The Lost Godess escrita por elaineraissa


Capítulo 10
Capítulo 9 - A missão começa.


Notas iniciais do capítulo

Hei dudes! Alguns PS's: A profecia foi feita pela Bárbara fofa do tumblr aos-deuses. Quero meus reviews! Essa fic vai ter mais uns cinco ou seis capítulos (acho eu) e eu já comecei a rascunhar a continuação! Estou em dúvida entre títulos mas se alguém quiser spoiler pode pedir nos reviews que eu dou uma ideia do que está por vir lol Enfim, boa leitura!



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Quando ele conseguiu ficar sozinho, foi tomar uma ducha.

Enquanto ele tentava tirar todo o sal do corpo, lembrou-se das palavras de Poseidon.

“Ela pode ser sua, se você quiser. Eu sei que você adoraria poder tê-la, poder tocá-la...”

Nathan socou a parede com força e gritou. Com a dor que sentira, provavelmente quebrara o pulso.

POV – Elaine

Elaine já não sabia o que fazer. Recebera a notícia de que Nathan acordara encharcado e quase morrera afogado, e que, mais tarde quebrara o pulso.

Ela queria ver como ele estava, mas seus irmãos disseram que não seria bom para a recuperação dele.

- Como você acha que ele está? – perguntou a Matthew, que estava ao seu lado.

- Não sei – admitiu. – O que me preocupa é a primeira parte… a do afogamento. Ele não saiu do quarto durante a noite, como se afogou?

- Acho que eu tenho uma ideia – disse Elaine.

- Poseidon?

Elaine assentiu.

- Mas… por quê?

- Talvez ele queira atrasar a missão.

- Mas um pulso quebrado não vai impedir Nathan de ir com a gente.

- Mas pode atrapalhar.

Matthew suspirou.

- De qualquer forma, à noite você pede uma missão.

Elaine assentiu e foi treinar esgrima.

À noite, no jantar, Matthew olhava a cada minuto para Anne, demonstrando nervosismo e ansiedade. Anne estava tranquila, mas Quíron lhe lançava olhares curiosos a cada minuto, o que a fazia se sentir desconfortável.

Quando os campistas estavam indo em direção à fogueira, encontraram uma menina negra com cabelos crespos cheios. Ela usava uma calça jeans e uma blusa branca de botões, e não parecia ser uma campista.

- Jane! – saudou uma menina de Afrodite, e logo metade dos campistas estava indo ao seu encontro cumprimenta-la e abraça-la.

Matthew lançou um olhar travesso para Anne, e por leitura labial ela conseguiu entender suas poucas palavras: “Ela sempre sabe”.

- Algum motivo especial para nosso oráculo nos visitar? – quis saber Quíron, indo cumprimenta-la.

- Eu vi que precisariam de mim – disse ela com uma voz grave, porém doce.

Os campistas começaram a se entreolhar nervosos.

- Vocês estavam indo para a fogueira? Oh! Adoro a cantoria do chalé de Apolo! Onde está Nathan, meu cantor favorito?

Ninguém respondeu.

- Ele quebrou o pulso – respondeu Anne.

Jane olhou curiosa na direção de Anne e abriu um sorriso.

- Olá Elaine!

E então ela olhou para Quíron, que assentiu.

- Olá – cumprimentou Anne educadamente.

Eles prosseguiram até a fogueira, e logo a cantoria, as risadas e as conversas paralelas tomaram conta do pavilhão.

Quando todos estavam se levantando para irem para os chalés, Matthew olhou para Elaine e fez um sinal discreto com a cabeça.

Quando ela ia falar, uma voz masculina séria os interrompeu.

- Eu quero uma missão.

Todos olharam Nathan parado a alguns metros da fogueira, com um dos pulsos enfaixado e com uma expressão determinada.

Jane sorriu. Ela começou a se levantar, mas Quíron disse:

- Você já teve a sua missão ano passado, Nathaniel.

O rosto de Nathan se contorceu em uma careta de desaprovação, mas ele prosseguiu:

- Eu e Matthew queremos levar a Deusa perdida de volta ao seu lugar de direito: o Olimpo.

Todos começaram a falar e a olharem em volta procurando uma possível Deusa entre eles.

- Eu – disse Elaine em alto e bom tom. – Sou a Deusa perdida.

Automaticamente todos se afastaram dela. Duas estrelas surgiram lado a lado logo acima da cabeça dela. As estrelas começaram a rodar e descer, e suas roupas simples do acampamento se transformaram em uma túnica branca. Seus cabelos ficaram presos com fios de ouro, e joias douradas apareceram nela.

Todos se ajoelharam, mas ainda pareciam tensos.

Elaine sentia o poder pulsando em suas veias. Ela sentia como se pudesse dar um salto e sair voando até o Olimpo. Mas não colou.

Jane parecia estar vivendo em um filme de contos de fadas. Seus olhos brilhavam, e ela encarava Elaine com a boca aberta, até que ela começou a aplaudir.

