Rascunhos! escrita por EsterCavalcanti


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Galera, NÃO ME MATEM. Please... Sério, vocês não sabem como foi corrida a minha semana. Cada hora tinha que fazer alguma coisa ou sair para algum lugar. Não tinha visto nem meu facebook, que por sinal estava cheio de solicitações hehe Mas sério, agora não vou mais deixar vocês na mão. Vamos combinar assim, um dia sim e um dia não para eu postar, assim não deixo vocês na mão. E quando der vou postar todos os dias. Me perdoem, sério. Vou compensar, prometo :3



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Cheguei em casa simplesmente exausta. Fui para um banho extra relaxante com direito a hidromassagem e deixei meus problemas irem embora junto com a sujeira do meu corpo. Sentia-me aliviada por finalmente estar em casa.

Era final de tarde e eu resolvi ir ler no jardim. Um dos lugares mais tranqüilos da minha casa e, particularmente, um dos meus favoritos. Sentei-me na grama verde e fiquei observando o sol ir embora, tornando o céu num azul mais escuro dando espaço para o aparecimento de algumas estrelas.

Mais tarde, depois de ler por um bom tempo, a lua já ocupava o céu negro e eu começava a sentir as pupilas de meus olhos pesadas. Dirigi-me até meu quarto, troquei meu vestidinho por um pijama e me joguei na cama, adormecendo instantaneamente.

...

Acordei com alguém pulando em cima de mim e assim que abri os olhos a luz do sol que entrava por minha janela quase me cegou.

_ Acorda, maninha! _ Era o Elliot, meu irmão.

_ Elliot, você voltou! _ Levantei-me correndo e pulei em seu colo. _ Ah, como eu senti sua falta seu bobão. _ O abracei bem forte,

_ Ei, calma, Spence. Você está me sufocando _ riu.

_ Cala a boca. Eu tenho o direito, ou você esqueceu que me abandonou? _ baguncei seu cabelo.

_ Eu só fiquei cinco dias fora _ se sentou na cama e eu me sentei em seu colo.

_ E daqui pra frente cinco dias serão o mínimo, né. Vou ter que me acostumar com você viajando direto e passando bem mais tempo fora _ baixei a cabeça.

_ Eu acho que você deveria estar feliz por mim _ arqueou uma sobrancelha. _ Eu estou realizando meu sonho.

_ Eu estou feliz por você. Não me entenda mal. É que é tão estranha essa casa sem você.

_ Eu entendo, Spence. Mas jogar é a minha vida e agora está começando a dar tudo certo.

_ É a sua vida, eu sei. E eu estou muito orgulhosa de você. Aquele seu gol foi o que salvou o time _ ri, quebrando a tensão.

_ Não acredito! Você assistindo futebol?

_ Não vou mentir, odeio, é claro. Mas quando é o meu irmão que está jogando eu me sinto na obrigação de ligar a televisão e prestar atenção em todos os detalhes.

_ Então você viu na hora que eu dei abertura para o Taylor fazer o gol?

_ Claro que eu vi. Mas fiquei muito preocupada quando vi aquele cara idiota se jogando em cima de você. Doeu muito?

_ Só um pouco _ e levantou a camisa para eu vero hematoma. Estava um roxo enorme.

_ Elliot _ gritei. _ Só um pouco? _ perguntei perplexa. _ isso está horrível.

_ E está doendo _ riu.

_ Foi por isso que você voltou pra casa?

_ Não, né. _ revirou os olhos que nem eu fazia. _ É só um tempo para passar com a família.

_ Vai ficar quantos dias aqui?

_ Só três dias, maninha.

_ Então no sábado você já vai embora?

_ Na realidade no domingo de manhã. E você vai me levar no aeroporto né?

_ Ah, Elliot. Serio? Vão ter um monte de fãs atrás de você. Sabia que na minha escola você foi o assunto da semana?

_ Sério? E o que falaram? _ abriu um sorriso enorme.

_ Que foi um dos melhores da noite. Revelação do ano. Vai se tornar um ícone, e blá blá blá.

_ Velho, isso é muito maneiro.

_ Não, não é maneiro. _ Lembrei-me de algo e fechei a cara para ele.

