42nd Edição De Jogos Vorazes (por Angel) escrita por Helenation11


Capítulo 7
Mentores e Aliados


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu estou com problemas para postar e nem ia postar esse mês mas como eu sei que vocês estão super ansiosos para ler e eu também estou para postar, lá vai mais um capitulo bjs
Ps: eu fiz no meu celular então deve estar cheio de erros.



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Ao chegar na estação de trem, está apunhalado de gente, incluindo muitos repórteres que querem ver os novos tributos do distrito 4. Tiro fotos com uma cara de confiante, muitas vezes pediram para eu abraçar Byron, é muito estranho abraçar ele, Ron apelido de Byron tem 1,90 cm e eu tenho 1,60. Mesmo eu não sentindo nada pelo belo garoto ao meu lado, foi bom sentir seus abraços quentes em volta de mim, eles eram reconfortantes.

Assim que entramos no trem ele começou a andar, Byron e eu sentamos no primeiro sofá que vimos, estamos exaustos.

Após descasar alguns minutos vamos para a mesa de jantar comer um lanche. Mas somos servidos de todo tipo de comida, de pão a lagosta. Como uns pedaços de peixe com o pão de meu distrito, tomo um suco com um sabor desconhecido e saboroso.
Quando acabo vou para meu quarto retiro o colar que Mattew me dera e tomo uma ducha rapida de água quente. Quando saio coloco um moletom, recoloco meu colar com cuidado e me deito na cama. Isso me conforta muito, me lembra de casa com suas paredes de cor clara de minha família Mick, Matt, Gwen e até Josh amigos – Mandy e Chaterine, me lembro delas chorando no Edifício da Justiça – e de Byron, o melhor amigo de meu irmão, o irmão de minhas melhores amigas. Porque será que ele se voluntariou? Foi porque realmente acha isso uma honra? Ou para proteger Matt porque sabia que Mattew iria se voluntariar se ele não fizesse isso? Ou Púrnia estava certa e ele realmente sente algo por mim?

Abafo todos os pensamentos sobre Byron, do que adiante ele sentir algo por mim? Eu não sinto o mesmo, e de qualquer jeito estarei morta em poucos dias.

– Runião, em 5 minutos na mesa de jantar. – escuto Púrnia chamando todos para uma reunião.

Fasso meu coque na cabeça e vou para a mesa da sala.Todos estamos na mesa de jantar e Púrnia começa falar:

– Como temos 5 treinadores mas somente 2 competidores cada um de vocês dois  ela aponta para mim e para Ron – terá de escolher um treinador. Os outros dois que sobrarem, iram conseguir um número maior de patrocina.....

– Eu escolho o Steve Byron diz de uma forma completamente grossa, interrompendo Púrnia completamente.


– Alguma objeção? ela me pergunta de uma forma doce, porque é claro que o Steve é a melhor opção: ele é grande e forte, mas eu já tinha minha escolha:

– Não , estou de acordo. Mas eu quero a Mags todos me olham de uma forma assustada, Mags é a mais velha e claramente a mais fraca, ela foi a primeira vencedora do distrito 4. Vejo um grande sorriso abrindo em seu rosto.

– Angelina ?? Tem certeza??  Púrnia  me pergunta ainda com uma voz calma.


– Tenho sim, quero Mags como minha mentora nos Jogos! – digo com uma voz confiante, para todos saberem que sei o que estou fazendo.

– Ok, então Steve: você treinará Byron e Mags : você treinará Angelina. Os outros iram arrumar patrocinadores para nossos tributos.

Todos começam a comer aos montes, não sei como, eu ainda estou com o "lanche" na barriga. Mas se eu achei o lanche grande, não esperava pelo jantar: eles serviram uma sopa com mais pães de meu distrito, acompanhado de suco e água, depois varias ostras abertas acompanhadas do primeiro suco que reconheço o sabor: laranja, e para terminar colocam a minha frente um potezinho de vidro muito delicado que contem uma pequena bola de um sorvete diferente, ela tem uma cor meio azul meio verde. Aquela cor me lembra os olhos de Mick, com delicadeza me retiro da mesa e vou para meu quarto.