Ela chegou até Elaine e a abraçou.

Anne ficou um pouco surpresa, mas não reagiu.

- Eu previ a sua chegada quando eu tinha treze anos! – disse Jane. – Junto com a outra profecia…

- Chega – disse Quíron.

- Quíron, ela é Elaine, a Deusa das Estrelas!

- Nós sabemos disso – disse Senhor D bebericando uma lata de Coca Diet.

- Vocês querem uma missão, certo? Bem, vocês precisam de uma profecia!

- Nós ainda não aprovamos essa missão – disse Quíron.

- Mas vão aprovar – disse Jane revirando os olhos.

- Eu não vejo necessidade de uma missão. Ela pode voltar para o Olimpo sozinha.

- Na verdade não – disse Matthew. – Hades não deixaria.

- E Poseidon quer atrasar a nossa missão – disse Nathan. – Creio que todos aqui já estejam cientes de que hoje eu quase morri afogado hoje de manhã.

Todos cobriram a boca com as mãos, e três crianças bronzeadas e de olhos verdes encararam Anne.

- Uma Deusa saberá se defender – argumentou Senhor D.

- Detesto contrariá-lo Dionísio, mas não, eu não sei como usar meus poderes. Minha memória voltou parcialmente, eu não conseguiria sozinha.

- O Olimpo fica aqui em Nova York, não é longe. São três horas de carro!

- Não pretendemos ir de carro, e o trajeto voando em Pégasos demora um pouco mais. E não seríamos tolos de fazer o trajeto que todos esperam que façamos, então levaremos no mínimo três dias de nada ou ninguém atrapalhar – disse Nathan.

- Mas…

- Seus argumentos ainda não acabaram? – perguntou Jane impaciente. – Eles querem uma missão. Deixe que tenham uma.

- Tudo bem – disse Quíron. - Vocês podem ter a missão de vocês.

- Nós precisamos de um novo Oráculo – disse Senhor D – Um menos teimoso.

Jane ignorou.

- Agora eu posso fazer uma profecia?

- Não antes dos três se explicarem – disse Quíron. – Todos têm direito de saber de tudo. Desde o início.

Anne contou a eles toda a história desde que tinha acordado sem memória no deserto da Califórnia até o dia anterior, quando ela tinha se lembrado de parte do seu passado e chegado à conclusão de que era a Deusa das Estrelas.

Os olhos de Jane começaram a ficar verdes. Começaram a brilhar. Dois meninos se posicionaram ao seu lado e ficaram de prontidão. De repente ela abriu a boca e começou a recitar:

A deusa perdia deve se encontrar

Um destino decisivo ela terá

Dois viajantes devem lhe acompanhar

Um passado confuso vai encontrar

E no final, a angústia dos deuses vai curar

E então, ela desmaiou. Os dois meninos seguraram ela e a levaram no colo para a Casa Grande.

- Uau – disse Anne.

- Um destino decisivo? – perguntou Matt. – Quanta responsabilidade.

- Vocês partirão quando acharem melhor – disse Quíron.

- Amanhã bem cedo – disse Nathan.

- O destino de Elaine está nas mãos de vocês – disse Senhor D. – E devo dizer também que se vocês falharem e se algo acontecer a ela, Zeus vai cuidar para que vocês tenham um castigo bem doloroso.

- Nossa, quanto incentivo – debochou Matt.

- Estão todos dispensados – disse Quíron, e os campistas começaram a ir para os chalés.

Quando Nathan, Matthew e Elaine finalmente conseguiram ficar sozinhos, decidiram os detalhes da viagem: iriam voando em Pégasos – Elaine teria que tentar contato com Peg –, eles fariam uma rota mais longa, porém mais segura, e assim evitariam lugares muito urbanizados.

No dia seguinte, antes do sol nascer os três já estavam de pé. Matthew conseguiu um Pégaso emprestado com Rosalie, e Nathan com uma de suas irmãs.

A forma enorme de Peg apareceu no céu quando o sol estava nascendo, da mesma forma que acontecera no deserto.

Eles pegaram cada um uma mochila com suprimentos e mantimentos para a missão, e saíram voando na direção oposta a Manhattan.

Quando eles estavam sobrevoando Connecticut, viram um bairro destruído. Alguns prédios estavam em chamas, e cinco gigantes estavam sentados em volta de uma pilha de carros empilhados em chamas. Eles conversavam, e um maior estava agredindo um menor.

- São ciclopes? – perguntou Anne.

- São – concordou Matt.

- Acho que aí está o nosso primeiro desafio – disse Nathan, e eles começaram a descer na direção da pequena reunião de monstros.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Eu achei uma bostinha, HAHAHA' Mas no próximo capítulo vocês vão ver o nosso querido vilão mais querido de todos os tempos (não, não é o Lord Voldemort), Hades -qq Enfim, espero que tenham gostado, e até a próxima!