_ Xiiii _ torceu a cara. _ O que eu fiz dessa vez?

_ Justo a Suzanne, Elliot?

_ Ah, a Suzanne _ mordeu o lábio. _ Muito encrencado?

_ Demais!!! E você tinha que falar que era meu irmão?

_ E qual é o problema em saberem que somos irmãos?

_ Você é famoso agora, se souberem não vão sair de cima de mim. E eu sou o tipo de garota que ninguém nota na escola, pretendo continuar assim.

_ Você pode se esconder por algum tempo, mas em algum momento todos saberão.

_ Então vamos manter escondido pelo tempo que for possível?

_ Se é assim que você quer _ afagou meu cabelo.

_ Agora, você vai ter que me prometer que não vai, NUNCA MAIS, ficar com a vadia da Suzanne.

_ Prometo, senhora!

_ E vai sempre, SEMPRE, me consultar antes de ficar ou namorar alguém.

_ Prometo, senhora!

_ Melhor assim _ sorri.

_ Ah, e só para constar, ela beija mal _ riu.

_ Sério? _ Comecei a rir muito.

_ Pois é. Por isso que dei um fora nela logo depois que beijei.

_ Você não presta mesmo.

_ Ah, você me conhece, maninha.

_ Conheço e muito _ ri.

_ Agora, vai logo tomar banho que eu vou te levar para a escola.

_ Tenho que ir mesmo? _ reclamei.

_ A mamãe me mataria se eu deixasse você faltar.

_ Ok.

Levantei-me com a maior preguiça. Peguei minhas coisas e fui para meu banho. Deixei a água caindo até meus músculos relaxarem, e depois comecei a me lavar. Assim que terminei fui me trocar e depois desci para tomar meu café da manhã.

O Elliot pegou seu carro e nós passamos na casa da Ellena para pegá-la.

_ Graças a Deus você voltou, Elliot _ ela disse.

_ Ah, é? E por quê? _ Olhou-a pelo espelho retrovisor. _ Sentiu muito a minha falta_ riu.

_ Não se iluda. A Spencer estava estranha desde que você havia partido.

_ Pelo menos ela me ama.

_ Eu estou aqui, ok, galera? _ falei rindo.

_ Mesmo assim, eu sei que você me ama _ pegou minha mão e a beijou.

_ Claro que amo _ beijei sua mão também.

_ E eu? _ Ellena falou com voz de ofendida.

_ Eu amo muitos os dois, ok? _ Todos nós rimos e logo em seguida já chegamos à escola.

_ Tchau Elliot _ disse Ellena já saindo do carro. _ Obrigada pela carona.

_ Tchau, Ellena _ piscou para ela. _ Quando precisar só ligar.

_ Tchau, maninho _ o abracei.

_ É assim que você vai se despedir de mim? _ arqueou uma sobrancelha.

_ Ok _ ri. _ Tchau Elliot garanhão _ e lhe dei um selinho, como sempre fazíamos. Era um costume nosso desde pequenos.

_ O Garanhão é novo _ riu. _ Tchau, Spence.

Saí do carro e a Ellena estava se segurando para não rir. Era uma boba mesmo.

Entramos na escola rindo e comentando sobre o meu irmão. Fomos direto para a escada aonde sempre sentávamos e logo olhei para o meu canto favorito e instintivamente um sorriso se abriu no meu rosto, mas logo desmoronou quando vi uma garota o abraçando com intimidade demais para o meu gosto.

Eu nunca a havia visto na escola. Quem era? Porque tinha que aparecer justo agora? Grrr, LARGA ELE!

O sinal tocou e eu subi correndo sem nem mesmo esperar pela Ellena. Coitada, sempre tinha que agüentar meus ataques e sair correndo atrás de mim.

Sentei-me em meu lugar e simplesmente afundei ali. Porque eu estava me sentindo daquele jeito? Afinal, já tinha concluído que ele era um completo idiota.

As aulas dentro da sala de aula se arrastaram e eu estava inquieta. Só queria ir embora.

