Lily Evans, James Potter E Os Marotos escrita por Vitória Prongs Evans Potter


Capítulo 2
Primeiro dia de aula e primeira briga do ano


Notas iniciais do capítulo

Primeiro, queria me desculpar por estar postando esse capítulo tão tarde. Eu disse que ia postar mais cedo, mas eu tive que sair e só voltei tarde... Enfim, escrevi ele bem rápido e gostaria de mais reviews!!! Esto curoisa sobre o que vocês estão achando...



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Já era sem tempo quando Dumbledore terminou seu discurso de início de ano e o jantar finalmente foi servido. O tempo também pareceu demorar a passar enquanto eu e meus amigos comíamos, mas os alunos do primeiro ano bateram tempo recorde! Nunca demorei tanto tempo jantando na vida como eles tinham feito. Foi até bastante engraçado.

Depois de levá-los até a sala comunal e explicar tudo sobre os dormitórios e também esclarecer algumas dúvidas, voltei para o Salão Principal onde meus amigos conversavam animadamente.

Passei um tempinho com eles discutindo sobre os horários até umas nove horas, quando fomos para o Salão Comunal, que com certeza estava mais quente e aconchegante, com aquela lareira, as poltronas acolchoadas...

– Oi Lily! – levei um susto quando um garoto alto, magro, desengonçado de cabelos negros longos ensebados que imploravam por um banho, vestido com uma capa preta com detalhes verdes e prateados, da Sonserina, veio na minha direção e me chamou, animadamente. – Chequei na lista de horários e vi que teremos Poções juntos esse ano!

– Oi, Sev! Que saudades eu senti de você – disse, pulando em cima do Severo, que me aparou com um sorriso tímido. – Que legal! Mal posso esperar. Peraí, você vai ser o meu parceiro, né?!

– Claro, Lily! – ele respondeu como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. Eu só queria confirmar, tá legal?

– Então tá, eu vou dormir porque eu to caindo de sono!

– Eu percebi. Tá mal se aguentando em pé...

– Então até segunda na aula de poções – sorri e pisquei pra ele.

– Até lá – disse ele, meio envergonhado.

Fomos cada um pra um lado, cada um pro seu dormitório. Chegando lá, James veio direto na minha direção e indo direto ao assunto:

– Não sei o que você vê naquele ranhoso – ele falou com um tom de
desgosto e nojo que me deixou de mau humor.

– Ele é meu amigo, James, meu amigo, como o Sirius ou você ou o Remo, tá bom?! E eu, por falar nisso, gosto muito dele e me importo muito com ele, então para de encher o saco dele. Não sei por que vocês garotos cismaram em sacanear e chatear o Sev. Só porque ele é da Sonserina. – eu revidei, começando a me chatear de verdade com James. Eu não me importava se ele falasse de mim, de Remo, Sirius, Pedro, até a Sally, mas o Sev eu não permito.

– Mas ele é tão esnobe, idiota, metido a besta, babaca, estúpido, canalha...

– JAMES POTTER!!! QUEM TE DEU AUTORIZAÇÃO PRA FALAR DE ALGUÉM ASSIM DESSE JEITO SENDO QUE A PESSOA NEM ESTÁ
AQUI PRA SE DEFENDER?! VOCÊ ACHA QUE É MUITO LEGAL, QUE TODO MUNDO TE ADORA, QUE VOCÊ É FODA, MAS NESTE EXATO MOMENTO VOCÊ ESTÁ AGINDO FEITO UM COMPLETO IDIOTA, UM BABACA. – eu disse, explodindo e ficando vermelha até as orelhas.
Percebi que na mesma hora que eu disse isso, James se arrependeu profundamente. A esse ponto, todo mundo que estava no Salão Comunal já tinha começado a encarar a gente, mas eu nem liguei.

– Me desculpa, Lily, me desculpa mesmo. Eu to arrependido de verdade! Eu realmente agi mal, mas eu não sei o que eu posso fazer se sempre que vejo vocês dois conversando, uma sensação ruim se apodera de mim... – ele falou em um tom que só eu pude ouvir e uma cara que me
deu até pena, mas eu estava brava e chateada demais pra conversar com ele naquele momento.