Quando percebo já estou em prantos, chorando muito. Batem na minha porta e eu realmente não falso a menor idéia de quem é. E para minha surpresa é Ron:

– O que houve Angel? nunca tive muita intimidade com Byron, mas isso não o impede de me chamar de Angel dez de que tenho 10 anos. – Por que está chorando assim? Porque saiu de lá?

– Tenho saudade de casa, da minha família, de minha proteção. – estou realmente chorando muito, não sei como ele entendeu o que eu disse.

– Shhhh, tá tudo bem, ainda temos uma semana – correção, EU tenho uma semana, eu que vou morrer na cornucópia, você até tem chance de ganhar os Jogos. Catherine e Mandy formam falar com você? Ele muda completamente de assunto e está me abraçando novamente eu me sinto como sua irmã mais nova, que ele persiste em cuidar.

– Foram sim. – falo com uma voz grossa porque não quero ser mais amiga dele do que já sou, tenho que manter essa relação fria, não quero criar laços com ele e depois precisar mata-lo ou ser morta por ele. – Mas agora estou com sono, então se não se importa eu aponto para a porta e ele me solta calmamente.

– Boa sorte lembro de minha mãe me dizendo as mesmas coisas nessa manahã E bons sonhos. ele saiu do quarto e uma bomba de alivio me atacou.

Resolvo descansar, deito na cama, e felizmente não tenho oportunidade de pensar então durmo direto.

Acordo com batidas na minha porta:

– Angelina, vamos ver as colheitas na televisão, você tem 20 minutos. a voz de Púrnia é sempre tão relaxante.

Vou para meu banheiro, retiro meu coque e tomo um banho bem demorado, até sento no chão. Tenho tanta coisa para fazer mais tão pouca dispozição que decido ficar mais de 15 min no banho, lavo meus cabelo com água corrente até ficarem completamente limpos.

Quando saio fasso meu tipico coque e abro minha gaveta, vejo mil tipos de roupas dentro dela, ontem eu estava sem a menor disposição de escolher algo bonito mas como sei que milhares de pessoas me veram hoje mesmo que somente por alguns segundos escolho um vestido de seda azul. Estou deslumbrante – estou sempre deslumbrante – lembro a mim mesma.

Abro a porta de meu quarto e me encontro com Steve no corredor, não dirijo uma palavra a ele. Não sei o porque mas não gosto nem um pouco de Steve, e sei que se ele pudesse escolher seu tributo não seria eu, não porque ele gosta de Byron mas porque não gosta de mim.

Quando chego na sala vejo que todos já tomaram café, então eu decido comer enquanto vemos as colheitas na televisão.

Vemos todas, uma a uma, vemos os voluntários, os tributos, não presto atenção em todos eles porém alguns me chamam a atenção: como os dois tributos do distrito 2, Andrew e Kimberly eles são muito belos e fortes, provavelmente treinaram a vida toda para os Jogos porque ambos se voluntariaram. O garoto parece ter uns 16 anos e a garota, a minha idade ou um pouco menos, talvez 13. Vendo a minha colheita percebo que não filmaram meu olhar para Matt quando Mick foi selecionado, então quando Byron se voluntaria o único motivo seria o mesmo encontrado por Púrnia: Ron fez isso para ficar ao meu lado enquanto protegia Mick. Também fiquei surpresa com a garota do 7: ela parece ser alguém perigoso, alguém que você precisa se preocupar. Alguém que pode te matar sem pena nenhuma.

Púrnia fala algo mas não presto atenção, ainda estou processando as informações das colheitas.

– Não, quero ficar sozinho Byron – diz respondendo a alguma pergunta feita por Púrnia.

– O que? pergunto para ver se entendo do que eles estão falando.

– E você Angelina? Quer algum aliado? – então entendo o assunto. Penso por um minuto. Eu quero os tributos do 2 como aliados. – vejo que por algum motivo minhas palavras irritaram Byron.

– E vocês dois? Querem ser aliados? – nós nos olhamos e ele responde por nós dois:

– Não, já disse que quero ficar sozinho – ele diz com uma voz um tanto que superior, como se Púrnia fosse uma surda que não prestou atenção no que ele disse.

