Enrolados Pelas Mentiras escrita por Amanda Killer Queen


Capítulo 6
Sempre Confiando Em Quem Nós Somos


Notas iniciais do capítulo

Obrigada por acompanharem minha fanfic, altas emoções neste capitulo,espero que gostem e por favor comentem.



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Os olhares se encontraram os de Lola com os de seu marido e seu sogro. Lola já estava pálida por ter acabado de dar a luz, e quando ela percebeu em um flash de momento que havia a possibilidade de que eles haviam ouvido toda sua discussão Rumplestiltskin, sua pele estava mais branca que uma folha de papel e seu queixo estava beirando o chão.

—Então quer dizer que você não passa de uma impostora? — O fumegante Rei Leônidas entrou nos aposentos de Lola e se aproximou da cama em que ela e a pequena Rapunzel estavam.

—Leônidas, eu posso explicar... —Lola não pode terminar sua sentença, pois foi interrompida pelos gritos de Leônidas, e aparentemente Rapunzel ficaria surda em seu primeiro dia de vida.

—Cale-se! Deixe-me falar, e para você, eu sou Vossa Majestade, sua... Sua... Sua MENTIROSA! Como você teve a audácia de fazer isso comigo? Não só comigo, mas com Lars, eu achava que você tinha um pingo de caráter, mas pelo visto você não passa de uma mulherzinha gananciosa, uma farsante, uma charlatona! Eu a acolhi em meu reino, em minha família, como se fosse uma filha para mim, seus pais nunca lhe ensinaram que não se deve mentir? Nunca diga que pode fazer algo que você não sabe realizar....Aliais, falando em pais, foi seu pai quem inventou esta mentira não foi?

Lola estava temerosa que o rei pudesse atentar contra a vida de seu pai e protestou, colocou Rapunzel em seu Moisés, se levantou e caminhou para perto de Leônidas e Lars.

—O senhor não tem idéia do que esta falando! Sim eu menti, mas foi por amor, amor a vida de meus pais, nós íamos perder tudo, a Rainha Regina iria tomar nossas propriedades e... Em um ato de desespero meu pai disse que eu sabia transformar palha em ouro, ele não sabia a intensidade deste ato, ele não havia medido as conseqüências! Mas por favor —Lola se ajoelhou diante de Leônidas.— Eu lhe suplico que poupe a vida de meu pai, se for fazer algo contra alguém, que seja contra mim, eu prefiro ser punida!

Neste momento Lars se colocou na frente de Lola.

—Papai, tenha piedade! Não faça nada contra ela, eu estou lhe pedindo, pelo amor que você sente por mim, seu filho.

—Saia da minha frente Lars! Não me venha falar de amor, você está enfeitiçado por ela, e ela nem ao menos deve te amar, o que ela ama é o trono! Ela saiu da pobreza para o luxo, quem nos garante que esta história de que a rainha ia tomar as terras deles não é mais uma das mentiras desta mulherzinha?

—Não! Eu juro pela vida de minha filha! Eu não estou mentindo, e eu o amo Lars, eu o amo mais que tudo nada vida, com cada fibra de meu corpo eu te amo, amo tanto que até dói, vocês tem que acreditar em mim!—Lola aos prantos se levantou e se jogou nos braços de Lars, que a abraçou.

Leônidas os separou.

—Até quando você vai mentir! Você ama é a riqueza, e só sabe amar você mesma! Enganou-nos, e o pior fez um trato com aquela besta! Você sabe que magia é algo intolerável neste reino de Heaven’s Land! Você só não nos enganou como também trouxe aquela coisa para dentro de nosso reino! Você colocou a vida de todos nós em perigo, e isto é algo que eu não vou aceitar!

—Papai! Escute, tenha piedade! Eu aposto que Lola não agiu de má fé! Não importa os meios, o que importa é que a amo, e ela me ama e acabamos de ter um bebê! Você não pode tirar a vida de minha esposa, só fará isso passando por cima de meu cadáver!—Lars se colocou na frente de Lola.

Leônidas riu alto.

—Quem disse que eu vou sujar minhas mãos com sangue? Poupe seu tempo meu filho, você não tem autoridade nenhuma, não enquanto eu estiver vivo! Ela merece algo pior que a morte, ela merece ser ridicularizada, escorraçada e banida deste reino para sempre!