– Boa noite, James – terminei a conversa e fui direto pro dormitório, onde eu caí na cama, sem nem ter trocado de roupa, e dormi.




O dia amanheceu chuvoso, bem do jeito que eu gosto: cheio de nuvens e ameaçando cair uma chuva violenta.

Como era domingo, me arrumei, deixei Sally – que, por sinal, era uma dorminhoca profissional – dormir, peguei um livro de romance bruxo – incrivelmente melhor que todos os livros trouxas que já havia lido na vida, e olha que eram muitos... – e me dirigi ao lago, onde se encontravam vários bruxos e rostos conhecidos, me sentei debaixo de uma árvore onde, se começasse a chover, ganharia uns dois minutos para fugir até me molhar, afinal precaução é tudo.

De repente, alguém tapou meus olhos com as mãos e eu tremi, levando um grande susto. Com um suspiro pra recuperar o fôlego, perguntei:

– Quem é? Fala logo.

– Não. – respondeu alguém com uma voz forçada, pegou o livro que estava lendo das minhas mãos e começou a correr desgovernado. Logo me levantei, procurando o doido e logo achei James em cima de uma árvore a uns metros de distância com meu livro nas mãos e uma xpressão
curiosa no rosto.

– Que livro é esse?! Nunca ouvi falar... – ele falou, abrindo-o na página em que eu havia parado.

– James, desce logo daí e me devolve meu livro. – eu reclamei, chamando sua atenção.

– Por que eu faria isso? – ele respondeu com o usual sorriso maroto.

– Porque eu estou pedindo. Por favor?

– Só se você me desculpar.

–Tá, eu desculpo. Só não quero mais enontrar vocês brigado com Sev, ok? - respondi, meio apreensiva

– Então tá bom.– ele disse, pulando da árvore e caindo no chão num jeito gracioso e brincalhão. Logo me estendeu o livro. – Sabe, a gente bem que podia dar uma volta... – ele sugeriu

– Pode ser.

Começamos a nos dirigir ao castelo quando percebemos um pequeno tumulto. Chegando mais perto, percebi que algum aluno da Grifinória começara a duelar com um da Sonserina bem ali, num lugar cheio de outros alunos. Eram todos tão irresponsáveis! Será que nunca
pensam nas consequências? E se algum feitiço errar o alvo e acabar acertando alguém que não tem nada a ver com os problemas deles??!

– Ei, ei, ei! Vocês aí, podem parar!! Eu não quero dar detenções para ninguém tão cedo. – Parecia que ninguém estava me ouvindo. – Parem, vocês dois, de duelar! – de novo, ninguém me deu atenção. – IMMOBILUS! – disparou da minha varinha um feixe de luz que imediatamente imobilizou os dois rapazes. Todos olharam para mim, enquanto eu identificava os dois garotos: Severo e Sirius. Comecei a ficar vermelha enquanto ardia de raiva. – Como vocês dois podem ser tão irresponsáveis?! – disparei tudo o que pensava naquele momento. – Já pensaram se algum feitiço atinge alguma pessoa que não está envolvida nessas briguinhas de escola idiotas? Vou dar uma semana de detenção para cada um e cada casa perderá vinte pontos. Então, a menos que queiram ganhar mais uma semana com o Filch lustrando troféus, podem seguir cada um seu rumo, agora.

– Mas, Lily – os dois começaram, mas eu os cortei de uma vez.

– Mas nada. Suas detenções começarão amanhã. Acho que é um recorde, uma semana de detenção com menos de um dia de aula, hein James? – perguntei ao maroto que havia ficado calado o tempo todo sem interferir, provavelmente sabendo que seu amigo estava errado ou
simplesmente com medo de brigar comigo agora que havíamos feito as pazes de ontem à noite.

