The Olimpians – Livro 1: True Bloods escrita por Lilliel Sumire Eucaristia


Capítulo 10
A Cachoeira de Sangue


Notas iniciais do capítulo

Olá para todos.
Passando para avisar os recém chegados e leitores antigos que a série The Olimpians é composta por 4 livros atualmente.
Sendo eles:

Livro 1 - The Olimpians: True Blood
(Concluída/Revisão/Reescrevendo?)

Livro 2 - The Olimpians: Boodlines Time
(Concluída/Revisão)

Livro 3 - The Olimpians: The Other Side Of Time
(Concluída/Revisão)

Livro 4 - The Olimpians: The Last Corwn
(Em andamento)

Sim, o livro 4 está sendo escrito/postado nesse momento aqui mesmo no Spirit e no Nyah!, então se você acompanha qualquer uma das fics e quer saber o termino das aventuras dos personagens não deixe de acompanhar o lançamento de The Last Crown.

O livro 1 será reescrito em breve, para ser postado como uma nova versão e o original vai ficar no ar como um rascunho (sim, terá duas versões do mesmo livro, uma de dez anos atrás e outra revisada, corrigida e reestruturada que vai ser a oficial (quando ficar pronta)).

Dúvidas pelos comentários ou MP.



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Percy

 

Me sentia aliviado.

Depois de dez minutos segurando vela para Clarisse e Chris (que haviam sido designados como meus parceiros de patrulha) decidimos que eu deveria ir para a floresta, aumentando assim nossa área de busca e livrando a todos daquele clima constrangedor.

 

Mas depois de adentrar um pouco na floresta desejei ter continuado com eles.

Uma música antiga, uma canção de ninar romantica soava por todos os lugares.

Acabei seguindo a origem daquele som e dei de cara com Apolo fazendo Teresa dormir. Quando a vi naquele momento, mesmo aquela deusa infernal me pareceu uma semi-deusa normal, só que com muitos séculos de tristeza e sofrimento.

 

—E ai Percy, tudo bem? Se aproxime rapaz.

Mesmo com a nitida impressão de que se acordasse Teresa me mataria sentei perto dos dois.

 

—Senhor, o que exatamente aconteceu aqui? -Me referindo ao fato dos dois deuses estarem ali.

 

—Bom como ela tem sérios problemas quando dorme seria perigoso ela se enfiar em algum dos chalés. Pela manhã teriamos pelo menos uma dúzia de cadáveres, alguns em estado de decomposição avançada.

 

—Como é?

—Digamos que ela sonha e sonhos ruins fazem ela liberar uma energia que atrai a morte. Razão pela qual é muito díficil vê-la dormir já que ela tem medo de causar esse efeito.

 

—Então isso pode ficar perigoso a qualquer momento, não é?

—Poderia, mas aquela canção faz com que pessoas normais tenham sonhos bons ou sem importância. No caso dela faz com que não sonhe.

 

—E durante o tempo que ela estiver conosco? Você não vai poder aparecer sempre, vai?

—Não. Mas quando ela sabe que tem que fazer algo importante, não importa o que os deuses dos sonhos queiram ela não irá sonhar, apenas dormir.

 

Pensei naquilo por alguns segundos. E para ser mais especifico eu tentei pensar.

 

Um barulho de explosão me fez ficar alerta e acordou Teresa.

Se ela me viu não sei, mas sua cara não parecia nada boa.

Sem piscar Teresa saiu correndo em direção ao chalé onde Annabeth estava.

 

Para minha sorte ou azar Apolo me segurou e saiu em disparada atrás dela. Devo adimitir, a ruiva é rápida.

 

—Demonios! -Ouvi ela gritar antes de olhar para trás e se dar conta de que Apolo estava atrás dela me arrastando junto. -Por que diabos não está junto da garota Alga Marinha?

 

—Tava patrulhando!!!

Ela me olhou desconfiada. Definitivamente aquilo não convenceu ela.

Chegamos no chalé segundos depois. Os deuses haviam feito uma barreira em volta de Annabeth.

 

—Acho que já viram que Hyperion fugiu do cativeiro.

Todos os deuses assentiram e eu não pude acreditar que um maldito titã estivesse nos atacando. Muito menos Hyperion, que deveria estar preso no Central Parque.

 

Antes que o último dos deuses saisse do chalé Teresa falou:

—Peça para Hermes fazer a entrega naquele lugar daqui a duas horas.

—Vou fazer isso. -Perséfone disse sumindo assim que passou pela porta.

Aquilo não pareceu nada bom.

 

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Teresa

 

As coisas estavam indo de mal a pior.