—O senhor terá coragem de colocar na rua sua neta recém nascida e a mãe dela? —Lola em lágrimas protestou.

—Claro que não! Que espécie de homem você acha que eu sou? Ela é meu sangue, e família para mim é tudo, minha maior prioridade! Como você não é da família, quem será posta no olho da rua será você!

—Minha filha precisa de mim, ela precisa dos cuidados maternos!

—Não se preocupe, ela terá de tudo, desde amas de leite e logo uma nova mãe, Lars, amanhã mesmo providenciaremos uma nova esposa para você!

—Eu não quero uma nova esposa! Eu quero minha amada, meine fräulein, e você não irá tentar nada contra ela, seu velho ridículo!—Lars disso isso segurando o Rei Leônidas pelos colarinhos.

—Olhe o que você fez! Ele perdeu o juízo por sua culpa, aposto que é um feitiço! GUARDAS VENHAM TRANQUEM LARS NA MASMORRA E PONHAM ESTA MENTIROSA PARA FORA!

Lola começou a gritar e correu para abraçar seu amado.

—Não! Vocês não podem fazer isso! Lars, nunca se esqueça, sempre confiaremos em quem nós somos e nada mais importa! Eu te amo!

Os guardas chegaram, separando Lola de Lars, e o arrastando para fora do quarto.

Lars gritava, se esperneava, tentava lutar e chorava.

—Me soltem eu ordeno que tirem suas mãos de mim imediatamente! Lola, sempre confiando em quem nós somos e nada mais importa, eu vou ter você de volta, não importa a onde você esteja ME LARGUEM TIREM SUAS MÃOS DE MIM! LÔ EU TE AMO!

Lola podia ouvir os gritos de Lars se afastando, e mais que depressa ela correu em direção ao Moisés que abrigava a pequena Rapunzel, mas foi vetada pelo Rei.

—Se afaste desta criança! Isto é uma ordem, se afaste de nossas vidas! Guardas, a ponham para fora!E não pense em se esconder na casa de seus pais, se você for para lá, eu vou queimar todos vocês vivos!

—Não, vocês não podem me separar de minha Rapunzel, não podem me larguem, vocês não têm esse direito, ei tire suas mãos de mim!

Lola gritou, se esperneou, protestou até ser jogada pelos guardas para fora do castelo em direção a floresta.

Não havia saída! Lola estava perdida, desesperada e sem aquilo que ela mais amava sua nova família! Ela nem ao menos podia pedir abrigo a seus pais, pois eles iriam pagar com suas vidas. Lola estava no escuro, ainda trajando sua camisola, no meio da floresta, desnorteada, descabelada e suja de terra, pois havia sido jogada de cara no barro, literalmente.

Lola começou a caminhar sem direção, chorando e rezando, para conseguir encontrar uma solução, um abrigo para passar a noite ou algo do gênero, quando de repente ouviu barulho de cavalos, quando olhou para trás viu uma grande carruagem preta se aproximando.

Lola recuou para perto de alguns arbustos, temendo que fosse mais alguma do Rei Leônidas. A carruagem parou, e uma linda mulher desceu dela, Lola reconhecia aquela mulher, que trajava um lindo longo preto, cheio de plumas, que pareciam penas pretas, e mais algumas plumas vermelhas em um lindo coque no cabelo, esta mulher era a Rainha Regina.

—Lô! O que aconteceu com você? Venha, levante-se e entra na carruagem.

Lola sem hesitar, mais que depressa subiu na carruagem, mas Regina protestou.

—Espere um momento! Você não esta pensando em entrar toda suja na minha carruagem, e sujar todo o meu estofado, não é? Tome, vista isso — Regina deu uma capa preta para Lola usar, Lola a vestiu e entrou.

—Então, Leônidas a expulsou do castelo?

—Sim, como você sabe?

—Deve ser porque eu a vi, toda suja, caminhando a noite de camisola no meio da floresta. Seu raciocínio continua devagar, não é mesmo?

Lola começou a tremer e seus olhos se encheram de lagrimas.

—Oh minha queridinha ex- futura rainha! Eu estava apenas brincando, vamos me conte o que aconteceu.