– Não, eu e Almofadinhas já pegamos detenção no expresso de Hogwarts no terceiro ano por jogar umas bombas de bosta no vagão dos monitores... – ele lembrou, fazendo Sirius cair na gargalhada e Sev me olhar com um olhar de súplica como quem diz “você não pode mesmo me tirar dessa?”. O respondi com um olhar sério e ele logo se aquietou.

Percebendo que o show tinha acabado, os alunos em volta logo se dispersaram, comentando o ocorrido.

– Não posso acreditar que vocês são tão imaturos – reclamei com James e Sirius após me despedir de Snape, que se dirigiu ao outro lado do castelo com seus amigos mal encarados. – Esperava mais de você, Sirius.

– Ah, não fala assim comigo, Lily! Você é a minha melhor amiga! Você sabe que eu te amo como se fosse uma irmã, como se fosse um Maroto, mas ele realmente enche o saco. Tava lá, todo exibido, conversando com aquele bando de cretinos infelizes filh... – interrompi o que ele ia falar pigarreando alto. – Desculpa, mas ele realmente mereceu. Passou por mim me olhando torto e depois cochichando algo para seus capangas que aposto que era sobre minha família, pois ouvi meu sobrenome e risos. Não aguentei e simplesmente disparei um feitiço nele.

– Uma ótima azaração, devo dizer. Você viu a cara dele? Parecia que ele finalmente tinha se olhado no espelho e se tocado de que tomar banho é essencial, e lavar o cabelo, no geral, faz bem. – Até tentei ficar séria, mas não consegui. Riamos tanto que tivemos que sentar para descansar, pois nossas barrigas doíam muito.

– Bem que ele também podia dormir um pouco, cortar o cabelo e tomar um pouco de sol, só pra tirar um pouco daquela aparência doentia dele. – Reclamou Sirius.

– Deixem Sev em pás – Falei entre risadas. – Ele só é branco desse jeito pois passa muito tempo estudando dentro do castelo. Ele é muito inteligente e dedicado.

– Nem tente defendê-lo, Lily! E que desculpa você tem pro cabelo dele? Que ele não toma banho porque fica estudando?

– Bom... – comecei, mas fui interrompida.

– Nem vem, ruivinha. É ele que se mete com a gente e a gente que leva toda a culpa. – Disse James, sério.

– Não é bem assim...

– É sim. Lá vem você de novo! Que coisa!

– O que é isso, James? Estou detectando um pouco de... ciúmes? Da Lily? – disse Remo, que havia chegado um pouco depois de Sirius ter me explicado o que acontecera.

– Eu?! James Potter?! Pontas?! Com ciúmes?! Da Lily?! Não me faça rir, querido Aluado. – respondeu James.

– James Potter com ciúmes?! Tá. Um dos caras mais pegadores e galinhas de Hogwarts com ciúmes, de mim?!

– Galinha? Peraí, segundo? – perguntou James, curioso.

– É, considerando o Sirius aqui – essa resposta rendeu uma chuva de zoações pra cima do James. – Só pra constar, não era um elogio, tá? – esclareci. - essa foi a deixa para James rir da cara dos amigos, trinfante

– Poxa Lily, pensei que você gostasse de mim... – disse Sirius, todo cabisbaixo.

– Eu gosto, muito, por sinal, mas é a simples verdade...

– É mesmo – disse Remo.

– E você é o exemplo perfeito, não é, Remo?

– Sou sim.

– Ele é mesmo. – reforcei. – Aliás, já deve estar na hora do almoço, então vou acordar a Sally. A garota só dorme... Ah, Sirius, não se esqueça da detenção amanhã, tá bem?

– Aaahhh, Lily, me livra dessa, vai! É o ranh... Snape – ele logo mudou de nome ao ver minha expressão de desgosto.

– Não. Eu disse e está dito. Sem volta. Sem mas. Amanhã as oito na sala do Filch. Não falte!

– Se eu ao menos tivesse como...





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Notas finais do capítulo

Vou tentar colocar o próximo capitulo o mais rápido possível, sendo que nem ao menos começei ele... Mas eu ja tenho algumas deias pipocando na minha cabeça. Ah, e quero os Reviews, ok??