Odeio Amar Você escrita por Narcissa


Capítulo 7
Sept


Notas iniciais do capítulo

Não tenho nem palavras pra pedir desculpas à vocês. Dessa vez me superei na demora.
Eu tenho muitas ideias LEGAIS MESMO pra essa história, mesmo. Mas são tantas que as vezes eu ficava travada e não saia nada. Isso quando eu estava com tempo, ultimamente eu estou sem meeesmo.
Peço, por favor, que não abandonem a fic por causa dessa escritora imbecil, por que vale-rá a pena ler até o fim.
To postando esse agora e o próximo logo em seguida. Vou tentar dar três capítulos de uma vez pra vocês, pra compensar a demora. Me desculpem, mesmo :(
Obrigada, boa leitura o/
PS: Vocês vão ver como as coisas são diferentes nessa história.



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Emma estava deitada na relva, absorvendo os sons da floresta. O sol era barrado pela copa das árvores, mas alguns raios penetravam as folhas e batiam em seu corpo, causando uma sensação reconfortante. Aqui era um lugar tão lindo! Era tão difícil de acreditar que por de trás de toda essa paisagem esplendida, o mal estava a espreita, pronto para se apoderar de uma alma que vagava, inerente a sua vontade. 

Hoje era seu aniversário. Não havia feito um desejo... Já não era mais criança. Nem esmo uma adolescente. Era um adulta.

Sua mãe, Branca de Neve, havia lhe dado uma corrente; passou os dedos longos pelo lindo pingente. Era um cisne prateado. Seria seu amuleto.

 28 anos nesse mundo encantado.  Havia tido uma ótima infância e adolescência, sempre superprotegida pelos pais. Mas isso não a impediu de ser brava, forte e corajosa. Conhecia toda a floresta, ou pelo menos parte dela. Não ousara se aventurar em partes mais densas e escuras. 

Estava pensando nisso, quando sentiu que estava sendo observada. Apoiou o tronco nos cotovelos, e olhou em volta. Não havia trazido nem mesmo um faca consigo. Repreendeu-se mentalmente por isso.  Parou, escutando cada barulho na floresta. Os pássaros cantavam alegremente, era difícil de acreditar que alguma coisa de ruim se escondesse ali.

Foi quando viu um pequeno cervo sair de trás de uns arbustos não muito distantes dela. Ele a encarou com seus olhos amendoados e negros. Havia um brilho ali, quase humano. Isso fez com que um arrepio percorresse o corpo de Emma. Então ele se virou, se embrenhando na floresta. Era impressão, ou ele havia feito um movimento de cabeça? Quase como se pedisse que ela o seguisse.

Bobagem, pensou Emma, já estou acostumada com essas criaturas da floresta. Que poderia querer um cervo comigo?  

Olhou novamente para onde segundos atrás estava o cervo. Seu coração deu um salto quando percebeu que ele havia voltado, agora com olhos muito incisivos para ser de algum animal. Não teve outra escolha se não seguir o animal, desarmada.

Segui atrás do animal por alguns minutos. Ele aumentou os passos e ela o seguiu. Quando percebeu, o animal corria metros à frente dela. Com uma piscada, ele havia sumido.

  Parou por um instante para tomar fôlego. Olhou em volta, totalmente perdida. O sol já não era mais visto por entre as arvores. O som dos pássaros cantado não podia ser ouvido tampouco. Se xingou mentalmente. Fora burra o suficiente a ponto de correr atrás de um animal e se embrenhar no meio da escura floresta, desarmada. Sentiu o coração acelerar. Apertou o pingente em seu pescoço, quase que torcendo para que ele a guiasse; que lhe mostrasse a luz no meio daquela desesperante escuridão.   

Olhou em volta, a procura do cervo. Só o que viu foram arvores com galhos macabros. Sentia-se observada. O frio que a envolvia não era normal.

Precisava sair dali.

Virou-se de volta ao caminho de onde havia vindo torcendo para que este a levasse de volta pra casa. Cada pisada em um galho seco acelerava seu coração.

Foi quando tudo ficou preto.

Sem ter tempo de se defender foi presa, por braços fortes e gelados. Colocaram um capuz em seu rosto e prenderam suas pernas. Queria gritar, mas a voz havia lhe faltado. Os braços, agora também amarrados, eram inúteis.  

Foi quando desmaiou.

Emma acordou, se sentindo extremamente desconfortável. Teria que mudar de posição em sua cama. Foi quando teve a menção de fazer isso, viu que não era possível, que não estava dormindo em sua cama, no castelo. Estava amarrada, sendo carregada.

Todas as lembranças invadiram sua mente. O cervo, a floresta, a captura.

Sentiu vontade de chorar. Mas não, não era sensato chorar agora. De que iria adiantar? Além do mais, ela era forte e corajosa. Aguentaria as consequências de um descuido bobo.

Apurou os ouvidos, a procura de pistas, qualquer som que lhe informasse onde ela estava.

Mas só o que ouvia eram sons de armadura. Estava sendo carregada por soldados.

Mas que soldados eram estes?

- Ande! Avise a Rainha que estamos chegando com um espião.

O coração de Emma congelou. Pôde sentir cada músculo do seu corpo ficar rígido. Achou que fosse desmaiar novamente.

Estava sendo levada à Rainha.

A Rainha má. 


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Notas finais do capítulo

Se vocês estão confusos ou algo assim, digam nos reviews ook?
O próximo já ta ai, mas comentem nesse o/
Obrigada, até :D



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