— Rumplestiltskin veio cobrar o nosso acordo, e quando eu lhe disse seu nome ele se enfureceu, meu ameaçou e jogou na minha cara tudo o que tinha feito por mim, e Leônidas e Lars haviam escutado tudo.

—Eu posso imaginar o final disso. Pobrezinha! Bem eu posso lhe ajudar, de novo, não precisa me agradecer, eu sei que sou demais.

—Você irá me dar um lar, e pegara a Rapunzel e o Lars para mim?

—Acho que você não entendeu, eu disse ajudar, não resolver sua vida para você! Não pode dar a mão que quer o braço! Eu vou lhe abrigar em meu palácio esta noite, para você se recuperar, e amanhã tomaremos uma atitude a respeito desta situação, mas eu não faço milagres, e não vou recuperar sua filha para você.

—Não? Então como eu a terei de volta?

—Simples você irá pegá-la, afinal a filha é sua e não minha!

—E como eu irei fazer isso?

—Você quer tudo de mão beijada, não é mesmo? Com magia é claro.

—Mas eu não tenho magia, e toda magia tem seu preço, e estou pagando o meu.

—Olha quem fala a maior mentirosa do reino, me dando lição de moral! Relaxe queridinha, amanhã tudo se resolverá, e que você não tem magia isso é evidente, mas eu tenho, agora descanse.

Lola resolveu parar de protestar, Regina a levou até seu castelo, deixou que ela tomasse um banho, lhe ofereceu uma cama e roupas limpas, mas claro que Lola não conseguiu pregar o olho, a ansiedade de imaginar como recuperar sua filha não a deixava em paz.

Na manha seguinte, Regina chegou até Lola com uma adaga e disse.

—Vamos, me dê sua mão.

—O que você vai fazer?

—Ande, pare de cerimônias e me dê logo essa mão magricela!

Lola hesitante estendeu a mão para Regina, que deu um corte bem na palma de sua mão.

—Ai! O que é isso? Ficou louca?

—Cale-se você ainda irá me agradecer por isso! —Regina cortou a palma de sua mão também e uniu ao corte na mão de Lola.

—O que você está fazendo, isto é totalmente inapropriado e anti-higiênico.

—Fique quieta! Estou lhe dando magia, pois magia é poder, e com esta magia você conseguirá recuperar sua filha!

—Você tem certeza disso?

—Claro que tenho menina lerda! Agora vá, você tem poderes, vá buscar o que lhe pertence.

—Você poderia me emprestar sua carruagem, Regina?

—Qual parte exatamente do ritual de sangue, magia você não entendeu? Você tem poderes, se tele transporte para o quarto da menina e vá viver sua vida, agora você está por sua conta.

—Muito obrigada Regina, muito obrigada, mesmo.

—Ande suma daqui! Um dia você saberá como me pagar - Regina soltou um riso maléfico que assustou Lola.

Lola usou sua magia, e em um passe de mágica já estava no castelo, exatamente ao lado do pequeno Moisés onde a pequena Rapunzel se encontrava dormindo angelicalmente.

Quando Lola se aproximou, a ama de leite gritou.

—Ei! Você não pode fazer isso! Se afaste do bebê.

—Não me diga o que fazer! — Lola apontou a mão para a ama, e a transformou em poeira.

—Uau, essa coisa realmente funciona! Agora minha pequena, venha, venha com a mamãe! Nós vamos para muito, muito longe daqui.

Lola pegou a sonolenta Rapunzel no colo, e com um toque da mágica sumiram dali. Lola tinha planos, para ela e sua filha. Ela a levou consigo até um lugar muito,muito, muito distante, distante de todo o reino de Heaven’s Land e de Regina, e principalmente para bem longe de onde Rumplestiltskin a pudesse encontrar e acabar com sua felicidade.

Lola foi para uma planície, em uma terra muito distante, e atrás de um vale de cachoeiras, bosques e florestas, construiu a maior torre que seu poder permitia, e lá ela teria seu sossego com sua filha, ou pelo menos achava que iria ter.



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Notas finais do capítulo

Moisés:Um pequeno cesto acolchoado a onde se acomoda o bebê.
Meine Fräulein- Minha senhorita



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