– Ok, vou falar com seus mentores. – ele que decidirão se estamos fazendo a coisa certa. Acho que Mags vai gostar de quem eu escolhi e Steve é mais do tipo " cada um por si " então acho que ele vai apoiar Ron.

Sentimos o trem diminuir de velocidade e fomos para a janela ver a " tão grandiosa Capital " e tenho que dizer: me sinto olhando para um arco-íris.

As pessoas começam a olhar para nós e apontar, quando vejo já estou recebendo flashes e flashes das câmeras dos moradores e repórteres da Capital. Percebo que estou sorrindo e acenando para todos eles mas logo sou interrompida pela parede da estação, que interferre na minha visão de meus telespectadores.

Somos retirados do trem e eu sou levada para o Centro de Transformação um local grande com varias salas e apresentada para minha equipe de preparação. Eles me levam para uma sala onde retiram todos os pelos de meu corpo:

– Bom acho que falta somente o buço. – escuto uma mulher dizendo em uma voz baixa. Ela claramente tem um sotaque da capital.

Ela puxa e um pequeno rugido de dor sai por minha boca, nunca tive muita nessecidade de tirar pelos, então não estou acostumada. Quando acabam com todos os pelos de meu corpo, eles me levam para uma banheira que me aguardava com um relaxante banho quente. Fiquei lá alguns minutos enquanto eles retiravam toda a minha sujeira. Ao terminar eles me colocaram em um robe branco e me levam para conhecer meu estilista. Sigo um corredor e entro em uma sala com meu nome na porta.

Ao chegar na sala, ela está vazia.

– Espere um minuto. – escuto um dos componentes de minha equipe falando comigo. Ele já está vindo.

Os três se retiram da sala e eu jogo meu robe no chão porque se eu não fizer isso agora meu estilista mandara eu fazer depois.

Poucos minutos depois um homem jovem entra na sala, ele tem um cabelo claramente tingido de branco e azul, uma tatuagem dourada na mão mas não consegui destinguir a forma, tem unhas amparadas de um tom verde, ele também usa lentes de contato, de uma cor semelhante a do mar.

– Olá Angelina, sou Lucken, seu estilista.  mesmo sendo um louco que se veste como pessoas da Capital, vejo que é uma pessoa amável, com respeito por meu distrito.

– Olá. digo com uma voz tão delicada quanto a dele.

– Me dê um minuto por favor – ele me observa de cima a baixo, de um lado para o outro, e por algum motivo, não me importo nem um pouco. – Ok, coloque seu robe e vamos conversar.

Eu obedeço e o sigo até uma sala completamente branca, com duas poltronas, nós nos sentamos e começamos a conversar:

– Me diga uma coisa? – ele diz com uma voz calma e gentil, eu realmente acho que não terei problemas com ele. Quem fez essa maravilha na sua cabeça?

Penso um minuto: do do que ele está falando? Sobre minha testa, naris, olhos? Enquanto penso vou colocando as mãos nos locais e de repente elas estão em meu pequeno coque.

– Fui eu mesma, eu fiz essa manhã antes de escolher me vestido – digo para ele com uma voz sincera.

– Você tem um dom. ele diz e um sorriso se abre em meu rosto.

– Mas então? O que você pensou para mim? digo com uma voz bem ansiosa.

– Bom como você vem do distrito 4 – normalmente os tributos do distrito 4 usam roupas azuis, com enormes cabeças de peixes. espero que Lucken seja mais criativo eu e Lúclia estilista de Byron pensamos em algo que lembrasse o mar peixes não, peixes não, peixes não – então comecei a pensar diferente dela e veio uma coisa em minha cabeça, porque não o próprio mar? – começo a gostar dessa conversa, o mar é a coisa que eu mais amo em Panem, como eu seria essa coisa tão linda?

Olho para ele e um sorriso se abre em meu rosto. Ser o mar? O que ele pretende fazer?

– Como eu seria o mar? pergunto com o sorriso ainda estampado no rosto.

Ele abre um sorriso igualmente grande e nesse momento sei que ficarei magnifica.


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Notas finais do capítulo

Fiquei pasma esses dias quando recebi uma review de uma pessoa que adivinho exatamente uma coisa na história. Quem sabe você também não acerta? Mande reviews!