Com o desgraçado do Hyperion na nossa cola as coisas estavam cada vez mais complicadas.

 

Tinha que tirar imediatamente a garota e os outros do acampamento. Mas não daria para fazer isso por água, ar ou terra sem matar a todos.

 

Minha última e única opção também não era das melhores.

—Vou falar só uma vez e quem não obedecer pode ter certeza que vai morrer, por que o Titã lá fora quer a cabeça de todos.

 

Vi Galatea segurar a mão de Rigardo enquanto Nico, Thalia e Percy faziam rapidamente uma trouxa com roupas e suprimentos sem desviar a atenção de mim. Annabeth estava bem ao meu lado.

 

—Vou precisar que Nico e Rigardo usem seus poderes para me ajudar a fazer o transporte de todos. Se só eu fizer isso pode ser perigoso para vocês, quanto a não saber como fazer isso vou te ensinar o básico Rigardo.

 

Em dois minutos todos estavam prontos e orientados. Eu segurava Annabeth e Thalia se agarrava a minha cintura. Percy segurava meu braço esquerdo com Rigardo ao seu lado. Do meu lado direito Galatea estava acompanhada de Nico.

 

Ouvi uma explosão e um clarão se aproximou perigosamente do chalé.

—AGORA!!! -Gritei

 

As trevas nasceram de nossas sombras e nos arrastaram cada vez mais para o fundo. O frio foi aumentando e mesmo não sentindo nada sabia que alguns deles deveriam estar começando ficar zonzos. Sabia que ainda faltava alguns metros para chegar seguros ao lugar programado mas não iria arriscar e quebrei o feitiço de transporte.

 

Todos se assustaram e viram que estavam dois metros acima de um rio vermelho, colados em uma queda d’água de mais de dez metros.

 

A Cachoeira de Sangue do Hades.*

—Onde a gente tá? -Galatea

—No Hades. -Nico

—Vulgarmente no Inferno. -Percy

—Me sinto estranha estando aqui. -Thalia

—Se preparem para o impacto! -Avisei.

Todos se separaram, mas continuei segurando a garota.

Afundamos no rio assim que caimos. Emergi o mais rápido possivel levando Annabeth para cima.

 

Os dois filhos de Poseidon e a filha de Zeus também emergiram em seguida, pouco depois os dois de Hades. Seguimos todos para a margem do rio, todos os jovens tentando de alguma forma tirar o sangue da cachoeira do corpo e das roupas.

 

Annabeth era a única além de mim a não tentar fazer isso.

—Você parece calma. -Eu tinha que admitir, ela estava me intimidando.

—Acho que ver a senhora tão calma ajuda um pouco. -Annabeth deu um sorriso timido.

—Eu... calma... realmente eu pareço calma? -Aquela era nova.

—Talvez não calma, mas anestesiada de tão nervosa. Acho que isso é meio estranho, mas me ajuda de alguma forma.

 

—Creio que isso faz algum sentido. Não estás de todo errada, afinal. -Olhei para os outros. -Atenção! Vamos esperar pela próxima uma hora, por enquanto aqui é seguro.

 

Deitei me deixando esparramar pelo chão olhando o distante teto de estalaquitites.

Um céu de diamentes.

 

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Galatea

 

Rigardo esteve ao meu lado bem dizer o tempo todo desde que saimos do acampamento.

 

Depois daquela briga no chelé eu não conseguia nem mesmo olhar na cara dele. Havia falado demais e como minhas atitudes também não foram das melhores não sabia o que fazer agora.

 

Após dez minutos tentando inutilmente tirar o sangue das minhas roupas eu desisti. Aparentemente não ficar molhada com sangue não estava entre as atribuições de meu pai.

 

Estava deitada as margens daquele rio. Teria que esperar mais algum tempo até que a tal entrega acontece-se. Estava cansada demais para ser crítica quanto ao fato de estar no mundo dos mortos cercada de espiritos, alguns com aparência um pouco podre.

 

Estava tão cansada de tudo que havia acontecido comigo em tão pouco tempo que realmente ainda me perguntava se não havia um modo de voltar no tempo e nunca desejar saber sobre minha família de verdade. No momento eu queria muito isso.

 

Rigardo estava deitado perto de mim, eu pensando em como tinha falado que gostava dele e que isso havia sido uma grande idiotice.

 

Acabei dormindo.

 

Continua...


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Notas finais do capítulo

*Referência da mitologia grega sobre a existência de uma cachoeira de sangue derivada de todo o sangue que se acumula no Hades. Infelizmente não sei dizer a origem do sangue, provavelmente esse sangue seria a representação material do sofrimento eterno das almas (?).
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Espero que tenham lido.
Essa nota é importante.