contra outro deus. Foi o que o fez me tirar de sua vida junto com nosso filho. Fiquei anos isolada no Hades, só Apolo que se sentia culpado me visitava e com isso eu passei a gostar dele de uma forma próxima. Nos envolvemos, ele preencheu meus vazios. Acho que tinha uns oitenta anos quando Apolo me pediu um presente: um filho. Ele disse que sabia que eu não podia ama-lo como era com Heféstos, mas também disse que queria um presente verdadeiro de quem ele amava.”

 

—Você simplesmente aceitou? Não procurou Heféstos? -Thalia estava confusa, até um pouco indignada.

 

—Não. Ela tentou falar com Heféstos, mas ele não ouviu e disse que a vida dela não era da conta dele. Você tentou argumentar, esperou que ele fosse atrás de você mas isso não aconteceu. -Por que me era tão obvio o que tinha acontecido?

 

—Exatamente. Quando ele não me procurou para me levar de volta com ele eu procurei Apolo e disse que lhe daria aquele presente por que era a única coisa que realmente poderia dar a ele. Por fim ele aceitou e disse que sabia que se Heféstos tivesse vindo me buscar não teria aceitado seu pedido, mas que isso o deixaria feliz por que eu estaria feliz.

 

“Ryuu e Yue nasceram e isso deixou Apolo tão feliz que ele parecia uma criança em véspera de Natal. Foi mais de um século inteiro depois disso que consegui “falar” com Heféstos. Foi um horror. Brigamos de uma forma tão feia que eu perdi a cabeça quando ele me disse que Easley não era seu filho e bati nele com tanta raiva que ele voou por quilometros. Nesse dia eu jurei que são voltaria para ele sem um bom pedido de desculpas e nunca mais nos falamos até aquela hora no acampamento.”

 

—Na verdade Apolo te salvou aquela hora? -Thalia perguntava do acampamento.

 

—Talvez, não estava pronta para falar com Heféstos. Não enquanto não resolvermos esse caso. -Teresa se referia a minha grávidez divina tinha certeza.

 

—Você nunca pensou em seguir os caminhos de Atena, Ártemis e Héstia? Você podia ter escolhido esse caminho. -Thalia

 

—Esse não é um caminho para todas, principalmente aquelas que descobrem o amor e são correspondidas como eu e Annabeth fomos. Mesmo você também poderia, se não quisesse fugir da profecia, ter encontrado alguém e nunca se juntado a caçada. Sua deusa sabe disso e o fato foi que muito tempo atrás ela mesma se apaixonou perdidamente por um mortal. Mas ambos tinham completa conciência de seus lugares e responsabilidades, ela se contentou em admira-lo pela eternidade e ele em ser admirado.

 

“Para seguir o caminho de Ártemis eu teria de ser mais forte por dentro do que sou, mas essa não é nem de longe uma de minhas virtudes. Do contrário teria esquecido Heféstos muito tempo atrás e ficado com Apolo definitivamente.”

 

Teresa parecia exausta de ter que falar sobre o passado e isso era estranho. Era como se ela fosse humana por completo.

 

—Como essa criança será? Até onde eu percebi ela vai estar ligada a água, mas isso não me diz nada sobre como será.

 

—Serão gêmeos, sempre é um casal. Creio que a menina será divina e o menino mortal. Mas se perguntar para os deuses eles dirão o contrário, só que tenho meus motivos para acreditar no que te disse.

 

Teresa saiu da água e estalou os dedos fazendo sua sacola de roupas aparecer. Assim que olhou dentro dela fez uma careta e tirou uma camiseta laranja escrito “Acampamento Meio-Sangue” com o desenho de um centauro.

 

—Só pode ser brincadeira.

Ela balançou a cabeça negativamente, tirou uma calça jeans preta, um par de botas, roupas intimas e meias. Se vestiu e disse um pouco brava para Thalia e para mim:

 

—Por que ainda não trocaram de roupa mocinhas?

—Bem nós estavamos falando com a senhora... -Thalia

—Dá pra fazer duas coisas ao mesmo tempo. -Teresa

—Só um minuto que já fazemos isso. -Falei isso mais tinha certeza que ela não iria esperar.

 

—É já pra água suas pestes!

Assim que ela terminou de falar eu e Thalia já haviamos tirado todas as peças de roupa e pulado na água.

 

Foi bizarro.

Teresa nos fez tomar banho e depois nos deu roupas limpas das sacolas.

—Vamos precisar passar na loja de presentes da Barragem para comprar mais roupas.

Ela pegou as roupas sujas e queimou.

—Ela parece uma mãe cuidando dos filhos. -Thalia sussurrou

—Eu ouvi isso Thalia Grace, mas se isso te satisfaz gosto de cuidar dos outros.

Thalia enrrubeceu. Nos aproximamos de onde os outros estariam e vimos Galatea limpa perto da fogueira.

 

—Você ouviu tudo não foi? -Teresa se dirigiu a Galatea

—Desculpe, mas eu fiquei curiosa e quando Percy me falou que filhos de Poseidon respiram normalmente dentro da água...

 

—Tudo bem, de certa forma foi bom que você também tenha ouvido.

—Você sabe quem seram os próximos? -Galatea parecia nervosa com tudo que ouviu.

—Mesmo que eu soubesse não diria. Quando revelamos o futuro as possibilidades das ações que levam a um mesmo futuro se multiplicam infinitamente. Os próximos podem estar a caminho dentro de semanas, meses, anos, décadas ou mesmo séculos. Até por que não cabe aos deuses revelar o futuro ou tentar interferir nele.

 

Teresa deitou próxima da fogueira e fecou os olhos.

—O que faremos agora Teresa? Por quanto tempo acha que devemos ficar aqui? -Sabia que isso era importante para todos nós.

 

—Ainda vou decidir, mas alguns dias. Vou aproveitar esse tempo para treinar os novatos. Aliás ainda não erguemos as barracas, vou fazer isso.

 

Teresa levantou e começou a tirar diversas coisas de dentro de uma das sacolas e logo em seguida montou duas barracas grandes sozinha em questão de minutos.

 

—Nunca pensei que voltaria a esse estágio. A última vez que montei uma barraca tinha acabado de fugir de casa e tinha dez anos, mas não perdi a prática. Isso é bom, não é? Só pra constar os homens ficam em uma as mulheres na outra.

 

Estava sem palavras e pelas reações de Thalia e Téa elas também estavam na mesma situação.

 

Pensei um pouco e então algo que eu ainda não tinha visto na personalidade de Teresa me surpreendeu.

 

Ela era um criança por dentro.

Todo aquele poder. Beleza e sensualidade que ela transmitia eram algo que os anos lhe deram.

 

Na verdade ali eu podia ver uma criança que amadureceu rápido demais e ainda guardava as memórias, desejos e sonhos que qualquer outra criança tinha.

 

Pensar nisso mexeu comigo.

 

Continua...

 


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Notas finais do capítulo

*Referente ao anime/mangá Doraemon, aonde um gato robo vindo do futuro tira diversos objetos de um bolso em sua barriga(?). Desde uma máquina do tempo até um lápis. Nunca lí ou assisti a um capitulo inteiro da história, mas já ouvi muitas referências. O personagem é um dos embaixadores oficiais do Japão e uma das figuras comicas mais famosas do país.

**Aos que não sabem na mitologia egipicia os deuses-irmão Osíris e Ísis são casados. Ele é o deus da morte (detalhe que só virou deus depois de morrer, mas deixa pra lá), por isso o trocadilho sobre a mãe do Rigardo com Hades.



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