Odeio Amar Você escrita por Narcissa


Capítulo 21
Vingt-et-un


Notas iniciais do capítulo

So, hello moças.
Fiz a prova de francês, quase chorei porque estava difícil.
Porém passei de nível, estou no intermediário o/
O simulado da FUVEST foi mega cansativo, fiquei 5h30 na escola fazendo. Acho que passei para segunda fase, todas grita :oooo
Estou cansada, mas estou aqui, humildemente, postando mais um capítulo.
Eu não sei o que fazer, na verdade, então o que vier na minha mente eu vou escrever. Eu tinha escrito um capítulo, em francês, na aula de geografia. Porém o professor pegou minha folha. Graças aos deuses ele não entendeu nada.
Ia postar na segunda, mas eu fui num evento na Aliança Francesa, quase morri de vergonha tendo que conversar com a moça lá em francês, mas meu professor disse que ficou orgulhoso, bitch, Im fabulous.

Esse vai ser na FT Land
Enfim, é isso. Boa leitura



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Duas estações se arrastaram e com elas a vida furtivamente amorosa da princesa e da Rainha. Nunca era certo o dia em que se veriam nem como o fariam, mas cada encontro era único. A saudade dos toques, das palavras, do amor, era cada vez maior, conforme o intervalo de tempo. As vezes dias, as vezes semanas... Mas Emma sempre achava o caminho para sua Rainha. Havia reaprendido o que era o amor verdadeiro e havia reacendido isso na antes fria Rainha Regina. A felicidade explodia dentro de Emma, embora se entristecesse por ter que manter tudo em segredo. Por que seus pais não podiam aceitar a Rainha?

Certamente, isso era uma pergunta retórica. Contar para seus pais seria igual a nunca mais ver sua Rainha, era preferível a morte a tamanha crueldade. Com a ajuda de uma tanto confusa Red, Emma sempre achava uma escapatória das perguntas escorregadias dos pais. Como uma vez em que Snow havia perguntado se Emma já não pensava em um pretendente. Aparentemente era uma pergunta ao acaso, mas a verdadeira intenção era lida nos olhos da mãe. Emma engasgou-se com sua tigela de mingau matinal, e esquivou-se dizendo que não tinha tempo para essas trivialidades. O que ela realmente queria era poder frequentar os bailes reais ao lado de sua rainha. Poder exibir a todos que se pertenciam; ostentar sua Rainha.

Era mais fácil um ogro sentar-se para tomar café da manhã com elas do que isso acontecer.

~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~    ~  ~~~ ~~~~~~ ~ ~~ ~~ 

Elas haviam feito amor e agora se dedicavam a carícias e beijos. Quando estavam juntas, o mundo afora não existia, ali, uma era o mundo da outra. Emma havia aprendido a controlar sua intensidade na cama, o que exigira muitos esforços. Lembrou-se da primeira vez que realmente havia provado da Rainha. Nada no mundo se comparava ao gosto, a textura e a maciez dela. Aquele dia fora mágico, como a primeira vez. Essa lembrança havia lhe trazido um sorriso nos lábios, questionado pela rainha.

- Em que pensas, minha pequena Emma?

- Em você. Em nós. – E entrelaçou seus dedos nos de Regina, apoiada em seu ombro, ainda ligeiramente ofegante. Fitaram suas mãos entrelaçadas, combinadas como duas engrenagens. Uma só funcionava com a outra, encaixavam-se perfeitamente.

- Acho que sei de um jeito para sempre vos lembrastes de mim.

- Eu não penso em mais nada – disse Emma.

Regina então mostrou a Emma o pingente que trazia na outra mão. Era uma coroa de ouro, que brilhava como os olhos da própria Regina.

Emma ficou sem ar, sem fala. Limitou-se a sentar-se na cama e virar-se, para que a rainha pusesse o ornamento em seu cordão. A coroa encontrou o cisne, enquanto Regina depositava um beijo na nuca de Emma. Combinavam perfeitamente, como elas.

A Swan and her Queen.

- Um cisne e uma rainha – Disse Regina no ouvido de Emma.

Emma virou-se para ela. O que poderia ser mais bonito do que seu rosto? Nem mesmo as manhãs ensolaradas da primavera traziam tanta beleza consigo. A própria Afrodite havia soprado vida às feições da Rainha Regina, de beleza conhecida pelo seu reino negro. Nada era mais poderoso e mais encantador do que estar na presença dela. Ela era a personificação da força, do poder, da nobreza.

Porém, para ela, deitar-se com a princesa forasteira não era apenas um deleite. Era uma dádiva. Possuir algo tão puro e inocente atacava diretamente no ponto fraco da Rainha. O fruto proibido atiçava seus desejos mais arraigados, quando mais perigoso, melhor. Essa era sua filosofia.

A doce e inocente Emma, uma garota, uma princesa, uma fraqueza.

Amor era uma fraqueza.

Como poderia, se ao lado de Emma sentia-se forte?

A contradição contorcia os sentidos da Rainha.

Amava a garota, isso era uma certeza. Amava de um jeito que só havia amado uma vez. Daniel. Só sentiu com que Daniel o que sentia com Emma; as lembranças das fugidas furtivas no meio da noite para encontrar o garoto dos estábulos, passar a madrugada em seus braços, amando e sendo amada.

Mas Daniel se foi.

E seu coração estava negro. Consumido pelo ódio, pela tristeza e pelo desejo de vingança. Jurou a si mesma nunca mais amar, nunca mais estar com ninguém. Não emocionalmente. Ia se focar apenas em sua vingança.

Mas tudo havia mudado quando conheceu Emma. Fruto da relação que ela ansiava a destruir, por vezes quase conseguira.