Fui para o intervalo me arrastando. Não queria ir, mas a Ellena agarrou meu braço e não deu indícios de que soltaria até que chegássemos ao pátio. Fomos direto para o nosso lugar de sempre e eu simplesmente resolvi ignorar tudo ao meu redor, colocando os fones de ouvido e viajando com Awake and Alive- Skillet. Quando me virei para falar com a Ellena ela não estava mais ali.

_ Legal. Podia pelo menos avisar, né _ falei para o nada.

_ Ter se afogado mexeu com a sua cabeça, é brava? _ ELE.

_ O que você quer Caleb? _ o encarei.

_ Não posso nem falar “Oi” para minha amiga?

_ Nós não somos amigos, esqueceu? _ revirei os olhos.

_ Nossa, uma briguinha a toa e você já deixa abalar nosso relacionamento? _ riu.

_ Gatinho _ era a garota que havia o abraçado na entrada. _ Vai ficar aí? Quero conversar com você _ fez biquinho.

_ Vai lá _ falei e forcei um sorrisinho.

_ Depois eu venho falar com você _ sussurrou no meu ouvido. ­ Já estou indo, gatinha _ falou para ela.

_ Não precisa se dar ao trabalho _ sussurrei também.

Ele abriu um sorrisinh9o e saiu andando. Abraçou a menina e olhou para trás, me mandando uma piscadinha. Grrr, se raiva matasse eu já estaria morta. Literalmente, ele era um idiota! Minha vontade era de correr atrás deles e encher de tapas a cara daquela garota, mas eu não daria mais nenhum vexame naquela escola.

Depois a Ellena apareceu e resolvi conversar sobre um assunto qualquer, só para esfriar a minha cabeça. Depois que o sinal bateu fomos para a sala. As horas foram passando e eu comecei a me sentir estranha. Devia ser a raiva de ver aquela garota abraçando o MEU Caleb. Ele ainda não sabia, mas era meu (pelo menos na minha cabeça).

Olhei para o lado e vi que a Ellena respirava com dificuldade e se esforçava para manter o ritmo normal.

_ Ellena, você está bem? _ perguntei.

_ Não sei _ nesse instante ela não agüentou e deitou sua cabeça em cima da carteira.

_ Eu vou à direção ver se alguém pode vir te buscar.

_ Esquece, Spence. Meus pais foram viajar ontem a noite.

_ E agora?

_ Eu vou ficar bem, amiga.

_ Eu vou dar um jeito. Espera aqui.

_ Ok.

Levantei-me e pedi ao professor me deixareu ir ao banheiro, ele relutou dizendo que eu havia acabado de voltar do intervalo, mas eu disse que estava “naqueles dias” e ele não pôde contestar contra isso.

Saí correndo da sala e assim que entrei no banheiro já fui correndo meus olhos pela lista de contatos. Foi então que eu vi: Elliot! Ele sempre fazia tudo o que eu pedia e se a minha amiga estava passando mal ele com certeza me ajudaria.

_ Alô _ ele atendeu logo no segundo toque.

_ Maninho, preciso da sua ajuda.

_ O que foi? _ ele percebeu a urgência na minha voz.

_ teria como você falsificar uma assinatura? _ Ok, ele devia estar me achando maluca.

_ Como assim?

_ A Ellena está passando mal e os pais dela foram viajar, sendo assim não tem como ninguém vir buscar ela. Então, no caso, você faria um bilhete como se fosse o pai dela autorizando você a tirá-la da escola na ausência dele. E eu sei que você é bom em convencer as pessoas.

_ Spence, eu não sei...

_ Elliot, eu sei que você é craque nisso. Pode ou não ajudar a minha amiga que está sem condições de permanecer aqui?

_ Em dez minutos estou aí. Só porque a Ellena é gatinha _ riu.

_ Me poupe, né. ­_ Desliguei o celular.

Voltei para a sala e o professor me olhou com cara de interrogação. Fingi que não vi e fui para o meu lugar de cabeça baixa.

_ O Elliot vai vir te buscar _ sussurrei para Ellena.

_ Porque o Elliot? _ perguntou fraca.

_ Qual é o problema com o meu irmão? _ Senti algo estranho no ar. _ E também foi a primeira pessoa que vi na minha lista de contatos _ aleguei.