Quase.

Fora o destino? Se tivesse conseguido acabar com Snow White, ela nunca teria ficado com James e, consequentemente, nunca teriam dado à luz a princesa de olhos verdes. O fruto de sua maior fonte de ódio era seu maior amor. Isso era terrivelmente irônico, até mesmo para a Rainha.

Emma era sua felicidade.

- Eu te amo, Emma Swan – Disse Regina para ela.

Emma acalentou-se nos braços de sua Rainha antes de responder.

- Eu te amo, minha Rainha Regina.

O abraço tenro se transformou em uma busca de carinho desesperada. Cada segundo era precioso. E elas os aproveitavam da melhor forma possível.

Emma beijou os lábios vermelhos da Rainha, queria transpassar ali seu eterno agradecimento. E ela foi bem recebida pelo carinho bruto e vicioso dela. Elas gostavam de testar seus limites, o que era muito prazeroso para ambas. O limite de Emma era ha muito conhecido pela Rainha, e ela explorava isso na garota de uma forma extremamente prazerosa, chegava a ser cruel. Mas Emma não reclamava, muito pelo contrário, ela gostava. E como gostava!

Já o limite de Regina ainda era desconhecido por Emma, que julgava este ser inexplorável. Sua rainha não tinha limites, ela era livre.

Como estava enganada.

Mal sabia que o limite mais secreto de Regina era inóspito a seu ver.

O limite da Rainha Regina era Emma.

Sua princesa adoravelmente vulnerável, quente, nua, exposta somente para ela.

Deitou Emma lentamente em sua cama, queria testar seu próprio limite.

 Sua mão esquerda subiu livre pelas pernas de Emma, passando pelo ventre, pelos seios e parando no pescoço fino da garota.

Ela usou a magia para canalizar uma força. Seus dedos se fecharam levemente em torno da pele alva da princesa. Nesse momento a magia fez sua parte, preencheu o corpo de Emma, criando um campo de sensibilidade, os estímulos que vinham de fora repercutiam duas vezes mais fortes dentro dela.

Regina começou a fazer uma leve pressão nos dedos, começando a apertar o pescoço de Emma. O “campo” levou o estímulo para dentro de Emma, que primeiramente não soube como reagir.

A outra mão de Regina deslizou pela coxa de Emma, subindo causando arrepios. Parou sobre a intimidade de Emma, sem nem sequer tocá-la. Só a energia gerada pela magia já fez Emma segurar o fôlego. Regina deslizou o dedo indicador pelo sexo de Emma ao mesmo tempo em que apertou mais o pescoço dela.

Emma ofegou, sentindo todo seu corpo se eriçar. A pressão exercida em sua garganta fazia o ar se tornar cada vez mais “rarefeito”. Regina subiu dois dedos para os lábios de Emma e os introduziu em sua boca quase que em câmera lenta. Emma obedeceu submissa ao efeito de sua rainha. Regina então desceu os dedos novamente; direto no ponto fraco de Emma, e começou a estimulá-la, ora lentamente, ora mais aceleradamente. Emma gemeu, mas Regina apertou ainda mais sua garganta. Essa seria sua punição, não gritar, não gemer. Não respirar enquanto sua Rainha a fodia de todas as maneiras possíveis.

Os dois dedos foram introduzidos em Emma, de uma forma torturantemente lenta. Emma queria gritar, gemer tão alto para fazer Regina gozar apenas de ouvi-los. Mas Regina apertou seu pescoço como um aviso implícito.

A magia supria o ar que faltava, a mão da Rainha trabalhavam com destreza na princesa, que quase se contorcia na cama. O prazer vinha como consequência da dor... Isso era doentiamente prazeroso. Era como funcionava.

Emma estava a beira do orgasmo, mas a magia a segurou. Era como estar em frente a um precipício sem de fato poder se jogar. O orgasmo não era atingido, o que prorrogava o prazer a níveis inefáveis. A sensação aumentava conforme a Rainha apertava o pescoço fino de Emma. A marca provavelmente ficaria. Mas Emma já não se preocupava com as marcas, elas nunca permaneciam em seu físico; eram apagadas por magia, perdurando apenas em sua mente, como gravadas a fogo.  

Aquilo não poderia mais ser prolongado, tanto para Emma quanto para Regina. Então ela jogou seu último truque. Aprofundou os dedos em Emma o máximo possível ao mesmo tempo em que apertava seu pescoço bloqueando suas vias respiratórias. Então instantaneamente soltou o pescoço de Emma e tirou os dedos, sentindo os espasmos tomarem conta do corpo da princesa. Emma então foi possibilitada de soltar sua força, gemeu alto, muito alto, finalmente, tocando no ponto fraco da Rainha, enquanto chegavam ao ápice juntas.

 Emma era seu limite. Conseguia sentir prazer ao vê-la sentindo prazer, a submete-la ao prazer, gerado pela dor. Como uma tração de forças opostas.

O gelo e o fogo.

O prazer e a dor.

O certo e o errado.

O bem e o mal.

Um cisne e sua rainha.


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Notas finais do capítulo

GEEEENTE, EU FIQUEI MEGA SURPRESA COM O QUE EU ESCREVI!
Juro, eu tive uma ideia e ela decorreu certinha, deuses! Eu gostei muito desse capítulo, embora tenha sido difícil de ser escrito, meus pais estavam aqui fazendo barulho...
Mas enfim, esperam que tenham gostado, o próximo vem rapidinho.
é isso! Reviews!
Ah e deixo uma nota MEGA IMPORTANTE para o próximo capítulo:
"A mão que afaga é a mesma que afoga"
Fui.