_ Tudo bem _ voltou a baixar a cabeça sobre a carteira.

Peguei meu caderno e quando fui começar a copiar o professor apagou tudo e começou a explicar. Que legal! Aproveitei e pedi o caderno do Matt emprestado, um amigo que se sentava ao meu lado. E como sempre o professor havia passado muita lição; uma vez até brincamos falando que íamos o inscrever no Guinnes Book por passar bastante lição em pouquíssimo tempo. Piadinha interna sabe?

Após alguns minutos bateram na porta e era a coordenadora da escola.

_ Senhoritas Cheen E Hedge, arrumem seus materiais e me acompanhem.

Arrumei meu material e quando olhei para Ellena vi que ela estava muito mal. Arrumei seu material e a ajudei a se levantar, servindo de apoio, mas quando chegamos à metade do corredor ela não agüentou mais andar. A coordenadora só percebeu quando a chamei.

_ Ai, meu Deus. Aguardem aqui. Eu vou chamar alguém.

Eu e a Ellena sentamos no chão e ficamos aguardando. Quando levantei minha cabeça e olhei para frente...

_ Não _ murmurei baixo.

ELE olhava pra mim de dentro da sua sala e andava na minha direção.

_ E aí, brava? _ Foi então que ele viu a Ellena. _ Está tudo bem?

_ Ela está passando mal _ falei e me levantei. Ele estendeu a mão para mim e eu não consegui recusar, pois quase escorreguei.

_ Querem ajuda? _ Até que ele sabia ser prestativo, vai.

_ A coordenadora já foi buscar. _ Minha intenção era dispensá-lo, mas quando vi, ele já estava com Ellena no colo. _ Mas podemos adiantar as coisas _ já que não havia outro modo.

Fomos até, praticamente, a recepção quando nos encontramos com a coordenadora e o Elliot.

_ Caracas! _ Elliot exclamou. _ Ela está mesmo mal.

_ Claro que está _ falei.

_ Caracas! _ Foi a vez do Caleb. _ Você é Elliot Hedge!

_ É, sou _ meu irmão já abriu um sorriso. _ Você me viu, é?

_ Claro. E quem não te viu cara? _ O Caleb estava perplexo.

_ Gente, não se esqueçam da Ellena _ os interrompi.

_ Claro, me perdoem. _ O Caleb disse. _ Mas, prazer em te conhecer _ falou para o meu irmão.

_ Igualmente. _ O Elliot pegou a Ellena, mas antes de irmos embora ele parou. _ Cara, qual seu nome?

_ Caleb.

_ Spence, passa meu número pra ele.

_ Ok. _ Olhei-o com cara feia, mas fui até a secretária, peguei um papel e uma caneta e coloquei o número do meu irmão.

Depois disso fomos embora e o Caleb ficou lá parado com cara de bobo.

_ Podem me deixar na minha casa que lá eu me viro. _ A Ellena falou.

_ De forma alguma _ protestei. _ Até os seus pais voltarem você vai ficar lá em casa.

_ É uma ótima idéia _ Elliot piscou pra mim.

Chegamos em casa após alguns minutos. Fui para um banho e pedi para meu irmão ficar de olho na Ellena.

No banho não consegui fazer nada direito. Só deixei a água caindo em minhas costas e lembrei-me do rosto DELE. Aquele rostinho tão jovem, mas ao mesmo tempo bem maduro e determinado. Eu o queria mais do que nunca quis nada, mas era tudo tão difícil quando se tratava de nós dois.

Quando consegui terminar o banho fui me trocar no quarto do meu irmão, pois a Ellena estava no meu. Fui para o meu quarto, mas parei na porta quando vi Elliot com ela. Ele estava todo atencioso e cuidando dela, e mesmo doente Ellena parecia gostar. Será? ... 


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Notas finais do capítulo

Pessoas, não vou prolongar muito a história. Tem só mais uns capítulos, não muitos. Não gosto de demorar, mas está legal. Não parem de ler. E teve uns probleminhas que aconteceram também, nada que eu possa comentar aqui (pessoais). E mais uma vez me perdoem, mas vou caprichar para vocês. Mereço Reviews?